Espessura Endometrial como Fator Orientador do Tratamento Clínico da Gravidez Tubária Íntegra

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Soares, Roberto da Costa [UNIFESP]
Data de Publicação: 2002
Outros Autores: Elito Junior, Julio [UNIFESP], Han, Kyung Koo [UNIFESP], Camano, Luiz [UNIFESP]
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNIFESP
Texto Completo: http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/1464
http://dx.doi.org/10.1590/S0100-72032002000500004
Resumo: Objetivos: avaliar a contribuição da medida da espessura endometrial como fator orientador do tratamento clínico da gravidez tubária íntegra. Métodos: estudo observacional longitudinal, no qual se avaliou a maior medida da espessura endometrial em milímetros, no eixo longitudinal uterino, por meio da ultra-sonografia transvaginal, parâmetro que foi correlacionado com a evolução dos casos. Foram incluídas no estudo 181 pacientes que respeitaram os critérios de utilização para o tratamento clínico (expectante ou medicamentoso com metotrexato). Por meio do teste t de Student avaliamos a diferença entre a média da espessura endometrial dos casos que evoluíram com sucesso da terapêutica e a dos casos com fracasso do tratamento. Resultados: a média dos valores da espessura endometrial das pacientes que evoluíram com sucesso do tratamento medicamentoso (31 casos) foi 6,4 mm, ao passo que a média entre as que evoluíram com falha do tratamento foi de foi 11,5 mm. A diferença entre os valores foi significante. Já a média da espessura do grupo com sucesso da conduta expectante (128 casos) foi 9,0 mm, ao passo que a média entre as pacientes para as quais houve fracasso foi 9,6 mm. A análise estatística destes valores mostra que não há diferença significante. Conclusões: a maior medida da espessura endometrial no eixo longitudinal uterino por meio da ultra-sonografia transvaginal mostrou validade como novo fator orientador do tratamento medicamentoso nas pacientes com diagnóstico de gravidez tubária íntegra, podendo se tornar ferramenta útil e auxiliar na indicação do uso do metotrexato. No entanto, a espessura não mostrou validade como fator orientador do estabelecimento da conduta expectante.
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Foram incluídas no estudo 181 pacientes que respeitaram os critérios de utilização para o tratamento clínico (expectante ou medicamentoso com metotrexato). Por meio do teste t de Student avaliamos a diferença entre a média da espessura endometrial dos casos que evoluíram com sucesso da terapêutica e a dos casos com fracasso do tratamento. Resultados: a média dos valores da espessura endometrial das pacientes que evoluíram com sucesso do tratamento medicamentoso (31 casos) foi 6,4 mm, ao passo que a média entre as que evoluíram com falha do tratamento foi de foi 11,5 mm. A diferença entre os valores foi significante. Já a média da espessura do grupo com sucesso da conduta expectante (128 casos) foi 9,0 mm, ao passo que a média entre as pacientes para as quais houve fracasso foi 9,6 mm. A análise estatística destes valores mostra que não há diferença significante. Conclusões: a maior medida da espessura endometrial no eixo longitudinal uterino por meio da ultra-sonografia transvaginal mostrou validade como novo fator orientador do tratamento medicamentoso nas pacientes com diagnóstico de gravidez tubária íntegra, podendo se tornar ferramenta útil e auxiliar na indicação do uso do metotrexato. No entanto, a espessura não mostrou validade como fator orientador do estabelecimento da conduta expectante.Purpose: to evaluate the importance of endometrial thickness measurement as an orienting factor for the clinical treatment of unruptured tubal pregnancy. Method: longitudinal observational study, in which the greatest measure of the endometrial thickness was evaluated in millimeters, in the uterine longitudinal axis, through transvaginal ultrasonography. Our study group included 181 patients, all of them respecting the utilization criteria for the clinical treatment (expectant or medicated with methotrexate). Through Student's t test we evaluated the difference between the average thickness of the cases who presented successful results with the treatment and the average of those who failed. Results: the average endometrial thickness of the patients who presented successful results with the medical treatment (31 cases) was 6.4 mm, while the average in the cases of failure was 11.5 mm. These results were significantly different. The average thickness of the successful group with expectant management (128 cases) was 9.0 mm, while the average of those who failed was 9.6 mm. These values were not statistically different. Conclusions: the greatest measure of the endometrial thickness of the uterine longitudinal axis through transvaginal ultrasonography proved to be valuable as a new orienting factor for the medical treatment of patients with a diagnosis of unruptured tubal pregnancy. It may become a useful and auxiliary tool for the recommendation of the use of methotrexate. On the other hand, thickness did not show to be useful as an orienting factor for establishing expectant management.Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) Departamento de ObstetríciaUNIFESP, Depto. de ObstetríciaSciELO309-313porFederação Brasileira das Sociedades de Ginecologia e ObstetríciaRevista Brasileira de Ginecologia e ObstetríciaGravidez ectópicaEspessura endometrialEctopic pregnancyEndometrial thicknessEspessura Endometrial como Fator Orientador do Tratamento Clínico da Gravidez Tubária ÍntegraEndometrial Thickness as an Orienting Factor for the Clinical Treatment of Unruptured Tubal Pregnancyinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNIFESPinstname:Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)instacron:UNIFESPORIGINALS0100-72032002000500004.pdfapplication/pdf34974${dspace.ui.url}/bitstream/11600/1464/1/S0100-72032002000500004.pdf8f3debfe1e3a2b72f794224e7ed00d78MD51open accessTEXTS0100-72032002000500004.pdf.txtS0100-72032002000500004.pdf.txtExtracted texttext/plain23946${dspace.ui.url}/bitstream/11600/1464/2/S0100-72032002000500004.pdf.txtfeaf5de2416046c2c3fd9cbac47a12c3MD52open access11600/14642022-02-08 12:46:03.21open accessoai:repositorio.unifesp.br:11600/1464Repositório InstitucionalPUBhttp://www.repositorio.unifesp.br/oai/requestopendoar:34652023-05-25T12:14:50.238157Repositório Institucional da UNIFESP - Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)false
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