Polimorfismos da proteína p53, das glutationas-S-transferases e o papilomavírus humano no adenocarcinoma do colo uterino
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Data de Publicação: | 2007 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNIFESP |
Texto Completo: | http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/23562 |
Resumo: | Objetivo: Analisar os polimorfismos da proteína p53 no códom 72, as famílias das enzimas metabolizantes GSTM1 e GSTT1 e o Papilomavírus humano (HPV) na carcinogênese do adenocarcinoma do colo uterino. Casuística e Métodos: O estudo caso-controle envolve 43 amostras de adenocarcinoma do colo uterino fixados e blocados em parafina pertencentes ao grupo estudo e 86 amostras de células endocervicais, coletadas com escova endocervical, de mulheres sem tumor cervical pertencentes ao grupo controle. A demonstração da presença do HPV, polimorfismo da p53, da enzima GSTM1, de seu alelo nulo GSTM1*0, da GSTT1 e de seu alelo nulo GSTT1*0 foi realizada utilizando-se a reação em cadeia da polimerase. Resultados: A média de idade do grupo estudo foi 52,49 anos e a do grupo controle foi 48,07 anos. O teste t de Student (p=0,1042) (IC de 95%) mostrou homogeneidade entre os dois grupos. O HPV esteve presente em 42(97,67%) dos casos do grupo estudo e em 27(31,40%) dos controles. A análise estatística confirmou diferença significante (p=0,001) (IC de 95%) e razão de chances foi de 113,79 vezes (IC de 95%:13,671; 945,145) (p<0,001). As análises da presença das isoformas da p53, da associação do HPV e alelos da p53 realizados entre os dois grupos não apresentaram significância estatística Da mesma forma a presença das GSTM1 e GSTM1*0, suas associações com HPV e isoformas da p53 não foram estatisticamente significantes. Por sua vez a análise de GSTT1 e GSTT1*0 pelo teste do χ2, foi significante p=0,001 (IC de 95%) e a razão de chances foi de 4,58 vezes (IC de 95%:2,04; 10,28) (p<0,001). As associações de GSTT1 e GSTT1*0 com HPV evidenciaram p<0,001(IC de 95%). A razão de chances da GSTT1*0 foi de 6,67 vezes (IC de 95%: 1,99; 22,17) (p<0,001). Por outro lado, a razão de chances de GSTT1 foi de 0,15(IC de 95%:0,045; 0,502) (p<0,0021). A associação de GSTT1 e GSTT1*0 com as isoformas da p53 não foram estatisticamente significantes (p=0,056) (IC de 95%). A análise da associação das famílias GSTM1 e GSTT1, por modelo de regressão logística, mostrou que a família GSTM1 não era um fator prognóstico no adenocarcinoma cervical nem isolada, nem associada à família GSTT1. Conclusões: O HPV estava presente em 97,67% dos adenocarcinomas, e associou-se com aumento do risco de 113,79 vezes para a carcinogênese do adenocarcinoma, enquanto a presença de GSTT1*0 mostrou risco para adenocarcinoma de 4,58 vezes. A sua associação com HPV aumentou o risco em adquirir adenocarcinoma para 6,67 vezes. A presença de GSTT1 ofereceu proteção contra a carcinogênese do adenocarcinoma. As isoformas da p53 e a família GSTM1 não participaram da carcinogênese do adenocarcinoma do colo uterino na população estudada. |
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Polimorfismos da proteína p53, das glutationas-S-transferases e o papilomavírus humano no adenocarcinoma do colo uterinoThe polymorphism of the protein p53, the glutathione-s-transferase and human papillomavirus in the uterine cervix adenocarcinomaNeoplasias do colo do úteroGlutationa S-transferase piPapillomavirus humano 16Proteína supressora de tumor p53Glutationa transferaseObjetivo: Analisar os polimorfismos da proteína p53 no códom 72, as famílias das enzimas metabolizantes GSTM1 e GSTT1 e o Papilomavírus humano (HPV) na carcinogênese do adenocarcinoma do colo uterino. Casuística e Métodos: O estudo caso-controle envolve 43 amostras de adenocarcinoma do colo uterino fixados e blocados em parafina pertencentes ao grupo estudo e 86 amostras de células endocervicais, coletadas com escova endocervical, de mulheres sem tumor cervical pertencentes ao grupo controle. A demonstração da presença do HPV, polimorfismo da p53, da enzima GSTM1, de seu alelo nulo GSTM1*0, da GSTT1 e de seu alelo nulo GSTT1*0 foi realizada utilizando-se a reação em cadeia da polimerase. Resultados: A média de idade do grupo estudo foi 52,49 anos e a do grupo controle foi 48,07 anos. O teste t de Student (p=0,1042) (IC de 95%) mostrou homogeneidade entre os dois grupos. O HPV esteve presente em 42(97,67%) dos casos do grupo estudo e em 27(31,40%) dos controles. A análise estatística confirmou diferença significante (p=0,001) (IC de 95%) e razão de chances foi de 113,79 vezes (IC de 95%:13,671; 945,145) (p<0,001). As análises da presença das isoformas da p53, da associação do HPV e alelos da p53 realizados entre os dois grupos não apresentaram significância estatística Da mesma forma a presença das GSTM1 e GSTM1*0, suas associações com HPV e isoformas da p53 não foram estatisticamente significantes. Por sua vez a análise de GSTT1 e GSTT1*0 pelo teste do χ2, foi significante p=0,001 (IC de 95%) e a razão de chances foi de 4,58 vezes (IC de 95%:2,04; 10,28) (p<0,001). As associações de GSTT1 e GSTT1*0 com HPV evidenciaram p<0,001(IC de 95%). A razão de chances da GSTT1*0 foi de 6,67 vezes (IC de 95%: 1,99; 22,17) (p<0,001). Por outro lado, a razão de chances de GSTT1 foi de 0,15(IC de 95%:0,045; 0,502) (p<0,0021). A associação de GSTT1 e GSTT1*0 com as isoformas da p53 não foram estatisticamente significantes (p=0,056) (IC de 95%). A análise da associação das famílias GSTM1 e GSTT1, por modelo de regressão logística, mostrou que a família GSTM1 não era um fator prognóstico no adenocarcinoma cervical nem isolada, nem associada à família GSTT1. Conclusões: O HPV estava presente em 97,67% dos adenocarcinomas, e associou-se com aumento do risco de 113,79 vezes para a carcinogênese do adenocarcinoma, enquanto a presença de GSTT1*0 mostrou risco para adenocarcinoma de 4,58 vezes. A sua associação com HPV aumentou o risco em adquirir adenocarcinoma para 6,67 vezes. A presença de GSTT1 ofereceu proteção contra a carcinogênese do adenocarcinoma. As isoformas da p53 e a família GSTM1 não participaram da carcinogênese do adenocarcinoma do colo uterino na população estudada.Purpose: To analyze the codon 72 p53 protein and the metabolizing enzymes GSTM1 and GSTT1 families’ polymorphisms in the uterine cervix adenocarcinoma carcinogenesis. Methods: This case-control study concerned 43 adenocarcinoma samples from formalin-fixed and paraffin- embedded tissues belonging study group and 86 endocervical cell samples, collected by cytobrush, from women without cervical tumor belonged to the control group. Demonstration of HPV presence, p53 polymorphisms, the GSTM1enzyme and its null allele (GSTM1*0), the GSTT1 enzyme and its null allele (GSTT1*0) were performed using the polymerase chain reaction. Results: The study group mean age was 52.49 years and in the control group was 48.07 years. The groups were homogeneous by the t Student test (p=0.1042) (95% CI). The HPV was present in 42(97.67%) cases from study group and in 27(31.40%) from the control group and the χ2 test was significant (p=0.001) (95% CI), the odds ratio was 113.79 (95% CI: 13.671; 947.145) (p<0,001). The p53 isoforms analysis by the Fisher exact test of the two groups wasn’t significant p = 0.397(95% CI). The analysis of HPV and p53 alleles association in the two groups by Fisher exact test was p=0,653 (95% CI).The GSTM1and GSTM1*0 analysis in the two groups didn´t show difference by the χ2 test was p= 0.374 (CI = 95%). The GSTM1and GSTM1*0 associations with HPV and p53 isoforms by Fisher exact test weren’t significant p=0.256 (95% CI) and p = 1.000 (95% CI) respectively. The GSTT1and GSTT1*0 analysis by the χ2 test was p= 0.001 (95% CI) and the odds ratio was 4.58 (95% CI: 2.04; 10.28) (p<0,001). The GSTT1and GSTT1*0 associations with HPV by Fisher exact test was p<0.001(95% CI). The GSTT1*0 odds ratio was 6.67(95% CI: 1.99; 22.17) (p<0.001). The GSTT1 odds ratio was 0.15 (95% CI: 0.045; 0.502) (p<0.0021). The association of GSTT1 and GSTT1*0 with p53 by Fisher exact test wasn’t significant p=0.056 (95% CI). The GSTM1 and GSTT1 families’ association analysis by a regression logistic model shows that the GSTM1 family wasn’t a prognostic factor in cervical adenocarcinoma either alone or with GSTT1 family. Conclusions: HPV was present in 97.67% of the adenocarcinomas. The HPV status showed a risk of 113.79 times for adenocarcinoma carcinogenesis. GSTT1*0 showed a risk for adenocarcinoma of 4.6 times, and in its association with HPV increased the risk in acquiring uterine cervix adenocarcinoma to 6.67 times. The presence of GSTT1 offered protection against adenocarcinoma carcinogenesis. The p53 isoforms and the GSTM1 family didn’t share the adenocarcinoma carcinogenesis in this studied population.BV UNIFESP: Teses e dissertaçõesUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Ribalta, Julisa Chamorro Lascasas [UNIFESP]Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Carvalho, Carmen Regina Nogueira de [UNIFESP]2015-12-06T23:47:04Z2015-12-06T23:47:04Z2007info:eu-repo/semantics/doctoralThesisinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion103 f.application/pdfCARVALHO, Carmen Regina Nogueira de. Polimorfismo da proteína p53, das glutationa-s-transferase e o papillomavírus humano no adenocarcinoma do colo uterino. 2007. 103 f. Tese (Doutorado em Ciências) - Escola Paulista de Medicina, Universidade Federal de São Paulo, São Paulo, 2007.Publico-23562.pdfhttp://repositorio.unifesp.br/handle/11600/23562porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNIFESPinstname:Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)instacron:UNIFESP2024-08-06T23:09:48Zoai:repositorio.unifesp.br/:11600/23562Repositório InstitucionalPUBhttp://www.repositorio.unifesp.br/oai/requestbiblioteca.csp@unifesp.bropendoar:34652024-08-06T23:09:48Repositório Institucional da UNIFESP - Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)false |
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