Frequência elevada de calcinose em dermatomiosite juvenil: estudo de fatores de risco

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Clemente, Gleice [UNIFESP]
Data de Publicação: 2012
Outros Autores: Piotto, Daniela Gerent Petry [UNIFESP], Barbosa, Cassia Maria Passarelli Lupoli [UNIFESP], Peracchi, Octávio Augusto Bedin [UNIFESP], Len, Claudio Arnaldo [UNIFESP], Hilário, Maria Odete Esteves [UNIFESP], Terreri, Maria Teresa Ramos Ascensão [UNIFESP]
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNIFESP
Texto Completo: http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/7216
http://dx.doi.org/10.1590/S0482-50042012000400007
Resumo: OBJETIVO: Avaliar a frequência de calcinose em pacientes com dermatomiosite juvenil, bem como estudar possíveis fatores de risco para essa manifestação. MÉTODOS: Revisão de prontuários de 34 pacientes, com ênfase nas características demográficas, clínicas e laboratoriais, tipo de tratamento e adesão, tipo de evolução (monocíclico, crônico e policíclico) e gravidade da doença. Os pacientes foram separados em grupos: aqueles que desenvolveram calcinose (até o sexto mês de acompanhamento ambulatorial e após seis meses de acompanhamento) e os que não desenvolveram calcinose. Vinte e sete pacientes fizeram dois exames de capilaroscopia periungueal (CPU), os quais foram considerados alterados quando era encontrado padrão escleroderma. RESULTADOS: A média de idade de início dos sintomas dos 34 pacientes foi de 6,5 anos, e o tempo até o diagnóstico foi de 1,2 anos. Setenta por cento eram meninas. Metade dos pacientes teve curso monocíclico da doença, e apenas 14,7% tiveram vasculite grave. Quase 90% dos pacientes que realizaram CPU tiveram alteração na primeira avaliação, e 74% tiveram alteração na segunda avaliação, com uma média de 1,6 anos entre as duas. Dezesseis (47,1%) pacientes apresentaram calcinose. Não houve associação entre as variáveis analisadas e o desenvolvimento da calcinose. CONCLUSÃO: Não conseguimos demonstrar a presença de fatores de risco para calcinose, apesar de termos encontrado uma frequência dessa complicação em cerca de metade dos pacientes com dermatomiosite juvenil.
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MÉTODOS: Revisão de prontuários de 34 pacientes, com ênfase nas características demográficas, clínicas e laboratoriais, tipo de tratamento e adesão, tipo de evolução (monocíclico, crônico e policíclico) e gravidade da doença. Os pacientes foram separados em grupos: aqueles que desenvolveram calcinose (até o sexto mês de acompanhamento ambulatorial e após seis meses de acompanhamento) e os que não desenvolveram calcinose. Vinte e sete pacientes fizeram dois exames de capilaroscopia periungueal (CPU), os quais foram considerados alterados quando era encontrado padrão escleroderma. RESULTADOS: A média de idade de início dos sintomas dos 34 pacientes foi de 6,5 anos, e o tempo até o diagnóstico foi de 1,2 anos. Setenta por cento eram meninas. Metade dos pacientes teve curso monocíclico da doença, e apenas 14,7% tiveram vasculite grave. Quase 90% dos pacientes que realizaram CPU tiveram alteração na primeira avaliação, e 74% tiveram alteração na segunda avaliação, com uma média de 1,6 anos entre as duas. Dezesseis (47,1%) pacientes apresentaram calcinose. Não houve associação entre as variáveis analisadas e o desenvolvimento da calcinose. CONCLUSÃO: Não conseguimos demonstrar a presença de fatores de risco para calcinose, apesar de termos encontrado uma frequência dessa complicação em cerca de metade dos pacientes com dermatomiosite juvenil.OBJECTIVE: To assess the frequency of calcinosis in patients with juvenile dermatomyositis, and the possible risk factors for that manifestation. METHODS: Medical record review of 34 patients, with an emphasis on the following characteristics: demographic, clinical and laboratory data; type of treatment; adherence to treatment; disease course (monocyclic, chronic and polycyclic); and disease severity. Patients were divided into two groups as follows: those who developed calcinosis (up to the sixth month of follow-up and after six months of follow-up) and those who did not develop calcinosis. Twentyseven patients underwent two nailfold capillaroscopies (NFC), which were considered altered when the scleroderma pattern was found. RESULTS: The mean age of symptom onset of the 34 patients was 6.5 years, the time until diagnosis was 1.2 years, and 70% were females. Half of the patients had a monocyclic disease course, and only 14.7% had severe vasculitis. Almost 90% of the patients undergoing NFC showed a change on the first assessment, 74% showed a change on the second assessment, and the mean interval between both assessments was 1.6 year. Calcinosis was evidenced in 16 (47.1%) patients. No association was observed between the variables analyzed and the development of calcinosis. CONCLUSION: No risk factors for calcinosis were identified in this study, although that complication was found in half of the patients with juvenile dermatomyositis studied.Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)UNIFESP, EPM, São PauloSciELO549-553porSociedade Brasileira de ReumatologiaRevista Brasileira de Reumatologiadermatomiositefatores de riscocalcinosedermatomyositisrisk factorscalcinosisFrequência elevada de calcinose em dermatomiosite juvenil: estudo de fatores de riscoHigh frequency of calcinosis in juvenile dermatomyositis: a risk factor studyinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNIFESPinstname:Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)instacron:UNIFESPORIGINALS0482-50042012000400007.pdfapplication/pdf622608${dspace.ui.url}/bitstream/11600/7216/1/S0482-50042012000400007.pdf2a59700668734e0d2489dbe30ee38700MD51open accessS0482-50042012000400007-pt.pdfS0482-50042012000400007-pt.pdfapplication/pdf607497${dspace.ui.url}/bitstream/11600/7216/3/S0482-50042012000400007-pt.pdf632597da911a7804a2334a2280bf0391MD53open accessTEXTS0482-50042012000400007.pdf.txtS0482-50042012000400007.pdf.txtExtracted texttext/plain21611${dspace.ui.url}/bitstream/11600/7216/2/S0482-50042012000400007.pdf.txtca2ac365196329490f28238b3b4c45b0MD52open accessS0482-50042012000400007-pt.pdf.txtS0482-50042012000400007-pt.pdf.txtExtracted texttext/plain22338${dspace.ui.url}/bitstream/11600/7216/4/S0482-50042012000400007-pt.pdf.txt140f0831cbc9a7d4025373937b1ba2aeMD54open access11600/72162022-09-27 12:00:41.93open accessoai:repositorio.unifesp.br:11600/7216Repositório InstitucionalPUBhttp://www.repositorio.unifesp.br/oai/requestopendoar:34652023-05-25T12:26:46.559066Repositório Institucional da UNIFESP - Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)false
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