Função pulmonar em pacientes asmáticos com Síndrome da Apneia Obstrutiva do Sono: um estudo observacional transversal

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Fransolin, Carolina [UNIFESP]
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNIFESP
Texto Completo: https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=3977811
https://repositorio.unifesp.br/handle/11600/46271
Resumo: Contexto. Asma e Síndrome da Apneia Obstrutiva do Sono (SAOS) são doenças que comprometem a função respiratória e interferem na mecânica pulmonar e qualidade do sono. A SAOS é um fator importante nas exacerbações da asma, sendo necessário investigar a relação entre ambas. Objetivo. Avaliar e comparar o comprometimento da função pulmonar através das variáveis Pico de Fluxo Expiratório (PFE), Volume Expiratório Forçado no primeiro segundo (VEF1), Capacidade Vital Forçada (CVF) e a sonolência diurna dos pacientes em crise asmática com SAOS e sem SAOS na sala de emergência e após 7 dias de tratamento. Método. Dentre 60 pacientes asmáticos avaliados em crise asmática moderada ou grave, incluímos 24 pacientes que procuraram o serviço de urgência e emergência do Hospital São Paulo da Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo. Inicialmente, valores de PFE menor que 50% do predito de acordo com a idade, altura e sexo foram indispensáveis para a inserção dos pacientes na pesquisa. Subsequentemente, os pacientes foram tratados e submetidos ao teste de função pulmonar utilizando a espirometria nos 30 minutos iniciais na sala de emergência, após 4 horas e no retorno após 7 dias. A avaliação da sonolência foi realizada através das escalas de Epworth e Stanford que foram preenchidas no pronto atendimento e após 7 dias de tratamento. A polissonografia para diagnosticar a presença de SAOS foi realizada após 15 dias de tratamento. Resultados. Os valores de PFE, VEF1 e CVF dos pacientes asmáticos com SAOS foram menores quando comparados aos pacientes asmáticos sem SAOS na avaliação inicial (sala de emergência) e após sete dias de seguimento (p<0,05). Os pacientes com SAOS não melhoraram a sonolência após 7 dias, porém após o mesmo período os pacientes sem SAOS apresentaram melhora da sonolência, medida pela escala de Stanford. Os pacientes asmáticos com SAOS eram mais velhos que os pacientes asmáticos sem SAOS Conclusão. Pacientes asmáticos com SAOS comparados a pacientes asmáticos sem SAOS apresentam maior prejuízo da função pulmonar, não melhoraram o estado de sonolência após sete dias de tratamento e eram mais velhos.
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Avaliar e comparar o comprometimento da função pulmonar através das variáveis Pico de Fluxo Expiratório (PFE), Volume Expiratório Forçado no primeiro segundo (VEF1), Capacidade Vital Forçada (CVF) e a sonolência diurna dos pacientes em crise asmática com SAOS e sem SAOS na sala de emergência e após 7 dias de tratamento. Método. Dentre 60 pacientes asmáticos avaliados em crise asmática moderada ou grave, incluímos 24 pacientes que procuraram o serviço de urgência e emergência do Hospital São Paulo da Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo. Inicialmente, valores de PFE menor que 50% do predito de acordo com a idade, altura e sexo foram indispensáveis para a inserção dos pacientes na pesquisa. Subsequentemente, os pacientes foram tratados e submetidos ao teste de função pulmonar utilizando a espirometria nos 30 minutos iniciais na sala de emergência, após 4 horas e no retorno após 7 dias. A avaliação da sonolência foi realizada através das escalas de Epworth e Stanford que foram preenchidas no pronto atendimento e após 7 dias de tratamento. A polissonografia para diagnosticar a presença de SAOS foi realizada após 15 dias de tratamento. Resultados. Os valores de PFE, VEF1 e CVF dos pacientes asmáticos com SAOS foram menores quando comparados aos pacientes asmáticos sem SAOS na avaliação inicial (sala de emergência) e após sete dias de seguimento (p<0,05). Os pacientes com SAOS não melhoraram a sonolência após 7 dias, porém após o mesmo período os pacientes sem SAOS apresentaram melhora da sonolência, medida pela escala de Stanford. Os pacientes asmáticos com SAOS eram mais velhos que os pacientes asmáticos sem SAOS Conclusão. Pacientes asmáticos com SAOS comparados a pacientes asmáticos sem SAOS apresentam maior prejuízo da função pulmonar, não melhoraram o estado de sonolência após sete dias de tratamento e eram mais velhos.Context. Asthma and Obstructive Sleep Apnea Syndrome are diseases which compromise respiratory function and interfere in lung mechanics as well as the quality of sleep. OSAS is a major factor in asthma exacerbations, it is necessary to investigate the relationship between asthma and OSA through examinations which assess and promote effective responses to questions. Objective. To evaluate and compare the pulmonary functional impairment through the variables Peak Expiratory Flow (PEF), Forced Expiratory Volume in the first second (FEV1), and Forced Vital Capacity (FVC). To evaluate and compare the daytime sleepiness in a sample of patients with asthma attack with OSAS and without OSAS in the emergency room and after 7 days of treatment. Methods. Sixty patients in asthma attacks moderate or severe, we included 24 patients who sought the emergency and emergency service of the São Paulo Hospital of the Escola Paulista de Medicina of the Federal University of São Paulo. Initially, PEF values less than 50% of the product according to age, height and sex were indispensable for the insertion of the patients in the research. Subsequently, all patients underwent pulmonary function tests in the initial 30 minutes in the emergency room after 4 hours and on return after 7 days. Sleepiness scales (Stanford Sleepiness Scale - SSS and Epworth Sleepiness Scale - ESS) were filled at the initial care and at 7-day follow-up. The polysomnography to diagnose the presence of OSAS was performed after 15 days of treatment. Results. The values of PEF, FEV1 and FVC of asthmatic patients with OSAS were lower when compared to asthmatic patients without OSAS at the initial evaluation (emergency room) and after seven days of follow-up (p <0.05). Patients with OSAS did not improve drowsiness after 7 days, but after the same period, patients without OSAS presented improvement in sleepiness, as measured by the Stanford scale. Asthmatic patients with OSAS were older than asthmatic patients without OSAS Conclusion. Asthmatic patients with OSA have greater impairment of lung function than asthmatic patients without OSA. Patients with OSA did not improvement in sleepiness after 7 days of treatment. Patients with OSA is older than patients without OSA.Dados abertos - Sucupira - Teses e dissertações (2013 a 2016)87 p.porUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP)asmasíndrome da apneia obstrutiva do sonofunção pulmonarasthmaobstructive sleep apnea syndromepulmonary functionFunção pulmonar em pacientes asmáticos com Síndrome da Apneia Obstrutiva do Sono: um estudo observacional transversalPulmonary Function of Patients with Asthma and Obstructive Sleep Apneia: a Transverse Observational Studyinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNIFESPinstname:Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)instacron:UNIFESPSão Paulo, Escola Paulista de Medicina (EPM)Medicina TranslacionalCiências da saúdeMedicinaORIGINALCAROLINA FRANSOLIN - PDF A.pdfCAROLINA FRANSOLIN - PDF A.pdfDissertação de mestradoapplication/pdf2662016${dspace.ui.url}/bitstream/11600/46271/2/CAROLINA%20FRANSOLIN%20-%20PDF%20A.pdfc9141bd72082c03ddffbb0bdb4c5cce5MD52open access11600/462712023-11-28 11:46:46.013open accessoai:repositorio.unifesp.br:11600/46271Repositório InstitucionalPUBhttp://www.repositorio.unifesp.br/oai/requestopendoar:34652023-11-28T14:46:46Repositório Institucional da UNIFESP - Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)false
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