Cobertura ventral de Neouretroplastias e Ortofaloplastias, utilizando retalho transverso em ilha do prepúcio, nas correções de hipospádias proximais do sexo masculino

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Saiovici, Samuel [UNIFESP]
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNIFESP
Texto Completo: https://repositorio.unifesp.br/11600/65801
Resumo: Esta tese tem como objetivo, apresentar uma técnica desenvolvida em 2001, utilizando o retalho transverso em ilha do prepúcio, como forma de cobertura da falha ventral no tratamento de hipospádias proximais após a neouretroplastia, e nas ortofaloplastias como primeiro tempo nas cirurgias em estágios. Enquanto o tratamento de hipospádias na forma distal é bem definido na literatura, há discussão acerca de qual o melhor procedimento para a forma proximal, em tempo único ou em estágios, com utilização de retalhos prepuciais tubulizados ou não, enxertos de pele ou de mucosas, necessidade e tipos de corporoplastias, aproveitamento ou não da placa uretral, tipos de cobertura da neouretra e da falha ventral, entre outros. Desde 1982, adquirimos experiência com o uso de retalhos tubulizados e duplos retalhos transversos do prepúcio, e introduzimos modificações técnicas para reduzir complicações na correção de hipospadias proximais em tempo único. Entretanto, ao constatarmos que a maioria das complicações estavam relacionadas à porção tubulizada, não ao retalho utilizado para cobertura da falha ventral, decidimos modificar nossos procedimentos e preservar a placa uretral para a formação da neouretra quando possível. Assim, a partir de 2001, passamos a utilizar o retalho em ilha transverso do prepúcio, como forma de cobertura da falha ventral tanto no tratamento de hipospádias proximais, após a neouretroplastia, quanto nas ortofaloplastias, como primeiro tempo nas cirurgias em estágios. Apresentaremos os resultados de 38 meninos portadores de hipospádia proximal, sendo que 26 foram submetidos à neouretroplastia primária pela técnica de TIP (“Tubulized Incised Plate” longo), e 12 realizaram ortofaloplastias como primeiro tempo de cirurgia estagiada. Em ambas as técnicas a cobertura da falha ventral foi realizada com retalho transverso do prepúcio, sendo utilizado desepitelização das bordas laterais e inferiores, nos casos de cirurgia em tempo único (TIPM). Nosso interesse primário foi o de avaliar tecnicamente a utilização do retalho do modo preconizado, bem como a incidência de complicações, e verificar se este tipo de xvii cobertura da neouretra alteraria os índices das principais complicações de neouretroplastias longas. A média da idade por ocasião do tratamento cirúrgico para ambos os grupos (TIPM e Ortofaloplastia para a cirurgia em estágios) foi de 38,6 meses, com um período de seguimento médio de 37,1 meses. Houve necessidade de corporoplastias em 50% das cirurgias em tempo único e em 25% nos casos de cirurgia estagiada. Não ocorreu nenhuma complicação vascular no retalho ventral, verificando-se epidermólise superficial no prepúcio dorsal remanescente em 2 dos 26 casos de tempo único. Ocorreu deiscência parcial do retalho em 3 casos de TIPM e em um de Ortofaloplastia. As complicações tardias foram de curvatura residual em apenas um caso de ortofaloplastia, sem corporoplastia, realizada na primeira cirurgia, fístula da neouretra em 3 dos 26 casos (11,5%) de TIPM, e cistos de inclusão dérmica decorrentes da desepitelização das bordas do retalho em 7 dos 26 casos (27%) de correção em tempo único. Utilizando critérios preestabelecidos para classificação de resultados, obteve-se 77% de bons e 23% de regulares no aspecto plástico, e 88,5% de bons e 11,5% regulares, como resultados funcionais para as cirurgias em tempo único. Para a cirurgia estagiada, apenas o aspecto plástico-estético foi avaliado com resultado de 92% bom e 8% regular. Após as reoperações no grupo TIPM, de 9 cirurgias em 7 pacientes, com média de 1,34 cirurgias por paciente neste grupo, obteve-se 96% de bons resultados plásticos e 100% funcionais. Conclui-se que a nas correções de hipospadias proximais, a utilização do retalho transverso em ilha do prepúcio, na cobertura ventral de ortofaloplastias e neouretroplastias, com preservação da placa uretral tubulizada, é seguro e sem complicações vasculares no retalho. Contribui também, para uma diminuição na incidência de complicações, reoperações e, ainda, apresenta uma ótima camada de pele para futura tubulização nos casos de cirurgia em estágios.
id UFSP_1c6c081f02706a3cd3c4147310e8eb8d
oai_identifier_str oai:repositorio.unifesp.br:11600/65801
network_acronym_str UFSP
network_name_str Repositório Institucional da UNIFESP
repository_id_str 3465
spelling Saiovici, Samuel [UNIFESP]http://lattes.cnpq.br/7435423803438886http://lattes.cnpq.br/1386922092780490Cedenho, Agnaldo Pereira [UNIFESP]São Paulo2022-10-25T17:18:59Z2022-10-25T17:18:59Z2022-10-14https://repositorio.unifesp.br/11600/65801Esta tese tem como objetivo, apresentar uma técnica desenvolvida em 2001, utilizando o retalho transverso em ilha do prepúcio, como forma de cobertura da falha ventral no tratamento de hipospádias proximais após a neouretroplastia, e nas ortofaloplastias como primeiro tempo nas cirurgias em estágios. Enquanto o tratamento de hipospádias na forma distal é bem definido na literatura, há discussão acerca de qual o melhor procedimento para a forma proximal, em tempo único ou em estágios, com utilização de retalhos prepuciais tubulizados ou não, enxertos de pele ou de mucosas, necessidade e tipos de corporoplastias, aproveitamento ou não da placa uretral, tipos de cobertura da neouretra e da falha ventral, entre outros. Desde 1982, adquirimos experiência com o uso de retalhos tubulizados e duplos retalhos transversos do prepúcio, e introduzimos modificações técnicas para reduzir complicações na correção de hipospadias proximais em tempo único. Entretanto, ao constatarmos que a maioria das complicações estavam relacionadas à porção tubulizada, não ao retalho utilizado para cobertura da falha ventral, decidimos modificar nossos procedimentos e preservar a placa uretral para a formação da neouretra quando possível. Assim, a partir de 2001, passamos a utilizar o retalho em ilha transverso do prepúcio, como forma de cobertura da falha ventral tanto no tratamento de hipospádias proximais, após a neouretroplastia, quanto nas ortofaloplastias, como primeiro tempo nas cirurgias em estágios. Apresentaremos os resultados de 38 meninos portadores de hipospádia proximal, sendo que 26 foram submetidos à neouretroplastia primária pela técnica de TIP (“Tubulized Incised Plate” longo), e 12 realizaram ortofaloplastias como primeiro tempo de cirurgia estagiada. Em ambas as técnicas a cobertura da falha ventral foi realizada com retalho transverso do prepúcio, sendo utilizado desepitelização das bordas laterais e inferiores, nos casos de cirurgia em tempo único (TIPM). Nosso interesse primário foi o de avaliar tecnicamente a utilização do retalho do modo preconizado, bem como a incidência de complicações, e verificar se este tipo de xvii cobertura da neouretra alteraria os índices das principais complicações de neouretroplastias longas. A média da idade por ocasião do tratamento cirúrgico para ambos os grupos (TIPM e Ortofaloplastia para a cirurgia em estágios) foi de 38,6 meses, com um período de seguimento médio de 37,1 meses. Houve necessidade de corporoplastias em 50% das cirurgias em tempo único e em 25% nos casos de cirurgia estagiada. Não ocorreu nenhuma complicação vascular no retalho ventral, verificando-se epidermólise superficial no prepúcio dorsal remanescente em 2 dos 26 casos de tempo único. Ocorreu deiscência parcial do retalho em 3 casos de TIPM e em um de Ortofaloplastia. As complicações tardias foram de curvatura residual em apenas um caso de ortofaloplastia, sem corporoplastia, realizada na primeira cirurgia, fístula da neouretra em 3 dos 26 casos (11,5%) de TIPM, e cistos de inclusão dérmica decorrentes da desepitelização das bordas do retalho em 7 dos 26 casos (27%) de correção em tempo único. Utilizando critérios preestabelecidos para classificação de resultados, obteve-se 77% de bons e 23% de regulares no aspecto plástico, e 88,5% de bons e 11,5% regulares, como resultados funcionais para as cirurgias em tempo único. Para a cirurgia estagiada, apenas o aspecto plástico-estético foi avaliado com resultado de 92% bom e 8% regular. Após as reoperações no grupo TIPM, de 9 cirurgias em 7 pacientes, com média de 1,34 cirurgias por paciente neste grupo, obteve-se 96% de bons resultados plásticos e 100% funcionais. Conclui-se que a nas correções de hipospadias proximais, a utilização do retalho transverso em ilha do prepúcio, na cobertura ventral de ortofaloplastias e neouretroplastias, com preservação da placa uretral tubulizada, é seguro e sem complicações vasculares no retalho. Contribui também, para uma diminuição na incidência de complicações, reoperações e, ainda, apresenta uma ótima camada de pele para futura tubulização nos casos de cirurgia em estágios.This thesis objective is to present a technique developed in 2001 that uses the transverse island flap of the foreskin as a form of coverage of the ventral failure in the treatment of proximal hypospadias after neourethroplasties, and orthophaloplasties as the first stage procedure. While the treatment of distal hypospadias is well-documented in the literature, there is debate on which would be the best procedure in proximal hypospadias, if single or multiple stages procedures, the use of tubulized or not preputial flaps, use of skin or mucosal grafts, need and types of corporoplasties, preservation or not of the urethral plate, types of coverage of the neourethra and ventral failure, among others. From 1982, we have acquired experience in the use of tubulized flaps and double transverse flaps of the foreskin for proximal hypospadias forms, including our own technical modifications to decrease the complications rate in a one-stage hypospadias corrections. However, realizing that most complications were related to the tubulized portion, and not in the flap used as a cover of ventral failure, and keeping in mind the interest in preservation, we have decided to modify our procedures and preserve the urethral plate, with primary tubulization for the formation of neourethra. Therefore, since 2001, we decided to use a transverse island flap of the foreskin as a form of coverage of the ventral failure in the treatment of proximal hypospadias after neourethroplasties; similarly, this has been used in orthophaloplasties as the first-stage procedure. We present the results of 38 boys with proximal hypospadias, 26 of which were submitted to primary neourethroplasty by the Tubulized Incised Plate technique and 12 which underwent orthophaplasties as the first-stage surgery. In both techniques, the coverage of ventral failure was performed with a transverse flap of the foreskin, with deepithelialization of the lateral and inferior edges used in cases of single-stage surgery (TIPM). Our primary interest was to technically evaluate the use of the flap in the recommended way, as well as the incidence of complications, and to verify whether this type of neourethra coverage would change the rates of the main complications of long neourethroplasties. The mean age at the time of surgical treatment for both groups (TIPM and Orthophaloplasty) was 38.6 months, with a mean follow-up period of 37.1 months. There was need for corporoplasties in 50% of single and in 25% of the cases of the staged surgeries. There was no vascular complication in the ventral flap, and superficial epidermolysis occurred in the remaining dorsal foreskin in 2 of the 26 of the one-stage procedures. Partial flap dehiscence occurred in 3 cases of TIPM and in one of Orthophofaloplasty. Late complications were: residual curvature in only one case of Orthophoplasty without previous corporoplasty in the first surgery; neourethra fístula in 3 of the 26 cases (11.5%) of TIPM; and dermal inclusion cysts resulting from the of deepithelialization of the flap edges in 7 of the 26 cases (27%) of single-stage corrections. Using pre-established criteria for classification of results, 77% were classified as good and 23% as regular in the plastic aspect, and 88.5% as good and 11.5% as regular (correction of fístulas) as functional results for surgeries in the single-stage group. For the staged surgery only the plastic aesthetic aspect was evaluated with a result of 92% good and 8% regular (1 case with residual curvature). After reoperations in the TIPM group, 9 surgeries were conducted in 7 patients, with an average of 1.34 surgeries per patient in this group: 96% of good plastic and 100% functional results were obtained. We conclude that in the corrections of proximal hypospadias the use of the transverse island flap of the foreskin in the ventral coverage of orthophaplasties and neourethroplasties with preservation of the tubulized urethral plate is safe, with no vascular complications in the flap resulting from the technique. The technique contributes to a decrease in the incidence of complications and reoperations, and still represents an excellent layer of skin for future tubulization in cases of staged surgeries.84 f.porUniversidade Federal de São PauloHipospádiaUretraProcedimentos cirúrgicos urológicos masculinosRetalhos cirúrgicosPênisPediatriaCobertura ventral de Neouretroplastias e Ortofaloplastias, utilizando retalho transverso em ilha do prepúcio, nas correções de hipospádias proximais do sexo masculinoTransverse preputial island flap in the ventral coverage of Neourethroplasties and Ortophaloplasties for correction of male proximal hypospadiasinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNIFESPinstname:Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)instacron:UNIFESPEscola Paulista de Medicina (EPM)Medicina (Urologia)Desenvolvimento Morfofuncional e Biotecnológico UrogenitalInovações Tecnológicas e Terapêuticas no Estudo e Tratamento dos Distúrbios Urológicos em CriançasORIGINALTese_final.pdfTese_final.pdfTese de Doutoradoapplication/pdf3012158${dspace.ui.url}/bitstream/11600/65801/1/Tese_final.pdf64988b71c68e2cd4c9bae72c907b1a9aMD51open accessLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-85922${dspace.ui.url}/bitstream/11600/65801/2/license.txtfa5fe0d0bb831387141906147f611b24MD52open accessTEXTTese_final.pdf.txtTese_final.pdf.txtExtracted texttext/plain124463${dspace.ui.url}/bitstream/11600/65801/3/Tese_final.pdf.txt79e8c08d65d9dc55d58f9e92a4fdbc97MD53open accessTHUMBNAILTese_final.pdf.jpgTese_final.pdf.jpgIM Thumbnailimage/jpeg3941${dspace.ui.url}/bitstream/11600/65801/5/Tese_final.pdf.jpg4e552c3609ff1b4b1f72badf86ac878dMD55open access11600/658012022-10-31 08:23:41.342open accessoai:repositorio.unifesp.br:11600/65801VEVSTU9TIEUgQ09OREnDh8OVRVMgUEFSQSBPIExJQ0VOQ0lBTUVOVE8gRE8gQVJRVUlWQU1FTlRPLCBSRVBST0RVw4fDg08gRSBESVZVTEdBw4fDg08gUMOaQkxJQ0EgREUgQ09OVEXDmkRPIE5PIFJFUE9TSVTDk1JJTyBJTlNUSVRVQ0lPTkFMIFVOSUZFU1AKCjEuIEV1LCBTYW11ZWwgU2Fpb3ZpY2kgKHMuc2Fpb3ZpY2lAdW5pZmVzcC5iciksIHJlc3BvbnPDoXZlbCBwZWxvIHRyYWJhbGhvIOKAnENPQkVSVFVSQSBWRU5UUkFMIERFIE5FT1VSRVRST1BMQVNUSUFTIEUgT1JUT0ZBTE9QTEFTVElBUywgVVRJTElaQU5ETyBSRVRBTEhPIFRSQU5TVkVSU08gRU0gSUxIQSBETyBQUkVQw5pDSU8sIE5BUyBDT1JSRcOHw5VFUyBERSBISVBPU1DDgURJQVMgUFJPWElNQUlTIERPIFNFWE8gTUFTQ1VMSU5PLuKAnSBlL291IHVzdcOhcmlvLWRlcG9zaXRhbnRlIG5vIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIFVOSUZFU1AsYXNzZWd1cm8gbm8gcHJlc2VudGUgYXRvIHF1ZSBzb3UgdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgcGF0cmltb25pYWlzIGUvb3UgZGlyZWl0b3MgY29uZXhvcyByZWZlcmVudGVzIMOgIHRvdGFsaWRhZGUgZGEgT2JyYSBvcmEgZGVwb3NpdGFkYSBlbSBmb3JtYXRvIGRpZ2l0YWwsIGJlbSBjb21vIGRlIHNldXMgY29tcG9uZW50ZXMgbWVub3JlcywgZW0gc2UgdHJhdGFuZG8gZGUgb2JyYSBjb2xldGl2YSwgY29uZm9ybWUgbyBwcmVjZWl0dWFkbyBwZWxhIExlaSA5LjYxMC85OCBlL291IExlaSA5LjYwOS85OC4gTsOjbyBzZW5kbyBlc3RlIG8gY2FzbywgYXNzZWd1cm8gdGVyIG9idGlkbyBkaXJldGFtZW50ZSBkb3MgZGV2aWRvcyB0aXR1bGFyZXMgYXV0b3JpemHDp8OjbyBwcsOpdmlhIGUgZXhwcmVzc2EgcGFyYSBvIGRlcMOzc2l0byBlIHBhcmEgYSBkaXZ1bGdhw6fDo28gZGEgT2JyYSwgYWJyYW5nZW5kbyB0b2RvcyBvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBlIGNvbmV4b3MgYWZldGFkb3MgcGVsYSBhc3NpbmF0dXJhIGRvIHByZXNlbnRlIHRlcm1vIGRlIGxpY2VuY2lhbWVudG8sIGRlIG1vZG8gYSBlZmV0aXZhbWVudGUgaXNlbnRhciBhIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRlIFPDo28gUGF1bG8gKFVOSUZFU1ApIGUgc2V1cyBmdW5jaW9uw6FyaW9zIGRlIHF1YWxxdWVyIHJlc3BvbnNhYmlsaWRhZGUgcGVsbyB1c28gbsOjby1hdXRvcml6YWRvIGRvIG1hdGVyaWFsIGRlcG9zaXRhZG8sIHNlamEgZW0gdmluY3VsYcOnw6NvIGFvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIFVOSUZFU1AsIHNlamEgZW0gdmluY3VsYcOnw6NvIGEgcXVhaXNxdWVyIHNlcnZpw6dvcyBkZSBidXNjYSBlIGRlIGRpc3RyaWJ1acOnw6NvIGRlIGNvbnRlw7pkbyBxdWUgZmHDp2FtIHVzbyBkYXMgaW50ZXJmYWNlcyBlIGVzcGHDp28gZGUgYXJtYXplbmFtZW50byBwcm92aWRlbmNpYWRvcyBwZWxhIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRlIFPDo28gUGF1bG8gKFVOSUZFU1ApIHBvciBtZWlvIGRlIHNldXMgc2lzdGVtYXMgaW5mb3JtYXRpemFkb3MuCgoyLiBBIGNvbmNvcmTDom5jaWEgY29tIGVzdGEgbGljZW7Dp2EgdGVtIGNvbW8gY29uc2VxdcOqbmNpYSBhIHRyYW5zZmVyw6puY2lhLCBhIHTDrXR1bG8gbsOjby1leGNsdXNpdm8gZSBuw6NvLW9uZXJvc28sIGlzZW50YSBkbyBwYWdhbWVudG8gZGUgcm95YWx0aWVzIG91IHF1YWxxdWVyIG91dHJhIGNvbnRyYXByZXN0YcOnw6NvLCBwZWN1bmnDoXJpYSBvdSBuw6NvLCDDoCBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBTw6NvIFBhdWxvIChVTklGRVNQKSBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXJtYXplbmFyIGRpZ2l0YWxtZW50ZSwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlIGRlIGRpc3RyaWJ1aXIgbmFjaW9uYWwgZSBpbnRlcm5hY2lvbmFsbWVudGUgYSBPYnJhLCBpbmNsdWluZG8tc2UgbyBzZXUgcmVzdW1vL2Fic3RyYWN0LCBwb3IgbWVpb3MgZWxldHLDtG5pY29zIGFvIHDDumJsaWNvIGVtIGdlcmFsLCBlbSByZWdpbWUgZGUgYWNlc3NvIGFiZXJ0by4KCjMuIEEgcHJlc2VudGUgbGljZW7Dp2EgdGFtYsOpbSBhYnJhbmdlLCBub3MgbWVzbW9zIHRlcm1vcyBlc3RhYmVsZWNpZG9zIG5vIGl0ZW0gMiwgc3VwcmEsIHF1YWxxdWVyIGRpcmVpdG8gZGUgY29tdW5pY2HDp8OjbyBhbyBww7pibGljbyBjYWLDrXZlbCBlbSByZWxhw6fDo28gw6AgT2JyYSBvcmEgZGVwb3NpdGFkYSwgaW5jbHVpbmRvLXNlIG9zIHVzb3MgcmVmZXJlbnRlcyDDoCByZXByZXNlbnRhw6fDo28gcMO6YmxpY2EgZS9vdSBleGVjdcOnw6NvIHDDumJsaWNhLCBiZW0gY29tbyBxdWFscXVlciBvdXRyYSBtb2RhbGlkYWRlIGRlIGNvbXVuaWNhw6fDo28gYW8gcMO6YmxpY28gcXVlIGV4aXN0YSBvdSB2ZW5oYSBhIGV4aXN0aXIsIG5vcyB0ZXJtb3MgZG8gYXJ0aWdvIDY4IGUgc2VndWludGVzIGRhIExlaSA5LjYxMC85OCwgbmEgZXh0ZW5zw6NvIHF1ZSBmb3IgYXBsaWPDoXZlbCBhb3Mgc2VydmnDp29zIHByZXN0YWRvcyBhbyBww7pibGljbyBwZWxhIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRlIFPDo28gUGF1bG8gKFVOSUZFU1ApLgoKNC4gRXN0YSBsaWNlbsOnYSBhYnJhbmdlLCBhaW5kYSwgbm9zIG1lc21vcyB0ZXJtb3MgZXN0YWJlbGVjaWRvcyBubyBpdGVtIDIsIHN1cHJhLCB0b2RvcyBvcyBkaXJlaXRvcyBjb25leG9zIGRlIGFydGlzdGFzIGludMOpcnByZXRlcyBvdSBleGVjdXRhbnRlcywgcHJvZHV0b3JlcyBmb25vZ3LDoWZpY29zIG91IGVtcHJlc2FzIGRlIHJhZGlvZGlmdXPDo28gcXVlIGV2ZW50dWFsbWVudGUgc2VqYW0gYXBsaWPDoXZlaXMgZW0gcmVsYcOnw6NvIMOgIG9icmEgZGVwb3NpdGFkYSwgZW0gY29uZm9ybWlkYWRlIGNvbSBvIHJlZ2ltZSBmaXhhZG8gbm8gVMOtdHVsbyBWIGRhIExlaSA5LjYxMC85OC4KCjUuIFNlIGEgT2JyYSBkZXBvc2l0YWRhIGZvaSBvdSDDqSBvYmpldG8gZGUgZmluYW5jaWFtZW50byBwb3IgaW5zdGl0dWnDp8O1ZXMgZGUgZm9tZW50byDDoCBwZXNxdWlzYSBvdSBxdWFscXVlciBvdXRyYSBzZW1lbGhhbnRlLCB2b2PDqiBvdSBvIHRpdHVsYXIgYXNzZWd1cmEgcXVlIGN1bXByaXUgdG9kYXMgYXMgb2JyaWdhw6fDtWVzIHF1ZSBsaGUgZm9yYW0gaW1wb3N0YXMgcGVsYSBpbnN0aXR1acOnw6NvIGZpbmFuY2lhZG9yYSBlbSByYXrDo28gZG8gZmluYW5jaWFtZW50bywgZSBxdWUgbsOjbyBlc3TDoSBjb250cmFyaWFuZG8gcXVhbHF1ZXIgZGlzcG9zacOnw6NvIGNvbnRyYXR1YWwgcmVmZXJlbnRlIMOgIHB1YmxpY2HDp8OjbyBkbyBjb250ZcO6ZG8gb3JhIHN1Ym1ldGlkbyBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBVTklGRVNQLgogCjYuIEF1dG9yaXphIGEgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZGUgU8OjbyBQYXVsbyBhIGRpc3BvbmliaWxpemFyIGEgb2JyYSBubyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBVTklGRVNQIGRlIGZvcm1hIGdyYXR1aXRhLCBkZSBhY29yZG8gY29tIGEgbGljZW7Dp2EgcMO6YmxpY2EgQ3JlYXRpdmUgQ29tbW9uczogQXRyaWJ1acOnw6NvLVNlbSBEZXJpdmHDp8O1ZXMtU2VtIERlcml2YWRvcyA0LjAgSW50ZXJuYWNpb25hbCAoQ0MgQlktTkMtTkQpLCBwZXJtaXRpbmRvIHNldSBsaXZyZSBhY2Vzc28sIHVzbyBlIGNvbXBhcnRpbGhhbWVudG8sIGRlc2RlIHF1ZSBjaXRhZGEgYSBmb250ZS4gQSBvYnJhIGNvbnRpbnVhIHByb3RlZ2lkYSBwb3IgRGlyZWl0b3MgQXV0b3JhaXMgZS9vdSBwb3Igb3V0cmFzIGxlaXMgYXBsaWPDoXZlaXMuIFF1YWxxdWVyIHVzbyBkYSBvYnJhLCBxdWUgbsOjbyBvIGF1dG9yaXphZG8gc29iIGVzdGEgbGljZW7Dp2Egb3UgcGVsYSBsZWdpc2xhw6fDo28gYXV0b3JhbCwgw6kgcHJvaWJpZG8uICAKCjcuIEF0ZXN0YSBxdWUgYSBPYnJhIHN1Ym1ldGlkYSBuw6NvIGNvbnTDqW0gcXVhbHF1ZXIgaW5mb3JtYcOnw6NvIGNvbmZpZGVuY2lhbCBzdWEgb3UgZGUgdGVyY2Vpcm9zLgoKOC4gQXRlc3RhIHF1ZSBvIHRyYWJhbGhvIHN1Ym1ldGlkbyDDqSBvcmlnaW5hbCBlIGZvaSBlbGFib3JhZG8gcmVzcGVpdGFuZG8gb3MgcHJpbmPDrXBpb3MgZGEgbW9yYWwgZSBkYSDDqXRpY2EgZSBuw6NvIHZpb2xvdSBxdWFscXVlciBkaXJlaXRvIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGludGVsZWN0dWFsLCBzb2IgcGVuYSBkZSByZXNwb25kZXIgY2l2aWwsIGNyaW1pbmFsLCDDqXRpY2EgZSBwcm9maXNzaW9uYWxtZW50ZSBwb3IgbWV1cyBhdG9zOwoKOS4gQXRlc3RhIHF1ZSBhIHZlcnPDo28gZG8gdHJhYmFsaG8gcHJlc2VudGUgbm8gYXJxdWl2byBzdWJtZXRpZG8gw6kgYSB2ZXJzw6NvIGRlZmluaXRpdmEgcXVlIGluY2x1aSBhcyBhbHRlcmHDp8O1ZXMgZGVjb3JyZW50ZXMgZGEgZGVmZXNhLCBzb2xpY2l0YWRhcyBwZWxhIGJhbmNhLCBzZSBob3V2ZSBhbGd1bWEsIG91IHNvbGljaXRhZGFzIHBvciBwYXJ0ZSBkZSBvcmllbnRhw6fDo28gZG9jZW50ZSByZXNwb25zw6F2ZWw7CgoxMC4gQ29uY2VkZSDDoCBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBTw6NvIFBhdWxvIChVTklGRVNQKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZGUgcmVhbGl6YXIgcXVhaXNxdWVyIGFsdGVyYcOnw7VlcyBuYSBtw61kaWEgb3Ugbm8gZm9ybWF0byBkbyBhcnF1aXZvIHBhcmEgcHJvcMOzc2l0b3MgZGUgcHJlc2VydmHDp8OjbyBkaWdpdGFsLCBkZSBhY2Vzc2liaWxpZGFkZSBlIGRlIG1lbGhvciBpZGVudGlmaWNhw6fDo28gZG8gdHJhYmFsaG8gc3VibWV0aWRvLCBkZXNkZSBxdWUgbsOjbyBzZWphIGFsdGVyYWRvIHNldSBjb250ZcO6ZG8gaW50ZWxlY3R1YWwuCgpBbyBjb25jbHVpciBhcyBldGFwYXMgZG8gcHJvY2Vzc28gZGUgc3VibWlzc8OjbyBkZSBhcnF1aXZvcyBubyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBVTklGRVNQLCBhdGVzdG8gcXVlIGxpIGUgY29uY29yZGVpIGludGVncmFsbWVudGUgY29tIG9zIHRlcm1vcyBhY2ltYSBkZWxpbWl0YWRvcywgc2VtIGZhemVyIHF1YWxxdWVyIHJlc2VydmEgZSBub3ZhbWVudGUgY29uZmlybWFuZG8gcXVlIGN1bXBybyBvcyByZXF1aXNpdG9zIGluZGljYWRvcyBub3MgaXRlbnMgbWVuY2lvbmFkb3MgYW50ZXJpb3JtZW50ZS4KCkhhdmVuZG8gcXVhbHF1ZXIgZGlzY29yZMOibmNpYSBlbSByZWxhw6fDo28gYSBwcmVzZW50ZSBsaWNlbsOnYSBvdSBuw6NvIHNlIHZlcmlmaWNhbmRvIG8gZXhpZ2lkbyBub3MgaXRlbnMgYW50ZXJpb3Jlcywgdm9jw6ogZGV2ZSBpbnRlcnJvbXBlciBpbWVkaWF0YW1lbnRlIG8gcHJvY2Vzc28gZGUgc3VibWlzc8Ojby4gQSBjb250aW51aWRhZGUgZG8gcHJvY2Vzc28gZXF1aXZhbGUgw6AgY29uY29yZMOibmNpYSBlIMOgIGFzc2luYXR1cmEgZGVzdGUgZG9jdW1lbnRvLCBjb20gdG9kYXMgYXMgY29uc2VxdcOqbmNpYXMgbmVsZSBwcmV2aXN0YXMsIHN1amVpdGFuZG8tc2UgbyBzaWduYXTDoXJpbyBhIHNhbsOnw7VlcyBjaXZpcyBlIGNyaW1pbmFpcyBjYXNvIG7Do28gc2VqYSB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBwYXRyaW1vbmlhaXMgZS9vdSBjb25leG9zIGFwbGljw6F2ZWlzIMOgIE9icmEgZGVwb3NpdGFkYSBkdXJhbnRlIGVzdGUgcHJvY2Vzc28sIG91IGNhc28gbsOjbyB0ZW5oYSBvYnRpZG8gcHLDqXZpYSBlIGV4cHJlc3NhIGF1dG9yaXphw6fDo28gZG8gdGl0dWxhciBwYXJhIG8gZGVww7NzaXRvIGUgdG9kb3Mgb3MgdXNvcyBkYSBPYnJhIGVudm9sdmlkb3MuCgpTZSB0aXZlciBxdWFscXVlciBkw7p2aWRhIHF1YW50byBhb3MgdGVybW9zIGRlIGxpY2VuY2lhbWVudG8gZSBxdWFudG8gYW8gcHJvY2Vzc28gZGUgc3VibWlzc8OjbywgZW50cmUgZW0gY29udGF0byBjb20gYSBiaWJsaW90ZWNhIGRvIHNldSBjYW1wdXMgKGNvbnN1bHRlIGVtOiBodHRwczovL2JpYmxpb3RlY2FzLnVuaWZlc3AuYnIvYmlibGlvdGVjYXMtZGEtcmVkZSkuIAoKU8OjbyBQYXVsbywgVHVlIE9jdCAyNSAwODozMTozNiBCUlQgMjAyMi4KRepositório InstitucionalPUBhttp://www.repositorio.unifesp.br/oai/requestopendoar:34652022-10-31T11:23:41Repositório Institucional da UNIFESP - Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Cobertura ventral de Neouretroplastias e Ortofaloplastias, utilizando retalho transverso em ilha do prepúcio, nas correções de hipospádias proximais do sexo masculino
dc.title.alternative.en.fl_str_mv Transverse preputial island flap in the ventral coverage of Neourethroplasties and Ortophaloplasties for correction of male proximal hypospadias
title Cobertura ventral de Neouretroplastias e Ortofaloplastias, utilizando retalho transverso em ilha do prepúcio, nas correções de hipospádias proximais do sexo masculino
spellingShingle Cobertura ventral de Neouretroplastias e Ortofaloplastias, utilizando retalho transverso em ilha do prepúcio, nas correções de hipospádias proximais do sexo masculino
Saiovici, Samuel [UNIFESP]
Hipospádia
Uretra
Procedimentos cirúrgicos urológicos masculinos
Retalhos cirúrgicos
Pênis
Pediatria
title_short Cobertura ventral de Neouretroplastias e Ortofaloplastias, utilizando retalho transverso em ilha do prepúcio, nas correções de hipospádias proximais do sexo masculino
title_full Cobertura ventral de Neouretroplastias e Ortofaloplastias, utilizando retalho transverso em ilha do prepúcio, nas correções de hipospádias proximais do sexo masculino
title_fullStr Cobertura ventral de Neouretroplastias e Ortofaloplastias, utilizando retalho transverso em ilha do prepúcio, nas correções de hipospádias proximais do sexo masculino
title_full_unstemmed Cobertura ventral de Neouretroplastias e Ortofaloplastias, utilizando retalho transverso em ilha do prepúcio, nas correções de hipospádias proximais do sexo masculino
title_sort Cobertura ventral de Neouretroplastias e Ortofaloplastias, utilizando retalho transverso em ilha do prepúcio, nas correções de hipospádias proximais do sexo masculino
author Saiovici, Samuel [UNIFESP]
author_facet Saiovici, Samuel [UNIFESP]
author_role author
dc.contributor.authorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/7435423803438886
dc.contributor.advisorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/1386922092780490
dc.contributor.author.fl_str_mv Saiovici, Samuel [UNIFESP]
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Cedenho, Agnaldo Pereira [UNIFESP]
contributor_str_mv Cedenho, Agnaldo Pereira [UNIFESP]
dc.subject.por.fl_str_mv Hipospádia
Uretra
Procedimentos cirúrgicos urológicos masculinos
Retalhos cirúrgicos
Pênis
Pediatria
topic Hipospádia
Uretra
Procedimentos cirúrgicos urológicos masculinos
Retalhos cirúrgicos
Pênis
Pediatria
description Esta tese tem como objetivo, apresentar uma técnica desenvolvida em 2001, utilizando o retalho transverso em ilha do prepúcio, como forma de cobertura da falha ventral no tratamento de hipospádias proximais após a neouretroplastia, e nas ortofaloplastias como primeiro tempo nas cirurgias em estágios. Enquanto o tratamento de hipospádias na forma distal é bem definido na literatura, há discussão acerca de qual o melhor procedimento para a forma proximal, em tempo único ou em estágios, com utilização de retalhos prepuciais tubulizados ou não, enxertos de pele ou de mucosas, necessidade e tipos de corporoplastias, aproveitamento ou não da placa uretral, tipos de cobertura da neouretra e da falha ventral, entre outros. Desde 1982, adquirimos experiência com o uso de retalhos tubulizados e duplos retalhos transversos do prepúcio, e introduzimos modificações técnicas para reduzir complicações na correção de hipospadias proximais em tempo único. Entretanto, ao constatarmos que a maioria das complicações estavam relacionadas à porção tubulizada, não ao retalho utilizado para cobertura da falha ventral, decidimos modificar nossos procedimentos e preservar a placa uretral para a formação da neouretra quando possível. Assim, a partir de 2001, passamos a utilizar o retalho em ilha transverso do prepúcio, como forma de cobertura da falha ventral tanto no tratamento de hipospádias proximais, após a neouretroplastia, quanto nas ortofaloplastias, como primeiro tempo nas cirurgias em estágios. Apresentaremos os resultados de 38 meninos portadores de hipospádia proximal, sendo que 26 foram submetidos à neouretroplastia primária pela técnica de TIP (“Tubulized Incised Plate” longo), e 12 realizaram ortofaloplastias como primeiro tempo de cirurgia estagiada. Em ambas as técnicas a cobertura da falha ventral foi realizada com retalho transverso do prepúcio, sendo utilizado desepitelização das bordas laterais e inferiores, nos casos de cirurgia em tempo único (TIPM). Nosso interesse primário foi o de avaliar tecnicamente a utilização do retalho do modo preconizado, bem como a incidência de complicações, e verificar se este tipo de xvii cobertura da neouretra alteraria os índices das principais complicações de neouretroplastias longas. A média da idade por ocasião do tratamento cirúrgico para ambos os grupos (TIPM e Ortofaloplastia para a cirurgia em estágios) foi de 38,6 meses, com um período de seguimento médio de 37,1 meses. Houve necessidade de corporoplastias em 50% das cirurgias em tempo único e em 25% nos casos de cirurgia estagiada. Não ocorreu nenhuma complicação vascular no retalho ventral, verificando-se epidermólise superficial no prepúcio dorsal remanescente em 2 dos 26 casos de tempo único. Ocorreu deiscência parcial do retalho em 3 casos de TIPM e em um de Ortofaloplastia. As complicações tardias foram de curvatura residual em apenas um caso de ortofaloplastia, sem corporoplastia, realizada na primeira cirurgia, fístula da neouretra em 3 dos 26 casos (11,5%) de TIPM, e cistos de inclusão dérmica decorrentes da desepitelização das bordas do retalho em 7 dos 26 casos (27%) de correção em tempo único. Utilizando critérios preestabelecidos para classificação de resultados, obteve-se 77% de bons e 23% de regulares no aspecto plástico, e 88,5% de bons e 11,5% regulares, como resultados funcionais para as cirurgias em tempo único. Para a cirurgia estagiada, apenas o aspecto plástico-estético foi avaliado com resultado de 92% bom e 8% regular. Após as reoperações no grupo TIPM, de 9 cirurgias em 7 pacientes, com média de 1,34 cirurgias por paciente neste grupo, obteve-se 96% de bons resultados plásticos e 100% funcionais. Conclui-se que a nas correções de hipospadias proximais, a utilização do retalho transverso em ilha do prepúcio, na cobertura ventral de ortofaloplastias e neouretroplastias, com preservação da placa uretral tubulizada, é seguro e sem complicações vasculares no retalho. Contribui também, para uma diminuição na incidência de complicações, reoperações e, ainda, apresenta uma ótima camada de pele para futura tubulização nos casos de cirurgia em estágios.
publishDate 2022
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2022-10-25T17:18:59Z
dc.date.available.fl_str_mv 2022-10-25T17:18:59Z
dc.date.issued.fl_str_mv 2022-10-14
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
format doctoralThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://repositorio.unifesp.br/11600/65801
url https://repositorio.unifesp.br/11600/65801
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv 84 f.
dc.coverage.spatial.pt_BR.fl_str_mv São Paulo
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de São Paulo
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de São Paulo
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UNIFESP
instname:Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
instacron:UNIFESP
instname_str Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
instacron_str UNIFESP
institution UNIFESP
reponame_str Repositório Institucional da UNIFESP
collection Repositório Institucional da UNIFESP
bitstream.url.fl_str_mv ${dspace.ui.url}/bitstream/11600/65801/1/Tese_final.pdf
${dspace.ui.url}/bitstream/11600/65801/2/license.txt
${dspace.ui.url}/bitstream/11600/65801/3/Tese_final.pdf.txt
${dspace.ui.url}/bitstream/11600/65801/5/Tese_final.pdf.jpg
bitstream.checksum.fl_str_mv 64988b71c68e2cd4c9bae72c907b1a9a
fa5fe0d0bb831387141906147f611b24
79e8c08d65d9dc55d58f9e92a4fdbc97
4e552c3609ff1b4b1f72badf86ac878d
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UNIFESP - Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1802764277536260096