Colangiografia intrapoeratoria durante a colecistectomia: seletiva ou de rotina? Revisão sistemática e metanálise

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Kleinubing, Diego Rossi [UNIFESP]
Data de Publicação: 2023
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNIFESP
Texto Completo: https://repositorio.unifesp.br/11600/68605
Resumo: Introdução: A colangiografia intraoperatória durante a colecistectomia é uma técnica bem estabelecida e amplamente empregada com o objetivo de delinear a anatomia do trato biliar, assim como de demonstrar cálculos no ducto hepato colédoco no período transoperatório. Entretanto, sua indicação de rotina ou seletiva ainda é motivo de debate e ainda hoje esta escolha permanece controversa. Além disso, embora os conceitos de colangiografia de rotina e de colangiografia seletiva estejam claros na literatura, na prática, as condutas misturam aspectos de ambas. Objetivos: Comparar a colangiografia intraoperatória de rotina à colangiografia seletiva, bem como à não realização da colangiografia em pacientes submetidos à colecistectomia, avaliando seus benefícios e desvantagens. Métodos: Revisão sistemática Cochrane. Seguimos o modelo padronizado pela Cochrane, utilizando o Manual Cochrane para Revisões sistemáticas sobre Intervenções empregando ainda os programas de computador Review Manager 5.4 (versão 5.4.1), Covidence (software para síntese de evidências) e GRADEpro (software para análise qualitativa da evidência). Foram incluídos ensaios clínicos randomizados que avaliaram a colangiografia intraoperatória em pacientes submetidos à colecistectomia. As bases de dados consultadas foram: Cochrane Hepato-Biliary Group Controlled Trials Register, Cochrane Central Register of Controlled Trials (CENTRAL) via Cochrane Library, MEDLINE Ovid, Embase Ovid, Science Citation Index Expanded (Web of Science), Latin American and Caribbean Health Science Information Database (LILACS; Biblioteca Virtual em Saúde - BVS), Cumulative Index to Nursing and Allied Health Literature (CINAHL; EBSCO), Physiotherapy Evidence Database (PEDro), ClinicalTrials.gov, European Medicines agency (EMA), World Health Organization (WHO) International Clinical Trials Registry Portal (ICTRP) e Food and Drug Administration (FDA). Os desfechos primários propostos a serem avaliados foram mortalidade por todas as causas, eventos adversos sérios e análise de qualidade de vida. Os desfechos secundários foram eventos adversos não sérios, coledocolitíase e dor. Empregamos o modelo de efeitos randômicos e apresentamos os resultados da revisão associando a análise da qualidade metodológica dos estudos conforme os critérios GRADE. Nesta revisão, utilizamos resultados dicotômicos e expressamos os resultados como risco relativo (RR) com intervalo de confiança de 95% (IC), erro alfa de 2,5% e erro beta de 10%. Resultados: Selecionamos e analisamos 8 ensaios clínicos randomizados. Analisamos um ensaio clínico quase-randomizado exclusivamente para análise descritiva de efeitos adversos sérios. Foram estudados 1816 pacientes, que foram seguidos pelo período de 1 a 12 meses. Conforme observamos dois critérios distintos de seletividade da colangiografia nestes 8 estudos incluídos, decidimos realizar uma comparação adicional: colangiografia intraoperatória de rotina comparada a não realização de colangiografia. Observamos que a qualidade da evidência é muito baixa quanto aos efeitos da colangiografia seletiva comparada à colangiografia de rotina sobre os desfechos mortalidade e eventos adversos sérios e não sérios. Entretanto, a colangiografia seletiva pode aumentar a detecção de cálculos coledocianos quando comparada à colangiografia de rotina, porém a evidência é incerta. É muito baixa a qualidade da evidência em relação aos efeitos da colangiografia de rotina comparada a não realização de colangiografia sobre os desfechos mortalidade, eventos adversos sérios e não sérios e coledocolitíase. Entretanto, na análise de subgrupos em que comparamos os tempos de seguimento (perioperatório comparado a doze meses), parece haver superioridade da colangiografia de rotina sobre a não realização de colangiografia no período perioperatório para o desfecho coledocolitíase. A heterogeneidade entre os estudos foi variável. Todos os estudos apresentaram alto risco de viés e classificamos as evidências como de muito baixa qualidade. Conclusões: Não é possível concluir com segurança sobre os benefícios e eventos adversos da colangiografia seletiva comparada à colangiografia de rotina nem da colangiografia de rotina comparada à não realização de colangiografia. A colangiografia intraoperatória seletiva pode elevar a detecção de cálculos no ducto hepato colédoco em comparação à colangiografia de rotina, embora a elevada incerteza e nível muito baixo de confiança da evidência. A colangiografia de rotina pode elevar a detecção de coledocolitíase em comparação à não realização de colangiografia apenas em análise de subgrupos, apesar da elevada incerteza e nível muito baixo da confiança na evidência. Além disso, identificamos importantes variações de conduta em relação aos conceitos clássicos de colangiografia de rotina e seletiva na literatura, principalmente nos estudos publicados nos últimos 20 anos. Nossas conclusões foram baseadas em ensaios clínicos randomizados sob alto risco de viés, a maioria com número insuficiente de participantes e eventos, tempos de avaliação e seguimento não padronizados e dados faltantes para desfechos clinicamente importantes. São necessários ensaios clínicos adicionais de melhor qualidade metodológica que possam contribuir qualificando as evidências disponíveis.
id UFSP_48d6813b3e69e2bc43a06068448d0950
oai_identifier_str oai:repositorio.unifesp.br:11600/68605
network_acronym_str UFSP
network_name_str Repositório Institucional da UNIFESP
repository_id_str 3465
spelling Kleinubing, Diego Rossi [UNIFESP]https://lattes.cnpq.br/2149739236717278http://lattes.cnpq.br/0461653687573670http://lattes.cnpq.br/0461653687573670http://lattes.cnpq.br/0591884301805680Linhares, Marcelo Moura [UNIFESP]Riera, Rachel [UNIFESP]São Paulo2023-07-14T11:57:38Z2023-07-14T11:57:38Z2023-04-19https://repositorio.unifesp.br/11600/68605Introdução: A colangiografia intraoperatória durante a colecistectomia é uma técnica bem estabelecida e amplamente empregada com o objetivo de delinear a anatomia do trato biliar, assim como de demonstrar cálculos no ducto hepato colédoco no período transoperatório. Entretanto, sua indicação de rotina ou seletiva ainda é motivo de debate e ainda hoje esta escolha permanece controversa. Além disso, embora os conceitos de colangiografia de rotina e de colangiografia seletiva estejam claros na literatura, na prática, as condutas misturam aspectos de ambas. Objetivos: Comparar a colangiografia intraoperatória de rotina à colangiografia seletiva, bem como à não realização da colangiografia em pacientes submetidos à colecistectomia, avaliando seus benefícios e desvantagens. Métodos: Revisão sistemática Cochrane. Seguimos o modelo padronizado pela Cochrane, utilizando o Manual Cochrane para Revisões sistemáticas sobre Intervenções empregando ainda os programas de computador Review Manager 5.4 (versão 5.4.1), Covidence (software para síntese de evidências) e GRADEpro (software para análise qualitativa da evidência). Foram incluídos ensaios clínicos randomizados que avaliaram a colangiografia intraoperatória em pacientes submetidos à colecistectomia. As bases de dados consultadas foram: Cochrane Hepato-Biliary Group Controlled Trials Register, Cochrane Central Register of Controlled Trials (CENTRAL) via Cochrane Library, MEDLINE Ovid, Embase Ovid, Science Citation Index Expanded (Web of Science), Latin American and Caribbean Health Science Information Database (LILACS; Biblioteca Virtual em Saúde - BVS), Cumulative Index to Nursing and Allied Health Literature (CINAHL; EBSCO), Physiotherapy Evidence Database (PEDro), ClinicalTrials.gov, European Medicines agency (EMA), World Health Organization (WHO) International Clinical Trials Registry Portal (ICTRP) e Food and Drug Administration (FDA). Os desfechos primários propostos a serem avaliados foram mortalidade por todas as causas, eventos adversos sérios e análise de qualidade de vida. Os desfechos secundários foram eventos adversos não sérios, coledocolitíase e dor. Empregamos o modelo de efeitos randômicos e apresentamos os resultados da revisão associando a análise da qualidade metodológica dos estudos conforme os critérios GRADE. Nesta revisão, utilizamos resultados dicotômicos e expressamos os resultados como risco relativo (RR) com intervalo de confiança de 95% (IC), erro alfa de 2,5% e erro beta de 10%. Resultados: Selecionamos e analisamos 8 ensaios clínicos randomizados. Analisamos um ensaio clínico quase-randomizado exclusivamente para análise descritiva de efeitos adversos sérios. Foram estudados 1816 pacientes, que foram seguidos pelo período de 1 a 12 meses. Conforme observamos dois critérios distintos de seletividade da colangiografia nestes 8 estudos incluídos, decidimos realizar uma comparação adicional: colangiografia intraoperatória de rotina comparada a não realização de colangiografia. Observamos que a qualidade da evidência é muito baixa quanto aos efeitos da colangiografia seletiva comparada à colangiografia de rotina sobre os desfechos mortalidade e eventos adversos sérios e não sérios. Entretanto, a colangiografia seletiva pode aumentar a detecção de cálculos coledocianos quando comparada à colangiografia de rotina, porém a evidência é incerta. É muito baixa a qualidade da evidência em relação aos efeitos da colangiografia de rotina comparada a não realização de colangiografia sobre os desfechos mortalidade, eventos adversos sérios e não sérios e coledocolitíase. Entretanto, na análise de subgrupos em que comparamos os tempos de seguimento (perioperatório comparado a doze meses), parece haver superioridade da colangiografia de rotina sobre a não realização de colangiografia no período perioperatório para o desfecho coledocolitíase. A heterogeneidade entre os estudos foi variável. Todos os estudos apresentaram alto risco de viés e classificamos as evidências como de muito baixa qualidade. Conclusões: Não é possível concluir com segurança sobre os benefícios e eventos adversos da colangiografia seletiva comparada à colangiografia de rotina nem da colangiografia de rotina comparada à não realização de colangiografia. A colangiografia intraoperatória seletiva pode elevar a detecção de cálculos no ducto hepato colédoco em comparação à colangiografia de rotina, embora a elevada incerteza e nível muito baixo de confiança da evidência. A colangiografia de rotina pode elevar a detecção de coledocolitíase em comparação à não realização de colangiografia apenas em análise de subgrupos, apesar da elevada incerteza e nível muito baixo da confiança na evidência. Além disso, identificamos importantes variações de conduta em relação aos conceitos clássicos de colangiografia de rotina e seletiva na literatura, principalmente nos estudos publicados nos últimos 20 anos. Nossas conclusões foram baseadas em ensaios clínicos randomizados sob alto risco de viés, a maioria com número insuficiente de participantes e eventos, tempos de avaliação e seguimento não padronizados e dados faltantes para desfechos clinicamente importantes. São necessários ensaios clínicos adicionais de melhor qualidade metodológica que possam contribuir qualificando as evidências disponíveis.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)porUniversidade Federal de São PauloColecistectomiaColedocolitiaseLesão de via biliarColangiografia intraoperatoriaColangiografia intrapoeratoria durante a colecistectomia: seletiva ou de rotina? Revisão sistemática e metanáliseIntraoperative cholangiography during cholecystectomy: systematic review and meta-analysisinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNIFESPinstname:Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)instacron:UNIFESPEscola Paulista de Medicina (EPM)Ciência Cirúrgica InterdisciplinarLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-85872${dspace.ui.url}/bitstream/11600/68605/2/license.txt39b51ac585a16a4ddbdac8d86f893094MD52open accessORIGINALDiego R Kleinubing - Dout PDFa.pdfDiego R Kleinubing - Dout PDFa.pdfapplication/pdf31717880${dspace.ui.url}/bitstream/11600/68605/1/Diego%20R%20Kleinubing%20-%20Dout%20PDFa.pdfc359c53e4c4de06e9591d26f0ca84260MD51open accessTEXTDiego R Kleinubing - Dout PDFa.pdf.txtDiego R Kleinubing - Dout PDFa.pdf.txtExtracted texttext/plain179227${dspace.ui.url}/bitstream/11600/68605/6/Diego%20R%20Kleinubing%20-%20Dout%20PDFa.pdf.txtde8e290381409a8d8d4241b9fadcbb9aMD56open accessTHUMBNAILDiego R Kleinubing - Dout PDFa.pdf.jpgDiego R Kleinubing - Dout PDFa.pdf.jpgIM Thumbnailimage/jpeg3715${dspace.ui.url}/bitstream/11600/68605/8/Diego%20R%20Kleinubing%20-%20Dout%20PDFa.pdf.jpgbbf722f76a165852b5b73b01c8530fe6MD58open access11600/686052023-07-14 09:20:17.359open accessoai:repositorio.unifesp.br:11600/68605VEVSTU9TIEUgQ09OREnDh8OVRVMgUEFSQSBPIExJQ0VOQ0lBTUVOVE8gRE8gQVJRVUlWQU1FTlRPLCBSRVBST0RVw4fDg08gRSBESVZVTEdBw4fDg08gUMOaQkxJQ0EgREUgQ09OVEXDmkRPIE5PIFJFUE9TSVTDk1JJTyBJTlNUSVRVQ0lPTkFMIFVOSUZFU1AKCjEuIEV1LCBEaWVnbyBLbGVpbnViaW5nIChkaWVnby5rbGVpbnViaW5nQHVuaWZlc3AuYnIpLCByZXNwb25zw6F2ZWwgcGVsbyB0cmFiYWxobyDigJxDT0xBTkdJT0dSQUZJQSBJTlRSQVBPRVJBVE9SSUEgRFVSQU5URSBBIENPTEVDSVNURUNUT01JQTogU0VMRVRJVkEgT1UgREUgUk9USU5BPyBSRVZJU0FPIFNJU1RFTUFUSUNBIEUgTUVUQU7DgUxJU0XigJ0gZS9vdSB1c3XDoXJpby1kZXBvc2l0YW50ZSBubyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBVTklGRVNQLGFzc2VndXJvIG5vIHByZXNlbnRlIGF0byBxdWUgc291IHRpdHVsYXIgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhdHJpbW9uaWFpcyBlL291IGRpcmVpdG9zIGNvbmV4b3MgcmVmZXJlbnRlcyDDoCB0b3RhbGlkYWRlIGRhIE9icmEgb3JhIGRlcG9zaXRhZGEgZW0gZm9ybWF0byBkaWdpdGFsLCBiZW0gY29tbyBkZSBzZXVzIGNvbXBvbmVudGVzIG1lbm9yZXMsIGVtIHNlIHRyYXRhbmRvIGRlIG9icmEgY29sZXRpdmEsIGNvbmZvcm1lIG8gcHJlY2VpdHVhZG8gcGVsYSBMZWkgOS42MTAvOTggZS9vdSBMZWkgOS42MDkvOTguIE7Do28gc2VuZG8gZXN0ZSBvIGNhc28sIGFzc2VndXJvIHRlciBvYnRpZG8gZGlyZXRhbWVudGUgZG9zIGRldmlkb3MgdGl0dWxhcmVzIGF1dG9yaXphw6fDo28gcHLDqXZpYSBlIGV4cHJlc3NhIHBhcmEgbyBkZXDDs3NpdG8gZSBwYXJhIGEgZGl2dWxnYcOnw6NvIGRhIE9icmEsIGFicmFuZ2VuZG8gdG9kb3Mgb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZSBjb25leG9zIGFmZXRhZG9zIHBlbGEgYXNzaW5hdHVyYSBkbyBwcmVzZW50ZSB0ZXJtbyBkZSBsaWNlbmNpYW1lbnRvLCBkZSBtb2RvIGEgZWZldGl2YW1lbnRlIGlzZW50YXIgYSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBTw6NvIFBhdWxvIChVTklGRVNQKSBlIHNldXMgZnVuY2lvbsOhcmlvcyBkZSBxdWFscXVlciByZXNwb25zYWJpbGlkYWRlIHBlbG8gdXNvIG7Do28tYXV0b3JpemFkbyBkbyBtYXRlcmlhbCBkZXBvc2l0YWRvLCBzZWphIGVtIHZpbmN1bGHDp8OjbyBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBVTklGRVNQLCBzZWphIGVtIHZpbmN1bGHDp8OjbyBhIHF1YWlzcXVlciBzZXJ2acOnb3MgZGUgYnVzY2EgZSBkZSBkaXN0cmlidWnDp8OjbyBkZSBjb250ZcO6ZG8gcXVlIGZhw6dhbSB1c28gZGFzIGludGVyZmFjZXMgZSBlc3Bhw6dvIGRlIGFybWF6ZW5hbWVudG8gcHJvdmlkZW5jaWFkb3MgcGVsYSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBTw6NvIFBhdWxvIChVTklGRVNQKSBwb3IgbWVpbyBkZSBzZXVzIHNpc3RlbWFzIGluZm9ybWF0aXphZG9zLgoKMi4gQSBjb25jb3Jkw6JuY2lhIGNvbSBlc3RhIGxpY2Vuw6dhIHRlbSBjb21vIGNvbnNlcXXDqm5jaWEgYSB0cmFuc2ZlcsOqbmNpYSwgYSB0w610dWxvIG7Do28tZXhjbHVzaXZvIGUgbsOjby1vbmVyb3NvLCBpc2VudGEgZG8gcGFnYW1lbnRvIGRlIHJveWFsdGllcyBvdSBxdWFscXVlciBvdXRyYSBjb250cmFwcmVzdGHDp8OjbywgcGVjdW5pw6FyaWEgb3UgbsOjbywgw6AgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZGUgU8OjbyBQYXVsbyAoVU5JRkVTUCkgZG9zIGRpcmVpdG9zIGRlIGFybWF6ZW5hciBkaWdpdGFsbWVudGUsIGRlIHJlcHJvZHV6aXIgZSBkZSBkaXN0cmlidWlyIG5hY2lvbmFsIGUgaW50ZXJuYWNpb25hbG1lbnRlIGEgT2JyYSwgaW5jbHVpbmRvLXNlIG8gc2V1IHJlc3Vtby9hYnN0cmFjdCwgcG9yIG1laW9zIGVsZXRyw7RuaWNvcyBhbyBww7pibGljbyBlbSBnZXJhbCwgZW0gcmVnaW1lIGRlIGFjZXNzbyBhYmVydG8uCgozLiBBIHByZXNlbnRlIGxpY2Vuw6dhIHRhbWLDqW0gYWJyYW5nZSwgbm9zIG1lc21vcyB0ZXJtb3MgZXN0YWJlbGVjaWRvcyBubyBpdGVtIDIsIHN1cHJhLCBxdWFscXVlciBkaXJlaXRvIGRlIGNvbXVuaWNhw6fDo28gYW8gcMO6YmxpY28gY2Fiw612ZWwgZW0gcmVsYcOnw6NvIMOgIE9icmEgb3JhIGRlcG9zaXRhZGEsIGluY2x1aW5kby1zZSBvcyB1c29zIHJlZmVyZW50ZXMgw6AgcmVwcmVzZW50YcOnw6NvIHDDumJsaWNhIGUvb3UgZXhlY3XDp8OjbyBww7pibGljYSwgYmVtIGNvbW8gcXVhbHF1ZXIgb3V0cmEgbW9kYWxpZGFkZSBkZSBjb211bmljYcOnw6NvIGFvIHDDumJsaWNvIHF1ZSBleGlzdGEgb3UgdmVuaGEgYSBleGlzdGlyLCBub3MgdGVybW9zIGRvIGFydGlnbyA2OCBlIHNlZ3VpbnRlcyBkYSBMZWkgOS42MTAvOTgsIG5hIGV4dGVuc8OjbyBxdWUgZm9yIGFwbGljw6F2ZWwgYW9zIHNlcnZpw6dvcyBwcmVzdGFkb3MgYW8gcMO6YmxpY28gcGVsYSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBTw6NvIFBhdWxvIChVTklGRVNQKS4KCjQuIEVzdGEgbGljZW7Dp2EgYWJyYW5nZSwgYWluZGEsIG5vcyBtZXNtb3MgdGVybW9zIGVzdGFiZWxlY2lkb3Mgbm8gaXRlbSAyLCBzdXByYSwgdG9kb3Mgb3MgZGlyZWl0b3MgY29uZXhvcyBkZSBhcnRpc3RhcyBpbnTDqXJwcmV0ZXMgb3UgZXhlY3V0YW50ZXMsIHByb2R1dG9yZXMgZm9ub2dyw6FmaWNvcyBvdSBlbXByZXNhcyBkZSByYWRpb2RpZnVzw6NvIHF1ZSBldmVudHVhbG1lbnRlIHNlamFtIGFwbGljw6F2ZWlzIGVtIHJlbGHDp8OjbyDDoCBvYnJhIGRlcG9zaXRhZGEsIGVtIGNvbmZvcm1pZGFkZSBjb20gbyByZWdpbWUgZml4YWRvIG5vIFTDrXR1bG8gViBkYSBMZWkgOS42MTAvOTguCgo1LiBTZSBhIE9icmEgZGVwb3NpdGFkYSBmb2kgb3Ugw6kgb2JqZXRvIGRlIGZpbmFuY2lhbWVudG8gcG9yIGluc3RpdHVpw6fDtWVzIGRlIGZvbWVudG8gw6AgcGVzcXVpc2Egb3UgcXVhbHF1ZXIgb3V0cmEgc2VtZWxoYW50ZSwgdm9jw6ogb3UgbyB0aXR1bGFyIGFzc2VndXJhIHF1ZSBjdW1wcml1IHRvZGFzIGFzIG9icmlnYcOnw7VlcyBxdWUgbGhlIGZvcmFtIGltcG9zdGFzIHBlbGEgaW5zdGl0dWnDp8OjbyBmaW5hbmNpYWRvcmEgZW0gcmF6w6NvIGRvIGZpbmFuY2lhbWVudG8sIGUgcXVlIG7Do28gZXN0w6EgY29udHJhcmlhbmRvIHF1YWxxdWVyIGRpc3Bvc2nDp8OjbyBjb250cmF0dWFsIHJlZmVyZW50ZSDDoCBwdWJsaWNhw6fDo28gZG8gY29udGXDumRvIG9yYSBzdWJtZXRpZG8gYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgVU5JRkVTUC4KIAo2LiBBdXRvcml6YSBhIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRlIFPDo28gUGF1bG8gYSBkaXNwb25pYmlsaXphciBhIG9icmEgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgVU5JRkVTUCBkZSBmb3JtYSBncmF0dWl0YSwgZGUgYWNvcmRvIGNvbSBhIGxpY2Vuw6dhIHDDumJsaWNhIENyZWF0aXZlIENvbW1vbnM6IEF0cmlidWnDp8Ojby1TZW0gRGVyaXZhw6fDtWVzLVNlbSBEZXJpdmFkb3MgNC4wIEludGVybmFjaW9uYWwgKENDIEJZLU5DLU5EKSwgcGVybWl0aW5kbyBzZXUgbGl2cmUgYWNlc3NvLCB1c28gZSBjb21wYXJ0aWxoYW1lbnRvLCBkZXNkZSBxdWUgY2l0YWRhIGEgZm9udGUuIEEgb2JyYSBjb250aW51YSBwcm90ZWdpZGEgcG9yIERpcmVpdG9zIEF1dG9yYWlzIGUvb3UgcG9yIG91dHJhcyBsZWlzIGFwbGljw6F2ZWlzLiBRdWFscXVlciB1c28gZGEgb2JyYSwgcXVlIG7Do28gbyBhdXRvcml6YWRvIHNvYiBlc3RhIGxpY2Vuw6dhIG91IHBlbGEgbGVnaXNsYcOnw6NvIGF1dG9yYWwsIMOpIHByb2liaWRvLiAgCgo3LiBBdGVzdGEgcXVlIGEgT2JyYSBzdWJtZXRpZGEgbsOjbyBjb250w6ltIHF1YWxxdWVyIGluZm9ybWHDp8OjbyBjb25maWRlbmNpYWwgc3VhIG91IGRlIHRlcmNlaXJvcy4KCjguIEF0ZXN0YSBxdWUgbyB0cmFiYWxobyBzdWJtZXRpZG8gw6kgb3JpZ2luYWwgZSBmb2kgZWxhYm9yYWRvIHJlc3BlaXRhbmRvIG9zIHByaW5jw61waW9zIGRhIG1vcmFsIGUgZGEgw6l0aWNhIGUgbsOjbyB2aW9sb3UgcXVhbHF1ZXIgZGlyZWl0byBkZSBwcm9wcmllZGFkZSBpbnRlbGVjdHVhbCwgc29iIHBlbmEgZGUgcmVzcG9uZGVyIGNpdmlsLCBjcmltaW5hbCwgw6l0aWNhIGUgcHJvZmlzc2lvbmFsbWVudGUgcG9yIG1ldXMgYXRvczsKCjkuIEF0ZXN0YSBxdWUgYSB2ZXJzw6NvIGRvIHRyYWJhbGhvIHByZXNlbnRlIG5vIGFycXVpdm8gc3VibWV0aWRvIMOpIGEgdmVyc8OjbyBkZWZpbml0aXZhIHF1ZSBpbmNsdWkgYXMgYWx0ZXJhw6fDtWVzIGRlY29ycmVudGVzIGRhIGRlZmVzYSwgc29saWNpdGFkYXMgcGVsYSBiYW5jYSwgc2UgaG91dmUgYWxndW1hLCBvdSBzb2xpY2l0YWRhcyBwb3IgcGFydGUgZGUgb3JpZW50YcOnw6NvIGRvY2VudGUgcmVzcG9uc8OhdmVsOwoKMTAuIENvbmNlZGUgw6AgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZGUgU8OjbyBQYXVsbyAoVU5JRkVTUCkgbyBkaXJlaXRvIG7Do28gZXhjbHVzaXZvIGRlIHJlYWxpemFyIHF1YWlzcXVlciBhbHRlcmHDp8O1ZXMgbmEgbcOtZGlhIG91IG5vIGZvcm1hdG8gZG8gYXJxdWl2byBwYXJhIHByb3DDs3NpdG9zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28gZGlnaXRhbCwgZGUgYWNlc3NpYmlsaWRhZGUgZSBkZSBtZWxob3IgaWRlbnRpZmljYcOnw6NvIGRvIHRyYWJhbGhvIHN1Ym1ldGlkbywgZGVzZGUgcXVlIG7Do28gc2VqYSBhbHRlcmFkbyBzZXUgY29udGXDumRvIGludGVsZWN0dWFsLgoKQW8gY29uY2x1aXIgYXMgZXRhcGFzIGRvIHByb2Nlc3NvIGRlIHN1Ym1pc3PDo28gZGUgYXJxdWl2b3Mgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgVU5JRkVTUCwgYXRlc3RvIHF1ZSBsaSBlIGNvbmNvcmRlaSBpbnRlZ3JhbG1lbnRlIGNvbSBvcyB0ZXJtb3MgYWNpbWEgZGVsaW1pdGFkb3MsIHNlbSBmYXplciBxdWFscXVlciByZXNlcnZhIGUgbm92YW1lbnRlIGNvbmZpcm1hbmRvIHF1ZSBjdW1wcm8gb3MgcmVxdWlzaXRvcyBpbmRpY2Fkb3Mgbm9zIGl0ZW5zIG1lbmNpb25hZG9zIGFudGVyaW9ybWVudGUuCgpIYXZlbmRvIHF1YWxxdWVyIGRpc2NvcmTDom5jaWEgZW0gcmVsYcOnw6NvIGEgcHJlc2VudGUgbGljZW7Dp2Egb3UgbsOjbyBzZSB2ZXJpZmljYW5kbyBvIGV4aWdpZG8gbm9zIGl0ZW5zIGFudGVyaW9yZXMsIHZvY8OqIGRldmUgaW50ZXJyb21wZXIgaW1lZGlhdGFtZW50ZSBvIHByb2Nlc3NvIGRlIHN1Ym1pc3PDo28uIEEgY29udGludWlkYWRlIGRvIHByb2Nlc3NvIGVxdWl2YWxlIMOgIGNvbmNvcmTDom5jaWEgZSDDoCBhc3NpbmF0dXJhIGRlc3RlIGRvY3VtZW50bywgY29tIHRvZGFzIGFzIGNvbnNlcXXDqm5jaWFzIG5lbGUgcHJldmlzdGFzLCBzdWplaXRhbmRvLXNlIG8gc2lnbmF0w6FyaW8gYSBzYW7Dp8O1ZXMgY2l2aXMgZSBjcmltaW5haXMgY2FzbyBuw6NvIHNlamEgdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgcGF0cmltb25pYWlzIGUvb3UgY29uZXhvcyBhcGxpY8OhdmVpcyDDoCBPYnJhIGRlcG9zaXRhZGEgZHVyYW50ZSBlc3RlIHByb2Nlc3NvLCBvdSBjYXNvIG7Do28gdGVuaGEgb2J0aWRvIHByw6l2aWEgZSBleHByZXNzYSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGRvIHRpdHVsYXIgcGFyYSBvIGRlcMOzc2l0byBlIHRvZG9zIG9zIHVzb3MgZGEgT2JyYSBlbnZvbHZpZG9zLgoKU2UgdGl2ZXIgcXVhbHF1ZXIgZMO6dmlkYSBxdWFudG8gYW9zIHRlcm1vcyBkZSBsaWNlbmNpYW1lbnRvIGUgcXVhbnRvIGFvIHByb2Nlc3NvIGRlIHN1Ym1pc3PDo28sIGVudHJlIGVtIGNvbnRhdG8gY29tIGEgYmlibGlvdGVjYSBkbyBzZXUgY2FtcHVzIChjb25zdWx0ZSBlbTogaHR0cHM6Ly9iaWJsaW90ZWNhcy51bmlmZXNwLmJyL2JpYmxpb3RlY2FzLWRhLXJlZGUpLiAKClPDo28gUGF1bG8sIFRodSBKdWwgMTMgMjE6NDI6MTAgQlJUIDIwMjMuCg==Repositório InstitucionalPUBhttp://www.repositorio.unifesp.br/oai/requestopendoar:34652023-07-14T12:20:17Repositório Institucional da UNIFESP - Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Colangiografia intrapoeratoria durante a colecistectomia: seletiva ou de rotina? Revisão sistemática e metanálise
dc.title.alternative.en.fl_str_mv Intraoperative cholangiography during cholecystectomy: systematic review and meta-analysis
title Colangiografia intrapoeratoria durante a colecistectomia: seletiva ou de rotina? Revisão sistemática e metanálise
spellingShingle Colangiografia intrapoeratoria durante a colecistectomia: seletiva ou de rotina? Revisão sistemática e metanálise
Kleinubing, Diego Rossi [UNIFESP]
Colecistectomia
Coledocolitiase
Lesão de via biliar
Colangiografia intraoperatoria
title_short Colangiografia intrapoeratoria durante a colecistectomia: seletiva ou de rotina? Revisão sistemática e metanálise
title_full Colangiografia intrapoeratoria durante a colecistectomia: seletiva ou de rotina? Revisão sistemática e metanálise
title_fullStr Colangiografia intrapoeratoria durante a colecistectomia: seletiva ou de rotina? Revisão sistemática e metanálise
title_full_unstemmed Colangiografia intrapoeratoria durante a colecistectomia: seletiva ou de rotina? Revisão sistemática e metanálise
title_sort Colangiografia intrapoeratoria durante a colecistectomia: seletiva ou de rotina? Revisão sistemática e metanálise
author Kleinubing, Diego Rossi [UNIFESP]
author_facet Kleinubing, Diego Rossi [UNIFESP]
author_role author
dc.contributor.authorLattes.pt_BR.fl_str_mv https://lattes.cnpq.br/2149739236717278
dc.contributor.advisorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/0461653687573670
dc.contributor.advisorLattes.none.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/0461653687573670
dc.contributor.advisor-coLattes.none.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/0591884301805680
dc.contributor.author.fl_str_mv Kleinubing, Diego Rossi [UNIFESP]
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Linhares, Marcelo Moura [UNIFESP]
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv Riera, Rachel [UNIFESP]
contributor_str_mv Linhares, Marcelo Moura [UNIFESP]
Riera, Rachel [UNIFESP]
dc.subject.por.fl_str_mv Colecistectomia
Coledocolitiase
Lesão de via biliar
Colangiografia intraoperatoria
topic Colecistectomia
Coledocolitiase
Lesão de via biliar
Colangiografia intraoperatoria
description Introdução: A colangiografia intraoperatória durante a colecistectomia é uma técnica bem estabelecida e amplamente empregada com o objetivo de delinear a anatomia do trato biliar, assim como de demonstrar cálculos no ducto hepato colédoco no período transoperatório. Entretanto, sua indicação de rotina ou seletiva ainda é motivo de debate e ainda hoje esta escolha permanece controversa. Além disso, embora os conceitos de colangiografia de rotina e de colangiografia seletiva estejam claros na literatura, na prática, as condutas misturam aspectos de ambas. Objetivos: Comparar a colangiografia intraoperatória de rotina à colangiografia seletiva, bem como à não realização da colangiografia em pacientes submetidos à colecistectomia, avaliando seus benefícios e desvantagens. Métodos: Revisão sistemática Cochrane. Seguimos o modelo padronizado pela Cochrane, utilizando o Manual Cochrane para Revisões sistemáticas sobre Intervenções empregando ainda os programas de computador Review Manager 5.4 (versão 5.4.1), Covidence (software para síntese de evidências) e GRADEpro (software para análise qualitativa da evidência). Foram incluídos ensaios clínicos randomizados que avaliaram a colangiografia intraoperatória em pacientes submetidos à colecistectomia. As bases de dados consultadas foram: Cochrane Hepato-Biliary Group Controlled Trials Register, Cochrane Central Register of Controlled Trials (CENTRAL) via Cochrane Library, MEDLINE Ovid, Embase Ovid, Science Citation Index Expanded (Web of Science), Latin American and Caribbean Health Science Information Database (LILACS; Biblioteca Virtual em Saúde - BVS), Cumulative Index to Nursing and Allied Health Literature (CINAHL; EBSCO), Physiotherapy Evidence Database (PEDro), ClinicalTrials.gov, European Medicines agency (EMA), World Health Organization (WHO) International Clinical Trials Registry Portal (ICTRP) e Food and Drug Administration (FDA). Os desfechos primários propostos a serem avaliados foram mortalidade por todas as causas, eventos adversos sérios e análise de qualidade de vida. Os desfechos secundários foram eventos adversos não sérios, coledocolitíase e dor. Empregamos o modelo de efeitos randômicos e apresentamos os resultados da revisão associando a análise da qualidade metodológica dos estudos conforme os critérios GRADE. Nesta revisão, utilizamos resultados dicotômicos e expressamos os resultados como risco relativo (RR) com intervalo de confiança de 95% (IC), erro alfa de 2,5% e erro beta de 10%. Resultados: Selecionamos e analisamos 8 ensaios clínicos randomizados. Analisamos um ensaio clínico quase-randomizado exclusivamente para análise descritiva de efeitos adversos sérios. Foram estudados 1816 pacientes, que foram seguidos pelo período de 1 a 12 meses. Conforme observamos dois critérios distintos de seletividade da colangiografia nestes 8 estudos incluídos, decidimos realizar uma comparação adicional: colangiografia intraoperatória de rotina comparada a não realização de colangiografia. Observamos que a qualidade da evidência é muito baixa quanto aos efeitos da colangiografia seletiva comparada à colangiografia de rotina sobre os desfechos mortalidade e eventos adversos sérios e não sérios. Entretanto, a colangiografia seletiva pode aumentar a detecção de cálculos coledocianos quando comparada à colangiografia de rotina, porém a evidência é incerta. É muito baixa a qualidade da evidência em relação aos efeitos da colangiografia de rotina comparada a não realização de colangiografia sobre os desfechos mortalidade, eventos adversos sérios e não sérios e coledocolitíase. Entretanto, na análise de subgrupos em que comparamos os tempos de seguimento (perioperatório comparado a doze meses), parece haver superioridade da colangiografia de rotina sobre a não realização de colangiografia no período perioperatório para o desfecho coledocolitíase. A heterogeneidade entre os estudos foi variável. Todos os estudos apresentaram alto risco de viés e classificamos as evidências como de muito baixa qualidade. Conclusões: Não é possível concluir com segurança sobre os benefícios e eventos adversos da colangiografia seletiva comparada à colangiografia de rotina nem da colangiografia de rotina comparada à não realização de colangiografia. A colangiografia intraoperatória seletiva pode elevar a detecção de cálculos no ducto hepato colédoco em comparação à colangiografia de rotina, embora a elevada incerteza e nível muito baixo de confiança da evidência. A colangiografia de rotina pode elevar a detecção de coledocolitíase em comparação à não realização de colangiografia apenas em análise de subgrupos, apesar da elevada incerteza e nível muito baixo da confiança na evidência. Além disso, identificamos importantes variações de conduta em relação aos conceitos clássicos de colangiografia de rotina e seletiva na literatura, principalmente nos estudos publicados nos últimos 20 anos. Nossas conclusões foram baseadas em ensaios clínicos randomizados sob alto risco de viés, a maioria com número insuficiente de participantes e eventos, tempos de avaliação e seguimento não padronizados e dados faltantes para desfechos clinicamente importantes. São necessários ensaios clínicos adicionais de melhor qualidade metodológica que possam contribuir qualificando as evidências disponíveis.
publishDate 2023
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2023-07-14T11:57:38Z
dc.date.available.fl_str_mv 2023-07-14T11:57:38Z
dc.date.issued.fl_str_mv 2023-04-19
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
format doctoralThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://repositorio.unifesp.br/11600/68605
url https://repositorio.unifesp.br/11600/68605
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.coverage.spatial.none.fl_str_mv São Paulo
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de São Paulo
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de São Paulo
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UNIFESP
instname:Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
instacron:UNIFESP
instname_str Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
instacron_str UNIFESP
institution UNIFESP
reponame_str Repositório Institucional da UNIFESP
collection Repositório Institucional da UNIFESP
bitstream.url.fl_str_mv ${dspace.ui.url}/bitstream/11600/68605/2/license.txt
${dspace.ui.url}/bitstream/11600/68605/1/Diego%20R%20Kleinubing%20-%20Dout%20PDFa.pdf
${dspace.ui.url}/bitstream/11600/68605/6/Diego%20R%20Kleinubing%20-%20Dout%20PDFa.pdf.txt
${dspace.ui.url}/bitstream/11600/68605/8/Diego%20R%20Kleinubing%20-%20Dout%20PDFa.pdf.jpg
bitstream.checksum.fl_str_mv 39b51ac585a16a4ddbdac8d86f893094
c359c53e4c4de06e9591d26f0ca84260
de8e290381409a8d8d4241b9fadcbb9a
bbf722f76a165852b5b73b01c8530fe6
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UNIFESP - Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1802764150445703168