Estimulação cerebral profunda no tratamento da doença de Parkinson: uma revisão bibliográfica

• Autor(a) principal: Lima, Karolina Vieira [UNIFESP]
• Data de Publicação: 2022
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UNIFESP
• Texto Completo: https://repositorio.unifesp.br/handle/11600/66201
• topic: Doença de Parkinson; Estimulação cerebral profunda; Núcleo subtalâmico; Levodopa; Parkinson's disease; Deep brain stimulation; Subthalamic nucleus

A Doença de Parkinson (DP) é uma enfermidade neurodegenerativa idiopática que acomete progressivamente os neurônios dopaminérgicos e não dopaminérgicos, resultando em alterações neuronais que ocasionam sintomas motores e não motores. A dor é um dos sintomas não motores mais prevalentes e impacta diretamente a qualidade de vida dos pacientes. Até o presente momento a DP não possui cura, entretanto seu tratamento inicial focado na terapia sintomatológica visa a reposição da dopamina (DA) através de fármacos. A estimulação cerebral profunda (Deep Brain Stimulation ̶ DBS) do núcleo subtalâmico (NST), é um tratamento alternativo de padrão ouro para pacientes em estágio avançado da doença, em que o tratamento farmacológico já não é mais efetivo. A DBS tem mostrado resultados satisfatórios no tratamento da DP, trazendo benefícios tanto para sintomas motores, quanto não motores. O presente estudo tem o objetivo de realizar uma revisão bibliográfica a fim de levantar dados a respeito do tratamento da DP com a DBS. A metodologia utilizada foi incluiu a busca de artigos em bases de dados como a National Library of Medicine (Pubmed) e Journal of Neurology, Neurosurgery and Psychiatry. Foram selecionados artigos em português e inglês com inclusão de todos os trabalhos que abordavam tratamento da DP com DBS. As palavras-chave utilizadas foram doença de Parkinson, núcleo subtalâmico, levodopa e estimulação cerebral profunda. Trabalhos abordando a DBS para tratamento que não tivessem relação à DP foram excluídos. Os achados dessa pesquisa contribuem na ampliação da diversidade terapêutica da DP na busca de uma terapia mais efetiva para pacientes parkinsonianos que possuem a qualidade de vida comprometida pela doença. Desse modo, evidencia-se a necessidade de novos estudos no tratamento da DP, sobretudo no que se diz respeito aos sintomas não motores, visto que, a literatura ainda é relativamente escassa.