Memória e silêncio: a espoliação das lembranças

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Comparato, Bruno Konder [UNIFESP]
Data de Publicação: 2014
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNIFESP
Texto Completo: http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/8509
http://dx.doi.org/10.1590/S0102-64452014000200006
Resumo: A partir da constatação surpreendente de que algumas vítimas da tortura durante a ditadura militar brasileira concordam com seus algozes no que diz respeito ao significado da Lei de Anistia, o artigo busca, na análise de dois movimentos sociais de envergadura no final do regime militar, respostas para o entendimento dessa realidade. O Movimento pela Anistia e a Campanha pelas Diretas Já, assim como as trajetórias que seguiram alguns dos seus protagonistas permitem afirmar que a maneira de processar o sofrimento representado pela tortura pode estar relacionada com a opinião a respeito da Comissão da Verdade. Ao rever os debates que acompanharam as lutas desses dois movimentos sociais, a questão de gênero se revelou uma abordagem interessante para compreender tanto o que estava em jogo à época como a trajetória dos seus principais protagonistas desde então.
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