Morte celular de osteoclastos do osso alveolar de ratas tratadas com estrógeno
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Data de Publicação: | 2006 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNIFESP |
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Texto Completo: | http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/9985 |
Resumo: | Introdução: O osso é um tecido mineralizado que está sob a influência de diversos fatores sistêmicos, locais e ambientais. Dentre os fatores sistêmicos, o estrógeno é um hormônio bem conhecido por exercer uma função inibitória sobre a reabsorção óssea. Devido ao fato do osso alveolar de ratas jovens sofrer contínua e intensa remodelação para acomodar os dentes em formação e erupção, ele constitui um adequado modelo in vivo para estudar a possível ação do estrógeno sobre os osteoclastos. Objetivo: Na tentativa de investigar a possibilidade do estrógeno induzir a morte de osteoclastos, foi examinado o osso alveolar de ratas jovens tratadas com estrógeno. Métodos: Quinze ratas de 22 dias foram divididas em grupos: Estrógeno (GE), Sham (GS) e Controle (GC). Os animais do GE receberam, durante 7 dias, injeção intramuscular diária de 0,125mg/100g de estrógeno (Benzoginoestril-ap®) diluído em óleo de milho. Os animais do GS receberam o óleo utilizado como veículo de diluição. Após 8 dias, fragmentos contendo osso alveolar foram removidos e processados para microscopia de luz e microscopia eletrônica de transmissão. Os cortes foram corados em hematoxilina/eosina (HE) e o método do TRAP (fosfatase ácida resistente ao tartarato) foi utilizado como marcador de osteoclastos. Foi realizada a análise quantitativa do número de osteoclastos TRAP-positivos/mm de superfície óssea. Para detecção de apoptose, cortes foram submetidos ao método do TUNEL (Terminal deoxynucleotidyl transferase-mediated dUTP Nick End Labeling); os métodos TUNEL/TRAP combinados foram também utilizados. Resultados: O número de osteoclastos TRAP-positivos/mm de superfície óssea foi significantemente reduzido no GE comparado ao GC e ao GS. No GE, foram observados osteoclastos TRAP-positivos exibindo núcleos TUNEL-positivos. Além disso, imagens ultraestruturais revelaram osteoclastos encolhidos exibindo núcleos com massas conspícuas e tortuosas de cromatina condensada, típicos de apoptose. Conclusões: Os resultados reforçam a idéia que o estrógeno inibe a reabsorção óssea promovendo a redução no número de osteoclastos, indicando, portanto, que esta redução pode ser, pelo menos em parte, uma conseqüência da apoptose de osteoclastos. |
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Morte celular de osteoclastos do osso alveolar de ratas tratadas com estrógenoProgrammed cell death of alveolar bone osteoclasts in estrogen treated ratsOsso alveolarOsteoclastosEstrógenoApoptoseIntrodução: O osso é um tecido mineralizado que está sob a influência de diversos fatores sistêmicos, locais e ambientais. Dentre os fatores sistêmicos, o estrógeno é um hormônio bem conhecido por exercer uma função inibitória sobre a reabsorção óssea. Devido ao fato do osso alveolar de ratas jovens sofrer contínua e intensa remodelação para acomodar os dentes em formação e erupção, ele constitui um adequado modelo in vivo para estudar a possível ação do estrógeno sobre os osteoclastos. Objetivo: Na tentativa de investigar a possibilidade do estrógeno induzir a morte de osteoclastos, foi examinado o osso alveolar de ratas jovens tratadas com estrógeno. Métodos: Quinze ratas de 22 dias foram divididas em grupos: Estrógeno (GE), Sham (GS) e Controle (GC). Os animais do GE receberam, durante 7 dias, injeção intramuscular diária de 0,125mg/100g de estrógeno (Benzoginoestril-ap®) diluído em óleo de milho. Os animais do GS receberam o óleo utilizado como veículo de diluição. Após 8 dias, fragmentos contendo osso alveolar foram removidos e processados para microscopia de luz e microscopia eletrônica de transmissão. Os cortes foram corados em hematoxilina/eosina (HE) e o método do TRAP (fosfatase ácida resistente ao tartarato) foi utilizado como marcador de osteoclastos. Foi realizada a análise quantitativa do número de osteoclastos TRAP-positivos/mm de superfície óssea. Para detecção de apoptose, cortes foram submetidos ao método do TUNEL (Terminal deoxynucleotidyl transferase-mediated dUTP Nick End Labeling); os métodos TUNEL/TRAP combinados foram também utilizados. Resultados: O número de osteoclastos TRAP-positivos/mm de superfície óssea foi significantemente reduzido no GE comparado ao GC e ao GS. No GE, foram observados osteoclastos TRAP-positivos exibindo núcleos TUNEL-positivos. Além disso, imagens ultraestruturais revelaram osteoclastos encolhidos exibindo núcleos com massas conspícuas e tortuosas de cromatina condensada, típicos de apoptose. Conclusões: Os resultados reforçam a idéia que o estrógeno inibe a reabsorção óssea promovendo a redução no número de osteoclastos, indicando, portanto, que esta redução pode ser, pelo menos em parte, uma conseqüência da apoptose de osteoclastos.Introduction: Bone is a mineralized tissue which is under the influence of several systemic, local and environmental factors. Among systemic factors, estrogen is a hormone well known for its inhibitory function on bone resorption. Since alveolar bone of young rats undergoes continuous and intense remodeling to accommodate the growing and erupting tooth, it is a suitable in vivo model to study the possible estrogen action on bone. Purpose: In an attempt to investigate the possibility that estrogen may induce death of osteoclasts, we have examined the alveolar bone of estrogen treated young rats. Methods: Fifteen 22-day-old female rats were divided into Estrogen (EG), Sham (SG) and Control (CG) groups. Rats from EG received during 7 days, daily intramuscular injection of 0.125mg/100bw of estrogen (Benzoginoestril-ap®) diluted in corn oil. Rats from SG received oil used as diluition vehicle. After 8 days, fragments containing alveolar bone were removed and processed for light microscopy and transmission electron microscopy. Sections were stained with hematoxylin/eosin (HE) and tartrate-resistant acid phosphatase (TRAP) was used as an osteoclast marker. Quantitative analysis of the number of TRAP-positive osteoclasts/mm of bone surface was carried out. For detection of apoptosis, sections were submitted to the TUNEL (Terminal deoxynucleotidyl transferase-mediated dUTP Nick End Labeling) method; TUNEL/TRAP methods combined were also used. Results: The number of TRAP-positive osteoclasts/mm of bone surface was significantly reduced in EG compared to CG and SG. TRAP-positive osteoclasts exhibiting TUNEL-positive nuclei were observed in EG. In addition, the ultrastructural images revealed shrunken osteoclast exhibiting nuclei with conspicuous and tortuous masses of condensed chromatin, typical of apoptosis. Conclusion: Our results reinforce the idea that the estrogen inhibits bone resorption by promoting reduction in the number of osteoclasts, indicating therefore, that this reduction may be, at least in part, a consequence of osteoclast apoptosis.TEDEBV UNIFESP: Teses e dissertaçõesCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Cerri, Paulo Sergio [UNIFESP]Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Faloni, Ana Paula de Souza [UNIFESP]2015-07-22T20:50:40Z2015-07-22T20:50:40Z2006-02-22info:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion103 f.application/pdfapplication/pdfapplication/pdfFALONI, Ana Paula de Souza. Morte celular de osteoclastos do osso alveolar de ratas tratadas com estrógeno. 2006. 103 f. Dissertação (Mestrado em Ciências) - Escola Paulista de Medicina, Universidade Federal de São Paulo, São Paulo, 2006.Publico-0036a.pdfPublico-0036b.pdfPublico-0036c.pdfhttp://repositorio.unifesp.br/handle/11600/9985ark:/48912/001300000zxnhporinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNIFESPinstname:Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)instacron:UNIFESP2024-07-30T18:46:45Zoai:repositorio.unifesp.br/:11600/9985Repositório InstitucionalPUBhttp://www.repositorio.unifesp.br/oai/requestbiblioteca.csp@unifesp.bropendoar:34652024-12-11T20:46:22.662110Repositório Institucional da UNIFESP - Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)false |
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