Fantasias freudianas: aspectos centrais e possível aproximação com o conceito de esquemas de Aaron Beck
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2013 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNIFESP |
Texto Completo: | http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/7888 http://dx.doi.org/10.1590/S1413-82712013000200015 |
Resumo: | Este artigo aborda pontos sobre o conceito de fantasia, de Sigmund Freud, e propõe um diálogo entre eles e o conceito de esquemas, proposto pela teoria da terapia cognitiva de Aaron Beck. Essa sugestão não indica ecletismo teórico ou prático, abordando esses conceitos considerando as diferenças dos seus pressupostos. De acordo com a teoria freudiana, as fantasias representam uma forma de leitura subjetiva, organizada a partir dos desejos e dos mecanismos de defesa, da realidade dos fatos. Trata-se do que Freud denomina realidade psíquica, a qual tem suas bases na infância e nas fantasias filogenéticas. A teoria de Beck não faz referências à noção de fantasia, contudo considera o papel das impressões e das interpretações subjetivas dos eventos, especialmente aqueles vividos na infância. Assim desenvolve a tese de que os esquemas organizam processos cognitivos, afetivos e comportamentais. O diálogo entre tais teorias tem sido corroborado por estudos das ciências cognitivas. |
id |
UFSP_5a823676e4c63ed3de4968bbe0d89d33 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.unifesp.br:11600/7888 |
network_acronym_str |
UFSP |
network_name_str |
Repositório Institucional da UNIFESP |
repository_id_str |
3465 |
spelling |
Lourenço, Lara Cristina D'Avila [UNIFESP]Padovani, Ricardo da Costa [UNIFESP]Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)2015-06-14T13:45:34Z2015-06-14T13:45:34Z2013-08-01Psico-USF. Universidade de São Francisco, Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Psicologia, v. 18, n. 2, p. 321-328, 2013.1413-8271http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/7888http://dx.doi.org/10.1590/S1413-82712013000200015S1413-82712013000200015.pdfS1413-8271201300020001510.1590/S1413-82712013000200015Este artigo aborda pontos sobre o conceito de fantasia, de Sigmund Freud, e propõe um diálogo entre eles e o conceito de esquemas, proposto pela teoria da terapia cognitiva de Aaron Beck. Essa sugestão não indica ecletismo teórico ou prático, abordando esses conceitos considerando as diferenças dos seus pressupostos. De acordo com a teoria freudiana, as fantasias representam uma forma de leitura subjetiva, organizada a partir dos desejos e dos mecanismos de defesa, da realidade dos fatos. Trata-se do que Freud denomina realidade psíquica, a qual tem suas bases na infância e nas fantasias filogenéticas. A teoria de Beck não faz referências à noção de fantasia, contudo considera o papel das impressões e das interpretações subjetivas dos eventos, especialmente aqueles vividos na infância. Assim desenvolve a tese de que os esquemas organizam processos cognitivos, afetivos e comportamentais. O diálogo entre tais teorias tem sido corroborado por estudos das ciências cognitivas.This article discusses points about the concept of fantasy of Sigmund Freud, and suggests a dialogue between them and the concept of schemes proposed by Aaron Beck's cognitive therapy theory. This suggestion does not indicate any form of eclecticism, theoretical or practical, and discusses these concepts considering the differences in their assumptions. According to Freudian theory, the fantasy represents a form of subjective reading, organized from the wishes and defense mechanisms, of facts' reality. This is what Freud called psychic reality, which has its basis in childhood and the phylogenetic fantasies. Beck's theory does not make references to the notion of fantasy, however, and considers the role of subjective impressions and interpretations of events, especially those experienced in childhood. Thus, he develops the thesis that the schemes organize cognitive, affective and behavioral processes. The dialogue between these theories has been supported by studies in cognitive science.Este artículo discute los puntos sobre el concepto de fantasía, de Sigmund Freud, y se propone a un diálogo entre ellos y el concepto de esquemas propuesto por la teoría de la terapia cognitiva de Aaron Beck. Esa sugerencia no significa eclecticismo teórico o práctico y aborda estos conceptos teniendo en cuenta las diferencias en sus suposiciones. Según la teoría freudiana, las fantasías representan una forma de lectura subjetiva, organizada a partir de los deseos y de los mecanismos de defensa, de la realidad de los hechos. Se trata de lo que Freud llamó de la realidad psíquica, la cual tiene sus bases en la infancia y en las fantasías filogenéticas. La teoría de Beck no hace referencia a la noción de fantasía, sin embargo, considera el papel de las impresiones y de las interpretaciones subjetivas de los acontecimientos, especialmente aquellos vividos en la infancia. Así se desarrolla la tesis de que los esquemas organizan procesos cognitivos, afectivos y comportamentales. El diálogo entre esas teorías ha sido apoyado por estudios de las ciencias cognitivas.Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Universidade Federal de São Paulo - Campus Baixada SantistaSciELO321-328porUniversidade de São Francisco, Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em PsicologiaPsico-USFFantasiaPsicanáliseEsquemasCognitivaFantasyPsychoanalysisSchemesCognitiveFantasias freudianas: aspectos centrais e possível aproximação com o conceito de esquemas de Aaron BeckThe Freudian fantasies: central aspects and possible approaches with concepts of Aaron Beck's schemesFantasías freudianas: aspectos centrales y posible aproximación con el concepto de esquemas de Aaron Beckinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNIFESPinstname:Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)instacron:UNIFESPORIGINALS1413-82712013000200015.pdfapplication/pdf187288${dspace.ui.url}/bitstream/11600/7888/1/S1413-82712013000200015.pdfa670553ef8a07eaee2c99134d1503e4aMD51open accessTEXTS1413-82712013000200015.pdf.txtS1413-82712013000200015.pdf.txtExtracted texttext/plain40243${dspace.ui.url}/bitstream/11600/7888/6/S1413-82712013000200015.pdf.txtfaf89ab040551e01bba80dc7ebd90149MD56open accessTHUMBNAILS1413-82712013000200015.pdf.jpgS1413-82712013000200015.pdf.jpgIM Thumbnailimage/jpeg6027${dspace.ui.url}/bitstream/11600/7888/8/S1413-82712013000200015.pdf.jpga3cb7a41721012f8c57c7e5be3fb57fdMD58open access11600/78882022-07-30 16:43:37.438open accessoai:repositorio.unifesp.br:11600/7888Repositório InstitucionalPUBhttp://www.repositorio.unifesp.br/oai/requestopendoar:34652022-07-30T19:43:37Repositório Institucional da UNIFESP - Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)false |
dc.title.pt.fl_str_mv |
Fantasias freudianas: aspectos centrais e possível aproximação com o conceito de esquemas de Aaron Beck |
dc.title.alternative.en.fl_str_mv |
The Freudian fantasies: central aspects and possible approaches with concepts of Aaron Beck's schemes |
dc.title.alternative.es.fl_str_mv |
Fantasías freudianas: aspectos centrales y posible aproximación con el concepto de esquemas de Aaron Beck |
title |
Fantasias freudianas: aspectos centrais e possível aproximação com o conceito de esquemas de Aaron Beck |
spellingShingle |
Fantasias freudianas: aspectos centrais e possível aproximação com o conceito de esquemas de Aaron Beck Lourenço, Lara Cristina D'Avila [UNIFESP] Fantasia Psicanálise Esquemas Cognitiva Fantasy Psychoanalysis Schemes Cognitive |
title_short |
Fantasias freudianas: aspectos centrais e possível aproximação com o conceito de esquemas de Aaron Beck |
title_full |
Fantasias freudianas: aspectos centrais e possível aproximação com o conceito de esquemas de Aaron Beck |
title_fullStr |
Fantasias freudianas: aspectos centrais e possível aproximação com o conceito de esquemas de Aaron Beck |
title_full_unstemmed |
Fantasias freudianas: aspectos centrais e possível aproximação com o conceito de esquemas de Aaron Beck |
title_sort |
Fantasias freudianas: aspectos centrais e possível aproximação com o conceito de esquemas de Aaron Beck |
author |
Lourenço, Lara Cristina D'Avila [UNIFESP] |
author_facet |
Lourenço, Lara Cristina D'Avila [UNIFESP] Padovani, Ricardo da Costa [UNIFESP] |
author_role |
author |
author2 |
Padovani, Ricardo da Costa [UNIFESP] |
author2_role |
author |
dc.contributor.institution.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Lourenço, Lara Cristina D'Avila [UNIFESP] Padovani, Ricardo da Costa [UNIFESP] |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Fantasia Psicanálise Esquemas Cognitiva |
topic |
Fantasia Psicanálise Esquemas Cognitiva Fantasy Psychoanalysis Schemes Cognitive |
dc.subject.eng.fl_str_mv |
Fantasy Psychoanalysis Schemes Cognitive |
description |
Este artigo aborda pontos sobre o conceito de fantasia, de Sigmund Freud, e propõe um diálogo entre eles e o conceito de esquemas, proposto pela teoria da terapia cognitiva de Aaron Beck. Essa sugestão não indica ecletismo teórico ou prático, abordando esses conceitos considerando as diferenças dos seus pressupostos. De acordo com a teoria freudiana, as fantasias representam uma forma de leitura subjetiva, organizada a partir dos desejos e dos mecanismos de defesa, da realidade dos fatos. Trata-se do que Freud denomina realidade psíquica, a qual tem suas bases na infância e nas fantasias filogenéticas. A teoria de Beck não faz referências à noção de fantasia, contudo considera o papel das impressões e das interpretações subjetivas dos eventos, especialmente aqueles vividos na infância. Assim desenvolve a tese de que os esquemas organizam processos cognitivos, afetivos e comportamentais. O diálogo entre tais teorias tem sido corroborado por estudos das ciências cognitivas. |
publishDate |
2013 |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2013-08-01 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2015-06-14T13:45:34Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2015-06-14T13:45:34Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.citation.fl_str_mv |
Psico-USF. Universidade de São Francisco, Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Psicologia, v. 18, n. 2, p. 321-328, 2013. |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/7888 http://dx.doi.org/10.1590/S1413-82712013000200015 |
dc.identifier.issn.none.fl_str_mv |
1413-8271 |
dc.identifier.file.none.fl_str_mv |
S1413-82712013000200015.pdf |
dc.identifier.scielo.none.fl_str_mv |
S1413-82712013000200015 |
dc.identifier.doi.none.fl_str_mv |
10.1590/S1413-82712013000200015 |
identifier_str_mv |
Psico-USF. Universidade de São Francisco, Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Psicologia, v. 18, n. 2, p. 321-328, 2013. 1413-8271 S1413-82712013000200015.pdf S1413-82712013000200015 10.1590/S1413-82712013000200015 |
url |
http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/7888 http://dx.doi.org/10.1590/S1413-82712013000200015 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.ispartof.none.fl_str_mv |
Psico-USF |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
321-328 |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade de São Francisco, Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Psicologia |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade de São Francisco, Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Psicologia |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UNIFESP instname:Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) instacron:UNIFESP |
instname_str |
Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) |
instacron_str |
UNIFESP |
institution |
UNIFESP |
reponame_str |
Repositório Institucional da UNIFESP |
collection |
Repositório Institucional da UNIFESP |
bitstream.url.fl_str_mv |
${dspace.ui.url}/bitstream/11600/7888/1/S1413-82712013000200015.pdf ${dspace.ui.url}/bitstream/11600/7888/6/S1413-82712013000200015.pdf.txt ${dspace.ui.url}/bitstream/11600/7888/8/S1413-82712013000200015.pdf.jpg |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
a670553ef8a07eaee2c99134d1503e4a faf89ab040551e01bba80dc7ebd90149 a3cb7a41721012f8c57c7e5be3fb57fd |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UNIFESP - Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1802764105697722368 |