Conhecimento de doença e disposição a pagar de cuidadores de pacientes com esquizofrenia pela recuperação da doença

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Daltio, Claudiane Salles [UNIFESP]
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNIFESP
Texto Completo: https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=4928463
http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/47752
Resumo: Introdução: A esquizofrenia é uma doença crônica e complexa e o conhecimento sobre a doença pode impactar positivamente em cuidadores e pacientes. Melhor conhecimento de doença interfere na redução de recaída, na diminuição de readmissão hospitalar, em menos dias de internação e na melhora da aderência a medicação. Objetivo: O objetivo deste trabalho foi realizar a tradução, validação e adaptação cultural da Knowledge About Schizophrenia Test (KAST) para o português e determinar a influência de fatores clínicos e sócio-demográficos no conhecimento em esquizofrenia. Método: A escala foi aplicada em 189 cuidadores de pacientes do Programa de Esquizofrenia da Universidade Federal de São Paulo (PROESQ- UNIFESP), em 30 cuidadores de pacientes clínicos do Ambulatório Geral da mesma Universidade e em 30 profissionais de saúde mental. Foi realizado o processo de tradução, adaptação cultural, validação de face, de conteúdo e de construto da escala e testada sua reprodutibilidade através da metodologia teste e reteste. Foram coletados dados sócio-demográficos de cuidadores e pacientes e clínicos dos pacientes. Resultados: O valor médio (desvio padrão) obtido com a aplicação da versão final em português nos cuidadores de pacientes com esquizofrenia foi de 12,96 (2,45) - máximo de 17. Conforme o esperado, o nível de conhecimento foi menor nos cuidadores de pacientes clínicos (10,00 (2,37)), do que nos cuidadores de pacientes com esquizofrenia e maior nos profissionais de saúde mental (16,63 (0,55)) do que nos cuidadores de pacientes com esquizofrenia ? diferenças estatisticamente significantes. O coeficiente de correlação intraclasse moderado (0,592) obtido no teste e reteste foi estatisticamente significante. Observou-se influência da classe econômica, raça, sexo e escolaridade do cuidador no resultado da escala. Na Análise de Variância com quatro fatores fixos usada para avaliar a influência conjunta da escolaridade, classe econômica, sexo e raça do cuidador no nível de conhecimento, permaneceram significantes escolaridade (p=0,014) e sexo (p=0,007). Conclusão: A escala KAST traduzida e adaptada para o português tem validade e boa reprodutibilidade podendo ser usada como instrumento de avaliação do conhecimento nas intervenções psico-educativas em ix esquizofrenia. Deve-se levar em consideração o nível educacional quando da utilização da escala. Artigo 2: Introdução: A esquizofrenia é uma doença debilitante e frequentemente o individuo afetado necessita de um cuidador. Embora seja possível custear componentes tangíveis das despesas é difícil valorar a dor e o sofrimento advindos desse cuidado. O uso da técnica de Willingness to Pay (WTP) permite uma medida de preferência por um determinado estado de saúde avaliando o impacto da doença e traduzindo-o em termos monetários. Objetivo: Determinar o WTP dos cuidadores de pacientes com esquizofrenia num cenário hipotético de recuperação da doença e correlacioná-lo com características sócio-demográficas, nível de conhecimento em esquizofrenia, qualidade de vida, nível de sobrecarga e com características clínicas dos pacientes. Método: Foram avaliados 189 cuidadores de pacientes do Programa de Esquizofrenia da Universidade Federal de São Paulo. Foram coletados dados sócio-demográficos e aplicados questionário aberto de WTP, escalas KAST (Knowledge About Schizophrenia Test) para avaliar conhecimento em esquizofrenia, SF6D (Short Form 6 Dimensions) para avaliar qualidade de vida do cuidador e ZBI-22 (Zarit Burden Interview) para avaliar sobrecarga do cuidador. Resultados: Os cuidadores são na sua maioria os progenitores (70,4%), mulheres (81,8%), brancas (71,1%) com idade média de 56 anos. Foi encontrado um valor médio (DP) mensal de WTP de R$131,71 (229,93) convertidos em U$ 63.63 (111.88) e equivalente a 20% do salário mínimo vigente. O valor encontrado apesar de relativamente baixo é quase o dobro do gasto em medicação pelas famílias brasileiras segundo dados da Pesquisa de Orçamento Familiar. Renda e escolaridade são fatores estatisticamente significantes, ou seja, quanto maior a renda e a escolaridade maior o valor do WTP. Conclusão: Willingness to pay é um instrumento potencialmente útil para determinar valor por um estado de saúde, ou seja, a força de preferência por um estade de saúde. Dada a importância das doenças mentais e o baixo investimento nessa área, WTP uma técnica que pode auxiliar no desenvolvimento e aprimoramento de políticas públicas em saúde mental.
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Melhor conhecimento de doença interfere na redução de recaída, na diminuição de readmissão hospitalar, em menos dias de internação e na melhora da aderência a medicação. Objetivo: O objetivo deste trabalho foi realizar a tradução, validação e adaptação cultural da Knowledge About Schizophrenia Test (KAST) para o português e determinar a influência de fatores clínicos e sócio-demográficos no conhecimento em esquizofrenia. Método: A escala foi aplicada em 189 cuidadores de pacientes do Programa de Esquizofrenia da Universidade Federal de São Paulo (PROESQ- UNIFESP), em 30 cuidadores de pacientes clínicos do Ambulatório Geral da mesma Universidade e em 30 profissionais de saúde mental. Foi realizado o processo de tradução, adaptação cultural, validação de face, de conteúdo e de construto da escala e testada sua reprodutibilidade através da metodologia teste e reteste. Foram coletados dados sócio-demográficos de cuidadores e pacientes e clínicos dos pacientes. Resultados: O valor médio (desvio padrão) obtido com a aplicação da versão final em português nos cuidadores de pacientes com esquizofrenia foi de 12,96 (2,45) - máximo de 17. Conforme o esperado, o nível de conhecimento foi menor nos cuidadores de pacientes clínicos (10,00 (2,37)), do que nos cuidadores de pacientes com esquizofrenia e maior nos profissionais de saúde mental (16,63 (0,55)) do que nos cuidadores de pacientes com esquizofrenia ? diferenças estatisticamente significantes. O coeficiente de correlação intraclasse moderado (0,592) obtido no teste e reteste foi estatisticamente significante. Observou-se influência da classe econômica, raça, sexo e escolaridade do cuidador no resultado da escala. Na Análise de Variância com quatro fatores fixos usada para avaliar a influência conjunta da escolaridade, classe econômica, sexo e raça do cuidador no nível de conhecimento, permaneceram significantes escolaridade (p=0,014) e sexo (p=0,007). Conclusão: A escala KAST traduzida e adaptada para o português tem validade e boa reprodutibilidade podendo ser usada como instrumento de avaliação do conhecimento nas intervenções psico-educativas em ix esquizofrenia. Deve-se levar em consideração o nível educacional quando da utilização da escala. Artigo 2: Introdução: A esquizofrenia é uma doença debilitante e frequentemente o individuo afetado necessita de um cuidador. Embora seja possível custear componentes tangíveis das despesas é difícil valorar a dor e o sofrimento advindos desse cuidado. O uso da técnica de Willingness to Pay (WTP) permite uma medida de preferência por um determinado estado de saúde avaliando o impacto da doença e traduzindo-o em termos monetários. Objetivo: Determinar o WTP dos cuidadores de pacientes com esquizofrenia num cenário hipotético de recuperação da doença e correlacioná-lo com características sócio-demográficas, nível de conhecimento em esquizofrenia, qualidade de vida, nível de sobrecarga e com características clínicas dos pacientes. Método: Foram avaliados 189 cuidadores de pacientes do Programa de Esquizofrenia da Universidade Federal de São Paulo. Foram coletados dados sócio-demográficos e aplicados questionário aberto de WTP, escalas KAST (Knowledge About Schizophrenia Test) para avaliar conhecimento em esquizofrenia, SF6D (Short Form 6 Dimensions) para avaliar qualidade de vida do cuidador e ZBI-22 (Zarit Burden Interview) para avaliar sobrecarga do cuidador. Resultados: Os cuidadores são na sua maioria os progenitores (70,4%), mulheres (81,8%), brancas (71,1%) com idade média de 56 anos. Foi encontrado um valor médio (DP) mensal de WTP de R$131,71 (229,93) convertidos em U$ 63.63 (111.88) e equivalente a 20% do salário mínimo vigente. O valor encontrado apesar de relativamente baixo é quase o dobro do gasto em medicação pelas famílias brasileiras segundo dados da Pesquisa de Orçamento Familiar. Renda e escolaridade são fatores estatisticamente significantes, ou seja, quanto maior a renda e a escolaridade maior o valor do WTP. Conclusão: Willingness to pay é um instrumento potencialmente útil para determinar valor por um estado de saúde, ou seja, a força de preferência por um estade de saúde. Dada a importância das doenças mentais e o baixo investimento nessa área, WTP uma técnica que pode auxiliar no desenvolvimento e aprimoramento de políticas públicas em saúde mental.Dados abertos - Sucupira - Teses e dissertações (2013 a 2016)120 f.porUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP)EsquizofreniaCuidadoresConhecimento de doençaWillingness to pay (wtp)Preferência em saúdeValoração por contingênciaSchizophreniaCuidadoresDisease awarenessWillingness to pay (wtp)Preference in healthValuation by contingencyConhecimento de doença e disposição a pagar de cuidadores de pacientes com esquizofrenia pela recuperação da doençaKnowledge of Disease and Willingness to Pay (WTP) of caregivers of patients with schizophrenia for recoveryinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNIFESPinstname:Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)instacron:UNIFESPSão Paulo, Escola Paulista de Medicina (EPM)Gestão e Informática em SaúdeMultidisciplinarInterdisciplinarORIGINALClaudiane Salles Daltio.pdfClaudiane Salles Daltio.pdfapplication/pdf3621201${dspace.ui.url}/bitstream/11600/47752/1/Claudiane%20Salles%20Daltio.pdfc9a6e09384c20bc8cb220380725e3dd7MD51open access11600/477522023-02-15 15:55:54.501open accessoai:repositorio.unifesp.br:11600/47752Repositório InstitucionalPUBhttp://www.repositorio.unifesp.br/oai/requestopendoar:34652023-02-15T18:55:54Repositório Institucional da UNIFESP - Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)false
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