New adjustable suture technique for trabeculectomy
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2013 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | eng |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNIFESP |
Texto Completo: | http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/7813 http://dx.doi.org/10.1590/S0004-27492013000300004 |
Resumo: | OBJETIVO: Descrever uma nova técnica de sutura ajustável para o flap da trabeculectomia (TREC), que permite apertar e folgar a sutura no pós-operatório. MÉTODOS: Foram realizadas trabeculectoomia em 15 olhos de porco. Todos os olhos de porco foram testados duas vezes; um teste com sutura convencional nas duas extremidades do flap(grupo sutura convencional), outro teste com sutura convencional em uma das extremidades e na outra extremidade a sutura ajustável proposta por esse trabalho (grupo sutura ajustável). A ordem de qual teste seria realizado primeiro em cada olho foi definida por sorteio. A pressão intraocular foi medida de forma direta em três momentos: T1) Todas as suturas apertadas; T2) Após lise de uma sutura convencional ou de afrouxar a sutura ajustável; T3) Após apertar novamente a sutura ajustável ou no caso do teste com as duas suturas convencionais após 5 minutos da lise de uma das suturas. RESULTADOS: No primeiro momento de medida da pressão intraocular (T1) as pressões médias foram similares entre os dois grupos (p=0.97). No entanto, diferenças significativas em relação a pressão intraocular foram encontradas entre os grupos de sutura convencional e ajustável nos tempos 2 (12,6 ± 4,2 vs 16,3 ± 2,3 cmH2O, respectivamente; p=0,006) e 3 (12,2 ± 4,0 vs 26,4 ± 1.7cmH2O, respectivamente; p=0,001). Enquanto a técnica convencional permitiu somente a redução da pressão intraocular após a remoção da sutura (T2 e T3), a técnica de sutura ajustável permitiu tanto a redução (T2) quanto a elevação da pressão intraocular (T3) através do manejo da sutura. CONCLUSÃO: Esse modelo experimental demonstrou a eficácia de uma possível técnica não-invasiva para ajuste da tensão da sutura do flapno pós-operatório da trabeculectomia. |
id |
UFSP_1a370f790bf2684ffb7c078d18c287f8 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.unifesp.br:11600/7813 |
network_acronym_str |
UFSP |
network_name_str |
Repositório Institucional da UNIFESP |
repository_id_str |
3465 |
spelling |
Rebouças-Santos, Vespasiano [UNIFESP]Meira-Freitas, Daniel [UNIFESP]Cariello, Angelino Júlio [UNIFESP]Prata, Tiago dos Santos [UNIFESP]Teixeira, Sergio Henrique [UNIFESP]Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)2015-06-14T13:45:29Z2015-06-14T13:45:29Z2013-06-01Arquivos Brasileiros de Oftalmologia. Conselho Brasileiro de Oftalmologia, v. 76, n. 3, p. 152-154, 2013.0004-2749http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/7813http://dx.doi.org/10.1590/S0004-27492013000300004S0004-27492013000300004.pdfS0004-2749201300030000410.1590/S0004-27492013000300004WOS:000323010700004OBJETIVO: Descrever uma nova técnica de sutura ajustável para o flap da trabeculectomia (TREC), que permite apertar e folgar a sutura no pós-operatório. MÉTODOS: Foram realizadas trabeculectoomia em 15 olhos de porco. Todos os olhos de porco foram testados duas vezes; um teste com sutura convencional nas duas extremidades do flap(grupo sutura convencional), outro teste com sutura convencional em uma das extremidades e na outra extremidade a sutura ajustável proposta por esse trabalho (grupo sutura ajustável). A ordem de qual teste seria realizado primeiro em cada olho foi definida por sorteio. A pressão intraocular foi medida de forma direta em três momentos: T1) Todas as suturas apertadas; T2) Após lise de uma sutura convencional ou de afrouxar a sutura ajustável; T3) Após apertar novamente a sutura ajustável ou no caso do teste com as duas suturas convencionais após 5 minutos da lise de uma das suturas. RESULTADOS: No primeiro momento de medida da pressão intraocular (T1) as pressões médias foram similares entre os dois grupos (p=0.97). No entanto, diferenças significativas em relação a pressão intraocular foram encontradas entre os grupos de sutura convencional e ajustável nos tempos 2 (12,6 ± 4,2 vs 16,3 ± 2,3 cmH2O, respectivamente; p=0,006) e 3 (12,2 ± 4,0 vs 26,4 ± 1.7cmH2O, respectivamente; p=0,001). Enquanto a técnica convencional permitiu somente a redução da pressão intraocular após a remoção da sutura (T2 e T3), a técnica de sutura ajustável permitiu tanto a redução (T2) quanto a elevação da pressão intraocular (T3) através do manejo da sutura. CONCLUSÃO: Esse modelo experimental demonstrou a eficácia de uma possível técnica não-invasiva para ajuste da tensão da sutura do flapno pós-operatório da trabeculectomia.PURPOSE: To describe an adjustable suture (AS) experimental model that allows for tightening, loosening and retightening of the suture tension in trabeculectomy. METHODS: Standard trabeculectomy was performed in fifteen pig eyeballs. All pig eyes were tested twice: one test with conventional suture in both flap's corners (conventional suture group) and another test with a conventional suture at one corner and an adjustable suture in the other corner (AS group). The order in which each test was performed was defined by randomization. Intraocular pressure was measured at three time points: T1) when the knots were tightened; T2) when the AS was loosened or the conventional knot was removed; and T3) when the AS was retightened in the AS group or five minutes after the knot removal in the conventional suture group. RESULTS: The mean Intraocular pressure was similar between the two groups at time point 1 (p=0.97). However, significant Intraocular pressure differences were found between eyes in the conventional and adjustable suture groups at time points 2 (12.6 ± 4.2 vs 16.3 ± 2.3 cmH2O, respectively, p=0.006) and 3 (12.2 ± 4.0 vs 26.4 ± 1.7cmH2O, respectively; p=0.001). While the conventional technique allowed only Intraocular pressure reduction (following the knot removal; T2 and T3), the AS technique allowed both Intraocular pressure reduction (T2) and elevation (T3) through the management (loosening and retightening) of the suture. CONCLUSION: This experimental model provides an effective noninvasive postoperative mechanism of suture tension adjustment.Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) Department of OphthalmologyUNIFESP, Department of OphthalmologySciELO152-154engConselho Brasileiro de OftalmologiaArquivos Brasileiros de OftalmologiaGlaucomaTrabeculectomiaTécnicas de suturaPressão intraocularAnimaisSuínosGlaucomaTrabeculectomySuture techniquesIntraocular pressureAnimalsSwineNew adjustable suture technique for trabeculectomyNova técnica de sutura ajustável para trabeculectomiainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNIFESPinstname:Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)instacron:UNIFESPORIGINALS0004-27492013000300004.pdfapplication/pdf303047${dspace.ui.url}/bitstream/11600/7813/1/S0004-27492013000300004.pdf5fe79f48111bbc45e139863d718a9d86MD51open accessTEXTS0004-27492013000300004.pdf.txtS0004-27492013000300004.pdf.txtExtracted texttext/plain15472${dspace.ui.url}/bitstream/11600/7813/2/S0004-27492013000300004.pdf.txt8f6efda447e0cfb114fcac09acbe819bMD52open access11600/78132022-02-07 21:50:18.963open accessoai:repositorio.unifesp.br:11600/7813Repositório InstitucionalPUBhttp://www.repositorio.unifesp.br/oai/requestopendoar:34652023-05-25T12:11:04.998901Repositório Institucional da UNIFESP - Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)false |
dc.title.en.fl_str_mv |
New adjustable suture technique for trabeculectomy |
dc.title.alternative.pt.fl_str_mv |
Nova técnica de sutura ajustável para trabeculectomia |
title |
New adjustable suture technique for trabeculectomy |
spellingShingle |
New adjustable suture technique for trabeculectomy Rebouças-Santos, Vespasiano [UNIFESP] Glaucoma Trabeculectomia Técnicas de sutura Pressão intraocular Animais Suínos Glaucoma Trabeculectomy Suture techniques Intraocular pressure Animals Swine |
title_short |
New adjustable suture technique for trabeculectomy |
title_full |
New adjustable suture technique for trabeculectomy |
title_fullStr |
New adjustable suture technique for trabeculectomy |
title_full_unstemmed |
New adjustable suture technique for trabeculectomy |
title_sort |
New adjustable suture technique for trabeculectomy |
author |
Rebouças-Santos, Vespasiano [UNIFESP] |
author_facet |
Rebouças-Santos, Vespasiano [UNIFESP] Meira-Freitas, Daniel [UNIFESP] Cariello, Angelino Júlio [UNIFESP] Prata, Tiago dos Santos [UNIFESP] Teixeira, Sergio Henrique [UNIFESP] |
author_role |
author |
author2 |
Meira-Freitas, Daniel [UNIFESP] Cariello, Angelino Júlio [UNIFESP] Prata, Tiago dos Santos [UNIFESP] Teixeira, Sergio Henrique [UNIFESP] |
author2_role |
author author author author |
dc.contributor.institution.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Rebouças-Santos, Vespasiano [UNIFESP] Meira-Freitas, Daniel [UNIFESP] Cariello, Angelino Júlio [UNIFESP] Prata, Tiago dos Santos [UNIFESP] Teixeira, Sergio Henrique [UNIFESP] |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Glaucoma Trabeculectomia Técnicas de sutura Pressão intraocular Animais Suínos |
topic |
Glaucoma Trabeculectomia Técnicas de sutura Pressão intraocular Animais Suínos Glaucoma Trabeculectomy Suture techniques Intraocular pressure Animals Swine |
dc.subject.eng.fl_str_mv |
Glaucoma Trabeculectomy Suture techniques Intraocular pressure Animals Swine |
description |
OBJETIVO: Descrever uma nova técnica de sutura ajustável para o flap da trabeculectomia (TREC), que permite apertar e folgar a sutura no pós-operatório. MÉTODOS: Foram realizadas trabeculectoomia em 15 olhos de porco. Todos os olhos de porco foram testados duas vezes; um teste com sutura convencional nas duas extremidades do flap(grupo sutura convencional), outro teste com sutura convencional em uma das extremidades e na outra extremidade a sutura ajustável proposta por esse trabalho (grupo sutura ajustável). A ordem de qual teste seria realizado primeiro em cada olho foi definida por sorteio. A pressão intraocular foi medida de forma direta em três momentos: T1) Todas as suturas apertadas; T2) Após lise de uma sutura convencional ou de afrouxar a sutura ajustável; T3) Após apertar novamente a sutura ajustável ou no caso do teste com as duas suturas convencionais após 5 minutos da lise de uma das suturas. RESULTADOS: No primeiro momento de medida da pressão intraocular (T1) as pressões médias foram similares entre os dois grupos (p=0.97). No entanto, diferenças significativas em relação a pressão intraocular foram encontradas entre os grupos de sutura convencional e ajustável nos tempos 2 (12,6 ± 4,2 vs 16,3 ± 2,3 cmH2O, respectivamente; p=0,006) e 3 (12,2 ± 4,0 vs 26,4 ± 1.7cmH2O, respectivamente; p=0,001). Enquanto a técnica convencional permitiu somente a redução da pressão intraocular após a remoção da sutura (T2 e T3), a técnica de sutura ajustável permitiu tanto a redução (T2) quanto a elevação da pressão intraocular (T3) através do manejo da sutura. CONCLUSÃO: Esse modelo experimental demonstrou a eficácia de uma possível técnica não-invasiva para ajuste da tensão da sutura do flapno pós-operatório da trabeculectomia. |
publishDate |
2013 |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2013-06-01 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2015-06-14T13:45:29Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2015-06-14T13:45:29Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.citation.fl_str_mv |
Arquivos Brasileiros de Oftalmologia. Conselho Brasileiro de Oftalmologia, v. 76, n. 3, p. 152-154, 2013. |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/7813 http://dx.doi.org/10.1590/S0004-27492013000300004 |
dc.identifier.issn.none.fl_str_mv |
0004-2749 |
dc.identifier.file.none.fl_str_mv |
S0004-27492013000300004.pdf |
dc.identifier.scielo.none.fl_str_mv |
S0004-27492013000300004 |
dc.identifier.doi.none.fl_str_mv |
10.1590/S0004-27492013000300004 |
dc.identifier.wos.none.fl_str_mv |
WOS:000323010700004 |
identifier_str_mv |
Arquivos Brasileiros de Oftalmologia. Conselho Brasileiro de Oftalmologia, v. 76, n. 3, p. 152-154, 2013. 0004-2749 S0004-27492013000300004.pdf S0004-27492013000300004 10.1590/S0004-27492013000300004 WOS:000323010700004 |
url |
http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/7813 http://dx.doi.org/10.1590/S0004-27492013000300004 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
eng |
language |
eng |
dc.relation.ispartof.none.fl_str_mv |
Arquivos Brasileiros de Oftalmologia |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
152-154 |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Conselho Brasileiro de Oftalmologia |
publisher.none.fl_str_mv |
Conselho Brasileiro de Oftalmologia |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UNIFESP instname:Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) instacron:UNIFESP |
instname_str |
Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) |
instacron_str |
UNIFESP |
institution |
UNIFESP |
reponame_str |
Repositório Institucional da UNIFESP |
collection |
Repositório Institucional da UNIFESP |
bitstream.url.fl_str_mv |
${dspace.ui.url}/bitstream/11600/7813/1/S0004-27492013000300004.pdf ${dspace.ui.url}/bitstream/11600/7813/2/S0004-27492013000300004.pdf.txt |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
5fe79f48111bbc45e139863d718a9d86 8f6efda447e0cfb114fcac09acbe819b |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UNIFESP - Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1783460260095197184 |