Prevalência de enteroparasitoses no estado de São Paulo: uma revisão da literatura (2000-2022)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Pereira, Agatha Maíra da Silva
Data de Publicação: 2023
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNIFESP
Texto Completo: https://repositorio.unifesp.br/handle/11600/70016
Resumo: O parasitismo pode ser definido como uma associação entre seres vivos onde existe benefícios a somente um dos associados, neste caso, o organismo parasita. Os parasitas que infectam o intestino dos seus hospedeiros são chamados de enteroparasitas que incluem bactérias, vírus, fungos, protozoários e helmintos. As infecções intestinais causadas por protozoários e helmintos, afetam mais de 4 bilhões de pessoas no mundo, na maioria crianças, devido a imaturidade imunológica e aos hábitos de higiene em desenvolvimento. De fato, as infecções intestinais são ainda um problema de saúde pública, principalmente nos países de baixa renda que estão relacionados as baixas condições de saneamento básico, higiene, saúde e informações sanitárias (RITTBERG et al., 2022). Este trabalho teve por o objetivo, avaliar os principais parasitas intestinais que acometem a população do Estado de São Paulo (período de 2000-2022), apontando as regiões onde as enteroparasitoses são prevalentes. Para isso, foram realizadas buscas sistemáticas por meio de pesquisas qualitativas e descritivas de artigos indexados nas bases SciELO e Pubmed e na ferramenta de buscas Google Acadêmico. No total, foram encontrados 27 estudos sobre o tema deste trabalho que compuseram essa pesquisa. Os resultados mostram que dos 645 municípios paulistas, 16 deles foram observados na pesquisa. Os protozoários intestinais mais encontrados foram a Giardia lamblia, seguido da Entamoeba coli e Endolimax nana e entre os helmintos Ascaris lumbricoides, seguido do Toxocara SPP. e Trichuris trichiura. Essas infecções podem ser adquiridas por qualquer ser humano, porém, estão presentes principalmente em crianças em idade escolar, sendo intensificadas por suas condições sociais, econômicas, culturais e localidade
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