Uma análise interseccional dos Porões da Loucura: raça e gênero nas representações da loucura em Minas Gerais (1979)
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2024 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNIFESP |
Texto Completo: | https://hdl.handle.net/11600/71500 |
Resumo: | Este trabalho analisa as representações sociais da loucura em Minas Gerais no ano de 1979 em uma perspectiva interseccional, utilizando marcadores de raça e gênero. O ano de 1979 é considerado um marco para a história da psiquiatria no estado, uma vez que o modelo de tratamento vigente estava sofrendo contestação, fato que fica evidenciado pela presença de Franco Basaglia – psiquiatra italiano defensor do movimento pela Psiquiatria Democrática - nos fortes debates então acontecidos. Ademais, trata-se de um ano marcado pelos inícios do movimento pela Reforma Sanitária e pelo processo de abertura política do país, que se encontrava num regime ditatorial desde o golpe de 1964. Por meio do jornal Estado de Minas e do documentário Em Nome da Razão, que denunciaram o que ocorria dentro dos hospitais psiquiátricos públicos mineiros, buscou-se compreender quais eram as principais representações sociais da loucura no período, levando em consideração que raça e gênero influenciaram na construção destas. Buscou-se, ainda, traçar um breve histórico da assistência psiquiátrica em Minas Gerais e apresentar o debate em torno do modelo de tratamento considerado mais adequado. |
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