Investigação de metilxantinas em amostra comercial de Marapuama (Ptychopetalum olacoides) em pó

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Cunha, Karoline Ferreira da [UNIFESP]
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNIFESP
Texto Completo: https://repositorio.unifesp.br/handle/11600/60885
Resumo: A Ptychopetalum olacoides Benth., Olacaceae, é uma pequena árvore ou arbusto, abundante na região amazônica, popularmente conhecida como Marapuama ou Muirapuama. A planta é popularmente indicada para vários usos medicinais, sendo o principal o tratamento da impotência sexual. A parte utilizada da planta é a casca das raízes, podendo também ser encontrada na forma de pó ou cápsulas. Outros usos são como afrodisíaco, para reumatismo, gripe, anti-inflamatório natural e problemas neuromusculares. Sua composição química é bastante complexa. Estudos realizados com as cascas de Marapuama mostraram a presença de ácidos graxos, esteróides e metilxantinas. As metilxantinas apresentam ação estimulante sobre o sistema nervoso central, aumentando a freqüência cardíaca, podendo estar envolvidas na atividade biológica. No presente trabalho foi investigada a presença de metilxantinas em extrato bruto de Marapuama, utilizando duas técnicas de separação: a Eletroforese Capilar (CE) e a Cromatografia Líquida de Alta Eficiência (HPLC). Foi empregado um protocolo em CE no modo MECK para análise de metilxantinas, onde foram otimizados o tipo de eletrólito, pH, comprimento de onda de detecção e voltagem. A separação em HPLC também foi otimizada para a fase móvel, fluxo, comprimento de onda e coluna. A identificação das metilxantinas foi feita através da comparação do tempo de migração e retenção com padrões analíticos, da comparação dos espectros de ultravioleta e da adição de padrão. Foram quantificados por eletroforese capilar a cafeína (43,56 mg/L), teobromina (27,46 mg/L) e teofilina (38,81 mg/L). Esta é a primeira vez que a CE é usada para a análise de Marapuama. O uso do protocolo em CE permitiu a investigação dos metabólitos secundários no extrato bruto com alta especificidade e em curto tempo de análise, sem a necessidade de um tratamento prévio da amostra.
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