Edge effect and phenology in Erythroxylum tortuosum (Erythroxylaceae), a typical plant of the Brazilian Cerrado
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Data de Publicação: | 2012 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
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Título da fonte: | Repositório Institucional da UNIFESP |
Texto Completo: | http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/7222 http://dx.doi.org/10.1590/S1519-69842012000300023 |
Resumo: | A borda de um fragmento florestal pode ser considerada uma zona de transição entre o interior do fragmento e a matriz de habitat. As plantas localizadas na borda estão mais expostas a distúrbios e variações microclimáticas do que as plantas do interior, resultando no chamado efeito de borda. Neste estudo, a área foliar, a assimetria flutuante e os caracteres químicos das folhas (água, nitrogênio e taninos) foram comparados entre plantas de Erythroxylum tortuosum situadas na borda e no interior de um fragmento de cerrado brasileiro. A variação temporal de eventos fenológicos vegetativos e reprodutivos de E. tortuosum também foi investigada durante o período de estudo. Nitrogênio, área foliar e assimetria flutuante não diferiram entre os dois grupos de plantas. As folhas jovens das plantas localizadas na borda apresentaram, significativamente, níveis mais altos de taninos e menores níveis de água do que as plantas do interior. Sugere-se que as diferenças nos conteúdos químicos foliares entre as plantas da borda e do interior devem ter ocorrido em razão de fatores como intensidade luminosa, vento, temperatura e idade foliar e não por causa do nível de estresse da planta. Com relação à fenologia, a maioria dos eventos reprodutivos ocorreu durante a primavera. Os botões foliares e as folhas novas prevaleceram durante a estação chuvosa. No entanto, na estação seca, os eventos vegetativos decresceram por causa da senescência das folhas, seguida pela abscisão foliar. |
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Ishino, Mn.De Sibio, Pr.Rossi, Marcelo Nogueira [UNIFESP]Universidade Estadual Paulista (UNESP)Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)2015-06-14T13:44:51Z2015-06-14T13:44:51Z2012-08-01Brazilian Journal of Biology. Instituto Internacional de Ecologia, v. 72, n. 3, p. 587-594, 2012.1519-6984http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/7222http://dx.doi.org/10.1590/S1519-69842012000300023S1519-69842012000300023.pdfS1519-6984201200030002310.1590/S1519-69842012000300023WOS:000308954700023A borda de um fragmento florestal pode ser considerada uma zona de transição entre o interior do fragmento e a matriz de habitat. As plantas localizadas na borda estão mais expostas a distúrbios e variações microclimáticas do que as plantas do interior, resultando no chamado efeito de borda. Neste estudo, a área foliar, a assimetria flutuante e os caracteres químicos das folhas (água, nitrogênio e taninos) foram comparados entre plantas de Erythroxylum tortuosum situadas na borda e no interior de um fragmento de cerrado brasileiro. A variação temporal de eventos fenológicos vegetativos e reprodutivos de E. tortuosum também foi investigada durante o período de estudo. Nitrogênio, área foliar e assimetria flutuante não diferiram entre os dois grupos de plantas. As folhas jovens das plantas localizadas na borda apresentaram, significativamente, níveis mais altos de taninos e menores níveis de água do que as plantas do interior. Sugere-se que as diferenças nos conteúdos químicos foliares entre as plantas da borda e do interior devem ter ocorrido em razão de fatores como intensidade luminosa, vento, temperatura e idade foliar e não por causa do nível de estresse da planta. Com relação à fenologia, a maioria dos eventos reprodutivos ocorreu durante a primavera. Os botões foliares e as folhas novas prevaleceram durante a estação chuvosa. No entanto, na estação seca, os eventos vegetativos decresceram por causa da senescência das folhas, seguida pela abscisão foliar.The edge of a forest fragment can be considered a zone of transition between the interior of the fragment and the surrounding habitat matrix. Plants along the edge are more exposed to disturbance and microclimate variation than interior plants, resulting in the so-called edge effect. In this study, we compared leaf area, fluctuating asymmetry and chemical (water, nitrogen and tannins) leaf traits between Erythroxylum tortuosum plants inhabiting the edge with those growing in the interior of a cerrado fragment in Brazil. We also describe the temporal variation in the vegetative and reproductive phenological events of E. tortuosum plants throughout the season. Nitrogen, leaf area and fluctuating asymmetry did not differ between the two plant groups. Young leaves of the edge plants had significantly higher levels of tannins and lower levels of water than those of interior plants. We suggest that differences in leaf chemical concentrations between edge and interior plants may occur due to factors such as light intensity, wind, temperature and leaf age rather than plant stress. With respect to plant phenology, most reproductive events occurred during the spring. Leaf buds and young leaves prevailed during the rainy season. In the dry season, however, the vegetative events decreased due to leaf senescence followed by leaf abscission.Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)Universidade Estadual Paulista Instituto de Biociências Departamento de BotânicaUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP) Departamento de Ciências BiológicasUNIFESP, Depto. de Ciências BiológicasSciELO587-594engInstituto Internacional de EcologiaBrazilian Journal of BiologyCerradofragmentação florestalcaracteres foliares físicos e químicosfenologiaestresseCerradoforest fragmentationphysical and chemical leaf traitsplant phenologyplant stressEdge effect and phenology in Erythroxylum tortuosum (Erythroxylaceae), a typical plant of the Brazilian CerradoEfeito de borda e fenologia em Erythroxylum tortuosum Mart. (Erythroxylaceae), uma planta típica do Cerrado brasileiroinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNIFESPinstname:Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)instacron:UNIFESPORIGINALS1519-69842012000300023.pdfapplication/pdf10050725${dspace.ui.url}/bitstream/11600/7222/1/S1519-69842012000300023.pdfc8104c12efd3853aa946b31de271ae08MD51open accessTEXTS1519-69842012000300023.pdf.txtS1519-69842012000300023.pdf.txtExtracted texttext/plain40739${dspace.ui.url}/bitstream/11600/7222/9/S1519-69842012000300023.pdf.txt6485555a7e65febaf138d95150a0f529MD59open accessTHUMBNAILS1519-69842012000300023.pdf.jpgS1519-69842012000300023.pdf.jpgIM Thumbnailimage/jpeg5791${dspace.ui.url}/bitstream/11600/7222/11/S1519-69842012000300023.pdf.jpg8c2a8f682e245626fc04df80ddf5b3caMD511open access11600/72222023-06-05 19:31:11.469open accessoai:repositorio.unifesp.br:11600/7222Repositório InstitucionalPUBhttp://www.repositorio.unifesp.br/oai/requestopendoar:34652023-06-05T22:31:11Repositório Institucional da UNIFESP - Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)false |
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A borda de um fragmento florestal pode ser considerada uma zona de transição entre o interior do fragmento e a matriz de habitat. As plantas localizadas na borda estão mais expostas a distúrbios e variações microclimáticas do que as plantas do interior, resultando no chamado efeito de borda. Neste estudo, a área foliar, a assimetria flutuante e os caracteres químicos das folhas (água, nitrogênio e taninos) foram comparados entre plantas de Erythroxylum tortuosum situadas na borda e no interior de um fragmento de cerrado brasileiro. A variação temporal de eventos fenológicos vegetativos e reprodutivos de E. tortuosum também foi investigada durante o período de estudo. Nitrogênio, área foliar e assimetria flutuante não diferiram entre os dois grupos de plantas. As folhas jovens das plantas localizadas na borda apresentaram, significativamente, níveis mais altos de taninos e menores níveis de água do que as plantas do interior. Sugere-se que as diferenças nos conteúdos químicos foliares entre as plantas da borda e do interior devem ter ocorrido em razão de fatores como intensidade luminosa, vento, temperatura e idade foliar e não por causa do nível de estresse da planta. Com relação à fenologia, a maioria dos eventos reprodutivos ocorreu durante a primavera. Os botões foliares e as folhas novas prevaleceram durante a estação chuvosa. No entanto, na estação seca, os eventos vegetativos decresceram por causa da senescência das folhas, seguida pela abscisão foliar. |
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