Apoio social, capacidade funcional e depressão em pessoas idosas atendidas em um ambulatório médico de especialidades para idosos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Vieira, Thaís Fernanda [UNIFESP]
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNIFESP
Texto Completo: https://repositorio.unifesp.br/handle/11600/66405
Resumo: Introdução: Quanto menor o apoio social do idoso, maior é seu estresse psicológico. O isolamento social tem forte impacto negativo na saúde mental e física dos idosos. O comprometimento da capacidade funcional no idoso tem implicações importantes para a família, a comunidade, o sistema de saúde e a vida do próprio idoso, uma vez que a incapacidade é um fator vulnerabilizante, que leva à dependência e contribui para a diminuição do bem-estar, da qualidade de vida e dos relacionamentos sociais, podendo levar à depressão. Objetivos: Avaliar o apoio social, rastrear a depressão e avaliar a associação do apoio social com a depressão e as variáveis sociodemográficas; e avaliar a capacidade funcional e associá-la com as varáveis sociodemográficas e clínicas de idosos atendidos em um Ambulatório Médico de Especialidades Idoso. Método: Estudo transversal e analítico, realizado no Ambulatório Médico de Especialidades Idoso em São Paulo. Foram selecionados 133 idosos no período de fevereiro de 2019 a julho de 2021. Foram aplicados os instrumentos: Índice de Katz, Escala de Lawton, Miniexame do Estado Mental, Escala de Depressão Geriátrica e Medical Outcomes Study. Resultados: A idade média dos participantes do estudo foi de 74,2 anos; mulheres somaram 72,9%. Em todos os domínios da escala de apoio social, a maior parte dos entrevistados teve percepção de apoio alta. Evidenciou-se quadro psicológico normal (72; 54,1%); percepção de apoio alta na interação social positiva foi associada àqueles que tinham mais idade (p=0,003). O quadro psicológico normal foi associado à percepção de apoio alta nos domínios emocional (p=0,022) e interação social positiva (p=0,023). A maioria era independente para as atividades instrumentais e da vida diária (45,8% e 60,2%). Ter cuidador associou-se à maior dependência para as atividades instrumentais (p=0,001) e da vida diária (p=0,012). Conclusão: Na amostra da pesquisa, identificaram-se percepção de apoio alta, quadro psicológico normal, independência para as atividades instrumentais e da vida diária, percepção de apoio social alta no domínios emocional e interação social naqueles com maior idade e associação entre ter cuidador e pior capacidade funcional.
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