Estudo da usabilidade de um programa de promoção da saúde baseada em mindfulness para estudantes universitários aplicado de forma remota e síncrona

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Fagundes, Heitor Gottberg [UNIFESP]
Data de Publicação: 2024
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNIFESP
Texto Completo: https://hdl.handle.net/11600/70864
Resumo: A World Health Organization (WHO) avalia o estado da saúde mental no mundo através de indicadores de ansiedade e depressão. Estima-se que no mundo, 4,4% da população sofra de depressão e 3,6% de distúrbios de ansiedade (WHO, 2017). Considerando indivíduos entre 15 e 44 anos, três das dez maiores causas de incapacidade são distúrbios mentais, e as demais causas estão geralmente relacionadas de alguma forma a estes. (Merikangas, et al., 2009) Jon Kabat-Zinn define mindfulness como “desenvolvimento de um estado de consciência por meio do treinamento de atenção plena, no momento presente, e de uma atitude de não-julgamento ao desdobramento da experiência, monitorando-a momento a momento” (Kabat-Zinn, 2003). Para alunos universitários, um estudo que utilizou uma Intervenção Baseada em Mindfulness (IBM) distribuiu 148 participantes em 3 grupos: (1) IBM com 8 sessões de 2 horas, (2) IBM com 4 sessões de 2 horas e (3) nenhuma intervenção, mostrou que os grupos que receberam as intervenções tiveram resultados positivos em relação aos níveis de ansiedade e depressão (Demarzo, et al., 2017). Além disso, uma área de crescente interesse são as Terapias Aplicadas Remotamente (TAR), que oferecem possibilidades de expansão do acesso ao atendimento terapêutico, mas também existem preocupações sobre esta forma de cuidado (Cook & Doyle, 2004). O tema que pesquisamos nesta tese vem do fato de que a terapia sem a presença física do terapeuta, via internet, exige uma avaliação cuidadosa que deve ser realizada com critérios e metodologia científica e considerando as especificidades da prestação de atendimento à saúde. Notamos que a literatura oferece estudos sobre a usabilidade de diferentes intervenções remotas, mas em raros casos utiliza critérios que levam em conta temas como a compatibilidade da intervenção com o cenário clínico, a presença de ferramentas que facilitam ao usuário se envolver em atividades terapêuticas e o fornecimento de uma via terapêutica para crescimento. O objetivo geral desta tese foi ampliar conhecimento sobre a usabilidade de uma IBM incluindo critérios específicos do setor de saúde. Nós acompanhamos a realização de uma IBM ao longo de 8 semanas em um grupo de 23 estudantes universitários entre 18 e 31 anos, em sessões remotas e síncronas com duração de 1 hora nas quais foram apresentadas e ensinadas práticas formais de Mindfulness e foi oferecida psicoeducação. Utilizamos a metodologia da observação participante aliada ao uso de questionários ao final de cada sessão que nos permitiram avaliar quatro heurísticas. Na heurística de usabilidade, a facilidade de uso aumentou em 8 sessões, atingindo 100% nos últimos 2 encontros. Usar celular resultou em usabilidade igual ou inferior à do computador. Analisamos ainda o impacto na qualidade do sono, sendo que a análise estatística mostrou que 88,9% viram melhoria, mas não podemos afirmar que o dispositivo usado teve efeito nesta melhora. Na heurística de compatibilidade da intervenção com o cenário clínico, mapeamos que os participantes avaliaram a forma de aplicação remota e síncrona que utilizamos como adequada por esta foi a resposta de, no mínimo, 91,8% dos participantes em cada sessão. Quanto à heurística de presença de ferramentas que facilitam ao usuário se envolver nas atividades terapêuticas obtivemos entre 60% e 81% das respostas indicando que as ferramentas oferecidas ajudaram no processo. E na heurística do fornecimento de uma via terapêutica para crescimento questionamos se os participantes acreditavam ser viável a realização da sessão de modo assíncrono e, dependendo do conteúdo do encontro, as respostas positivas variaram entre 40% e 68,8%, as respostas negativas variaram entre 18,2% e 36,8% e as respostas “não sei” entre 18,2% e 25%. Nossa conclusão foi que a abordagem utilizada foi capaz de fornecer uma análise simplificada, porém efetiva e mais direcionada para estudos de aplicação remota de IBMs para a área da saúde e que esta avaliação servirá de referência para profissionais da saúde que pretendam indicar práticas de mindfulness ou desenvolver intervenções à distância como opção terapêutica.
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Para alunos universitários, um estudo que utilizou uma Intervenção Baseada em Mindfulness (IBM) distribuiu 148 participantes em 3 grupos: (1) IBM com 8 sessões de 2 horas, (2) IBM com 4 sessões de 2 horas e (3) nenhuma intervenção, mostrou que os grupos que receberam as intervenções tiveram resultados positivos em relação aos níveis de ansiedade e depressão (Demarzo, et al., 2017). Além disso, uma área de crescente interesse são as Terapias Aplicadas Remotamente (TAR), que oferecem possibilidades de expansão do acesso ao atendimento terapêutico, mas também existem preocupações sobre esta forma de cuidado (Cook & Doyle, 2004). O tema que pesquisamos nesta tese vem do fato de que a terapia sem a presença física do terapeuta, via internet, exige uma avaliação cuidadosa que deve ser realizada com critérios e metodologia científica e considerando as especificidades da prestação de atendimento à saúde. Notamos que a literatura oferece estudos sobre a usabilidade de diferentes intervenções remotas, mas em raros casos utiliza critérios que levam em conta temas como a compatibilidade da intervenção com o cenário clínico, a presença de ferramentas que facilitam ao usuário se envolver em atividades terapêuticas e o fornecimento de uma via terapêutica para crescimento. O objetivo geral desta tese foi ampliar conhecimento sobre a usabilidade de uma IBM incluindo critérios específicos do setor de saúde. Nós acompanhamos a realização de uma IBM ao longo de 8 semanas em um grupo de 23 estudantes universitários entre 18 e 31 anos, em sessões remotas e síncronas com duração de 1 hora nas quais foram apresentadas e ensinadas práticas formais de Mindfulness e foi oferecida psicoeducação. Utilizamos a metodologia da observação participante aliada ao uso de questionários ao final de cada sessão que nos permitiram avaliar quatro heurísticas. Na heurística de usabilidade, a facilidade de uso aumentou em 8 sessões, atingindo 100% nos últimos 2 encontros. Usar celular resultou em usabilidade igual ou inferior à do computador. Analisamos ainda o impacto na qualidade do sono, sendo que a análise estatística mostrou que 88,9% viram melhoria, mas não podemos afirmar que o dispositivo usado teve efeito nesta melhora. Na heurística de compatibilidade da intervenção com o cenário clínico, mapeamos que os participantes avaliaram a forma de aplicação remota e síncrona que utilizamos como adequada por esta foi a resposta de, no mínimo, 91,8% dos participantes em cada sessão. Quanto à heurística de presença de ferramentas que facilitam ao usuário se envolver nas atividades terapêuticas obtivemos entre 60% e 81% das respostas indicando que as ferramentas oferecidas ajudaram no processo. E na heurística do fornecimento de uma via terapêutica para crescimento questionamos se os participantes acreditavam ser viável a realização da sessão de modo assíncrono e, dependendo do conteúdo do encontro, as respostas positivas variaram entre 40% e 68,8%, as respostas negativas variaram entre 18,2% e 36,8% e as respostas “não sei” entre 18,2% e 25%. Nossa conclusão foi que a abordagem utilizada foi capaz de fornecer uma análise simplificada, porém efetiva e mais direcionada para estudos de aplicação remota de IBMs para a área da saúde e que esta avaliação servirá de referência para profissionais da saúde que pretendam indicar práticas de mindfulness ou desenvolver intervenções à distância como opção terapêutica.The World Health Organization (WHO) assesses global mental health using indicators of anxiety and depression. It is estimated that 4.4% of the world's population suffers from depression and 3.6% from anxiety disorders (WHO, 2017). Among individuals aged 15 to 44, three out of the top ten causes of disability are mental disorders, with the remaining causes often being somehow related to these (Merikangas et al., 2009). Jon Kabat-Zinn defines mindfulness as "the awareness that arises from paying attention, on purpose, in the present moment, and non-judgmentally, to the unfolding of experience, moment by moment" (Kabat-Zinn, 2003). For university students, a study that divided 148 participants into 3 groups: (1) Mindfulness-Based Intervention (MBI) with 8 two-hour sessions, (2) MBI with 4 two-hour sessions, and (3) no intervention, demonstrated that the intervention groups showed positive outcomes in terms of anxiety and depression levels (Demarzo et al., 2017). Furthermore, an area of growing interest is Therapies Remotely Applied (RAT), which offer possibilities for expanding access to therapeutic care, but there are also concerns about this form of treatment (Cook & Doyle, 2004). Our thesis arises from the fact that therapy without the physical presence of the therapist, conducted over the internet, demands a careful evaluation that must be carried out with scientific criteria and methodology, considering the specificities of providing healthcare. We note that the literature presents studies on the usability of various remote interventions, but in rare cases, it incorporates criteria that consider aspects such as the intervention's compatibility with the clinical setting, the presence of tools that facilitate user engagement in therapeutic activities, and the provision of a therapeutic path for growth. The overall objective of this thesis was to enhance knowledge about the usability of an Internet-Based Mindfulness intervention, incorporating specific criteria from the healthcare sector. We monitored the implementation of an Internet-Based Mindfulness intervention over 8 weeks in a group of 23 university students aged 18 to 31. The remote synchronous sessions, lasting 1 hour, presented and taught formal mindfulness practices, along with psychoeducation. We employed participant observation methodology, combined with post-session questionnaires, to evaluate four heuristics. In terms of usability, ease of use improved over 8 sessions, reaching 100% in the final 2 meetings. Using a cellphone resulted in comparable or lower usability than using a computer. We also analyzed the impact on sleep quality, finding that 88.9% reported improvement through statistical analysis, although we can't definitively attribute this to the device used. Regarding the heuristic of intervention compatibility with the clinical setting, participants consistently rated the remote synchronous application as suitable, with at least 91.8% approval in each session. For the heuristic involving the presence of tools facilitating user engagement in therapeutic activities, responses indicated the tools aided the process, ranging from 60% to 81%. In the heuristic of providing a therapeutic path for growth, we questioned participants on the viability of asynchronous session completion. Positive responses varied from 40% to 68.8%, negative responses from 18.2% to 36.8%, and "I don't know" responses from 18.2% to 25%, depending on session content. Our conclusion is that this approach provided a simplified yet effective and focused analysis for remote MBI applications in healthcare. This evaluation can serve as a reference for healthcare professionals looking to recommend mindfulness practices or develop remote interventions as therapeutic options.Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)valmeida@unifesp.br93 f.FAGUNDES, Heitor Gottberg. Estudo da usabilidade de um programa de promoção da saúde baseada em mindfulness para estudantes universitários aplicado de forma remota e síncrona. 2024. 93 f. Tese (Doutorado em Pediatria e Ciências Aplicadas à Pediatria) - Escola Paulista de Medicina, Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). São Paulo, 2024.https://hdl.handle.net/11600/70864porUniversidade Federal de São PauloMindfulnessAtenção PlenaUsabilidadeEstudantes UniversitáriosTecnologiaTelessaudeTerapia ComplementarEstudo da usabilidade de um programa de promoção da saúde baseada em mindfulness para estudantes universitários aplicado de forma remota e síncronainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNIFESPinstname:Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)instacron:UNIFESPEscola Paulista de Medicina (EPM)15463215863Pediatria e Ciências Aplicadas à PediatriaORIGINALTese de Doutorado - Heitor G. Fagundes.pdfTese de Doutorado - Heitor G. Fagundes.pdfapplication/pdf3057196https://repositorio.unifesp.br/bitstreams/5ec04862-665f-45a4-b7f9-0acb55e5df5c/download36e2e1f0329f41faea13d1c7df08db50MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-85679https://repositorio.unifesp.br/bitstreams/42749ce8-6ac6-4f3c-92cd-740f0aaaa1a9/download859ba7aac438f424e54bd364c2aecf3cMD52TEXTTese de Doutorado - Heitor G. Fagundes.pdf.txtTese de Doutorado - Heitor G. Fagundes.pdf.txtExtracted texttext/plain102889https://repositorio.unifesp.br/bitstreams/7b889492-23b6-43a8-8cfe-29732decb622/download3a73efdc29cdab10ea19e8356979cf60MD53THUMBNAILTese de Doutorado - Heitor G. Fagundes.pdf.jpgTese de Doutorado - Heitor G. 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description A World Health Organization (WHO) avalia o estado da saúde mental no mundo através de indicadores de ansiedade e depressão. Estima-se que no mundo, 4,4% da população sofra de depressão e 3,6% de distúrbios de ansiedade (WHO, 2017). Considerando indivíduos entre 15 e 44 anos, três das dez maiores causas de incapacidade são distúrbios mentais, e as demais causas estão geralmente relacionadas de alguma forma a estes. (Merikangas, et al., 2009) Jon Kabat-Zinn define mindfulness como “desenvolvimento de um estado de consciência por meio do treinamento de atenção plena, no momento presente, e de uma atitude de não-julgamento ao desdobramento da experiência, monitorando-a momento a momento” (Kabat-Zinn, 2003). Para alunos universitários, um estudo que utilizou uma Intervenção Baseada em Mindfulness (IBM) distribuiu 148 participantes em 3 grupos: (1) IBM com 8 sessões de 2 horas, (2) IBM com 4 sessões de 2 horas e (3) nenhuma intervenção, mostrou que os grupos que receberam as intervenções tiveram resultados positivos em relação aos níveis de ansiedade e depressão (Demarzo, et al., 2017). Além disso, uma área de crescente interesse são as Terapias Aplicadas Remotamente (TAR), que oferecem possibilidades de expansão do acesso ao atendimento terapêutico, mas também existem preocupações sobre esta forma de cuidado (Cook & Doyle, 2004). O tema que pesquisamos nesta tese vem do fato de que a terapia sem a presença física do terapeuta, via internet, exige uma avaliação cuidadosa que deve ser realizada com critérios e metodologia científica e considerando as especificidades da prestação de atendimento à saúde. Notamos que a literatura oferece estudos sobre a usabilidade de diferentes intervenções remotas, mas em raros casos utiliza critérios que levam em conta temas como a compatibilidade da intervenção com o cenário clínico, a presença de ferramentas que facilitam ao usuário se envolver em atividades terapêuticas e o fornecimento de uma via terapêutica para crescimento. O objetivo geral desta tese foi ampliar conhecimento sobre a usabilidade de uma IBM incluindo critérios específicos do setor de saúde. Nós acompanhamos a realização de uma IBM ao longo de 8 semanas em um grupo de 23 estudantes universitários entre 18 e 31 anos, em sessões remotas e síncronas com duração de 1 hora nas quais foram apresentadas e ensinadas práticas formais de Mindfulness e foi oferecida psicoeducação. Utilizamos a metodologia da observação participante aliada ao uso de questionários ao final de cada sessão que nos permitiram avaliar quatro heurísticas. Na heurística de usabilidade, a facilidade de uso aumentou em 8 sessões, atingindo 100% nos últimos 2 encontros. Usar celular resultou em usabilidade igual ou inferior à do computador. Analisamos ainda o impacto na qualidade do sono, sendo que a análise estatística mostrou que 88,9% viram melhoria, mas não podemos afirmar que o dispositivo usado teve efeito nesta melhora. Na heurística de compatibilidade da intervenção com o cenário clínico, mapeamos que os participantes avaliaram a forma de aplicação remota e síncrona que utilizamos como adequada por esta foi a resposta de, no mínimo, 91,8% dos participantes em cada sessão. Quanto à heurística de presença de ferramentas que facilitam ao usuário se envolver nas atividades terapêuticas obtivemos entre 60% e 81% das respostas indicando que as ferramentas oferecidas ajudaram no processo. E na heurística do fornecimento de uma via terapêutica para crescimento questionamos se os participantes acreditavam ser viável a realização da sessão de modo assíncrono e, dependendo do conteúdo do encontro, as respostas positivas variaram entre 40% e 68,8%, as respostas negativas variaram entre 18,2% e 36,8% e as respostas “não sei” entre 18,2% e 25%. Nossa conclusão foi que a abordagem utilizada foi capaz de fornecer uma análise simplificada, porém efetiva e mais direcionada para estudos de aplicação remota de IBMs para a área da saúde e que esta avaliação servirá de referência para profissionais da saúde que pretendam indicar práticas de mindfulness ou desenvolver intervenções à distância como opção terapêutica.
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