Análise da intensidade de carbono de matérias-primas para produção de biocombustíveis na América Latina (Latam)

• Autor(a) principal: Soares, Vinicius Abreu [UNIFESP]
• Data de Publicação: 2023
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UNIFESP
• Texto Completo: https://hdl.handle.net/11600/70825
• topic: Análise do Ciclo de Vida (ACV); Intensidade de Carbono; Gases de Efeito Estufa; Latam

As Intensidades de Carbono (ICs) pela avaliação das emissões de gases de efeito estufa (GEE) do sistema de produção de biocombustíveis na fase agrícola são acuradas com a técnica de Análise do Ciclo de Vida (ACV). Diferentes práticas agrícolas para o cultivo de matérias-primas, como a cana-de-açúcar e o milho, podem resultar em variações significativas de IC para matérias-primas, portanto, para biocombustíveis. Este trabalho de conclusão de curso objetiva analisar os principais parâmetros agrícolas que contribuem com as emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE) direcionando para práticas agronômicas de baixo nível de carbono. A fronteira do sistema abrange as emissões de GEE das atividades de fabricação de insumos agrícolas e produção de matéria-prima, juntamente com os impactos potenciais da transferência de carbono orgânico do solo durante a produção de matéria-prima e biomassa. As análises são dirigidas ao cenário do etanol, a partir da cana-de-açúcar e o milho cultivado na América Latina (LATAM). Serão identificados os principais parâmetros que afetam as emissões de GEE do berço ao portão da fazenda (cradle-to-gate). A análise dos tipos e taxas de aplicação de fertilizantes e insumos químicos, o consumo de energia e o rendimento de matéria-prima por unidade de área permitirão o incentivo de matérias-primas de baixa IC para a produção de biocombustíveis. Os resultados indicam que o impacto ambiental associado à IC é notavelmente maior na Colômbia e México em comparação com o Brasil, principalmente devido ao maior uso de combustíveis fósseis, como diesel, e de fertilizantes nitrogenados. Já o cenário brasileiro apresenta maior consumo de energia, principalmente devido à mecanização da colheita. Diversos fatores, incluindo a quantidade de fertilizantes aplicados, métodos de colheita e tipos de matéria-prima, influenciam as variações nas emissões.