Prevalência, gravidade, fatores de risco e seguimento da sibilância em lactentes da região centro-sul de São Paulo, SP - Estudo Internacional de Sibilância em Lactentes (EISL)
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Data de Publicação: | 2010 |
Tipo de documento: | Tese |
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Título da fonte: | Repositório Institucional da UNIFESP |
Texto Completo: | http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/9972 |
Resumo: | Objetivo: Identificar os fatores de risco associados à sibilância, sibilância recorrente (três ou mais episódios) e sibilância recorrente grave (seis ou mais episódios), no primeiro ano de vida, em lactentes que residem na região centro-sul da cidade de São Paulo, utilizando o protocolo padronizado do Estudo Internacional de Sibilância em Lactentes (EISL) – fase 1. Casuística e Método: Pais de lactentes que procuraram unidades básicas de saúde da região centro-sul de São Paulo para procedimentos de rotina e campanhas de imunização, entre março de 2005 e agosto de 2006, responderam o questionário escrito do EISL. Resultados: Mil e quatorze pais ou responsáveis responderam corretamente o questionário. Os fatores associados de modo independente ao risco de sibilância pelo menos uma vez foram: gênero masculino, ter tido pneumonia, hospitalização por pneumonia, mãe asmática, frequentar creche, presença de tabagismo, cão no domicílio atualmente, carpete, mofo no domicílio, alergia de pele, ter apresentado mais de cinco infecções de vias aéreas superiores (IVAS) e a primeira IVAS antes dos seis meses de vida. A presença de outro animal que não cão ou gato no domicílio e a raça branca foram fatores protetores para sibilância no primeiro ano de vida. Foram significantemente associados à sibilância recorrente: ter tido pneumonia, ter gato em casa atualmente, consumir alimentos industrializados diariamente, ter apresentado mais de cinco IVAS no primeiro ano de vida e ter tido a primeira IVAS antes dos seis meses de vida. Para sibilância recorrente grave, observamos como fatores de risco: ter tido pneumonia, consumir alimentos industrializados diariamente e ter apresentado mais de cinco IVAS no primeiro ano de vida, e como fator protetor, o parto cesariano. Conclusões: A maioria dos fatores associados à sibilância é passível de prevenção ou controle. Estudos prospectivos sobre a evolução da sibilância, principalmente naquelas crianças com sibilância mais grave, são necessários para analisar o impacto destes fatores de risco e o efeito de medidas preventivas em longo prazo. |
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Dela Bianca, Ana Caroline Cavalcanti [UNIFESP]Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Solé, Dirceu [UNIFESP]2015-07-22T20:50:38Z2015-07-22T20:50:38Z2010-02-24DELA BIANCA, Ana Caroline Cavalcanti. Prevalência, gravidade, fatores de risco e seguimento da sibilância em lactentes da região centro-sul de São Paulo, SP - Estudo Internacional de Sibilância em Lactentes (EISL). 2010. Tese (Doutorado) - Escola Paulista de Medicina, Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), São Paulo, 2010.http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/9972Tese-11943.pdfObjetivo: Identificar os fatores de risco associados à sibilância, sibilância recorrente (três ou mais episódios) e sibilância recorrente grave (seis ou mais episódios), no primeiro ano de vida, em lactentes que residem na região centro-sul da cidade de São Paulo, utilizando o protocolo padronizado do Estudo Internacional de Sibilância em Lactentes (EISL) – fase 1. Casuística e Método: Pais de lactentes que procuraram unidades básicas de saúde da região centro-sul de São Paulo para procedimentos de rotina e campanhas de imunização, entre março de 2005 e agosto de 2006, responderam o questionário escrito do EISL. Resultados: Mil e quatorze pais ou responsáveis responderam corretamente o questionário. Os fatores associados de modo independente ao risco de sibilância pelo menos uma vez foram: gênero masculino, ter tido pneumonia, hospitalização por pneumonia, mãe asmática, frequentar creche, presença de tabagismo, cão no domicílio atualmente, carpete, mofo no domicílio, alergia de pele, ter apresentado mais de cinco infecções de vias aéreas superiores (IVAS) e a primeira IVAS antes dos seis meses de vida. A presença de outro animal que não cão ou gato no domicílio e a raça branca foram fatores protetores para sibilância no primeiro ano de vida. Foram significantemente associados à sibilância recorrente: ter tido pneumonia, ter gato em casa atualmente, consumir alimentos industrializados diariamente, ter apresentado mais de cinco IVAS no primeiro ano de vida e ter tido a primeira IVAS antes dos seis meses de vida. Para sibilância recorrente grave, observamos como fatores de risco: ter tido pneumonia, consumir alimentos industrializados diariamente e ter apresentado mais de cinco IVAS no primeiro ano de vida, e como fator protetor, o parto cesariano. Conclusões: A maioria dos fatores associados à sibilância é passível de prevenção ou controle. Estudos prospectivos sobre a evolução da sibilância, principalmente naquelas crianças com sibilância mais grave, são necessários para analisar o impacto destes fatores de risco e o efeito de medidas preventivas em longo prazo.Objectives: To study the risk factors for wheezing disorders, recurrent wheezing (three or more episodes) and severe recurrent wheezing (six or more episodes) in the first year of life, in infants living in the southern region of São Paulo, Brazil, employing the standardized protocol of the “Estudio Internacional de sibilancia en lactentes” (EISL) – phase 1. Methods: Parents of infants attended for routine evaluation and immunization in public health centers were interviewed in southern São Paulo city. All answered the standardized EISL’s written questionnaire between March 2005 and August 2006. Results: In this study, 1014 parents or caregivers completed the questionnaire correctly. Factors independently associated with risk of wheezing at the first year of life were: male gender, history of previous pneumonia, hospitalization due to pneumonia, asthmatic mother, attending day care, exposure to tobacco smoke, presence of dog, carpet or mold at home, skin allergy, more than five upper respiratory infections (URI) and first URI before six months of life. Presence of other pet, but not dog or cat, and white skin were protective for wheezing. History of previous pneumonia, daycare attendance, consumption of processed food, presence of a cat at home, to have had more than five URI episodes and a first URI before the age of sixth month were risk factors significantly associated with recurrent wheezing. For severe recurrent wheezing, the associated factors were: history of previous pneumonia, consumption of processed food daily and to have had more than five URI episodes in the first year of life and cesarean were protective factors. Conclusions: Most of these risk factors for wheezing could be avoided or controlled. Prospective studies about wheezing, especially in children with severe presentation, are needed to analyze the impact of these risk factors and the effect of preventive actions in the future.TEDEporUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP)LactenteSibiloQuestionário escritoEstudos de prevalênciaFatores de riscoinfantwheezingasthmarisk factorsPrevalência, gravidade, fatores de risco e seguimento da sibilância em lactentes da região centro-sul de São Paulo, SP - Estudo Internacional de Sibilância em Lactentes (EISL)info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNIFESPinstname:Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)instacron:UNIFESPSão Paulo, Escola Paulista de Medicina (EPM)Pediatria e Ciências Aplicadas à Pediatria – EPMORIGINALTese-11943.pdfTese-11943.pdfapplication/pdf1199504${dspace.ui.url}/bitstream/11600/9972/1/Tese-11943.pdfbee0bd052c2fc938973307eec6175d69MD51open accessTEXTTese-11943.pdf.txtTese-11943.pdf.txtExtracted texttext/plain255113${dspace.ui.url}/bitstream/11600/9972/3/Tese-11943.pdf.txt6fb476e2f57f6b4e70f9c5de41565aa4MD53open accessTHUMBNAILTese-11943.pdf.jpgTese-11943.pdf.jpgIM Thumbnailimage/jpeg4029${dspace.ui.url}/bitstream/11600/9972/5/Tese-11943.pdf.jpg2666649dd6a1be3064147287c2987ec2MD55open access11600/99722022-07-29 18:03:59.115open accessoai:repositorio.unifesp.br:11600/9972Repositório InstitucionalPUBhttp://www.repositorio.unifesp.br/oai/requestopendoar:34652023-05-25T12:11:11.871299Repositório Institucional da UNIFESP - Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)false |
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