O muco traqueobrônquico humano mantido em temperatura ambiente e suas propriedades físico-químicas

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Zanchet, Renata Claudia
Data de Publicação: 2007
Outros Autores: Feijó, Gilvânia, Gastaldi, Ada Clarice [UNIFESP], Jardim, José Roberto [UNIFESP]
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNIFESP
Texto Completo: http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/3555
http://dx.doi.org/10.1590/S1806-37132007000100012
Resumo: OBJETIVO: Verificar a influência da permanência em temperatura ambiente na análise da transportabilidade por ação ciliar e por tosse e do ângulo de contato do muco traqueobrônquico. MÉTODOS: Foi coletado muco hialino de 30 indivíduos sem doença pulmonar, e purulento de vinte pacientes com bronquiectasia. As amostras foram analisadas logo após a coleta e novamente após 24 h. RESULTADOS: Para o muco purulento, após 24 h em temperatura ambiente, houve aumento no deslocamento por tosse (96 ± 50 vs. 118 ± 61 mm) e diminuição do ângulo de contato (32 ± 6 vs. 27 ± 6 graus) (p < 0,05). Para o muco hialino não houve alterações nas medidas analisadas. CONCLUSÃO: O muco traqueobrônquico hialino pode ser armazenado em temperatura ambiente por 24 h sem que haja alterações em sua transportabilidade por ação ciliar ou em seu ângulo de contato. Por outro lado, o muco purulento não deve permanecer em temperatura ambiente por muitas h para que não se altere seu ângulo de contato e sua transportabilidade por tosse.
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