Análise da consistência alimentar e tempo de deglutição em crianças com paralisia cerebral tetraplégica espástica

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Vivone, Graziela Pacheco
Data de Publicação: 2007
Outros Autores: Tavares, Michelle Martins Mattos, Bartolomeu, Renata De Salles, Nemr, Kátia, Chiappetta, Ana Lúcia de Magalhães Leal [UNIFESP]
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNIFESP
Texto Completo: http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/4089
http://dx.doi.org/10.1590/S1516-18462007000400011
Resumo: OBJETIVO: avaliar a consistência alimentar e o tempo de deglutição em crianças que apresentam Paralisia Cerebral Tetraplégica Espástica. MÉTODOS: foram avaliadas 30 crianças entre 0 e 12 anos, com Paralisia Cerebral do tipo tetraplegia espástica, em acompanhamento fonoaudiológico, sendo utilizado um protocolo de avaliação nos padrões de deglutição. RESULTADOS: os dados coletados mostraram a fase oral ineficiente ou ausente em 27crianças (90%) e a fase faríngea com anormalidades ou inadequações em 21 crianças (70%). Mais da metade das crianças avaliadas apresentaram disfunção motora oral (DMO) entre moderada e grave. Em relação à consistência do alimento e os tempos de deglutição, as crianças com Função Motora Oral profundamente comprometida levam 14,2 vezes mais tempo para deglutir alimentos líquidos e 6,4 vezes mais para o alimento pastoso. CONCLUSÃO: diante do estudo realizado, é possível concluir que a maior dificuldade da criança que apresenta paralisia cerebral é a fase oral da deglutição e quanto maior a disfunção motora oral, maior o tempo gasto para deglutir os alimentos nas três consistências pesquisadas. As relações entre DMO e tempo de deglutição estão diretamente relacionadas.
id UFSP_3d0fad8bf42ccd1f0f75d47e33f39500
oai_identifier_str oai:repositorio.unifesp.br:11600/4089
network_acronym_str UFSP
network_name_str Repositório Institucional da UNIFESP
repository_id_str 3465
spelling Vivone, Graziela PachecoTavares, Michelle Martins MattosBartolomeu, Renata De SallesNemr, KátiaChiappetta, Ana Lúcia de Magalhães Leal [UNIFESP]Clínica VivoneClínica TavaresPrefeitura Municipal de Volta RedondaHospital HeliópolisUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP)2015-06-14T13:37:17Z2015-06-14T13:37:17Z2007-12-01Revista CEFAC. CEFAC Saúde e Educação, v. 9, n. 4, p. 504-511, 2007.1516-1846http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/4089http://dx.doi.org/10.1590/S1516-18462007000400011S1516-18462007000400011.pdfS1516-1846200700040001110.1590/S1516-18462007000400011OBJETIVO: avaliar a consistência alimentar e o tempo de deglutição em crianças que apresentam Paralisia Cerebral Tetraplégica Espástica. MÉTODOS: foram avaliadas 30 crianças entre 0 e 12 anos, com Paralisia Cerebral do tipo tetraplegia espástica, em acompanhamento fonoaudiológico, sendo utilizado um protocolo de avaliação nos padrões de deglutição. RESULTADOS: os dados coletados mostraram a fase oral ineficiente ou ausente em 27crianças (90%) e a fase faríngea com anormalidades ou inadequações em 21 crianças (70%). Mais da metade das crianças avaliadas apresentaram disfunção motora oral (DMO) entre moderada e grave. Em relação à consistência do alimento e os tempos de deglutição, as crianças com Função Motora Oral profundamente comprometida levam 14,2 vezes mais tempo para deglutir alimentos líquidos e 6,4 vezes mais para o alimento pastoso. CONCLUSÃO: diante do estudo realizado, é possível concluir que a maior dificuldade da criança que apresenta paralisia cerebral é a fase oral da deglutição e quanto maior a disfunção motora oral, maior o tempo gasto para deglutir os alimentos nas três consistências pesquisadas. As relações entre DMO e tempo de deglutição estão diretamente relacionadas.PURPOSE: to evaluate the alimentary consistency and the deglutition time in children with Cerebral Palsy. METHODS: 30 children between 0 and 12 years, with Cerebral Paralysis of the quadriplegic spastic type been evaluated, that were under speech pathology follow-up. RESULTS: the collected data showed that the verbal phase demonstrated to be inefficient or absent in the majority of the children, as well as in the pharyngeal phase of deglutition. More of the half of the evaluated children have shown between moderate to acute verbal motor dysfunction. In relation to the consistency of food and deglutition times, the children with deeply compromised OMF (Oral Motor Function) took more 14.2 times to swallow liquid foods and more 6.4 times for the pasty food. CONCLUSION: before the study, it is possible to conclude that the major difficulty of the child with cerebral paralysis is the verbal phase of deglutition and as bigger the verbal motor dysfunction, the bigger is the time elapsing for swallowing foods in the three studied consistencies. The relations between OMD (Oral Motor Dysfunction) and deglutition time are directly related.Clínica VivoneClínica TavaresPrefeitura Municipal de Volta RedondaHospital HeliópolisUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP) Setor de Investigação em Doenças NeuromuscularesUNIFESP, Setor de Investigação em Doenças NeuromuscularesSciELO504-511porCEFAC Saúde e EducaçãoRevista CEFACDeglutiçãoParalisia CerebralAlimentaçãoDeglutitionCerebral PalsyFeedingAnálise da consistência alimentar e tempo de deglutição em crianças com paralisia cerebral tetraplégica espásticaAnalysis of alimentary consistency and deglutition time in children with spastic quadriplegic cerebral palsyinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNIFESPinstname:Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)instacron:UNIFESPORIGINALS1516-18462007000400011.pdfapplication/pdf79985${dspace.ui.url}/bitstream/11600/4089/1/S1516-18462007000400011.pdf08caa4b4e11f9542e8ffcbd030087980MD51open accessTEXTS1516-18462007000400011.pdf.txtS1516-18462007000400011.pdf.txtExtracted texttext/plain32421${dspace.ui.url}/bitstream/11600/4089/2/S1516-18462007000400011.pdf.txtb842adf5cbc498a52e2a5fad3bad5c52MD52open access11600/40892022-02-08 12:09:31.423open accessoai:repositorio.unifesp.br:11600/4089Repositório InstitucionalPUBhttp://www.repositorio.unifesp.br/oai/requestopendoar:34652022-02-08T15:09:31Repositório Institucional da UNIFESP - Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)false
dc.title.pt.fl_str_mv Análise da consistência alimentar e tempo de deglutição em crianças com paralisia cerebral tetraplégica espástica
dc.title.alternative.en.fl_str_mv Analysis of alimentary consistency and deglutition time in children with spastic quadriplegic cerebral palsy
title Análise da consistência alimentar e tempo de deglutição em crianças com paralisia cerebral tetraplégica espástica
spellingShingle Análise da consistência alimentar e tempo de deglutição em crianças com paralisia cerebral tetraplégica espástica
Vivone, Graziela Pacheco
Deglutição
Paralisia Cerebral
Alimentação
Deglutition
Cerebral Palsy
Feeding
title_short Análise da consistência alimentar e tempo de deglutição em crianças com paralisia cerebral tetraplégica espástica
title_full Análise da consistência alimentar e tempo de deglutição em crianças com paralisia cerebral tetraplégica espástica
title_fullStr Análise da consistência alimentar e tempo de deglutição em crianças com paralisia cerebral tetraplégica espástica
title_full_unstemmed Análise da consistência alimentar e tempo de deglutição em crianças com paralisia cerebral tetraplégica espástica
title_sort Análise da consistência alimentar e tempo de deglutição em crianças com paralisia cerebral tetraplégica espástica
author Vivone, Graziela Pacheco
author_facet Vivone, Graziela Pacheco
Tavares, Michelle Martins Mattos
Bartolomeu, Renata De Salles
Nemr, Kátia
Chiappetta, Ana Lúcia de Magalhães Leal [UNIFESP]
author_role author
author2 Tavares, Michelle Martins Mattos
Bartolomeu, Renata De Salles
Nemr, Kátia
Chiappetta, Ana Lúcia de Magalhães Leal [UNIFESP]
author2_role author
author
author
author
dc.contributor.institution.none.fl_str_mv Clínica Vivone
Clínica Tavares
Prefeitura Municipal de Volta Redonda
Hospital Heliópolis
Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
dc.contributor.author.fl_str_mv Vivone, Graziela Pacheco
Tavares, Michelle Martins Mattos
Bartolomeu, Renata De Salles
Nemr, Kátia
Chiappetta, Ana Lúcia de Magalhães Leal [UNIFESP]
dc.subject.por.fl_str_mv Deglutição
Paralisia Cerebral
Alimentação
topic Deglutição
Paralisia Cerebral
Alimentação
Deglutition
Cerebral Palsy
Feeding
dc.subject.eng.fl_str_mv Deglutition
Cerebral Palsy
Feeding
description OBJETIVO: avaliar a consistência alimentar e o tempo de deglutição em crianças que apresentam Paralisia Cerebral Tetraplégica Espástica. MÉTODOS: foram avaliadas 30 crianças entre 0 e 12 anos, com Paralisia Cerebral do tipo tetraplegia espástica, em acompanhamento fonoaudiológico, sendo utilizado um protocolo de avaliação nos padrões de deglutição. RESULTADOS: os dados coletados mostraram a fase oral ineficiente ou ausente em 27crianças (90%) e a fase faríngea com anormalidades ou inadequações em 21 crianças (70%). Mais da metade das crianças avaliadas apresentaram disfunção motora oral (DMO) entre moderada e grave. Em relação à consistência do alimento e os tempos de deglutição, as crianças com Função Motora Oral profundamente comprometida levam 14,2 vezes mais tempo para deglutir alimentos líquidos e 6,4 vezes mais para o alimento pastoso. CONCLUSÃO: diante do estudo realizado, é possível concluir que a maior dificuldade da criança que apresenta paralisia cerebral é a fase oral da deglutição e quanto maior a disfunção motora oral, maior o tempo gasto para deglutir os alimentos nas três consistências pesquisadas. As relações entre DMO e tempo de deglutição estão diretamente relacionadas.
publishDate 2007
dc.date.issued.fl_str_mv 2007-12-01
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2015-06-14T13:37:17Z
dc.date.available.fl_str_mv 2015-06-14T13:37:17Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.citation.fl_str_mv Revista CEFAC. CEFAC Saúde e Educação, v. 9, n. 4, p. 504-511, 2007.
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/4089
http://dx.doi.org/10.1590/S1516-18462007000400011
dc.identifier.issn.none.fl_str_mv 1516-1846
dc.identifier.file.none.fl_str_mv S1516-18462007000400011.pdf
dc.identifier.scielo.none.fl_str_mv S1516-18462007000400011
dc.identifier.doi.none.fl_str_mv 10.1590/S1516-18462007000400011
identifier_str_mv Revista CEFAC. CEFAC Saúde e Educação, v. 9, n. 4, p. 504-511, 2007.
1516-1846
S1516-18462007000400011.pdf
S1516-18462007000400011
10.1590/S1516-18462007000400011
url http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/4089
http://dx.doi.org/10.1590/S1516-18462007000400011
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.ispartof.none.fl_str_mv Revista CEFAC
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv 504-511
dc.publisher.none.fl_str_mv CEFAC Saúde e Educação
publisher.none.fl_str_mv CEFAC Saúde e Educação
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UNIFESP
instname:Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
instacron:UNIFESP
instname_str Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
instacron_str UNIFESP
institution UNIFESP
reponame_str Repositório Institucional da UNIFESP
collection Repositório Institucional da UNIFESP
bitstream.url.fl_str_mv ${dspace.ui.url}/bitstream/11600/4089/1/S1516-18462007000400011.pdf
${dspace.ui.url}/bitstream/11600/4089/2/S1516-18462007000400011.pdf.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv 08caa4b4e11f9542e8ffcbd030087980
b842adf5cbc498a52e2a5fad3bad5c52
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UNIFESP - Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1802764114639978496