Associação dos escores de alerta precoce com categorias de risco, deterioração clínica e desfechos em pacientes com COVID-19 em um serviço de emergência
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2023 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNIFESP |
Texto Completo: | https://repositorio.unifesp.br/handle/11600/70752 |
Resumo: | Objetivo: verificar a relação entre Modified Early Warning Score (MEWS), National Early Warning Score 2 (NEWS2) e NEWS Age (NEWS-A) com as categorias de classificação de risco, deterioração clínica, marcadores de gravidade e desfechos dos pacientes com COVID-19 atendidos no serviço de emergência. Método: coorte retrospectiva, no qual foram incluídos todos os pacientes, com diagnóstico de COVID-19, atendidos no serviço de emergência e internados na instituição no período de abril a agosto de 2020. Os escores foram calculados a partir dos registros de sinais vitais na admissão e categorizados em risco clínico. Insuficiência respiratória aguda, choque e parada cardiorrespiratória foram considerados deteriorações clínicas. Para associar as variáveis com o risco clínico utilizou-se o Teste Qui-Quadrado, Kruskal Wallis, Mann-Whitney e, quando necessário, o Teste da Razão de Verossimilhança. Resultados: foram incluídos 372 pacientes para cálculo do MEWS e 356 para o do NEWS2 e NEWS-A, sendo a maioria do sexo masculino, branca e com ensino fundamental incompleto. A deterioração mais frequente foi a insuficiência respiratória, e o desfecho foi alta hospitalar. O escore médio dos MEWS, NEWS2 e NEWS-A foi de 3,34, 6,7 e 7,9, respectivamente. Pacientes com classificação de risco vermelha apresentaram MEWS, NEWS2 e NEWS-A mais elevados que pacientes com classificação azul/verde, amarelo e laranja (p<0,0001). Risco clínico alto em todos os escores foi associado a uma maior taxa de deterioração clínica e óbito (p<0,05). Conclusão: o risco clínico alto, avaliado, pelo NEWS2, NEWS-A e MEWS, associou-se à categoria de risco vermelha, deterioração clínica e óbito. Os escores de alerta precoce podem ser ferramentas úteis, tanto como apoio na classificação de risco, quanto na monitorização dos pacientes internados por COVID-19 nos serviços de emergência. |
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Associação dos escores de alerta precoce com categorias de risco, deterioração clínica e desfechos em pacientes com COVID-19 em um serviço de emergênciaAssociation of early warning scores with risk categories, clinical deterioration, and outcomes in COVID-19 patients in an emergency departmentEscore de alerta precoce;Deterioração clínicaDeterioração clínicaCOVID-19TriagemServiços médicos de emergênciaObjetivo: verificar a relação entre Modified Early Warning Score (MEWS), National Early Warning Score 2 (NEWS2) e NEWS Age (NEWS-A) com as categorias de classificação de risco, deterioração clínica, marcadores de gravidade e desfechos dos pacientes com COVID-19 atendidos no serviço de emergência. Método: coorte retrospectiva, no qual foram incluídos todos os pacientes, com diagnóstico de COVID-19, atendidos no serviço de emergência e internados na instituição no período de abril a agosto de 2020. Os escores foram calculados a partir dos registros de sinais vitais na admissão e categorizados em risco clínico. Insuficiência respiratória aguda, choque e parada cardiorrespiratória foram considerados deteriorações clínicas. Para associar as variáveis com o risco clínico utilizou-se o Teste Qui-Quadrado, Kruskal Wallis, Mann-Whitney e, quando necessário, o Teste da Razão de Verossimilhança. Resultados: foram incluídos 372 pacientes para cálculo do MEWS e 356 para o do NEWS2 e NEWS-A, sendo a maioria do sexo masculino, branca e com ensino fundamental incompleto. A deterioração mais frequente foi a insuficiência respiratória, e o desfecho foi alta hospitalar. O escore médio dos MEWS, NEWS2 e NEWS-A foi de 3,34, 6,7 e 7,9, respectivamente. Pacientes com classificação de risco vermelha apresentaram MEWS, NEWS2 e NEWS-A mais elevados que pacientes com classificação azul/verde, amarelo e laranja (p<0,0001). Risco clínico alto em todos os escores foi associado a uma maior taxa de deterioração clínica e óbito (p<0,05). Conclusão: o risco clínico alto, avaliado, pelo NEWS2, NEWS-A e MEWS, associou-se à categoria de risco vermelha, deterioração clínica e óbito. Os escores de alerta precoce podem ser ferramentas úteis, tanto como apoio na classificação de risco, quanto na monitorização dos pacientes internados por COVID-19 nos serviços de emergência.Universidade Federal de São PauloBatista, Ruth Ester Assayag [UNIFESP]Campanharo, Cassia Regina Vancini [UNIFESP]http://lattes.cnpq.br/1796718487677796http://lattes.cnpq.br/7232913011589777https://lattes.cnpq.br/8268058871799835Universidade Federal de São Paulo (Unifesp)Piacezzi, Luiz Humberto Vieri [UNIFESP]2024-02-21T18:49:06Z2024-02-21T18:49:06Z2023-11-30info:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion158 f.application/pdfhttps://repositorio.unifesp.br/handle/11600/70752porSão Pauloinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNIFESPinstname:Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)instacron:UNIFESP2024-08-13T20:43:06Zoai:repositorio.unifesp.br/:11600/70752Repositório InstitucionalPUBhttp://www.repositorio.unifesp.br/oai/requestbiblioteca.csp@unifesp.bropendoar:34652024-08-13T20:43:06Repositório Institucional da UNIFESP - Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)false |
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