Fármacos como poluentes emergentes em ambientes aquáticos: panorama de consumo na Região Metropolitana de São Paulo e quadro comparativo de políticas públicas entre países

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Aragao, Rafaela Barbosa de Andrade [UNIFESP]
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNIFESP
Texto Completo: https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=6616704
https://repositorio.unifesp.br/handle/11600/52798
Resumo: A poluição hídrica vem sendo uma preocupação cada vez mais constante para os responsáveis pelas ações e planejamento de políticas públicas. Neste trabalho são abordados os poluentes emergentes em ambientes aquáticos com o foco nos fármacos. O objetivo principal é identificar quais são os principais fármacos comercializados na Região Metropolitana de São Paulo (RMSP) e comparar políticas públicas voltadas para esses no meio ambiente entre vários países. Para tanto, foram compilados e tratados dados relativos à comercialização de fármacos na RMSP entre abril/2016 e abril/2017, disponibilizados pela Close-Up International. Os 300 fármacos mais comercializados na RMSP dividem-se em 26 classes terapêuticas, nas quais enquadram-se 159 princípios ativos. O grupo de fármacos mais comercializado no período foi o pertencente às classes terapêuticas analgésicos, antipiréticos, anti-inflamatórios não esteroidais e antirreumáticos, representando aproximadamente 48% da amostra. Os 10 princípios ativos mais comercializados somam 1.200 toneladas que circularam na RMSP. Dentre eles, em primeiro lugar está a dipirona com 488 toneladas comercializadas. As Políticas públicas voltadas para fármacos no meio ambiente mesmo em países desenvolvidos ainda passam por ajustes para melhoria da eficiência. Nota-se que não há um padrão internacional sobre como conduzir a questão, cada país adotando a política pública que melhor condiz com a realizada local. O Brasil apesar de possuir algumas legislações que caminham paralelamente à abordagem, ainda carece de políticas públicas eficientes e conscientização dos stakeholders. Nesse aspecto, é notória a necessidade de melhoria do sistema de logística reversa, de orientação ao consumidor sobre o descarte adequado de medicamentos, além da adoção da dose unitária como estratégia terapêutica.
id UFSP_22eaa7ac0b9ba31186c5d4ff10bb3ab4
oai_identifier_str oai:repositorio.unifesp.br:11600/52798
network_acronym_str UFSP
network_name_str Repositório Institucional da UNIFESP
repository_id_str 3465
spelling Aragao, Rafaela Barbosa de Andrade [UNIFESP]Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Araujo, Georgia Christina Labuto [UNIFESP]2020-03-25T12:10:32Z2020-03-25T12:10:32Z2018-10-31https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=6616704https://repositorio.unifesp.br/handle/11600/527982018-0742.pdfA poluição hídrica vem sendo uma preocupação cada vez mais constante para os responsáveis pelas ações e planejamento de políticas públicas. Neste trabalho são abordados os poluentes emergentes em ambientes aquáticos com o foco nos fármacos. O objetivo principal é identificar quais são os principais fármacos comercializados na Região Metropolitana de São Paulo (RMSP) e comparar políticas públicas voltadas para esses no meio ambiente entre vários países. Para tanto, foram compilados e tratados dados relativos à comercialização de fármacos na RMSP entre abril/2016 e abril/2017, disponibilizados pela Close-Up International. Os 300 fármacos mais comercializados na RMSP dividem-se em 26 classes terapêuticas, nas quais enquadram-se 159 princípios ativos. O grupo de fármacos mais comercializado no período foi o pertencente às classes terapêuticas analgésicos, antipiréticos, anti-inflamatórios não esteroidais e antirreumáticos, representando aproximadamente 48% da amostra. Os 10 princípios ativos mais comercializados somam 1.200 toneladas que circularam na RMSP. Dentre eles, em primeiro lugar está a dipirona com 488 toneladas comercializadas. As Políticas públicas voltadas para fármacos no meio ambiente mesmo em países desenvolvidos ainda passam por ajustes para melhoria da eficiência. Nota-se que não há um padrão internacional sobre como conduzir a questão, cada país adotando a política pública que melhor condiz com a realizada local. O Brasil apesar de possuir algumas legislações que caminham paralelamente à abordagem, ainda carece de políticas públicas eficientes e conscientização dos stakeholders. Nesse aspecto, é notória a necessidade de melhoria do sistema de logística reversa, de orientação ao consumidor sobre o descarte adequado de medicamentos, além da adoção da dose unitária como estratégia terapêutica.Water pollution has been an increasingly constant concern to the responsibles for planning and doing public policy actions. In this research, we discuss the emerging pollutants in aquatic environments with a focus on pharmaceuticals. The primary objective is to identify the main commercialized pharmaceuticals in the Metropolitan Region of São Paulo (MRSP) and to compare public policies focused on pharmaceuticals in the environment among several countries. For that, data related to the commercialization of pharmaceuticals in the MRSP between April / 2016 and April / 2017, available from Close-Up International, was compiled and processed. The 300 pharmaceuticals most commercialized in the MRSP were classified in 26 therapeutic classes, which include 159 drugs. The most commercialized pharmaceutical group in the period belong to the therapeutic classes: analgesics, antipyretics, nonsteroidal and antirheumatic anti-inflammatories, representing approximately 48% of the sample. The ten most commercialized active principles sum up 1,200 tons that circulated in the MRSP. Among them, the first is the dipyrone, with 488 tons commercialized. Public policies focused on pharmaceuticals in the environment even in developed countries still needs adjustments to improve efficiency. There is no international standard on how to conduct the issue, each country adopting the public policy that best matches to the local. Brazil, despite having some legislation that approaches the theme, still lacks efficient public policies and stakeholder awareness. In this aspect, the need for improvement of the reverse logistics system, consumer orientation to the adequate disposal of pharmaceuticals, and the adoption of the unit dose as a therapeutic strategy is evident.Dados abertos - Sucupira - Teses e dissertações (2018)59 p.porUniversidade Federal de São PauloPoluentes emergentesGestão de recursos hídricosFármacosPolíticas públicas ambientaisEmerging pollutantsWater resources managementPharmaceuticalsEnvironmental public policiesFármacos como poluentes emergentes em ambientes aquáticos: panorama de consumo na Região Metropolitana de São Paulo e quadro comparativo de políticas públicas entre paísesinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisMestradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNIFESPinstname:Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)instacron:UNIFESPInstituto de Ciências Ambientais, Químicas e FarmacêuticasAnálise Ambiental IntegradaAnálise Ambiental IntegradaControle e RemediaçãoORIGINAL2018-0742.pdfapplication/pdf2190698${dspace.ui.url}/bitstream/11600/52798/1/2018-0742.pdf6c79382f57df7a50320fba09f2aa1ac4MD51open accessTEXT2018-0742.pdf.txt2018-0742.pdf.txtExtracted texttext/plain163963${dspace.ui.url}/bitstream/11600/52798/11/2018-0742.pdf.txt2e6f70bf19ca1f5514c03cac46282026MD511open accessTHUMBNAIL2018-0742.pdf.jpg2018-0742.pdf.jpgIM Thumbnailimage/jpeg4522${dspace.ui.url}/bitstream/11600/52798/13/2018-0742.pdf.jpg50135d1a0820ff4afd0a5bf0780f45b6MD513open access11600/527982022-08-01 12:58:56.136open accessoai:repositorio.unifesp.br:11600/52798Repositório InstitucionalPUBhttp://www.repositorio.unifesp.br/oai/requestopendoar:34652023-05-25T12:11:37.585051Repositório Institucional da UNIFESP - Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)false
dc.title.pt.fl_str_mv Fármacos como poluentes emergentes em ambientes aquáticos: panorama de consumo na Região Metropolitana de São Paulo e quadro comparativo de políticas públicas entre países
title Fármacos como poluentes emergentes em ambientes aquáticos: panorama de consumo na Região Metropolitana de São Paulo e quadro comparativo de políticas públicas entre países
spellingShingle Fármacos como poluentes emergentes em ambientes aquáticos: panorama de consumo na Região Metropolitana de São Paulo e quadro comparativo de políticas públicas entre países
Aragao, Rafaela Barbosa de Andrade [UNIFESP]
Poluentes emergentes
Gestão de recursos hídricos
Fármacos
Políticas públicas ambientais
Emerging pollutants
Water resources management
Pharmaceuticals
Environmental public policies
title_short Fármacos como poluentes emergentes em ambientes aquáticos: panorama de consumo na Região Metropolitana de São Paulo e quadro comparativo de políticas públicas entre países
title_full Fármacos como poluentes emergentes em ambientes aquáticos: panorama de consumo na Região Metropolitana de São Paulo e quadro comparativo de políticas públicas entre países
title_fullStr Fármacos como poluentes emergentes em ambientes aquáticos: panorama de consumo na Região Metropolitana de São Paulo e quadro comparativo de políticas públicas entre países
title_full_unstemmed Fármacos como poluentes emergentes em ambientes aquáticos: panorama de consumo na Região Metropolitana de São Paulo e quadro comparativo de políticas públicas entre países
title_sort Fármacos como poluentes emergentes em ambientes aquáticos: panorama de consumo na Região Metropolitana de São Paulo e quadro comparativo de políticas públicas entre países
author Aragao, Rafaela Barbosa de Andrade [UNIFESP]
author_facet Aragao, Rafaela Barbosa de Andrade [UNIFESP]
author_role author
dc.contributor.institution.pt.fl_str_mv Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
dc.contributor.author.fl_str_mv Aragao, Rafaela Barbosa de Andrade [UNIFESP]
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Araujo, Georgia Christina Labuto [UNIFESP]
contributor_str_mv Araujo, Georgia Christina Labuto [UNIFESP]
dc.subject.por.fl_str_mv Poluentes emergentes
Gestão de recursos hídricos
Fármacos
Políticas públicas ambientais
topic Poluentes emergentes
Gestão de recursos hídricos
Fármacos
Políticas públicas ambientais
Emerging pollutants
Water resources management
Pharmaceuticals
Environmental public policies
dc.subject.eng.fl_str_mv Emerging pollutants
Water resources management
Pharmaceuticals
Environmental public policies
description A poluição hídrica vem sendo uma preocupação cada vez mais constante para os responsáveis pelas ações e planejamento de políticas públicas. Neste trabalho são abordados os poluentes emergentes em ambientes aquáticos com o foco nos fármacos. O objetivo principal é identificar quais são os principais fármacos comercializados na Região Metropolitana de São Paulo (RMSP) e comparar políticas públicas voltadas para esses no meio ambiente entre vários países. Para tanto, foram compilados e tratados dados relativos à comercialização de fármacos na RMSP entre abril/2016 e abril/2017, disponibilizados pela Close-Up International. Os 300 fármacos mais comercializados na RMSP dividem-se em 26 classes terapêuticas, nas quais enquadram-se 159 princípios ativos. O grupo de fármacos mais comercializado no período foi o pertencente às classes terapêuticas analgésicos, antipiréticos, anti-inflamatórios não esteroidais e antirreumáticos, representando aproximadamente 48% da amostra. Os 10 princípios ativos mais comercializados somam 1.200 toneladas que circularam na RMSP. Dentre eles, em primeiro lugar está a dipirona com 488 toneladas comercializadas. As Políticas públicas voltadas para fármacos no meio ambiente mesmo em países desenvolvidos ainda passam por ajustes para melhoria da eficiência. Nota-se que não há um padrão internacional sobre como conduzir a questão, cada país adotando a política pública que melhor condiz com a realizada local. O Brasil apesar de possuir algumas legislações que caminham paralelamente à abordagem, ainda carece de políticas públicas eficientes e conscientização dos stakeholders. Nesse aspecto, é notória a necessidade de melhoria do sistema de logística reversa, de orientação ao consumidor sobre o descarte adequado de medicamentos, além da adoção da dose unitária como estratégia terapêutica.
publishDate 2018
dc.date.issued.fl_str_mv 2018-10-31
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2020-03-25T12:10:32Z
dc.date.available.fl_str_mv 2020-03-25T12:10:32Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.pt.fl_str_mv https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=6616704
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://repositorio.unifesp.br/handle/11600/52798
dc.identifier.file.none.fl_str_mv 2018-0742.pdf
url https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=6616704
https://repositorio.unifesp.br/handle/11600/52798
identifier_str_mv 2018-0742.pdf
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv 59 p.
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de São Paulo
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de São Paulo
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UNIFESP
instname:Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
instacron:UNIFESP
instname_str Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
instacron_str UNIFESP
institution UNIFESP
reponame_str Repositório Institucional da UNIFESP
collection Repositório Institucional da UNIFESP
bitstream.url.fl_str_mv ${dspace.ui.url}/bitstream/11600/52798/1/2018-0742.pdf
${dspace.ui.url}/bitstream/11600/52798/11/2018-0742.pdf.txt
${dspace.ui.url}/bitstream/11600/52798/13/2018-0742.pdf.jpg
bitstream.checksum.fl_str_mv 6c79382f57df7a50320fba09f2aa1ac4
2e6f70bf19ca1f5514c03cac46282026
50135d1a0820ff4afd0a5bf0780f45b6
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UNIFESP - Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1783460261030526976