Ocorrência de cervicalgias e lombalgias em mulheres bordadeiras

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Oliveira, Isabella Fernandes de [UNIFESP]
Data de Publicação: 2023
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNIFESP
dARK ID: ark:/48912/001300000pz6m
Texto Completo: https://repositorio.unifesp.br/handle/11600/66496
Resumo: Nos últimos anos, houve um aumento significativo na produção de diversos produtos artesanais pelo aumento da receptividade do mercado, valorizando o “fazer manual”. Um desses produtos foi o bordado, uma técnica de ornamentar tecidos com desenhos ou escritas, utilizando os fios e a agulha, podendo ser feito com as mãos ou em máquinas de pedal ou de motor elétrico. Conhecendo a postura de trabalho das bordadeiras, é possível identificar fatores que levam a desenvolver cervicalgias e lombalgias, disfunções que levam a incapacidade no trabalho. É importante reconhecer essas condições antes que elas já estejam instaladas, para assim evitá-las e aumentar o desempenho do trabalho, a motivação e consequentemente os resultados, conseguindo produzir por mais tempo sem apresentar episódios de dor. O presente trabalho tem por objetivo verificar a ocorrência de cervicalgia e lombalgia em mulheres bordadeiras. Trata-se de um estudo observacional transversal e analítico. Foram convidadas Mulheres Bordadeiras a mão maiores de 18 anos e que aceitaram participar da pesquisa através da assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. O estudo foi realizado de maneira virtual, por meio de questionários autoaplicáveis na plataforma Google Forms. Foi aplicado um questionário sociodemográfico para caracterização e os Índices de Incapacidade Cervical e de incapacidade de Oswestry para conhecer a ocorrência de dores na coluna. Os dados foram analisados por análise descritiva e a associação entre a presença de dor nas costas e a atividade de bordadeira foi verificada pelo teste de qui-quadrado. Foram incluídos 170 participantes no estudo, com idade média de 31,8 anos. A maioria das voluntárias relataram iniciar a prática com o bordado nos últimos 4 anos, trabalhar na postura sentada, sendo que 22% relataram não usar suporte de bastidor e 78% utilizam. 82% das bordadeiras apresentam algum tipo de dor, seja na região cervical, lombar ou em ambas. Por meio do teste de qui-quadrado não encontramos relação significativa entre ocorrência de dor na região cervical e lombar com a postura adotada para bordar e também não encontramos relação significativa entre postura adotada para bordar e os índices de incapacidade. É importante a elaboração de programas de cuidado posturais para prevenção da cervicalgia e lombalgia para evitar o desenvolvimento dessas afecções.
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É importante reconhecer essas condições antes que elas já estejam instaladas, para assim evitá-las e aumentar o desempenho do trabalho, a motivação e consequentemente os resultados, conseguindo produzir por mais tempo sem apresentar episódios de dor. O presente trabalho tem por objetivo verificar a ocorrência de cervicalgia e lombalgia em mulheres bordadeiras. Trata-se de um estudo observacional transversal e analítico. Foram convidadas Mulheres Bordadeiras a mão maiores de 18 anos e que aceitaram participar da pesquisa através da assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. O estudo foi realizado de maneira virtual, por meio de questionários autoaplicáveis na plataforma Google Forms. Foi aplicado um questionário sociodemográfico para caracterização e os Índices de Incapacidade Cervical e de incapacidade de Oswestry para conhecer a ocorrência de dores na coluna. Os dados foram analisados por análise descritiva e a associação entre a presença de dor nas costas e a atividade de bordadeira foi verificada pelo teste de qui-quadrado. Foram incluídos 170 participantes no estudo, com idade média de 31,8 anos. A maioria das voluntárias relataram iniciar a prática com o bordado nos últimos 4 anos, trabalhar na postura sentada, sendo que 22% relataram não usar suporte de bastidor e 78% utilizam. 82% das bordadeiras apresentam algum tipo de dor, seja na região cervical, lombar ou em ambas. Por meio do teste de qui-quadrado não encontramos relação significativa entre ocorrência de dor na região cervical e lombar com a postura adotada para bordar e também não encontramos relação significativa entre postura adotada para bordar e os índices de incapacidade. É importante a elaboração de programas de cuidado posturais para prevenção da cervicalgia e lombalgia para evitar o desenvolvimento dessas afecções.In recent years, there has been a significant increase in the production of various handicraft products due to the increase in market receptivity, valuing “manual making”. One of these products was embroidery, a technique of decorating fabrics with drawings or writing, using threads and a needle, which can be done by hand or on pedal or electric motor machines. Knowing the working posture of the embroiderers, it is possible to identify factors that lead to the development of neck pain and low back pain, dysfunctions that lead to incapacity at work. It is important to recognize these conditions before they are already installed, in order to avoid them and increase work performance, increase motivation and consequently results, managing to produce longer without experiencing episodes of pain. The present work aims to verify the occurrence of neck pain and low back pain in women embroiderers. This is a cross-sectional observational and analytical study. Women embroiderers over 18 years of age and who agreed to participate in the research by signing the Free and Informed Consent Term, were invited. The study was carried out virtually, through self-administered questionnaires on the Google Forms platform. A sociodemographic questionnaire was applied for characterization and the Neck Disability and Oswestry Disability Indexes were applied to find out the occurrence of back pain. The data were analyzed by descriptive analysis and the association between the presence of back pain and the activity of embroiderer was verified by the chi-square test. A total of 170 participants were included in the study, with a mean age of 31.8 years. Most of the volunteers reported starting the practice with embroidery in the last 4 years, working in a sitting posture, with 22% reporting not using a frame support and 78% using it. 82% of the embroiderers have some type of pain, whether in the cervical or lumbar region or both. Using the chi-square test, we did not find a significant relationship between the occurrence of pain in the cervical and lumbar regions and the posture adopted for embroidering, and we also did not find a significant relationship between the posture adopted for embroidering and the disability rates. It is important to develop postural care programs to prevent neck pain and low back pain in order to avoid the development of these conditions.Universidade Federal de São PauloPoletto, Patricia Rios [UNIFESP]http://lattes.cnpq.br/7170962317109623http://lattes.cnpq.br/2585262996140607Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Oliveira, Isabella Fernandes de [UNIFESP]2023-01-20T21:59:32Z2023-01-20T21:59:32Z2023-01-10info:eu-repo/semantics/bachelorThesisinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion42 f.application/pdfOLIVEIRA, Isabella Fernandes de. Ocorrência de cervicalgias e lombalgias em mulheres bordadeiras. 2023. 42 f. Trabalho de conclusão de curso (Graduação em Fisioterapia) - Instituto de Saúde e Sociedade, Universidade Federal de São Paulo, Santos, 2023.https://repositorio.unifesp.br/handle/11600/66496ark:/48912/001300000pz6mporISSinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNIFESPinstname:Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)instacron:UNIFESP2024-08-12T07:38:06Zoai:repositorio.unifesp.br/:11600/66496Repositório InstitucionalPUBhttp://www.repositorio.unifesp.br/oai/requestbiblioteca.csp@unifesp.bropendoar:34652024-12-11T20:30:25.418734Repositório Institucional da UNIFESP - Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)false
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