As estratégias de responsabilização político-social da ANDI – Comunicação e Direitos nas políticas públicas de comunicação: o caso da Classificação Indicativa
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Manancial - Repositório Digital da UFSM |
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Texto Completo: | http://repositorio.ufsm.br/handle/1/15464 |
Resumo: | Public communication is per se a public interest. In this way, it should privilege the discussion about social issues that concern the promotion of citizenship. In thinking of this definition, it is understood that public communication is not strictly limited to the organs of public power, but to other organizations that, in the same way, have as their mission the defense of individual rights. Thus, we identify and select, as an empirical object, ANDI - Communication and Rights. It is a third sector organization and it performs the role of privileged social actor in the thematization of human rights and media. Among other areas of action, it defends the regulation of the media through deliberation of public communication policies (PCP), such as the Indicative Classification (IC), a case intentionally chosen in this study. In this way, it questions the role of the media as a field that must mobilize civil society, subject the public agenda, exercise accountability over State actions, and other functions. Thus, ANDI promotes actions with the State, in the form of theoretical inputs or direct incidence, in order to assist in the discussion of PCP. With the assumption that ANDI's performance goes beyond its media monitoring strategies, we identify its action through politico-social accountability strategies, especially in the case of the Indicative Classification (IC), supported by the concepts of social response (BRAGA, 2006) and media accountability systems (BERTRAND, 2002). Based on this context, we formulate, as a problem of this research: How do ANDI's political-social accountability strategies promote the discussion of public communication policies, as observed in the defense of the Indicative Classification? Thus, we propose, as a general objective: to analyze, from Indicative Classification, ANDI's political-social accountability strategies in the promotion and discussion of public communication policies. The empirical study was based on Depth Hermeneutics (THOMPSON, 2009) in which it was analyzed the ANDI performance in the implementation of the Indicative Classification system through data collected in interviews, in institutional documents and publications, and on the organization's website. Based on what was verified, ANDI's work is predominantly carried out through direct advocacy with the public authorities, as well as through its research related to the topic. We can infer that ANDI is an organization that has institutional legitimacy and specialized knowledge to develop political-social accountability strategies to act with the State in order to assist in the discussion of PCP to regulate the media field. |
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As estratégias de responsabilização político-social da ANDI – Comunicação e Direitos nas políticas públicas de comunicação: o caso da Classificação IndicativaThe political-social accountability strategies of ANDI- Communication and Rights in public policy of communication: the case of Indicative ClassificationComunicação públicaPolíticas públicas de comunicaçãoEstratégias de responsabilização político-socialANDI – Comunicação e DireitosClassificação indicativaHermenêutica de profundidadePublic communicationPublic communication policiesPolitical-social accountability strategiesANDI - Communication and RightsIndicative classificationDepth hermeneuticsCNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::COMUNICACAOPublic communication is per se a public interest. In this way, it should privilege the discussion about social issues that concern the promotion of citizenship. In thinking of this definition, it is understood that public communication is not strictly limited to the organs of public power, but to other organizations that, in the same way, have as their mission the defense of individual rights. Thus, we identify and select, as an empirical object, ANDI - Communication and Rights. It is a third sector organization and it performs the role of privileged social actor in the thematization of human rights and media. Among other areas of action, it defends the regulation of the media through deliberation of public communication policies (PCP), such as the Indicative Classification (IC), a case intentionally chosen in this study. In this way, it questions the role of the media as a field that must mobilize civil society, subject the public agenda, exercise accountability over State actions, and other functions. Thus, ANDI promotes actions with the State, in the form of theoretical inputs or direct incidence, in order to assist in the discussion of PCP. With the assumption that ANDI's performance goes beyond its media monitoring strategies, we identify its action through politico-social accountability strategies, especially in the case of the Indicative Classification (IC), supported by the concepts of social response (BRAGA, 2006) and media accountability systems (BERTRAND, 2002). Based on this context, we formulate, as a problem of this research: How do ANDI's political-social accountability strategies promote the discussion of public communication policies, as observed in the defense of the Indicative Classification? Thus, we propose, as a general objective: to analyze, from Indicative Classification, ANDI's political-social accountability strategies in the promotion and discussion of public communication policies. The empirical study was based on Depth Hermeneutics (THOMPSON, 2009) in which it was analyzed the ANDI performance in the implementation of the Indicative Classification system through data collected in interviews, in institutional documents and publications, and on the organization's website. Based on what was verified, ANDI's work is predominantly carried out through direct advocacy with the public authorities, as well as through its research related to the topic. We can infer that ANDI is an organization that has institutional legitimacy and specialized knowledge to develop political-social accountability strategies to act with the State in order to assist in the discussion of PCP to regulate the media field.A comunicação pública é per se de interesse público. Neste sentido, deve privilegiar a discussão de temas sociais que digam respeito à promoção da cidadania. Ao pensar nessa definição, entendemos que a comunicação pública não está estritamente delimitada aos órgãos do poder público, mas a outras organizações que, da mesma forma, tenham como missão a defesa dos direitos dos indivíduos. Desse modo, identificamos e selecionamos, como objeto empírico, a ANDI – Comunicação e Direitos. Trata-se de uma organização do terceiro setor e exerce função de ator social privilegiado na tematização de pautas relacionadas aos direitos humanos e à mídia. Entre outras áreas de atuação, defende a regulação da mídia por meio da deliberação de políticas públicas de comunicação (PPC), como a Classificação Indicativa (CI), caso intencionalmente escolhido neste estudo. Dessa forma, questiona o papel da mídia como um campo que deve mobilizar a sociedade civil, tematizar a agenda pública, exercer accountability sobre as ações do Estado, além de outras funções. Sendo assim, a ANDI promove ações junto ao Estado, na forma de insumos teóricos ou de incidência direta, a fim de auxiliar na discussão de PPC. Com o pressuposto de que a atuação da ANDI vai além de suas estratégias de monitoramento de mídia, identificamos a sua ação por meio de estratégias de responsabilização político-social, especialmente no caso da Classificação Indicativa (CI), amparado nos conceitos de resposta social (BRAGA, 2006) e sistemas de responsabilização da mídia (BERTRAND, 2002). Com base nesse contexto, formulamos, como problema desta pesquisa: Como as estratégias de responsabilização político-social da ANDI promovem a discussão de políticas públicas de comunicação, conforme observado na defesa da Classificação Indicativa? Destarte, propomos, como objetivo geral: analisar, a partir da Classificação Indicativa, as estratégias de responsabilização político-social da ANDI na promoção e discussão de políticas públicas de comunicação. O estudo empírico deu-se por meio da Hermenêutica de Profundidade (THOMPSON, 2009) em que analisamos a atuação da ANDI na implantação do sistema de Classificação Indicativa por meio de dados coletados em entrevistas, em documentos e publicações institucionais e no site da organização. Conforme o que verificamos, a atuação da ANDI dá-se preponderantemente através da advocacy direta junto ao poder público, bem como pelas suas pesquisas relacionadas ao tema. Podemos inferir que a ANDI é uma organização que detém legitimidade institucional e conhecimento especializado para desenvolver estratégias de responsabilização político-social para atuar junto ao Estado a fim de auxiliar na discussão de PPC para regular o campo midiático.Universidade Federal de Santa MariaBrasilComunicaçãoUFSMPrograma de Pós-Graduação em ComunicaçãoCentro de Ciências Sociais e HumanasFossá, Maria Ivete Trevisanhttp://lattes.cnpq.br/0718561583412717Geraldes, Elen Cristinahttp://lattes.cnpq.br/9494858512482573Silva, Juliano Mendonca Domingues dahttp://lattes.cnpq.br/1436485623951645Pérsigo, Patrícia Milanohttp://lattes.cnpq.br/0764710519171726Silva, Sandra Rubia dahttp://lattes.cnpq.br/7169496368084935Pinto, Rafaela Caetano2019-01-28T14:53:47Z2019-01-28T14:53:47Z2018-07-13info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisapplication/pdfhttp://repositorio.ufsm.br/handle/1/15464ark:/26339/0013000014gw5porAttribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 Internationalhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Manancial - Repositório Digital da UFSMinstname:Universidade Federal de Santa Maria (UFSM)instacron:UFSM2022-06-01T15:33:02Zoai:repositorio.ufsm.br:1/15464Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://repositorio.ufsm.br/ONGhttps://repositorio.ufsm.br/oai/requestatendimento.sib@ufsm.br||tedebc@gmail.comopendoar:2022-06-01T15:33:02Manancial - Repositório Digital da UFSM - Universidade Federal de Santa Maria (UFSM)false |
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Public communication is per se a public interest. In this way, it should privilege the discussion about social issues that concern the promotion of citizenship. In thinking of this definition, it is understood that public communication is not strictly limited to the organs of public power, but to other organizations that, in the same way, have as their mission the defense of individual rights. Thus, we identify and select, as an empirical object, ANDI - Communication and Rights. It is a third sector organization and it performs the role of privileged social actor in the thematization of human rights and media. Among other areas of action, it defends the regulation of the media through deliberation of public communication policies (PCP), such as the Indicative Classification (IC), a case intentionally chosen in this study. In this way, it questions the role of the media as a field that must mobilize civil society, subject the public agenda, exercise accountability over State actions, and other functions. Thus, ANDI promotes actions with the State, in the form of theoretical inputs or direct incidence, in order to assist in the discussion of PCP. With the assumption that ANDI's performance goes beyond its media monitoring strategies, we identify its action through politico-social accountability strategies, especially in the case of the Indicative Classification (IC), supported by the concepts of social response (BRAGA, 2006) and media accountability systems (BERTRAND, 2002). Based on this context, we formulate, as a problem of this research: How do ANDI's political-social accountability strategies promote the discussion of public communication policies, as observed in the defense of the Indicative Classification? Thus, we propose, as a general objective: to analyze, from Indicative Classification, ANDI's political-social accountability strategies in the promotion and discussion of public communication policies. The empirical study was based on Depth Hermeneutics (THOMPSON, 2009) in which it was analyzed the ANDI performance in the implementation of the Indicative Classification system through data collected in interviews, in institutional documents and publications, and on the organization's website. Based on what was verified, ANDI's work is predominantly carried out through direct advocacy with the public authorities, as well as through its research related to the topic. We can infer that ANDI is an organization that has institutional legitimacy and specialized knowledge to develop political-social accountability strategies to act with the State in order to assist in the discussion of PCP to regulate the media field. |
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