Características das vozes roucas, ásperas e normais: análise acústica espectrográfica comparativa

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Pontes, Paulo A. L. [UNIFESP]
Data de Publicação: 2002
Outros Autores: Vieira, Vanessa P. [UNIFESP], Gonçalves, Maria Inês Rebelo [UNIFESP], Pontes, Antônio A. L. [UNIFESP]
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNIFESP
Texto Completo: http://dx.doi.org/10.1590/S0034-72992002000200005
http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/1374
Resumo: Introduction: Vocal quality can be assessed by auditory perceptual and acoustic methods. The terms used to describe vocal quality aren t standardized. However, two of them deserve special attention regarding the parameters that distinguish roughness and hoarseness, both usually called as hoarseness in the literature. Aim: To evaluate comparatively and to define basic differences among hoarse, rough and normal voices using acoustic spectrography. Study Design: Prospective clinical randomized. Material and Method: Six hoarse, six rough and six normal voices sorted by auditory perceptual evaluation, and analyzed by spectrography under five parameters: fundamental frequency (f0), extension of harmonics, definition of harmonics, presence of noise between the harmonics and up them. Results: Hoarse voices presented lower f0, whereas rough voices showed higher f0 in comparison to normal voices. Considering the spectrogram from 0 to 5,4 kHz, the mean value of the uppermost harmonic frequency reached 4.555 Hz for normal voices, 2.125 Hz for rough voices and 1.147 Hz for hoarse voices. Harmonic tracing in hoarse voices showed worse definition and greater amount of noise among and up the harmonics. Conclusions: There are striking spectrographic differences among hoarse, rough and normal voices. Harmonics are present in greater amount and show better definition in normal voices, and decrease in amount in rough and hoarse voices respectively. Inversely, noise appears in great amount and in a diffuse way in hoarse voices and in smaller amount in rough and normal voices.
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spelling Características das vozes roucas, ásperas e normais: análise acústica espectrográfica comparativaCharacteristics of hoarse, rough and normal voices: acoustic spectrographic comparative analysisspectrographyhoarsenessvocal qualityespectrografiarouquidãoqualidade vocalIntroduction: Vocal quality can be assessed by auditory perceptual and acoustic methods. The terms used to describe vocal quality aren t standardized. However, two of them deserve special attention regarding the parameters that distinguish roughness and hoarseness, both usually called as hoarseness in the literature. Aim: To evaluate comparatively and to define basic differences among hoarse, rough and normal voices using acoustic spectrography. Study Design: Prospective clinical randomized. Material and Method: Six hoarse, six rough and six normal voices sorted by auditory perceptual evaluation, and analyzed by spectrography under five parameters: fundamental frequency (f0), extension of harmonics, definition of harmonics, presence of noise between the harmonics and up them. Results: Hoarse voices presented lower f0, whereas rough voices showed higher f0 in comparison to normal voices. Considering the spectrogram from 0 to 5,4 kHz, the mean value of the uppermost harmonic frequency reached 4.555 Hz for normal voices, 2.125 Hz for rough voices and 1.147 Hz for hoarse voices. Harmonic tracing in hoarse voices showed worse definition and greater amount of noise among and up the harmonics. Conclusions: There are striking spectrographic differences among hoarse, rough and normal voices. Harmonics are present in greater amount and show better definition in normal voices, and decrease in amount in rough and hoarse voices respectively. Inversely, noise appears in great amount and in a diffuse way in hoarse voices and in smaller amount in rough and normal voices.Introdução: A avaliação da qualidade vocal pode ser realizada pelos métodos perceptivo auditivo e acústico, e não existem termos padronizados para a sua descrição. Entretanto, dois desses termos merecem atenção quanto aos parâmetros que os distinguem: a aspereza e a rouquidão, ambos denominados genericamente de rouquidão na literatura. Objetivo: Avaliar comparativamente vozes roucas, ásperas e normais por meio da espectrografia. Forma de estudo: Prospectivo clínico randomizado. Material e método: Seis vozes roucas, seis ásperas e seis normais foram selecionadas por meio da avaliação perceptivo auditiva, e analisadas espectrograficamente sob cinco parâmetros: análise da freqüência fundamental (f0), extensão dos harmônicos, definição de harmônicos, presença de ruído entre os harmônicos e acima deles. Resultados: As vozes roucas apresentaram f0 mais grave e as ásperas mais aguda quando comparadas com as vozes normais. Considerando o espectrograma de 0 a 5,4 kHz, o valor médio da freqüência que o harmônico mais alto alcançou foi 4.555 Hz para vozes normais, 2.125 Hz para vozes ásperas e 1.147 Hz para vozes roucas. O traçado dos harmônicos nas vozes roucas apresentou qualidade de definição inferior aos outros dois tipos de vozes e maior quantidade de ruído entre e acima dos harmônicos. Conclusões: Existem diferenças espectrográficas marcantes entre essas vozes. Os harmônicos estão presentes em grande quantidade e com melhor definição nas vozes normais, e decrescem em quantidade e qualidade nas vozes ásperas e roucas, respectivamente. Inversamente, o ruído está presente em grande quantidade e de modo difuso nas vozes roucas e em menor quantidade nas vozes ásperas e normais.UNIFESP-EPM Departamento de Otorrinolaringologia e Distúrbios da Comunicação HumanaUNIFESP, EPM, Depto. de Otorrinolaringologia e Distúrbios da Comunicação HumanaSciELOABORL-CCF Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-FacialUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Pontes, Paulo A. L. [UNIFESP]Vieira, Vanessa P. [UNIFESP]Gonçalves, Maria Inês Rebelo [UNIFESP]Pontes, Antônio A. L. [UNIFESP]2015-06-14T13:29:38Z2015-06-14T13:29:38Z2002-03-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion182-188application/pdfhttp://dx.doi.org/10.1590/S0034-72992002000200005Revista Brasileira de Otorrinolaringologia. ABORL-CCF Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial, v. 68, n. 2, p. 182-188, 2002.10.1590/S0034-72992002000200005S0034-72992002000200005.pdf0034-7299S0034-72992002000200005http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/1374porRevista Brasileira de Otorrinolaringologiainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNIFESPinstname:Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)instacron:UNIFESP2024-08-05T18:54:07Zoai:repositorio.unifesp.br/:11600/1374Repositório InstitucionalPUBhttp://www.repositorio.unifesp.br/oai/requestbiblioteca.csp@unifesp.bropendoar:34652024-08-05T18:54:07Repositório Institucional da UNIFESP - Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)false
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