Agência, engajamento e participação: interações entre crianças autistas e educadoras em sala de aula regular e especializada

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Cots, Caroline Paola [UNIFESP]
Data de Publicação: 2023
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNIFESP
Texto Completo: https://repositorio.unifesp.br/11600/69019
Resumo: Esta pesquisa tem como objetivo descrever e analisar as possibilidades de e as formas pelas quais se estrutura o trabalho mútuo de coparticipação constitutivo de interações que acontecem em ambiente pedagógico entre crianças autistas e educadoras. O autismo é uma condição do neurodesenvolvimento caracterizada por déficits na interação/comunicação social e interesses/comportamentos restritos e repetitivos (AMERICAN PSYCHIATRIC ASSOCIATION, 2014). Para descrever e analisar as formas de trabalho mútuo em interações de contexto educacional com a participação de crianças autistas selecionamos momentos interacionais envolvendo a realização de tarefas pedagógicas (BULLA; SCHUTZ, 2018). Do ponto de vista teórico, esta pesquisa mobiliza a perspectiva da análise da conversa multimodal e análise das práticas corporificadas na interação social (STREECK; GOODWIN; LEBARON, 2011, MONDADA, 2016), com atenção para os estudos voltados à investigação multidimensional da linguagem no autismo (STERPONI; KIRBY; SHANKEY, 2014) e de práticas sociointeracionais envolvendo participantes autistas (OCHS; SOLOMON; STERPONI, 2005; OCHS; SOLOMON, 2010). Para a realização desta pesquisa foi gerado um corpus de interações das quais participam, em ambientes distintos, duas crianças autistas e distintos interlocutores. Uma das crianças é Amanda, de idade de 10 anos, em ambiente de escola regular, em interação em sala de aula com colegas estudantes, professora e auxiliar. A outra criança é Ravi, de idade de 04 anos, em ambiente de educação especializada, em interação com uma educadora. O corpus construído foi nomeado Interação, Corpo e Práticas mais Inclusivas no TEA (InCorPI-TEA), autorizado pelo CEP-UNIFESP n°: 0710/2020. No que diz respeito às análises apresentadas nesta tese, examinamos 09 excertos extraídos dos registros do corpus de situações interacionais de convites à participação e de participação colaborativa para o engajamento e realização de tarefas pedagógicas Os vídeos foram visualizados com auxílio da ferramenta ELAN e transcritos com o sistema de transcrição multimodal de Mondada (2019). Como resultado, identificamos que as crianças autistas participantes deste estudo, mesmo com limitações linguístico-interacionais, participaram de situações envolvendo a realização de tarefas pedagógicas, principalmente, em colaboração com a educadora. Para isso, lidam com problemas interacionais, se envolvem em complexas negociações e podem precisar de mais suporte social das participantes educadoras. Estas, por sua vez, precisam acomodar as participações localmente, considerando e identificando a necessidade de construir turnos de fala mais ou menos enfáticos e, por vezes, com mais pistas visuais. Também precisamos considerar as limitações e as capacidades da criança que participa da tarefa proposta. Em alguns momentos, vimos que uma ação de insistência do educador na participação da criança, sem recorrer a um status de autoridade, possibilitou a agência do autista como membro do grupo escolar, até mesmo quando essa agência se expressou como resistência à participação. Argumentamos que as possibilidades de participar passam por um trabalho de todos os envolvidos nas situações para realizar acomodações sociais (CAITITÉ, 2017) e para construir um espaço de coordenação de sociabilidades (OCHS e SOLOMON, 2010). Contudo, o papel da educadora parece ser central para criar condições para a criança autista exercer agência (RIOS, 2017; 2018; DOAK, 2018a).
id UFSP_2ec5056bf17c9d3e23415ea647a87de9
oai_identifier_str oai:repositorio.unifesp.br:11600/69019
network_acronym_str UFSP
network_name_str Repositório Institucional da UNIFESP
repository_id_str 3465
spelling Cots, Caroline Paola [UNIFESP]http://lattes.cnpq.br/2758089800861497http://lattes.cnpq.br/5963332154182390http://lattes.cnpq.br/7030396449564631Cruz, Fernanda Miranda da [UNIFESP]Fidalgo, Sueli Salles [UNIFESP]Universidade Federal de São Paulo. Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas - EFLCH2023-08-11T21:13:54Z2023-08-11T21:13:54Z2023-06-15COTS, Caroline Paola. Agência, engajamento e participação: interações entre crianças autistas e educadoras em sala de aula regular e especializada. 2023. 199f. Tese (Doutorado) - Universidade Federal de São Paulo, Guarulhos, 2023.https://repositorio.unifesp.br/11600/69019Esta pesquisa tem como objetivo descrever e analisar as possibilidades de e as formas pelas quais se estrutura o trabalho mútuo de coparticipação constitutivo de interações que acontecem em ambiente pedagógico entre crianças autistas e educadoras. O autismo é uma condição do neurodesenvolvimento caracterizada por déficits na interação/comunicação social e interesses/comportamentos restritos e repetitivos (AMERICAN PSYCHIATRIC ASSOCIATION, 2014). Para descrever e analisar as formas de trabalho mútuo em interações de contexto educacional com a participação de crianças autistas selecionamos momentos interacionais envolvendo a realização de tarefas pedagógicas (BULLA; SCHUTZ, 2018). Do ponto de vista teórico, esta pesquisa mobiliza a perspectiva da análise da conversa multimodal e análise das práticas corporificadas na interação social (STREECK; GOODWIN; LEBARON, 2011, MONDADA, 2016), com atenção para os estudos voltados à investigação multidimensional da linguagem no autismo (STERPONI; KIRBY; SHANKEY, 2014) e de práticas sociointeracionais envolvendo participantes autistas (OCHS; SOLOMON; STERPONI, 2005; OCHS; SOLOMON, 2010). Para a realização desta pesquisa foi gerado um corpus de interações das quais participam, em ambientes distintos, duas crianças autistas e distintos interlocutores. Uma das crianças é Amanda, de idade de 10 anos, em ambiente de escola regular, em interação em sala de aula com colegas estudantes, professora e auxiliar. A outra criança é Ravi, de idade de 04 anos, em ambiente de educação especializada, em interação com uma educadora. O corpus construído foi nomeado Interação, Corpo e Práticas mais Inclusivas no TEA (InCorPI-TEA), autorizado pelo CEP-UNIFESP n°: 0710/2020. No que diz respeito às análises apresentadas nesta tese, examinamos 09 excertos extraídos dos registros do corpus de situações interacionais de convites à participação e de participação colaborativa para o engajamento e realização de tarefas pedagógicas Os vídeos foram visualizados com auxílio da ferramenta ELAN e transcritos com o sistema de transcrição multimodal de Mondada (2019). Como resultado, identificamos que as crianças autistas participantes deste estudo, mesmo com limitações linguístico-interacionais, participaram de situações envolvendo a realização de tarefas pedagógicas, principalmente, em colaboração com a educadora. Para isso, lidam com problemas interacionais, se envolvem em complexas negociações e podem precisar de mais suporte social das participantes educadoras. Estas, por sua vez, precisam acomodar as participações localmente, considerando e identificando a necessidade de construir turnos de fala mais ou menos enfáticos e, por vezes, com mais pistas visuais. Também precisamos considerar as limitações e as capacidades da criança que participa da tarefa proposta. Em alguns momentos, vimos que uma ação de insistência do educador na participação da criança, sem recorrer a um status de autoridade, possibilitou a agência do autista como membro do grupo escolar, até mesmo quando essa agência se expressou como resistência à participação. Argumentamos que as possibilidades de participar passam por um trabalho de todos os envolvidos nas situações para realizar acomodações sociais (CAITITÉ, 2017) e para construir um espaço de coordenação de sociabilidades (OCHS e SOLOMON, 2010). Contudo, o papel da educadora parece ser central para criar condições para a criança autista exercer agência (RIOS, 2017; 2018; DOAK, 2018a).The present thesis aims to describe and analyze the possibilities of and the ways in which the mutual work of co-participation, constitutive of interactions that take place in a pedagogical environment between autistic children and educators, is structured. The autistic spectrum is characterized by the presence of engagement/social communication deficits, and restricted and repetitive interests/behavior (AMERICAN PSYCHIATRIC ASSOCIATION, 2014). For the description and analysis of the mutual work in educational context interactions of the participation of autistic children, we selected interactional moments for the engagement, in interactive situations, involving the accomplishment of pedagogical tasks (BULLA e SCHUTZ, 2018). From a theoretical point of view, this research mobilizes for previous investigations carried within the approach of multimodal conversation analysis and analysis of practices embodied in social interaction (STREECK; GOODWIN; LEBARON, 2011, MONDADA, 2016), with special attention to studies in line with the multidimensional perspective of language in autism (STERPONI, KIRBY AND SHANKEY, 2014) and regarding the investigation of language in autism involving different and complementary dimensions, aimed at investigating sociointeractional practices involving autistic participants (OCHS; SOLOMON; STERPONI, 2005; OCHS; SOLOMON, 2010). In order to carry out this research, a corpus of interactions was generated in which two autistic children and different interlocutors participate in distinct environments. One of the children is Amanda, aged 10, in a regular school environment, interacting in the classroom with fellow students, teacher and assistant. The other child is Ravi, aged 04, in a specialized education environment, in interaction with an educator. The constructed corpus was named Interação, Corpo e Práticas Mais Inclusivas no TEA (InCorPI-TEA). Research Group authorized by the CEP-UNIFESP number: 0710/2020. With regard to the analyses presented in this study, we examined 09 excerpts extracted from the corpus records of interactional situations of invitations to participation and collaborative participation for engaging and carrying out pedagogical tasks. Methodologically, we made use of software ELAN, Praat and Mondada's Multimodal transcription system (2019). As a result, we identified that the autistic children, even those with linguistic-interactional limitations, engaged in interactional situations involving the accomplishment of pedagogical tasks, moreover in collaboration with the educator. They, therefore, handle interactional issues, engage in complex negotiations and may need more or less social support from the educators participating in the activity. Thus, these educators need to take the local participation into account and identify the need to build speech turns more or less emphatically and with more or less visual leads, bearing in mind the limitations and capabilities of the children participating in this proposed task. The educator’s emphasis on the children’s engagement, not resorting to an authoritative status, made the autistic agency possible even when that it was expressed as engagement resistance. We argue that participation may require hard work from all the participating agents so as to make the social accommodations (CAITITÉ, 2017) and build a space of coordination and sociability (OCHS e SOLOMON, 2010). In any case, the educator’s role seems to be central to creating the conditions for the autistic children’s agencies to be visible (RIOS, 2017; 2018; DOAK, 2018a).Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)199 f.porUniversidade Federal de São Pauloautismolinguagem em interaçãopráticas sociointeracionaisinclusão social-escolartarefa pedagógicaCrianças autistasAnálise de interação na educaçãoAgência, engajamento e participação: interações entre crianças autistas e educadoras em sala de aula regular e especializadaAgency, engagement and participation: interactions between children and educators in regular and specializad classroomsinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNIFESPinstname:Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)instacron:UNIFESPEscola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (EFLCH)Educação e Saúde na Infância e na AdolescênciaDesenvolvimento Humano e SaúdeEducação, Linguagens e Processos FormativosORIGINALtese_CarolinePaolaCots_2023_UNIFESP.pdftese_CarolinePaolaCots_2023_UNIFESP.pdftese de doutoradoapplication/pdf3313731${dspace.ui.url}/bitstream/11600/69019/1/tese_CarolinePaolaCots_2023_UNIFESP.pdfe8af6c27e2b7a5acba6ffba47f72c636MD51open accessLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-85882${dspace.ui.url}/bitstream/11600/69019/2/license.txte9386685f2976b450840920399c45c0aMD52open accessTEXTtese_CarolinePaolaCots_2023_UNIFESP.pdf.txttese_CarolinePaolaCots_2023_UNIFESP.pdf.txtExtracted texttext/plain441388${dspace.ui.url}/bitstream/11600/69019/6/tese_CarolinePaolaCots_2023_UNIFESP.pdf.txte2d3d0005adba2e36f4021be47a1293bMD56open accessTHUMBNAILtese_CarolinePaolaCots_2023_UNIFESP.pdf.jpgtese_CarolinePaolaCots_2023_UNIFESP.pdf.jpgIM Thumbnailimage/jpeg3835${dspace.ui.url}/bitstream/11600/69019/8/tese_CarolinePaolaCots_2023_UNIFESP.pdf.jpg80afdfd1dce8e99fa525df6515785164MD58open access11600/690192023-08-11 19:50:17.447open accessoai:repositorio.unifesp.br:11600/69019VEVSTU9TIEUgQ09OREnDh8OVRVMgUEFSQSBPIExJQ0VOQ0lBTUVOVE8gRE8gQVJRVUlWQU1FTlRPLCBSRVBST0RVw4fDg08gRSBESVZVTEdBw4fDg08gUMOaQkxJQ0EgREUgQ09OVEXDmkRPIE5PIFJFUE9TSVTDk1JJTyBJTlNUSVRVQ0lPTkFMIFVOSUZFU1AKCjEuIEV1LCBDYXJvbGluZSBDb3RzIChjYXJvbGluZS5jb3RzQHVuaWZlc3AuYnIpLCByZXNwb25zw6F2ZWwgcGVsbyB0cmFiYWxobyDigJxBZ8OqbmNpYSwgZW5nYWphbWVudG8gZSBwYXJ0aWNpcGHDp8OjbzogaW50ZXJhw6fDtWVzIGVudHJlIGNyaWFuw6dhcyBhdXRpc3RhcyBlIGVkdWNhZG9yYXMgZW0gc2FsYSBkZSBhdWxhIHJlZ3VsYXIgZSBlc3BlY2lhbGl6YWRh4oCdIGUvb3UgdXN1w6FyaW8tZGVwb3NpdGFudGUgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgVU5JRkVTUCxhc3NlZ3VybyBubyBwcmVzZW50ZSBhdG8gcXVlIHNvdSB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBwYXRyaW1vbmlhaXMgZS9vdSBkaXJlaXRvcyBjb25leG9zIHJlZmVyZW50ZXMgw6AgdG90YWxpZGFkZSBkYSBPYnJhIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhIGVtIGZvcm1hdG8gZGlnaXRhbCwgYmVtIGNvbW8gZGUgc2V1cyBjb21wb25lbnRlcyBtZW5vcmVzLCBlbSBzZSB0cmF0YW5kbyBkZSBvYnJhIGNvbGV0aXZhLCBjb25mb3JtZSBvIHByZWNlaXR1YWRvIHBlbGEgTGVpIDkuNjEwLzk4IGUvb3UgTGVpIDkuNjA5Lzk4LiBOw6NvIHNlbmRvIGVzdGUgbyBjYXNvLCBhc3NlZ3VybyB0ZXIgb2J0aWRvIGRpcmV0YW1lbnRlIGRvcyBkZXZpZG9zIHRpdHVsYXJlcyBhdXRvcml6YcOnw6NvIHByw6l2aWEgZSBleHByZXNzYSBwYXJhIG8gZGVww7NzaXRvIGUgcGFyYSBhIGRpdnVsZ2HDp8OjbyBkYSBPYnJhLCBhYnJhbmdlbmRvIHRvZG9zIG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGUgY29uZXhvcyBhZmV0YWRvcyBwZWxhIGFzc2luYXR1cmEgZG8gcHJlc2VudGUgdGVybW8gZGUgbGljZW5jaWFtZW50bywgZGUgbW9kbyBhIGVmZXRpdmFtZW50ZSBpc2VudGFyIGEgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZGUgU8OjbyBQYXVsbyAoVU5JRkVTUCkgZSBzZXVzIGZ1bmNpb27DoXJpb3MgZGUgcXVhbHF1ZXIgcmVzcG9uc2FiaWxpZGFkZSBwZWxvIHVzbyBuw6NvLWF1dG9yaXphZG8gZG8gbWF0ZXJpYWwgZGVwb3NpdGFkbywgc2VqYSBlbSB2aW5jdWxhw6fDo28gYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgVU5JRkVTUCwgc2VqYSBlbSB2aW5jdWxhw6fDo28gYSBxdWFpc3F1ZXIgc2VydmnDp29zIGRlIGJ1c2NhIGUgZGUgZGlzdHJpYnVpw6fDo28gZGUgY29udGXDumRvIHF1ZSBmYcOnYW0gdXNvIGRhcyBpbnRlcmZhY2VzIGUgZXNwYcOnbyBkZSBhcm1hemVuYW1lbnRvIHByb3ZpZGVuY2lhZG9zIHBlbGEgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZGUgU8OjbyBQYXVsbyAoVU5JRkVTUCkgcG9yIG1laW8gZGUgc2V1cyBzaXN0ZW1hcyBpbmZvcm1hdGl6YWRvcy4KCjIuIEEgY29uY29yZMOibmNpYSBjb20gZXN0YSBsaWNlbsOnYSB0ZW0gY29tbyBjb25zZXF1w6puY2lhIGEgdHJhbnNmZXLDqm5jaWEsIGEgdMOtdHVsbyBuw6NvLWV4Y2x1c2l2byBlIG7Do28tb25lcm9zbywgaXNlbnRhIGRvIHBhZ2FtZW50byBkZSByb3lhbHRpZXMgb3UgcXVhbHF1ZXIgb3V0cmEgY29udHJhcHJlc3Rhw6fDo28sIHBlY3VuacOhcmlhIG91IG7Do28sIMOgIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRlIFPDo28gUGF1bG8gKFVOSUZFU1ApIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhcm1hemVuYXIgZGlnaXRhbG1lbnRlLCBkZSByZXByb2R1emlyIGUgZGUgZGlzdHJpYnVpciBuYWNpb25hbCBlIGludGVybmFjaW9uYWxtZW50ZSBhIE9icmEsIGluY2x1aW5kby1zZSBvIHNldSByZXN1bW8vYWJzdHJhY3QsIHBvciBtZWlvcyBlbGV0csO0bmljb3MgYW8gcMO6YmxpY28gZW0gZ2VyYWwsIGVtIHJlZ2ltZSBkZSBhY2Vzc28gYWJlcnRvLgoKMy4gQSBwcmVzZW50ZSBsaWNlbsOnYSB0YW1iw6ltIGFicmFuZ2UsIG5vcyBtZXNtb3MgdGVybW9zIGVzdGFiZWxlY2lkb3Mgbm8gaXRlbSAyLCBzdXByYSwgcXVhbHF1ZXIgZGlyZWl0byBkZSBjb211bmljYcOnw6NvIGFvIHDDumJsaWNvIGNhYsOtdmVsIGVtIHJlbGHDp8OjbyDDoCBPYnJhIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhLCBpbmNsdWluZG8tc2Ugb3MgdXNvcyByZWZlcmVudGVzIMOgIHJlcHJlc2VudGHDp8OjbyBww7pibGljYSBlL291IGV4ZWN1w6fDo28gcMO6YmxpY2EsIGJlbSBjb21vIHF1YWxxdWVyIG91dHJhIG1vZGFsaWRhZGUgZGUgY29tdW5pY2HDp8OjbyBhbyBww7pibGljbyBxdWUgZXhpc3RhIG91IHZlbmhhIGEgZXhpc3Rpciwgbm9zIHRlcm1vcyBkbyBhcnRpZ28gNjggZSBzZWd1aW50ZXMgZGEgTGVpIDkuNjEwLzk4LCBuYSBleHRlbnPDo28gcXVlIGZvciBhcGxpY8OhdmVsIGFvcyBzZXJ2acOnb3MgcHJlc3RhZG9zIGFvIHDDumJsaWNvIHBlbGEgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZGUgU8OjbyBQYXVsbyAoVU5JRkVTUCkuCgo0LiBFc3RhIGxpY2Vuw6dhIGFicmFuZ2UsIGFpbmRhLCBub3MgbWVzbW9zIHRlcm1vcyBlc3RhYmVsZWNpZG9zIG5vIGl0ZW0gMiwgc3VwcmEsIHRvZG9zIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbmV4b3MgZGUgYXJ0aXN0YXMgaW50w6lycHJldGVzIG91IGV4ZWN1dGFudGVzLCBwcm9kdXRvcmVzIGZvbm9ncsOhZmljb3Mgb3UgZW1wcmVzYXMgZGUgcmFkaW9kaWZ1c8OjbyBxdWUgZXZlbnR1YWxtZW50ZSBzZWphbSBhcGxpY8OhdmVpcyBlbSByZWxhw6fDo28gw6Agb2JyYSBkZXBvc2l0YWRhLCBlbSBjb25mb3JtaWRhZGUgY29tIG8gcmVnaW1lIGZpeGFkbyBubyBUw610dWxvIFYgZGEgTGVpIDkuNjEwLzk4LgoKNS4gU2UgYSBPYnJhIGRlcG9zaXRhZGEgZm9pIG91IMOpIG9iamV0byBkZSBmaW5hbmNpYW1lbnRvIHBvciBpbnN0aXR1acOnw7VlcyBkZSBmb21lbnRvIMOgIHBlc3F1aXNhIG91IHF1YWxxdWVyIG91dHJhIHNlbWVsaGFudGUsIHZvY8OqIG91IG8gdGl0dWxhciBhc3NlZ3VyYSBxdWUgY3VtcHJpdSB0b2RhcyBhcyBvYnJpZ2HDp8O1ZXMgcXVlIGxoZSBmb3JhbSBpbXBvc3RhcyBwZWxhIGluc3RpdHVpw6fDo28gZmluYW5jaWFkb3JhIGVtIHJhesOjbyBkbyBmaW5hbmNpYW1lbnRvLCBlIHF1ZSBuw6NvIGVzdMOhIGNvbnRyYXJpYW5kbyBxdWFscXVlciBkaXNwb3Npw6fDo28gY29udHJhdHVhbCByZWZlcmVudGUgw6AgcHVibGljYcOnw6NvIGRvIGNvbnRlw7pkbyBvcmEgc3VibWV0aWRvIGFvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIFVOSUZFU1AuCiAKNi4gQXV0b3JpemEgYSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBTw6NvIFBhdWxvIGEgZGlzcG9uaWJpbGl6YXIgYSBvYnJhIG5vIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIFVOSUZFU1AgZGUgZm9ybWEgZ3JhdHVpdGEsIGRlIGFjb3JkbyBjb20gYSBsaWNlbsOnYSBww7pibGljYSBDcmVhdGl2ZSBDb21tb25zOiBBdHJpYnVpw6fDo28tU2VtIERlcml2YcOnw7Vlcy1TZW0gRGVyaXZhZG9zIDQuMCBJbnRlcm5hY2lvbmFsIChDQyBCWS1OQy1ORCksIHBlcm1pdGluZG8gc2V1IGxpdnJlIGFjZXNzbywgdXNvIGUgY29tcGFydGlsaGFtZW50bywgZGVzZGUgcXVlIGNpdGFkYSBhIGZvbnRlLiBBIG9icmEgY29udGludWEgcHJvdGVnaWRhIHBvciBEaXJlaXRvcyBBdXRvcmFpcyBlL291IHBvciBvdXRyYXMgbGVpcyBhcGxpY8OhdmVpcy4gUXVhbHF1ZXIgdXNvIGRhIG9icmEsIHF1ZSBuw6NvIG8gYXV0b3JpemFkbyBzb2IgZXN0YSBsaWNlbsOnYSBvdSBwZWxhIGxlZ2lzbGHDp8OjbyBhdXRvcmFsLCDDqSBwcm9pYmlkby4gIAoKNy4gQXRlc3RhIHF1ZSBhIE9icmEgc3VibWV0aWRhIG7Do28gY29udMOpbSBxdWFscXVlciBpbmZvcm1hw6fDo28gY29uZmlkZW5jaWFsIHN1YSBvdSBkZSB0ZXJjZWlyb3MuCgo4LiBBdGVzdGEgcXVlIG8gdHJhYmFsaG8gc3VibWV0aWRvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgZm9pIGVsYWJvcmFkbyByZXNwZWl0YW5kbyBvcyBwcmluY8OtcGlvcyBkYSBtb3JhbCBlIGRhIMOpdGljYSBlIG7Do28gdmlvbG91IHF1YWxxdWVyIGRpcmVpdG8gZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgaW50ZWxlY3R1YWwsIHNvYiBwZW5hIGRlIHJlc3BvbmRlciBjaXZpbCwgY3JpbWluYWwsIMOpdGljYSBlIHByb2Zpc3Npb25hbG1lbnRlIHBvciBtZXVzIGF0b3M7Cgo5LiBBdGVzdGEgcXVlIGEgdmVyc8OjbyBkbyB0cmFiYWxobyBwcmVzZW50ZSBubyBhcnF1aXZvIHN1Ym1ldGlkbyDDqSBhIHZlcnPDo28gZGVmaW5pdGl2YSBxdWUgaW5jbHVpIGFzIGFsdGVyYcOnw7VlcyBkZWNvcnJlbnRlcyBkYSBkZWZlc2EsIHNvbGljaXRhZGFzIHBlbGEgYmFuY2EsIHNlIGhvdXZlIGFsZ3VtYSwgb3Ugc29saWNpdGFkYXMgcG9yIHBhcnRlIGRlIG9yaWVudGHDp8OjbyBkb2NlbnRlIHJlc3BvbnPDoXZlbDsKCjEwLiBDb25jZWRlIMOgIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRlIFPDo28gUGF1bG8gKFVOSUZFU1ApIG8gZGlyZWl0byBuw6NvIGV4Y2x1c2l2byBkZSByZWFsaXphciBxdWFpc3F1ZXIgYWx0ZXJhw6fDtWVzIG5hIG3DrWRpYSBvdSBubyBmb3JtYXRvIGRvIGFycXVpdm8gcGFyYSBwcm9ww7NzaXRvcyBkZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvIGRpZ2l0YWwsIGRlIGFjZXNzaWJpbGlkYWRlIGUgZGUgbWVsaG9yIGlkZW50aWZpY2HDp8OjbyBkbyB0cmFiYWxobyBzdWJtZXRpZG8sIGRlc2RlIHF1ZSBuw6NvIHNlamEgYWx0ZXJhZG8gc2V1IGNvbnRlw7pkbyBpbnRlbGVjdHVhbC4KCkFvIGNvbmNsdWlyIGFzIGV0YXBhcyBkbyBwcm9jZXNzbyBkZSBzdWJtaXNzw6NvIGRlIGFycXVpdm9zIG5vIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIFVOSUZFU1AsIGF0ZXN0byBxdWUgbGkgZSBjb25jb3JkZWkgaW50ZWdyYWxtZW50ZSBjb20gb3MgdGVybW9zIGFjaW1hIGRlbGltaXRhZG9zLCBzZW0gZmF6ZXIgcXVhbHF1ZXIgcmVzZXJ2YSBlIG5vdmFtZW50ZSBjb25maXJtYW5kbyBxdWUgY3VtcHJvIG9zIHJlcXVpc2l0b3MgaW5kaWNhZG9zIG5vcyBpdGVucyBtZW5jaW9uYWRvcyBhbnRlcmlvcm1lbnRlLgoKSGF2ZW5kbyBxdWFscXVlciBkaXNjb3Jkw6JuY2lhIGVtIHJlbGHDp8OjbyBhIHByZXNlbnRlIGxpY2Vuw6dhIG91IG7Do28gc2UgdmVyaWZpY2FuZG8gbyBleGlnaWRvIG5vcyBpdGVucyBhbnRlcmlvcmVzLCB2b2PDqiBkZXZlIGludGVycm9tcGVyIGltZWRpYXRhbWVudGUgbyBwcm9jZXNzbyBkZSBzdWJtaXNzw6NvLiBBIGNvbnRpbnVpZGFkZSBkbyBwcm9jZXNzbyBlcXVpdmFsZSDDoCBjb25jb3Jkw6JuY2lhIGUgw6AgYXNzaW5hdHVyYSBkZXN0ZSBkb2N1bWVudG8sIGNvbSB0b2RhcyBhcyBjb25zZXF1w6puY2lhcyBuZWxlIHByZXZpc3Rhcywgc3VqZWl0YW5kby1zZSBvIHNpZ25hdMOhcmlvIGEgc2Fuw6fDtWVzIGNpdmlzIGUgY3JpbWluYWlzIGNhc28gbsOjbyBzZWphIHRpdHVsYXIgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhdHJpbW9uaWFpcyBlL291IGNvbmV4b3MgYXBsaWPDoXZlaXMgw6AgT2JyYSBkZXBvc2l0YWRhIGR1cmFudGUgZXN0ZSBwcm9jZXNzbywgb3UgY2FzbyBuw6NvIHRlbmhhIG9idGlkbyBwcsOpdmlhIGUgZXhwcmVzc2EgYXV0b3JpemHDp8OjbyBkbyB0aXR1bGFyIHBhcmEgbyBkZXDDs3NpdG8gZSB0b2RvcyBvcyB1c29zIGRhIE9icmEgZW52b2x2aWRvcy4KClNlIHRpdmVyIHF1YWxxdWVyIGTDunZpZGEgcXVhbnRvIGFvcyB0ZXJtb3MgZGUgbGljZW5jaWFtZW50byBlIHF1YW50byBhbyBwcm9jZXNzbyBkZSBzdWJtaXNzw6NvLCBlbnRyZSBlbSBjb250YXRvIGNvbSBhIGJpYmxpb3RlY2EgZG8gc2V1IGNhbXB1cyAoY29uc3VsdGUgZW06IGh0dHBzOi8vYmlibGlvdGVjYXMudW5pZmVzcC5ici9iaWJsaW90ZWNhcy1kYS1yZWRlKS4gCgpTw6NvIFBhdWxvLCBGcmkgQXVnIDExIDEwOjE0OjUwIEJSVCAyMDIzLgo=Repositório InstitucionalPUBhttp://www.repositorio.unifesp.br/oai/requestopendoar:34652023-08-11T22:50:17Repositório Institucional da UNIFESP - Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Agência, engajamento e participação: interações entre crianças autistas e educadoras em sala de aula regular e especializada
dc.title.alternative.pt_BR.fl_str_mv Agency, engagement and participation: interactions between children and educators in regular and specializad classrooms
title Agência, engajamento e participação: interações entre crianças autistas e educadoras em sala de aula regular e especializada
spellingShingle Agência, engajamento e participação: interações entre crianças autistas e educadoras em sala de aula regular e especializada
Cots, Caroline Paola [UNIFESP]
autismo
linguagem em interação
práticas sociointeracionais
inclusão social-escolar
tarefa pedagógica
Crianças autistas
Análise de interação na educação
title_short Agência, engajamento e participação: interações entre crianças autistas e educadoras em sala de aula regular e especializada
title_full Agência, engajamento e participação: interações entre crianças autistas e educadoras em sala de aula regular e especializada
title_fullStr Agência, engajamento e participação: interações entre crianças autistas e educadoras em sala de aula regular e especializada
title_full_unstemmed Agência, engajamento e participação: interações entre crianças autistas e educadoras em sala de aula regular e especializada
title_sort Agência, engajamento e participação: interações entre crianças autistas e educadoras em sala de aula regular e especializada
author Cots, Caroline Paola [UNIFESP]
author_facet Cots, Caroline Paola [UNIFESP]
author_role author
dc.contributor.authorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/2758089800861497
dc.contributor.advisorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/5963332154182390
dc.contributor.advisor-coLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/7030396449564631
dc.contributor.author.fl_str_mv Cots, Caroline Paola [UNIFESP]
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Cruz, Fernanda Miranda da [UNIFESP]
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv Fidalgo, Sueli Salles [UNIFESP]
contributor_str_mv Cruz, Fernanda Miranda da [UNIFESP]
Fidalgo, Sueli Salles [UNIFESP]
dc.subject.por.fl_str_mv autismo
linguagem em interação
práticas sociointeracionais
inclusão social-escolar
tarefa pedagógica
Crianças autistas
Análise de interação na educação
topic autismo
linguagem em interação
práticas sociointeracionais
inclusão social-escolar
tarefa pedagógica
Crianças autistas
Análise de interação na educação
description Esta pesquisa tem como objetivo descrever e analisar as possibilidades de e as formas pelas quais se estrutura o trabalho mútuo de coparticipação constitutivo de interações que acontecem em ambiente pedagógico entre crianças autistas e educadoras. O autismo é uma condição do neurodesenvolvimento caracterizada por déficits na interação/comunicação social e interesses/comportamentos restritos e repetitivos (AMERICAN PSYCHIATRIC ASSOCIATION, 2014). Para descrever e analisar as formas de trabalho mútuo em interações de contexto educacional com a participação de crianças autistas selecionamos momentos interacionais envolvendo a realização de tarefas pedagógicas (BULLA; SCHUTZ, 2018). Do ponto de vista teórico, esta pesquisa mobiliza a perspectiva da análise da conversa multimodal e análise das práticas corporificadas na interação social (STREECK; GOODWIN; LEBARON, 2011, MONDADA, 2016), com atenção para os estudos voltados à investigação multidimensional da linguagem no autismo (STERPONI; KIRBY; SHANKEY, 2014) e de práticas sociointeracionais envolvendo participantes autistas (OCHS; SOLOMON; STERPONI, 2005; OCHS; SOLOMON, 2010). Para a realização desta pesquisa foi gerado um corpus de interações das quais participam, em ambientes distintos, duas crianças autistas e distintos interlocutores. Uma das crianças é Amanda, de idade de 10 anos, em ambiente de escola regular, em interação em sala de aula com colegas estudantes, professora e auxiliar. A outra criança é Ravi, de idade de 04 anos, em ambiente de educação especializada, em interação com uma educadora. O corpus construído foi nomeado Interação, Corpo e Práticas mais Inclusivas no TEA (InCorPI-TEA), autorizado pelo CEP-UNIFESP n°: 0710/2020. No que diz respeito às análises apresentadas nesta tese, examinamos 09 excertos extraídos dos registros do corpus de situações interacionais de convites à participação e de participação colaborativa para o engajamento e realização de tarefas pedagógicas Os vídeos foram visualizados com auxílio da ferramenta ELAN e transcritos com o sistema de transcrição multimodal de Mondada (2019). Como resultado, identificamos que as crianças autistas participantes deste estudo, mesmo com limitações linguístico-interacionais, participaram de situações envolvendo a realização de tarefas pedagógicas, principalmente, em colaboração com a educadora. Para isso, lidam com problemas interacionais, se envolvem em complexas negociações e podem precisar de mais suporte social das participantes educadoras. Estas, por sua vez, precisam acomodar as participações localmente, considerando e identificando a necessidade de construir turnos de fala mais ou menos enfáticos e, por vezes, com mais pistas visuais. Também precisamos considerar as limitações e as capacidades da criança que participa da tarefa proposta. Em alguns momentos, vimos que uma ação de insistência do educador na participação da criança, sem recorrer a um status de autoridade, possibilitou a agência do autista como membro do grupo escolar, até mesmo quando essa agência se expressou como resistência à participação. Argumentamos que as possibilidades de participar passam por um trabalho de todos os envolvidos nas situações para realizar acomodações sociais (CAITITÉ, 2017) e para construir um espaço de coordenação de sociabilidades (OCHS e SOLOMON, 2010). Contudo, o papel da educadora parece ser central para criar condições para a criança autista exercer agência (RIOS, 2017; 2018; DOAK, 2018a).
publishDate 2023
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2023-08-11T21:13:54Z
dc.date.available.fl_str_mv 2023-08-11T21:13:54Z
dc.date.issued.fl_str_mv 2023-06-15
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
format doctoralThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.citation.fl_str_mv COTS, Caroline Paola. Agência, engajamento e participação: interações entre crianças autistas e educadoras em sala de aula regular e especializada. 2023. 199f. Tese (Doutorado) - Universidade Federal de São Paulo, Guarulhos, 2023.
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://repositorio.unifesp.br/11600/69019
identifier_str_mv COTS, Caroline Paola. Agência, engajamento e participação: interações entre crianças autistas e educadoras em sala de aula regular e especializada. 2023. 199f. Tese (Doutorado) - Universidade Federal de São Paulo, Guarulhos, 2023.
url https://repositorio.unifesp.br/11600/69019
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv 199 f.
dc.coverage.spatial.pt_BR.fl_str_mv Universidade Federal de São Paulo. Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas - EFLCH
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de São Paulo
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de São Paulo
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UNIFESP
instname:Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
instacron:UNIFESP
instname_str Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
instacron_str UNIFESP
institution UNIFESP
reponame_str Repositório Institucional da UNIFESP
collection Repositório Institucional da UNIFESP
bitstream.url.fl_str_mv ${dspace.ui.url}/bitstream/11600/69019/1/tese_CarolinePaolaCots_2023_UNIFESP.pdf
${dspace.ui.url}/bitstream/11600/69019/2/license.txt
${dspace.ui.url}/bitstream/11600/69019/6/tese_CarolinePaolaCots_2023_UNIFESP.pdf.txt
${dspace.ui.url}/bitstream/11600/69019/8/tese_CarolinePaolaCots_2023_UNIFESP.pdf.jpg
bitstream.checksum.fl_str_mv e8af6c27e2b7a5acba6ffba47f72c636
e9386685f2976b450840920399c45c0a
e2d3d0005adba2e36f4021be47a1293b
80afdfd1dce8e99fa525df6515785164
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UNIFESP - Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1802764126916706304