Efeitos do óleo de peixe sobre indicadores indiretos de lesão e morfologia das fibras musculares em ratos wistar submetidos a treinamento resistido
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Tese |
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Título da fonte: | Repositório Institucional da UNIFESP |
Texto Completo: | https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=7150181 https://repositorio.unifesp.br/handle/11600/52355 |
Resumo: | Introdução: O óleo de peixe composto rico em Ácidos graxos poli-insaturados ômega-3 (AGPi-n3), tem sido estudado com o propósito de diminuir níveis de inflamação que se encontram elevados em condições de doenças ou lesões teciduais. Objetivo: Avaliar os efeitos da ingestão de óleo de peixe sob lesões musculares induzidas pelo exercício resistido (ER). Métodos: Foram utilizados 56 ratos Wistar que foram divididos inicialmente em três grupos. Grupo controle (Cont), composto por oito animais que não recebiam óleo de peixe e não faziam ER; Grupo exercício resistido (Ex) composto por 24 animais que realizaram ER e não recebiam óleo de peixe; e Grupo exercício resistido e óleo de peixe (ExO) composto por 24 animais que realizaram ER e recebiam óleo de peixe. O ER foi realizado em um tanque e consistiu em saltos verticais do fundo tanque até a superfície da água. Para realização do protocolo foi utilizado uma carga adicional fixada ao tórax do animal. Os animais realizavam 10 saltos verticais repetidos por 4 vezes (séries) com intervalo de 60s entre as séries, três vezes por semana durante 8 semanas. Os animais do Grupo EXO receberam 2g/kg/dia de óleo de peixe. Ao final da última sessão de ER os animais que recebiam e os que não recebiam o óleo de peixe foram subdivididos de acordo com o tempo em que foram feitas coletas sanguíneas e retirada do músculo gastrocnêmio (12, 24 e 48 horas). Resultados: Os indicadores de lesão muscular Creatina Kinase (CK) e Desidrogenase lática (DHL) foram menores nos grupos que ingeriram óleo de peixe e pertenciam aos períodos de tempo 12, 24, 48 h pós ER. Os valores de Proteína C reativa (PCR) e Mioglobina (Mb) foram respectivamente menores, no grupo analisado no período 24 e 12h pós ER e que receberam óleo de peixe. Os animais que fizeram uso do óleo de peixe tiveram escores estatisticamente mais favoráveis de dissociação das fibras musculares, presença de infiltrado inflamatório e necrose. Conclusão: O modelo de exercício físico produziu alterações nos marcadores séricos indiretos de leão muscular e alterações morfológicas e a ingesta de óleo de peixe diminuiu os níveis séricos desses indicadores e atenuou as alterações morfológicas no tecido muscular. |
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Grupo controle (Cont), composto por oito animais que não recebiam óleo de peixe e não faziam ER; Grupo exercício resistido (Ex) composto por 24 animais que realizaram ER e não recebiam óleo de peixe; e Grupo exercício resistido e óleo de peixe (ExO) composto por 24 animais que realizaram ER e recebiam óleo de peixe. O ER foi realizado em um tanque e consistiu em saltos verticais do fundo tanque até a superfície da água. Para realização do protocolo foi utilizado uma carga adicional fixada ao tórax do animal. Os animais realizavam 10 saltos verticais repetidos por 4 vezes (séries) com intervalo de 60s entre as séries, três vezes por semana durante 8 semanas. Os animais do Grupo EXO receberam 2g/kg/dia de óleo de peixe. Ao final da última sessão de ER os animais que recebiam e os que não recebiam o óleo de peixe foram subdivididos de acordo com o tempo em que foram feitas coletas sanguíneas e retirada do músculo gastrocnêmio (12, 24 e 48 horas). Resultados: Os indicadores de lesão muscular Creatina Kinase (CK) e Desidrogenase lática (DHL) foram menores nos grupos que ingeriram óleo de peixe e pertenciam aos períodos de tempo 12, 24, 48 h pós ER. Os valores de Proteína C reativa (PCR) e Mioglobina (Mb) foram respectivamente menores, no grupo analisado no período 24 e 12h pós ER e que receberam óleo de peixe. Os animais que fizeram uso do óleo de peixe tiveram escores estatisticamente mais favoráveis de dissociação das fibras musculares, presença de infiltrado inflamatório e necrose. Conclusão: O modelo de exercício físico produziu alterações nos marcadores séricos indiretos de leão muscular e alterações morfológicas e a ingesta de óleo de peixe diminuiu os níveis séricos desses indicadores e atenuou as alterações morfológicas no tecido muscular.Introduction: Fish oil rich in omega-3 polyunsaturated fatty acids (PUFA/n3) has been studied for the purpose of reducing levels of inflammation, which are increased under disease conditions or tissue lesions. Objective: To evaluate the effects of fish oil intake on muscle injuries induced by resistance exercise (RE). Methods: Fifty-Six Wistar rats were initially divided into three groups. Control group (Cont), composed of eight animals that did not receive fish oil and did not make RE; Resistance Exercise Group (Ex) composed of 24 animals that performed RE and did not receive fish oil; and Resistance Exercise group and fish oil (ExO) composed of 24 animals that performed RE and received fish oil. The RE was performed in a tank and consisted of vertical jumps from the bottom of the tank to the surface of the water. For the protocol, an additional load was fixed to the thorax of the animals. The animals performed 10 vertical jumps repeated 4 times (series) with 60s intervals between sets, three times a week for 8 weeks. The animals of the EXO Group received 2g/kg/day of fish oil. At the end of the last RE session, the animals receiving fish oil and those not receiving the fish oil were subdivided according to the time of blood collection and withdrawal of the gastrocnemius muscle (12, 24 and 48 hours). Results: The indicators of muscle injury Creatine Kinase (CK) and lactic dehydrogenase (DHL) were lower in the groups that ingested fish oil and belonged to time periods 12, 24, 48 h post RE. The values of Protein C reactive (PCR) and Myoglobin (Mb) were respectively lower in the group analyzed in the period 24 and 12h post RE and that received fish oil. Animals that used fish oil thromped statistically more favorably to dissociation of muscle fibers, presence of inflammatory infiltrate and necrosis.Conclusion: The physical exercise model produced alterations in the indirect serum markers of muscle lesion and morphological alterations, and the fish oil intake decreased the serum levels of these indicators and mitigated the morphological alterations in muscle tissue.Dados abertos - Sucupira - Teses e dissertações (2018)84 f.porUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP)LesãoÓleo de peixeExercícioMúsculo esqueléticoInjuryFish oilExerciseSkeletal muscleEfeitos do óleo de peixe sobre indicadores indiretos de lesão e morfologia das fibras musculares em ratos wistar submetidos a treinamento resistidoEffects of fish oil supplementation on biomarkers of muscle injury and muscle fiber morphology in Wistar rats submitted to resistance traininginfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisDoutoradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNIFESPinstname:Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)instacron:UNIFESPSão Paulo, Escola Paulista de MedicinaBiologia Estrutural e FuncionalCiências BiológicasBiologia Estrutural e Funcional AplicadaORIGINALDaniel Pereira Coqueiro - A.pdfDaniel Pereira Coqueiro - A.pdfTese de doutoradoapplication/pdf2085897${dspace.ui.url}/bitstream/11600/52355/1/Daniel%20Pereira%20Coqueiro%20-%20A.pdf70cfc704383fe4c0775442cc66152f0bMD51open access11600/523552023-11-28 15:09:53.029open accessoai:repositorio.unifesp.br:11600/52355Repositório InstitucionalPUBhttp://www.repositorio.unifesp.br/oai/requestopendoar:34652023-11-28T18:09:53Repositório Institucional da UNIFESP - Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)false |
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