Controle de Danos Vascular: ração entre ligadura venosa e shunt vascular temporário-estudo experimental em porcos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Goes Junior, Adenauer Marinho de Oliveira [UNIFESP]
Data de Publicação: 2013
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNIFESP
Texto Completo: http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/22821
Resumo: Introdução: No contexto do ocontrole de danoso, o uso de shunts arteriais temporarios ja esta bem estabelecido. A ligadura venosa pode predispor a oclusao do shunt arterial. O shunt venoso promoveria melhor drenagem do membro, diminuindo a hipertensao venosa que acarretaria isquemia e sangramento; entretanto, nao se sabe se o seu uso altera o prognostico do membro traumatizado. Na literatura nao ha estudo desenhado para determinar se o uso do shunt venoso, como alternativa a ligadura da veia lesada, interfere na perviedade do shunt arterial e, consequentemente, na perfusao e no prognostico do membro. Objetivo: avaliar o fluxo atraves de shunts vasculares inseridos em arterias e veias perifericas e a repercussao, na perfusao arterial do membro, das tecnicas de ligadura e shunt venosos, em um modelo experimental de controle de danos. Metodo: estudo experimental de modelo de choque controlado em suinos machos de 40 Kg alocados em 5 grupos, cada um com 5 animais. Os vasos iliacos externos foram dissecados bilateralmente. No lado direito foram realizados os experimentos e os do lado esquerdo foram usados como controle. Utilizou-se como shunts, segmentos de 3cm de comprimento de equipo de soro. Animais do grupo 1 tiveram um shunt instalado na arteria iliaca externa direita (AIED) e a veia iliaca externa direita (VIED) ligada. No grupo 2 foram posicionados shunts na AIED e na VIED. No grupo 3 foi feita ligadura da VIED. No grupo 4 um shunt foi posicionado na VIED. Animais do grupo 5 nao foram submetidos a colocacao de shunts e nem a ligaduras. Realizada biopsia do membro anterior direito. Apos a instalacao dos shunts vasculares e ligaduras venosas novos registros de PAM, fluxos vasculares nos vasos iliacos externos e analises bioquimicas foram executadas. Choque hemorragico foi induzido pela retirada de 20 mL/min de sangue atraves da veia jugular. Executados registros da PAM e de fluxos dos vasos iliacos externos a cada 10 minutos e analises bioquimicas (pH, HCO3, pO2, pCO2, Na, K) do sangue venoso a cada 30 minutos. Considerados os desfechos: 1- interrupcao do fluxo atraves da AIED (grupos 1, 2, 3, 4 e 5 ); 2- parada do fluxo atraves do shunt implantado na VIED (grupo 4); 3- obito do animal. Apos os experimentos foram realizadas biopsias de ambos os membros traseiros coradas por hematoxilina-eosina; foram pesquisadas alteracoes isquemicas, vasculares e inflamatorias posteriormente pontuadas em um escore de alteracoes histologicas. Os dados foram analisados com auxilio do Microsoft Office Excel 2007 e do Programa BioEstat 5.0 (2007). Para analise da significancia dos resultados aplicou-se os testes de Friedman, t-Student, ANOVA e Kruskal-Wallis. Considerando-se &#945; 0,05 ou 5%. Resultados: na ausencia de choque hemorragico, a ligadura venosa (grupo 1) esteve associada a reducao de 38,8% (p < 0,05) e o implante do shunt venoso(grupo 2) a reducao de 28,4% do fluxo atraves do shunt arterial. Na vigencia de choque hemorragico o fluxo medio na AIED foi de 13 mL/min e na AIEE foi de 41,2 mL/min (p > 0,05); no grupo 2 o fluxo na AIED foi de 8,5 mL/min e na AIEE foi de 8,1 mL/min (p > 0,05). Na vigencia de choque hemorragico, a dosagem de pO2 na VIED foi 25,8 mmHg e 33,8 mmHg na VIEE no grupo1 (p < 0,05) e no grupo 2 foi 22,6 mmHg na VIED e 22,8 mmHg na VIEE (p > 0,05) e a dosagem de K na VIED foi 3,84 mEq/L e 3,96 mEq/L na VIEE (p > 0,05) no grupo1 e no grupo 2 foi 7,1 mEq/L na VIED e 5,88 mEq/L na VIEE (p < 0,05). A analise histopatologica revelou que no grupo 4 as medias dos escores referentes as alteracoes isquemicas foram 3,6 para as biopsias do membro traseiro direito e 2,8 para as biopsias do membro traseiro esquerdo (p < 0,05). Os demais parametros histologicos nao revelaram diferenca estatistica significativa entre os grupos. Conclusoes: Na ausencia de choque hemorragico, a ligadura venosa: comparada ao shunt venoso, promove uma reducao mais intensa do fluxo atraves do shunt arterial, importante reducao do retorno venoso. O shunt venoso acarreta menor reducao do retorno venoso do que a ligadura venosa. Na vigencia de choque hemorragico grau IV, a ligadura venosa: comparada ao shunt venoso, promove uma reducao mais intensa do fluxo atraves do shunt arterial. A ligadura venosa, comparado ao shunt venoso, esteve associado a pO2 menores no sangue venoso. O shunt venoso, comparado a ligadura venosa, esteve associado a maiores concentracoes de potassio no sangue venoso. O shunt arterial deixou de apresentar fluxo apos uma reducao de 63,2% da PAM quando a veia adjacente recebeu ligadura e de 82,6% quando a mesma recebeu shunt temporario. Quando a arteria adjacente nao sofreu lesao, o shunt venoso apresentou interrupcao do fluxo apos uma reducao de 42,6% da PAM. Nos cenarios de traumatismos arterial e venoso simultaneos, a analise histopatologica pela tecnica de hematoxilina-eosina nao apontou diferenca significativa entre as tecnicas de controle de danos testadas
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Na literatura nao ha estudo desenhado para determinar se o uso do shunt venoso, como alternativa a ligadura da veia lesada, interfere na perviedade do shunt arterial e, consequentemente, na perfusao e no prognostico do membro. Objetivo: avaliar o fluxo atraves de shunts vasculares inseridos em arterias e veias perifericas e a repercussao, na perfusao arterial do membro, das tecnicas de ligadura e shunt venosos, em um modelo experimental de controle de danos. Metodo: estudo experimental de modelo de choque controlado em suinos machos de 40 Kg alocados em 5 grupos, cada um com 5 animais. Os vasos iliacos externos foram dissecados bilateralmente. No lado direito foram realizados os experimentos e os do lado esquerdo foram usados como controle. Utilizou-se como shunts, segmentos de 3cm de comprimento de equipo de soro. Animais do grupo 1 tiveram um shunt instalado na arteria iliaca externa direita (AIED) e a veia iliaca externa direita (VIED) ligada. No grupo 2 foram posicionados shunts na AIED e na VIED. No grupo 3 foi feita ligadura da VIED. No grupo 4 um shunt foi posicionado na VIED. Animais do grupo 5 nao foram submetidos a colocacao de shunts e nem a ligaduras. Realizada biopsia do membro anterior direito. Apos a instalacao dos shunts vasculares e ligaduras venosas novos registros de PAM, fluxos vasculares nos vasos iliacos externos e analises bioquimicas foram executadas. Choque hemorragico foi induzido pela retirada de 20 mL/min de sangue atraves da veia jugular. Executados registros da PAM e de fluxos dos vasos iliacos externos a cada 10 minutos e analises bioquimicas (pH, HCO3, pO2, pCO2, Na, K) do sangue venoso a cada 30 minutos. Considerados os desfechos: 1- interrupcao do fluxo atraves da AIED (grupos 1, 2, 3, 4 e 5 ); 2- parada do fluxo atraves do shunt implantado na VIED (grupo 4); 3- obito do animal. Apos os experimentos foram realizadas biopsias de ambos os membros traseiros coradas por hematoxilina-eosina; foram pesquisadas alteracoes isquemicas, vasculares e inflamatorias posteriormente pontuadas em um escore de alteracoes histologicas. Os dados foram analisados com auxilio do Microsoft Office Excel 2007 e do Programa BioEstat 5.0 (2007). Para analise da significancia dos resultados aplicou-se os testes de Friedman, t-Student, ANOVA e Kruskal-Wallis. Considerando-se &#945; 0,05 ou 5%. Resultados: na ausencia de choque hemorragico, a ligadura venosa (grupo 1) esteve associada a reducao de 38,8% (p < 0,05) e o implante do shunt venoso(grupo 2) a reducao de 28,4% do fluxo atraves do shunt arterial. Na vigencia de choque hemorragico o fluxo medio na AIED foi de 13 mL/min e na AIEE foi de 41,2 mL/min (p > 0,05); no grupo 2 o fluxo na AIED foi de 8,5 mL/min e na AIEE foi de 8,1 mL/min (p > 0,05). 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Nos cenarios de traumatismos arterial e venoso simultaneos, a analise histopatologica pela tecnica de hematoxilina-eosina nao apontou diferenca significativa entre as tecnicas de controle de danos testadasCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)FAPESP: 2010/17624-9BV UNIFESP: Teses e dissertações94 p.porUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP)HumanosHumanosLesões do Sistema VascularAvaliação de DanosFerimentos e LesõesLigaduraProcedimentos Cirúrgicos VascularesDerivação Arteriovenosa CirúrgicaControle de Danos Vascular: ração entre ligadura venosa e shunt vascular temporário-estudo experimental em porcosVascular Damage Control: Comparison between venous ligation and shunting: experimental study in pigsinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNIFESPinstname:Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)instacron:UNIFESPSão Paulo, Escola Paulista de Medicina (EPM)Ciência Cirúrgica Interdisciplinar – São PauloORIGINALTese-14013 - PDF A.pdfTese-14013 - PDF A.pdfapplication/pdf2168239${dspace.ui.url}/bitstream/11600/22821/1/Tese-14013%20-%20PDF%20A.pdf19e41415b526cb221fb6526e195cf00bMD51open access11600/228212023-02-14 14:13:59.424open accessoai:repositorio.unifesp.br:11600/22821Repositório InstitucionalPUBhttp://www.repositorio.unifesp.br/oai/requestopendoar:34652023-02-14T17:13:59Repositório Institucional da UNIFESP - Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)false
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