Qualidade de vida e aspectos psicológicos em pacientes com toxoplasmose ocular

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Canamary Júnior, Aristófanes Mendonça [UNIFESP]
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNIFESP
Texto Completo: https://hdl.handle.net/11600/64094
Resumo: Objetivo: Avaliar, em pacientes com uveíte por toxoplasmose, a qualidade de vida através de questionários específicos e correlacioná-los com aspectos demográficos, oculares e psicológicos. Métodos: Através de entrevista padronizadas foram coletados dados demográficos, clínico ocular e dos questionários Hospital Anxiety and Depression Scale (HADS), 12-Short-Form Health Survey (SF-12) e 25-Item National Eye Institute and Visual Function Questionnaire (NEI-VFQ-25) na população estudada no setor de uveítes do Departamento de Oftalmologia do Hospital São Paulo (HSP)/Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). As análises estatísticas utilizadas foram os testes de Kruskal – Wallis, Mann – Whitney, Razão de Chances, e Correlação de Spearman. Resultados: 81 pacientes foram incluídos com a média de idade de 41,5 ± 14,5 anos, mulheres (50,6%), unilateral (44%), pelo menos uma outra comorbidade ocular (56%). Os indivíduos foram divididos em três categorias visuais de melhor acuidade visual corrigida no olho com melhor visão em: normal (0-0,4 logMAR, 60 participantes), baixa visual (0,48-0,9 logMAR, 9 participantes) e cegueira (> 1 logMAR, 12 participantes). A pontuação do componente global (GCS) do questionário NEI-VFQ-25 foi 75,5 ± 19,5. A média dos escores do SF-12 foi 48,5 ± 7,4 para componente físico sumarizado (PCS) e 52,4 ± 10,6 para componente mental sumarizado (MCS). Através da escala HADS, foram observados sintomas de ansiedade (38%) e depressão (19%). Conclusões: A amostra apresenta escores diminuídos nos questionários de qualidade de vida. Gênero feminino, deficiência visual, acometimento bilateral e vigência de tratamento contribuíram para escores reduzidos neste estudo. Níveis de depressão e ansiedade foram encontrados e este último em maior percentual e intensidade, especialmente naqueles com deficiência visual e que estão em tratamento.
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