Deficiência de ferro na criança
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Data de Publicação: | 2010 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
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Título da fonte: | Repositório Institucional da UNIFESP |
Texto Completo: | http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/5741 http://dx.doi.org/10.1590/S1516-84842010005000054 |
Resumo: | Estima-se que dois bilhões de indivíduos sejam anêmicos e que a deficiência de ferro ocorra em cerca de quatro bilhões de indivíduos, afetando a população de países desenvolvidos e, com mais intensidade, a dos países em desenvolvimento. No Brasil, estudos apontam elevada prevalência de anemia ferropriva em crianças dependendo da região e da faixa etária. A velocidade de crescimento aumentada, determinando maior necessidade de ferro, aliada a dieta inadequada em ferro e ao desmame precoce, contribuem para a elevada prevalência de anemia, principalmente nos dois primeiros anos de vida. Outros fatores de risco são apontados, como a prematuridade, o baixo peso ao nascer, a ligadura precoce do cordão umbilical e o abandono do aleitamento materno exclusivo. O impacto da deficiência de ferro no crescimento permanece controverso, uma vez que inúmeras outras variáveis poderiam contribuir para melhora ou piora do estado nutricional. Alterações no desenvolvimento psicomotor e neurocognitivo, nos lactentes deficientes com ferro, têm sido relatadas em diversos estudos, sendo controversa a recuperação após o tratamento. Há trabalhos que demonstram queda no rendimento intelectual e nas aquisições cognitivas também no período escolar e adolescência, com reversão após a terapia marcial. Entre as medidas preventivas, a educação nutricional é a forma ideal; entretanto, frente à elevada prevalência, outras formas de prevenção devem ser também utilizadas, como a suplementação com ferro e a fortificação de alimentos com ferro. |
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Braga, Josefina Aparecida Pellegrini [UNIFESP]Vitalle, Maria Sylvia de Souza [UNIFESP]Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)2015-06-14T13:41:41Z2015-06-14T13:41:41Z2010-06-01Revista Brasileira de Hematologia e Hemoterapia. Associação Brasileira de Hematologia e Hemoterapia e Terapia Celular, v. 32, p. 38-44, 2010.1516-8484http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/5741http://dx.doi.org/10.1590/S1516-84842010005000054S1516-84842010000800008.pdfS1516-8484201000080000810.1590/S1516-84842010005000054Estima-se que dois bilhões de indivíduos sejam anêmicos e que a deficiência de ferro ocorra em cerca de quatro bilhões de indivíduos, afetando a população de países desenvolvidos e, com mais intensidade, a dos países em desenvolvimento. No Brasil, estudos apontam elevada prevalência de anemia ferropriva em crianças dependendo da região e da faixa etária. A velocidade de crescimento aumentada, determinando maior necessidade de ferro, aliada a dieta inadequada em ferro e ao desmame precoce, contribuem para a elevada prevalência de anemia, principalmente nos dois primeiros anos de vida. Outros fatores de risco são apontados, como a prematuridade, o baixo peso ao nascer, a ligadura precoce do cordão umbilical e o abandono do aleitamento materno exclusivo. O impacto da deficiência de ferro no crescimento permanece controverso, uma vez que inúmeras outras variáveis poderiam contribuir para melhora ou piora do estado nutricional. Alterações no desenvolvimento psicomotor e neurocognitivo, nos lactentes deficientes com ferro, têm sido relatadas em diversos estudos, sendo controversa a recuperação após o tratamento. Há trabalhos que demonstram queda no rendimento intelectual e nas aquisições cognitivas também no período escolar e adolescência, com reversão após a terapia marcial. Entre as medidas preventivas, a educação nutricional é a forma ideal; entretanto, frente à elevada prevalência, outras formas de prevenção devem ser também utilizadas, como a suplementação com ferro e a fortificação de alimentos com ferro.Iron deficiency anemia afflicts an estimated two billion people and iron deficiency approximately 4 billion people in developed countries and is even more common in developing countries. In Brazil, depending on the region and age, studies point to high prevalences of iron-deficiency anemia in children. The high growth speed, which requires a greater amount of iron, connected with an inadequate iron diet and early weaning contribute to the high prevalence, mainly within the first 2 years of life. Other risk factors, such as prematurity, low birth weight, early umbilical cord clamping and weaning from exclusive breastfeeding may contribute. The impact of iron deficiency on growth is controversial as several other variables contribute to improve or worsen the nutritional status. Alterations in the psychomotor and neural-cognitive development of infants with iron deficiency have been reported in various studies with the catch-up growth rate after treatment being controversial. Additionally, some studies have demonstrated a decrease in the intellectual development and cognitive acquisition in school age children and adolescents that is reverted after iron therapy. The best preventive measure is nutritional education, however due to the high prevalence of iron deficiency anemia, other measures should also be used as iron supplementation and food fortification with iron.Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) EPM Departamento de PediatriaUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP) EPM Depto. de PediatraUNIFESP, EPM, Depto. de PediatriaUNIFESP, EPM, Depto. de PediatraSciELO38-44porAssociação Brasileira de Hematologia e Hemoterapia e Terapia CelularRevista Brasileira de Hematologia e HemoterapiaAnemia ferroprivacriançacrescimentodesenvolvimentoIron-deficiency anemiachildgrowthdevelopmentpreventionDeficiência de ferro na criançaIron deficiency in infants and childreninfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNIFESPinstname:Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)instacron:UNIFESPORIGINALS1516-84842010000800008.pdfapplication/pdf272940${dspace.ui.url}/bitstream/11600/5741/1/S1516-84842010000800008.pdf74b8dfc0362a8eb3508ac3e70fa66c83MD51open accessTEXTS1516-84842010000800008.pdf.txtS1516-84842010000800008.pdf.txtExtracted texttext/plain39538${dspace.ui.url}/bitstream/11600/5741/21/S1516-84842010000800008.pdf.txte9fb791cf545feed020dba3b9ff6dae7MD521open accessTHUMBNAILS1516-84842010000800008.pdf.jpgS1516-84842010000800008.pdf.jpgIM Thumbnailimage/jpeg5636${dspace.ui.url}/bitstream/11600/5741/23/S1516-84842010000800008.pdf.jpg7732d05f0d19993551159f061ed953d0MD523open access11600/57412023-06-05 20:27:49.561open accessoai:repositorio.unifesp.br:11600/5741Repositório InstitucionalPUBhttp://www.repositorio.unifesp.br/oai/requestopendoar:34652023-06-05T23:27:49Repositório Institucional da UNIFESP - Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)false |
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