Avaliação do Risco de Parto Prematuro: Teste da Fibronectina Fetal e Medida do Colo Uterino
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Data de Publicação: | 2000 |
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Título da fonte: | Repositório Institucional da UNIFESP |
Texto Completo: | http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/1069 http://dx.doi.org/10.1590/S0100-72032000001000006 |
Resumo: | Objetivo: avaliar o risco de parto prematuro em gestantes com antecedentes de parto pré-termo espontâneo por meio do teste da fibronectina fetal e da medida do colo uterino pela ultra-sonografia transvaginal. Métodos: foram relacionadas 107 gestantes na 24ª, 28ª e 32ª semana de gestação para realização do teste da fibronectina fetal no conteúdo cérvico- vaginal. No mesmo período, o comprimento do colo uterino foi medido, entre o orifício interno e externo, pela ultra-sonografia transvaginal. Consideramos o colo curto quando a medida da cérvice foi menor ou igual ao ponto de corte estabelecido pela curva ROC (receiver-operating characteristic) para predição do parto prematuro. Comparamos o resultado dos exames com a ocorrência do parto antes de 34 e 37 semanas de gestação. Resultados: a incidência do parto prematuro foi de 37,4% (40/107). O melhor ponto de corte do comprimento do colo uterino indicado pela curva ROC para maximizar sensibilidade e especificidade foi 30 mm para 24 e 28 semanas de gestação e 25 mm para 32 semanas. O teste positivo da fibronectina fetal teve um risco relativo (RR) significante apenas na 28ª semana (RR: 1,77; intervalo de confiança (IC) 95%: 1,10-2,84) para a ocorrência do parto antes de 37 semanas. O colo curto mostrou um RR significativo para ocorrência do parto antes de 37 semanas, na 24ª, 28ª e 32ª semana. O RR foi mais elevado quando o colo curto esteve presente na 24ª semana para ocorrência do parto antes de 34 semanas (RR: 4,42; IC 95%: 1,25-15,56). Conclusão: em pacientes com antecedentes de prematuridade espontânea, a medida do comprimento do colo uterino por meio da ultra-sonografia transvaginal é melhor que o teste da fibronectina fetal para avaliar o risco de parto prematuro. |
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Oliveira, Tenilson Amaral [UNIFESP]Carvalho, Carla Muniz Pinto de [UNIFESP]Souza, Eduardo de [UNIFESP]Santos, Jorge Francisco Kuhn dos [UNIFESP]Guaré, Sandra de Oliveira [UNIFESP]Mariani-Neto, CorintioCamano, Luiz [UNIFESP]Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Hospital Maternidade Leonor Mendes de Barros2015-06-14T13:25:08Z2015-06-14T13:25:08Z2000-12-01Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. Federação Brasileira das Sociedades de Ginecologia e Obstetrícia, v. 22, n. 10, p. 633-639, 2000.0100-7203http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/1069http://dx.doi.org/10.1590/S0100-72032000001000006S0100-72032000001000006.pdfS0100-7203200000100000610.1590/S0100-72032000001000006Objetivo: avaliar o risco de parto prematuro em gestantes com antecedentes de parto pré-termo espontâneo por meio do teste da fibronectina fetal e da medida do colo uterino pela ultra-sonografia transvaginal. Métodos: foram relacionadas 107 gestantes na 24ª, 28ª e 32ª semana de gestação para realização do teste da fibronectina fetal no conteúdo cérvico- vaginal. No mesmo período, o comprimento do colo uterino foi medido, entre o orifício interno e externo, pela ultra-sonografia transvaginal. Consideramos o colo curto quando a medida da cérvice foi menor ou igual ao ponto de corte estabelecido pela curva ROC (receiver-operating characteristic) para predição do parto prematuro. Comparamos o resultado dos exames com a ocorrência do parto antes de 34 e 37 semanas de gestação. Resultados: a incidência do parto prematuro foi de 37,4% (40/107). O melhor ponto de corte do comprimento do colo uterino indicado pela curva ROC para maximizar sensibilidade e especificidade foi 30 mm para 24 e 28 semanas de gestação e 25 mm para 32 semanas. O teste positivo da fibronectina fetal teve um risco relativo (RR) significante apenas na 28ª semana (RR: 1,77; intervalo de confiança (IC) 95%: 1,10-2,84) para a ocorrência do parto antes de 37 semanas. O colo curto mostrou um RR significativo para ocorrência do parto antes de 37 semanas, na 24ª, 28ª e 32ª semana. O RR foi mais elevado quando o colo curto esteve presente na 24ª semana para ocorrência do parto antes de 34 semanas (RR: 4,42; IC 95%: 1,25-15,56). Conclusão: em pacientes com antecedentes de prematuridade espontânea, a medida do comprimento do colo uterino por meio da ultra-sonografia transvaginal é melhor que o teste da fibronectina fetal para avaliar o risco de parto prematuro.Purpose: to evaluate the risk of preterm delivery using the fetal fibronectin test and the measurement of the cervix by transvaginal ultrasonography in pregnant women with previous preterm delivery. Methods: one hundred and seven women were enrolled in the study at 24th, 28thand 32ndweek to detect the presence of fetal fibronectin by immediate-reading membrane test and to perform vaginal ultrasonography to measure the length of the cervix between the internal and external cervical os. The cervix was considered to be short when the cervical length was at or below the cutoff set by the receiver-operating characteristic (ROC) curve for prediction of preterm delivery. Sonographic cervical length and fetal fibronectin were compared to assess the risk of preterm birth before 34 and 37 weeks. Results: the spontaneous preterm delivery rate was 37.4% (40/107). The analysis made by the ROC curve indicated 30 mm as the best cutoff to maximize sensitivity and specificity at 24 and 28 weeks and 25 mm at 32 weeks of gestation. The positive test of fetal fibronectin had a significant relative risk (RR: 1.77; 95% confidence interval (IC): 1.10-2.84) to predict delivery before 37 weeks, when compared with a negative test, only at 28 weeks. The presence of short cervix at 24, 28 and 32 weeks showed a significative RR for birth before 37 weeks. The highest RR occurred with a short cervix at 24 weeks (RR: 4.42; 95% CI: 1.25-15.56). Conclusion: we concluded that the measurement of uterine cervix by vaginal ultrasonography is better than the fetal fibronectin test for evaluating the risk of preterm delivery in women with previous preterm delivery.Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) Escola Paulista de MedicinaHospital Maternidade Leonor Mendes de BarrosUNIFESP, EPMSciELO633-639porFederação Brasileira das Sociedades de Ginecologia e ObstetríciaRevista Brasileira de Ginecologia e ObstetríciaFibronectina fetalColo uterinoParto prematuroUltra-sonografia transvaginalFetal fibronectinUterine cervixPreterm laborTransvaginal ultrasonographyAvaliação do Risco de Parto Prematuro: Teste da Fibronectina Fetal e Medida do Colo UterinoEvaluation of Risk for Preterm Delivery by Fetal Fibronectin: Test and Measurement of Uterine Cervixinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNIFESPinstname:Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)instacron:UNIFESPORIGINALS0100-72032000001000006.pdfapplication/pdf55033${dspace.ui.url}/bitstream/11600/1069/1/S0100-72032000001000006.pdf4d27718c976eb2366e9b5a826799e106MD51open accessTEXTS0100-72032000001000006.pdf.txtS0100-72032000001000006.pdf.txtExtracted texttext/plain29973${dspace.ui.url}/bitstream/11600/1069/2/S0100-72032000001000006.pdf.txt89878b61d75bc40e34bd2580ad999bdaMD52open access11600/10692022-02-18 10:09:40.249open accessoai:repositorio.unifesp.br:11600/1069Repositório InstitucionalPUBhttp://www.repositorio.unifesp.br/oai/requestopendoar:34652022-02-18T13:09:40Repositório Institucional da UNIFESP - Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)false |
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Objetivo: avaliar o risco de parto prematuro em gestantes com antecedentes de parto pré-termo espontâneo por meio do teste da fibronectina fetal e da medida do colo uterino pela ultra-sonografia transvaginal. Métodos: foram relacionadas 107 gestantes na 24ª, 28ª e 32ª semana de gestação para realização do teste da fibronectina fetal no conteúdo cérvico- vaginal. No mesmo período, o comprimento do colo uterino foi medido, entre o orifício interno e externo, pela ultra-sonografia transvaginal. Consideramos o colo curto quando a medida da cérvice foi menor ou igual ao ponto de corte estabelecido pela curva ROC (receiver-operating characteristic) para predição do parto prematuro. Comparamos o resultado dos exames com a ocorrência do parto antes de 34 e 37 semanas de gestação. Resultados: a incidência do parto prematuro foi de 37,4% (40/107). O melhor ponto de corte do comprimento do colo uterino indicado pela curva ROC para maximizar sensibilidade e especificidade foi 30 mm para 24 e 28 semanas de gestação e 25 mm para 32 semanas. O teste positivo da fibronectina fetal teve um risco relativo (RR) significante apenas na 28ª semana (RR: 1,77; intervalo de confiança (IC) 95%: 1,10-2,84) para a ocorrência do parto antes de 37 semanas. O colo curto mostrou um RR significativo para ocorrência do parto antes de 37 semanas, na 24ª, 28ª e 32ª semana. O RR foi mais elevado quando o colo curto esteve presente na 24ª semana para ocorrência do parto antes de 34 semanas (RR: 4,42; IC 95%: 1,25-15,56). Conclusão: em pacientes com antecedentes de prematuridade espontânea, a medida do comprimento do colo uterino por meio da ultra-sonografia transvaginal é melhor que o teste da fibronectina fetal para avaliar o risco de parto prematuro. |
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