Supercondutividade em um modelo de hubbard d− p, em duas dimensões
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2006 |
Tipo de documento: | Tese |
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Título da fonte: | Manancial - Repositório Digital da UFSM |
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Texto Completo: | http://repositorio.ufsm.br/handle/1/3901 |
Resumo: | In the present work the Roth s two-pole approximation (Phys. Rev. 184, 451 (1969)) has been used to investigate the role of d− p hybridization in the normal and superconducting states of an extended d− p Hubbard model. Superconductivity with singlet dx2−y2 -wave pairing is treated by following Beenen and Edwards formalism (Phys. Rev. B 52, 13636 (1995)). In the first part of this work, the effects of the hybridization on the superconductivity, in the hole-doped regime, have been studied treating Roth s band shift within two different approximations. In the first one, the band shift has been calculated in the limit U →¥ (U is the Coulomb interaction), with zero temperature and without consider the superconducting effects. These regards, are restrict to the band shift. In the other parts of the problem, U, the temperature and the superconducting effects have been considered finites. In the second approximation, the Coulomb interaction, the temperature and the superconductivity have been considered in the calculation of some relevant correlation functions present in the Roth s band shift. The obtained results show that the hybridization acts in the sense of to suppresses the superconductivity. Also, it has been verified that the first approximation overstimates the effects of the hybridization on the superconductivity. In the second part of these work, hoppings to second-nearest-neighbors have been included in the model with the purpose of reproduces adequately the asymetries (mainly those related with the Fermi surface, band structure and phase diagram) between the hole- and electron-doped systems. Particularly, it is shown that the crossover from hole-like to electronlike Fermi surface is deeply affected by the d − p hybridization in the hole doping case. It has been verified that the effect of the hybridization is most pronounced around the saddle-points, where the superconducting gap is maximum in the particular case of dx2−y2 -wave symmetry. As a consequence, the critical temperature Tc is directly affected by the hibridization. Moreover, the obtained results suggest that in the hole doped regime, the hybridization may act on the transport properties of the system due to the sign changes of the Hall coefficient when the crossover of the Fermi surface occurs. In the electron doped case, the crossover in the Fermi surface is not verified. Nevertheless, as the hybridization suppresses the density of states near the Fermi level, the superconductivity is affected. The topology of the Fermi surface in the hole and electron doping regime agree with recent experimental ARPES results for La2−xSrxCuO4 (hole doping) and Nd2−xCexCuO4 (electron doping). |
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Supercondutividade em um modelo de hubbard d− p, em duas dimensõesSuperconductivity in a two dimensional d− p hubbard modelSupercondutividadeHibridizaçãoModelo de HubbardSistemas fortemente correlacionadosSuperconductivityHybridizationHubbard modelStrongly correlated electron systemsCNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::FISICAIn the present work the Roth s two-pole approximation (Phys. Rev. 184, 451 (1969)) has been used to investigate the role of d− p hybridization in the normal and superconducting states of an extended d− p Hubbard model. Superconductivity with singlet dx2−y2 -wave pairing is treated by following Beenen and Edwards formalism (Phys. Rev. B 52, 13636 (1995)). In the first part of this work, the effects of the hybridization on the superconductivity, in the hole-doped regime, have been studied treating Roth s band shift within two different approximations. In the first one, the band shift has been calculated in the limit U →¥ (U is the Coulomb interaction), with zero temperature and without consider the superconducting effects. These regards, are restrict to the band shift. In the other parts of the problem, U, the temperature and the superconducting effects have been considered finites. In the second approximation, the Coulomb interaction, the temperature and the superconductivity have been considered in the calculation of some relevant correlation functions present in the Roth s band shift. The obtained results show that the hybridization acts in the sense of to suppresses the superconductivity. Also, it has been verified that the first approximation overstimates the effects of the hybridization on the superconductivity. In the second part of these work, hoppings to second-nearest-neighbors have been included in the model with the purpose of reproduces adequately the asymetries (mainly those related with the Fermi surface, band structure and phase diagram) between the hole- and electron-doped systems. Particularly, it is shown that the crossover from hole-like to electronlike Fermi surface is deeply affected by the d − p hybridization in the hole doping case. It has been verified that the effect of the hybridization is most pronounced around the saddle-points, where the superconducting gap is maximum in the particular case of dx2−y2 -wave symmetry. As a consequence, the critical temperature Tc is directly affected by the hibridization. Moreover, the obtained results suggest that in the hole doped regime, the hybridization may act on the transport properties of the system due to the sign changes of the Hall coefficient when the crossover of the Fermi surface occurs. In the electron doped case, the crossover in the Fermi surface is not verified. Nevertheless, as the hybridization suppresses the density of states near the Fermi level, the superconductivity is affected. The topology of the Fermi surface in the hole and electron doping regime agree with recent experimental ARPES results for La2−xSrxCuO4 (hole doping) and Nd2−xCexCuO4 (electron doping).Neste trabalho, foi usada a aproximação de dois-pólos proposta por L. Roth (Phys. Rev. 184, 451 (1969)), para investigar os efeitos da hibridização no estado normal e no estado supercondutor de um modelo de Hubbard d − p. Para tratar supercondutividade com simetria dx2−y2 , usou-se o procedimento de fatorização proposto por Beenen e Edwards (Phys. Rev. B 52, 13636 (1995)). Na primeira parte do trabalho, os efeitos da hibridização sobre a upercondutividade, foram investigados considerando-se duas aproximações diferentes para calcular o deslocamento de banda. O deslocamento de banda surge quando tratamos as equações de movimento das funções de Green através do método de L. Roth. Na primeira aproximação o deslocamento foi calculado para U →¥ (U ´e a interação coulombiana), temperatura igual a zero, e sem incluir os efeitos da supercondutividade. É importante destacar que essas considerações foram feitas apenas no deslocamento, as outras partes do problema foram tratadas considerando finitas, as quantidades citadas acima. Na segunda aproximação, o deslocamento de banda foi estudado incluíndo-se os efeitos de U, da temperatura e da supercondutividade. Nos dois casos observou-se que a hibridização atua no sentido de suprimir a supercondutividade. Verificou-se também que na primeira aproximação considerada no cálculo do deslocamento de banda, os efeitos da hibridização sobre a supercondutividade, são superestimados. Isso ocorre porque certas funções correlação presentes no deslocamento de banda desaparecem no limite U →¥. Na segunda parte deste trabalho, incluiu-se no modelo, um termo de salto ( hopping ) para os segundos vizinhos de um sítio i. Esse termo foi ncluído com o objetivo de reproduzir adequadamente as assimetrias entre o regime de dopagem por buracos e o regime de dopagem por elétrons. No caso particular de dopagem por buracos, observou-se que a mudança na natureza da superfície de Fermi de buraco para elétron, profundamente afetada pela hibridização. Além disso, verificou-se que o efeito da hibridização ´e mais intenso nas regiões dos pontos de sela, nas quais o gap supercondutor ´e máximo devido à simetria dx2−y2 . Com isso, a temperatura crítica de transiçãoo (Tc) do estado normal para o estado supercondutor, também é afetada pela hibridização. Os resultados sugerem também, que no caso de dopagem por buracos, a hibridização interfere no valor de dopagem em que ocorre a mudança no sinal do coeficiente Hall, portanto deve afetar também as propriedades de transportes do sistema. No caso de dopagem por elétrons, não foi verificado nenhuma mudança na natureza da superf´ıcie de Fermi. No entanto, como a hibridização aumenta a largura das bandas e dimimui a densidade de estados no nível de Fermi, neste caso a supercondutividade também é afetada. A topologia da superfície de Fermi nos regimes de dopagen por buracos e por elétrons concorda bem com resultados experimentais de ARPES obtidos recentemente para o composto La2−xSrxCuO4 (dopado por buracos) e para o composto Nd2−xCexCuO4 (dopado por elétrons).Universidade Federal de Santa MariaBRFísicaUFSMPrograma de Pós-Graduação em FísicaMagalhães, Sergio Garciahttp://lattes.cnpq.br/8564675492283232Gomes, Affonso Augusto Guidãohttp://lattes.cnpq.br/1252927575495544Pureur Neto, Paulohttp://lattes.cnpq.br/3521857808929106Ferraz Filho, Alvarohttp://lattes.cnpq.br/1699997982151255Silva, Celso Arami Marques dahttp://lattes.cnpq.br/1456416227497509Calegari, Eleonir João2017-05-052017-05-052006-12-15info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisapplication/pdfapplication/pdfCALEGARI, Eleonir João. Superconductivity in a two dimensional d− p hubbard model. 2006. 131 f. 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