Fatores associados à hipotermia durante o transporte intra-hospitalar em pacientes internados em Unidade de Terapia Intensiva Neonatal
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Data de Publicação: | 2011 |
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Título da fonte: | Repositório Institucional da UNIFESP |
Texto Completo: | http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/6385 http://dx.doi.org/10.1590/S0103-05822011000100003 |
Resumo: | OBJETIVO: Determinar a frequência e os fatores associados à ocorrência de hipotermia em transportes intra-hospitalares de pacientes internados em uma unidade neonatal de cuidados intensivos. MÉTODOS: Estudo transversal aninhado em uma coorte prospectiva de crianças submetidas a transportes intra-hospitalares realizados por uma equipe treinada de janeiro de 1997 a dezembro de 2008 na unidade de cuidados intensivos de um hospital público universitário. Foram excluídos os transportes de pacientes com mais de um ano e/ou com peso na data do transporte superior a 10kg. Os fatores associados à hipotermia durante o transporte foram estudados por regressão logística. RESULTADOS: Dos 1.197 transportes realizados no período do estudo, 1.191 (99,5%) atenderam aos critérios de inclusão. As doenças de base das 640 crianças estudadas (idade gestacional: 35,0±3,8 semanas; peso ao nascer: 2341±888g) foram: malformações únicas ou múltiplas (71,0%), infecções (7,7%), hemorragia peri/intraventricular (5,5%), desconforto respiratório (4,0%) e outros (11,8%). Os pacientes foram transportados para realização de cirurgias (22,6%), ressonância magnética (10,6%), tomografia (20,9%), exames contrastados (18,2%) e outros procedimentos (27,7%). A hipotermia ocorreu em 182 (15,3%) transportes e se associou ao (OR; IC95%): peso ao transporte <1000g (3,7; 1,4-9,9); peso ao transporte 1000-2500g (1,5; 1,0-2,2); temperatura axilar pré-transporte <36,5°C (2,0; 1,4-2,9); presença de malformações do sistema nervoso (2,8; 1,8-4,4); uso de oxigênio inalatório (1,6; 1,0-2,5); ventilação mecânica antes do transporte (2,5; 1,5-4,0); cirurgias (1,7; 1,0-2,7) e anos de 2001, 2003 e 2006 (protetores). CONCLUSÕES: Os transportes intra-hospitalares apresentaram risco elevado de hipotermia, mostrando que devem ser realizados por equipe habilitada e com equipamentos adequados. |
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Vieira, Anna Luiza P. [UNIFESP]Dos Santos, Amelia Miyashiro [UNIFESP]Okuyama, Mariana Kobayashi [UNIFESP]Miyoshi, Milton Harumi [UNIFESP]Almeida, Maria Fernanda Branco de [UNIFESP]Guinsburg, Ruth [UNIFESP]Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)2015-06-14T13:43:00Z2015-06-14T13:43:00Z2011-03-01Revista Paulista de Pediatria. Sociedade de Pediatria de São Paulo, v. 29, n. 1, p. 13-20, 2011.0103-0582http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/6385http://dx.doi.org/10.1590/S0103-05822011000100003S0103-05822011000100003.pdfS0103-0582201100010000310.1590/S0103-05822011000100003OBJETIVO: Determinar a frequência e os fatores associados à ocorrência de hipotermia em transportes intra-hospitalares de pacientes internados em uma unidade neonatal de cuidados intensivos. MÉTODOS: Estudo transversal aninhado em uma coorte prospectiva de crianças submetidas a transportes intra-hospitalares realizados por uma equipe treinada de janeiro de 1997 a dezembro de 2008 na unidade de cuidados intensivos de um hospital público universitário. Foram excluídos os transportes de pacientes com mais de um ano e/ou com peso na data do transporte superior a 10kg. Os fatores associados à hipotermia durante o transporte foram estudados por regressão logística. RESULTADOS: Dos 1.197 transportes realizados no período do estudo, 1.191 (99,5%) atenderam aos critérios de inclusão. As doenças de base das 640 crianças estudadas (idade gestacional: 35,0±3,8 semanas; peso ao nascer: 2341±888g) foram: malformações únicas ou múltiplas (71,0%), infecções (7,7%), hemorragia peri/intraventricular (5,5%), desconforto respiratório (4,0%) e outros (11,8%). Os pacientes foram transportados para realização de cirurgias (22,6%), ressonância magnética (10,6%), tomografia (20,9%), exames contrastados (18,2%) e outros procedimentos (27,7%). A hipotermia ocorreu em 182 (15,3%) transportes e se associou ao (OR; IC95%): peso ao transporte <1000g (3,7; 1,4-9,9); peso ao transporte 1000-2500g (1,5; 1,0-2,2); temperatura axilar pré-transporte <36,5°C (2,0; 1,4-2,9); presença de malformações do sistema nervoso (2,8; 1,8-4,4); uso de oxigênio inalatório (1,6; 1,0-2,5); ventilação mecânica antes do transporte (2,5; 1,5-4,0); cirurgias (1,7; 1,0-2,7) e anos de 2001, 2003 e 2006 (protetores). CONCLUSÕES: Os transportes intra-hospitalares apresentaram risco elevado de hipotermia, mostrando que devem ser realizados por equipe habilitada e com equipamentos adequados.OBJECTIVE: To determine frequency and factors associated with hypothermia during intra-hospital transports of patients assisted in a neonatal intensive care unit (NICU). METHODS: Cross-sectional study nested in a prospective cohort of infants submitted to intra-hospital transports performed by a trained team from January 1997 to December 2008 at a NICU of a public university hospital. Transports of patients aged more than one year and/or with weight higher than 10kg were excluded. Factors associated with hypothermia during intra-hospital transports were studied by logistic regression analysis. RESULTS: Among the 1,197 transports performed during the studied period, 1,191 (99.5%) met the inclusion criteria. The 640 transported infants had mean gestational age of 35.0±3.8 weeks and birth weight of 2341±888g. They presented the following underline diseases: single or multiple malformations (71.0%), infections (7.7%), peri/intraventricular hemorrhage (5.5%), respiratory distress (4.0%) and others (11.1%). Patients were transported for surgical procedures (22.6%), magnetic resonance (10.6%), tomography imaging (20.9%), contrasted exams (18.2%), and others (27.7%). Hypothermia occurred in 182 (15.3%) transports and was associated with (OR; 95%CI): weight at transport <1000g (3.7; 1.4-9.9), weight at transport 1000-2500g (1.5; 1.0-2.2), pre-transport axillary temperature <36.5°C (2.0; 1.4-2.9), central nervous system malformation (2.8; 1.8-4.4); use of supplemental oxygen (1.6; 1.0-2.5); mechanical ventilation prior to transport (2.5; 1.5-4.0); transport for surgeries (1.7; 1.0-2.7) and the years 2001, 2003 and 2006 (protection factors). CONCLUSIONS: Intra-hospital transports presented increased risk for hypothermia, showing that this kind of transport should be done by skilled teams with adequate equipment.OBJETIVO: Determinar la frecuencia y los factores asociados a la ocurrencia de hipotermia en transportes intrahospitalarios de pacientes internados en una unidad neonatal de cuidados intensivos. MÉTODO: Estudio transversal anidado en una cohorte prospectiva de niños sometidos a transportes intrahospitalarios realizados por un equipo entrenado de ene/1997 a dic/2008 en la unidad de cuidados intensivos de un hospital público universitario. Se excluyeron los transportes de pacientes con más de un año de edad y con peso en la fecha del transporte superior a 10kg. Los factores asociados a la hipotermia durante el transporte fueron estudiados por regresión logística. RESULTADOS: De los 1197 transportes realizados en el periodo de estudio, 1191 (99,5%) atendieron a los criterios de inclusión. Las enfermedades de base de los 640 niños estudiados (edad gestacional: 35,0±3,8sem; peso al nacer: 2341±888g) fueron: malformaciones únicas o múltiples (71%), infecciones (7,7%), hemorragia peri/intraventricular (5,5%), angustia respiratoria (4,0%) y otros (11,8%). Los pacientes fueron transportados para realización de cirugías (22,6%), resonancia magnética (10,6%), tomografía (20,9%), exámenes contrastados (18,2%) y otros procedimientos (27,7%). La hipotermia ocurrió en 182 (15,3%) transportes y se asoció al (OR; IC95%): peso al transporte <1000g (3,7; 1,4-9,9); peso al transporte 1000-2500g (1,5; 1,0-2,2); temperatura axilar pre-transporte <36,5º C (2,0; 1,4-2,9); presencia de malformaciones del sistema nervioso (2,8; 1,8-4,4); uso de oxígeno inhalatorio (1,6; 1,0-2,5); ventilación mecánica antes del transporte (2,5; 1,5-4,0); cirugías (1,7; 1,0-2,7) y años de 2001, 2003 y 2006 (protectores). CONCLUSIONES: Los transportes intrahospitalarios presentan elevado riesgo de hipotermia, mostrando que deben ser realizados por personas habilitadas y con equipos adecuados.UNIFESP Neonatologista Assistente da Disciplina de PediatriaUNIFESP Departamento de PediatriaUNIFESPUNIFESP, Neonatologista Assistente da Disciplina de PediatriaUNIFESP, Depto. de PediatriaUNIFESPSciELO13-20porSociedade de Pediatria de São PauloRevista Paulista de Pediatriatransporte de pacientesrecém-nascidofatores de riscohipotermiatransportation of patientsnewborn infantrisk factorshypothermiaFatores associados à hipotermia durante o transporte intra-hospitalar em pacientes internados em Unidade de Terapia Intensiva NeonatalFactors associated with hypothermia during intra-hospital transport in patients assisted in a Neonatal Intensive Care UnitPequeño para la edad gestacional: repercusión en las habilidades motoras finasinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNIFESPinstname:Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)instacron:UNIFESPORIGINALS0103-05822011000100003.pdfapplication/pdf287270${dspace.ui.url}/bitstream/11600/6385/1/S0103-05822011000100003.pdf49809b149d0d273c87abf698b51d6bb3MD51open accessTEXTS0103-05822011000100003.pdf.txtS0103-05822011000100003.pdf.txtExtracted texttext/plain34402${dspace.ui.url}/bitstream/11600/6385/21/S0103-05822011000100003.pdf.txtdc926ed3e4a91698f079ae373594e617MD521open accessTHUMBNAILS0103-05822011000100003.pdf.jpgS0103-05822011000100003.pdf.jpgIM Thumbnailimage/jpeg6671${dspace.ui.url}/bitstream/11600/6385/23/S0103-05822011000100003.pdf.jpgf16ad520b647cdc1d2be8b06df225df4MD523open access11600/63852023-06-05 19:39:52.835open accessoai:repositorio.unifesp.br:11600/6385Repositório InstitucionalPUBhttp://www.repositorio.unifesp.br/oai/requestopendoar:34652023-06-05T22:39:52Repositório Institucional da UNIFESP - Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)false |
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