Myasthenia gravis in children: analysis of 18 patients

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Morita, Maria da Penha A. [UNIFESP]
Data de Publicação: 2001
Outros Autores: Gabbai, Alberto Alain [UNIFESP], Oliveira, Acary Souza Bulle [UNIFESP], Penn, Audrey S.
Tipo de documento: Artigo
Idioma: eng
Título da fonte: Repositório Institucional da UNIFESP
Texto Completo: http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/1237
http://dx.doi.org/10.1590/S0004-282X2001000500005
Resumo: A miastenia gravis (MG) em crianças é rara e perfaz 10 a 20% dos pacientes com a doença. Relatamos 18 pacientes cujo início dos sintomas ocorreu até os 12 anos de idade, acompanhados na Disciplina de Neurologia da UNIFESP-EPM de janeiro de 1983 a agosto de 1997. Eram 10 meninas e 8 meninos (1,2:1,0). Doença generalizada moderada ou grave ocorreu em 11 crianças (61%) e 4 (22%) tiveram pelo menos uma crise miastênica. A eletroneuromiografia com estimulação repetitiva foi diagnóstica em 8 (47%) de 17 pacientes e a tomografia computadorizada do tórax não demonstrou aumento do timo em 14 pacientes. A positividade para o anticorpo anti-receptor da acetilcolina foi de 81,6% nos 11 pacientes testados e seu nível não se correlacionou com a gravidade dos sintomas. Nove dos 16 pacientes (56%) acompanhados apresentou evolução com piora tendo sido utilizada prednisona e 4 destes (25%) pioraram apesar desta terapia e foram submetidos a timectomia. Das quatro pacientes timectomizadas (todas com hiperplasia folicular linfóide do timo), 3 (75%) melhoraram e uma (25%) continuou piorando tendo sido medicada com imunoglobulina endovenosa e azatioprina. O tratamento da MG deve ser individualizado para cada criança para chegar-se o mais próximo de uma atividade de vida diária plena.
id UFSP_42bffc723bf382b3aa6ab6afe4d46f80
oai_identifier_str oai:repositorio.unifesp.br:11600/1237
network_acronym_str UFSP
network_name_str Repositório Institucional da UNIFESP
repository_id_str 3465
spelling Morita, Maria da Penha A. [UNIFESP]Gabbai, Alberto Alain [UNIFESP]Oliveira, Acary Souza Bulle [UNIFESP]Penn, Audrey S.Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Columbia University Department of NeurologyFaculdade de Medicina de São José do Rio PretoNIH2015-06-14T13:29:29Z2015-06-14T13:29:29Z2001-09-01Arquivos de Neuro-Psiquiatria. Academia Brasileira de Neurologia - ABNEURO, v. 59, n. 3B, p. 681-685, 2001.0004-282Xhttp://repositorio.unifesp.br/handle/11600/1237http://dx.doi.org/10.1590/S0004-282X2001000500005S0004-282X2001000500005.pdfS0004-282X200100050000510.1590/S0004-282X2001000500005WOS:000171555200005A miastenia gravis (MG) em crianças é rara e perfaz 10 a 20% dos pacientes com a doença. Relatamos 18 pacientes cujo início dos sintomas ocorreu até os 12 anos de idade, acompanhados na Disciplina de Neurologia da UNIFESP-EPM de janeiro de 1983 a agosto de 1997. Eram 10 meninas e 8 meninos (1,2:1,0). Doença generalizada moderada ou grave ocorreu em 11 crianças (61%) e 4 (22%) tiveram pelo menos uma crise miastênica. A eletroneuromiografia com estimulação repetitiva foi diagnóstica em 8 (47%) de 17 pacientes e a tomografia computadorizada do tórax não demonstrou aumento do timo em 14 pacientes. A positividade para o anticorpo anti-receptor da acetilcolina foi de 81,6% nos 11 pacientes testados e seu nível não se correlacionou com a gravidade dos sintomas. Nove dos 16 pacientes (56%) acompanhados apresentou evolução com piora tendo sido utilizada prednisona e 4 destes (25%) pioraram apesar desta terapia e foram submetidos a timectomia. Das quatro pacientes timectomizadas (todas com hiperplasia folicular linfóide do timo), 3 (75%) melhoraram e uma (25%) continuou piorando tendo sido medicada com imunoglobulina endovenosa e azatioprina. O tratamento da MG deve ser individualizado para cada criança para chegar-se o mais próximo de uma atividade de vida diária plena.Myasthenia gravis (MG) in childhood is rare comprising 10 to 20 % of all myasthenic patients. We studied 18 patients with MG whose first symptoms started from 1 to 12 years of age, followed at the Department of Neurology of the UNIFESP-EPM, from January 1983 to August 1997. There were 10 girls and 8 boys (1.2:1). Eleven patients (61%) presented moderate or severe generalized disease and 4 (22%) had at least one myasthenic crisis. EMG with supramaximal repetitive nerve stimulation was diagnostic in 8 (47%) out of 17 patients, and chest CT was normal in 14 patients. Seropositivity to acetylcholine receptor antibodies was found in 81.6% (9 out of 11 tested) and the levels had no relation to clinical severity. Nine out of 16 patients (56%) worsened with pyridostigmine alone and were treated with prednisone. Four out of those nine continued worsening despite steroids and were subjected to thymectomy (all showed thymic lymphoid follicular hyperplasia). Three patients (75%) improved markedly after thymectomy and one (25%) worsened, eventually getting better with intravenous immunoglobulin and oral azathioprine. MG treatment, using all resources available, has to be individualized for each child.Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) Escola Paulista de Medicina Department of NeurologyColumbia University Department of NeurologyFaculdade de Medicina de São José do Rio PretoNIHUNIFESP, EPM, Department of NeurologySciELO681-685engAcademia Brasileira de Neurologia - ABNEUROArquivos de Neuro-Psiquiatriamiastenia graviscriançamyasthenia gravischildMyasthenia gravis in children: analysis of 18 patientsMiastenia gravis na infância: estudo de 18 pacientesinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNIFESPinstname:Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)instacron:UNIFESPORIGINALS0004-282X2001000500005.pdfapplication/pdf54555${dspace.ui.url}/bitstream/11600/1237/1/S0004-282X2001000500005.pdfa15aec2da15c01f83251c1a7385b85ccMD51open accessTEXTS0004-282X2001000500005.pdf.txtS0004-282X2001000500005.pdf.txtExtracted texttext/plain22958${dspace.ui.url}/bitstream/11600/1237/2/S0004-282X2001000500005.pdf.txt5b65f371d893120766e174ddff185beaMD52open access11600/12372022-02-08 12:09:33.133open accessoai:repositorio.unifesp.br:11600/1237Repositório InstitucionalPUBhttp://www.repositorio.unifesp.br/oai/requestopendoar:34652022-02-08T15:09:33Repositório Institucional da UNIFESP - Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)false
dc.title.en.fl_str_mv Myasthenia gravis in children: analysis of 18 patients
dc.title.alternative.pt.fl_str_mv Miastenia gravis na infância: estudo de 18 pacientes
title Myasthenia gravis in children: analysis of 18 patients
spellingShingle Myasthenia gravis in children: analysis of 18 patients
Morita, Maria da Penha A. [UNIFESP]
miastenia gravis
criança
myasthenia gravis
child
title_short Myasthenia gravis in children: analysis of 18 patients
title_full Myasthenia gravis in children: analysis of 18 patients
title_fullStr Myasthenia gravis in children: analysis of 18 patients
title_full_unstemmed Myasthenia gravis in children: analysis of 18 patients
title_sort Myasthenia gravis in children: analysis of 18 patients
author Morita, Maria da Penha A. [UNIFESP]
author_facet Morita, Maria da Penha A. [UNIFESP]
Gabbai, Alberto Alain [UNIFESP]
Oliveira, Acary Souza Bulle [UNIFESP]
Penn, Audrey S.
author_role author
author2 Gabbai, Alberto Alain [UNIFESP]
Oliveira, Acary Souza Bulle [UNIFESP]
Penn, Audrey S.
author2_role author
author
author
dc.contributor.institution.none.fl_str_mv Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
Columbia University Department of Neurology
Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto
NIH
dc.contributor.author.fl_str_mv Morita, Maria da Penha A. [UNIFESP]
Gabbai, Alberto Alain [UNIFESP]
Oliveira, Acary Souza Bulle [UNIFESP]
Penn, Audrey S.
dc.subject.por.fl_str_mv miastenia gravis
criança
topic miastenia gravis
criança
myasthenia gravis
child
dc.subject.eng.fl_str_mv myasthenia gravis
child
description A miastenia gravis (MG) em crianças é rara e perfaz 10 a 20% dos pacientes com a doença. Relatamos 18 pacientes cujo início dos sintomas ocorreu até os 12 anos de idade, acompanhados na Disciplina de Neurologia da UNIFESP-EPM de janeiro de 1983 a agosto de 1997. Eram 10 meninas e 8 meninos (1,2:1,0). Doença generalizada moderada ou grave ocorreu em 11 crianças (61%) e 4 (22%) tiveram pelo menos uma crise miastênica. A eletroneuromiografia com estimulação repetitiva foi diagnóstica em 8 (47%) de 17 pacientes e a tomografia computadorizada do tórax não demonstrou aumento do timo em 14 pacientes. A positividade para o anticorpo anti-receptor da acetilcolina foi de 81,6% nos 11 pacientes testados e seu nível não se correlacionou com a gravidade dos sintomas. Nove dos 16 pacientes (56%) acompanhados apresentou evolução com piora tendo sido utilizada prednisona e 4 destes (25%) pioraram apesar desta terapia e foram submetidos a timectomia. Das quatro pacientes timectomizadas (todas com hiperplasia folicular linfóide do timo), 3 (75%) melhoraram e uma (25%) continuou piorando tendo sido medicada com imunoglobulina endovenosa e azatioprina. O tratamento da MG deve ser individualizado para cada criança para chegar-se o mais próximo de uma atividade de vida diária plena.
publishDate 2001
dc.date.issued.fl_str_mv 2001-09-01
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2015-06-14T13:29:29Z
dc.date.available.fl_str_mv 2015-06-14T13:29:29Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.citation.fl_str_mv Arquivos de Neuro-Psiquiatria. Academia Brasileira de Neurologia - ABNEURO, v. 59, n. 3B, p. 681-685, 2001.
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/1237
http://dx.doi.org/10.1590/S0004-282X2001000500005
dc.identifier.issn.none.fl_str_mv 0004-282X
dc.identifier.file.none.fl_str_mv S0004-282X2001000500005.pdf
dc.identifier.scielo.none.fl_str_mv S0004-282X2001000500005
dc.identifier.doi.none.fl_str_mv 10.1590/S0004-282X2001000500005
dc.identifier.wos.none.fl_str_mv WOS:000171555200005
identifier_str_mv Arquivos de Neuro-Psiquiatria. Academia Brasileira de Neurologia - ABNEURO, v. 59, n. 3B, p. 681-685, 2001.
0004-282X
S0004-282X2001000500005.pdf
S0004-282X2001000500005
10.1590/S0004-282X2001000500005
WOS:000171555200005
url http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/1237
http://dx.doi.org/10.1590/S0004-282X2001000500005
dc.language.iso.fl_str_mv eng
language eng
dc.relation.ispartof.none.fl_str_mv Arquivos de Neuro-Psiquiatria
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv 681-685
dc.publisher.none.fl_str_mv Academia Brasileira de Neurologia - ABNEURO
publisher.none.fl_str_mv Academia Brasileira de Neurologia - ABNEURO
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UNIFESP
instname:Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
instacron:UNIFESP
instname_str Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
instacron_str UNIFESP
institution UNIFESP
reponame_str Repositório Institucional da UNIFESP
collection Repositório Institucional da UNIFESP
bitstream.url.fl_str_mv ${dspace.ui.url}/bitstream/11600/1237/1/S0004-282X2001000500005.pdf
${dspace.ui.url}/bitstream/11600/1237/2/S0004-282X2001000500005.pdf.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv a15aec2da15c01f83251c1a7385b85cc
5b65f371d893120766e174ddff185bea
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UNIFESP - Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1802764153817923584