Modelagem da autodepuração de poluentes e criação de cenários para o Rio Atibaia

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Corrêa, Gabriela Melaré [UNIFESP]
Data de Publicação: 2020
Outros Autores: Soares, Willer Magno [UNIFESP]
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNIFESP
Texto Completo: https://hdl.handle.net/11600/64104
Resumo: Os rios são os principais receptores finais de efluentes domésticos, industriais e rurais. Os mesmos estão sujeitos à grandes cargas de poluição que podem variar entre matéria orgânica, compostos químicos e outros componentes caracterizados de acordo com a atividade geradora do efluente. Essas cargas de substâncias com potencial poluidor se agravam quando a atenção se volta a grandes centros urbanos, tendo em vista a maior concentração de pessoas e atividades industriais que, consequentemente, geram maiores cargas de efluentes os quais possuem o rio como destino final. Sendo assim, corpos d’água que se encontram em grandes cidades estão susceptíveis à maiores concentrações de substâncias poluidoras, o que afeta a qualidade da água do rio receptor e coloca em risco o funcionamento da biota, além de restringir as atividades que podem ser executadas nesses corpos hídricos. Partindo dessa problemática, o trabalho traz um estudo acerca da capacidade de autodepuração de poluentes de um trecho do Rio Atibaia localizado no estado de São Paulo e simulando cenários da qualidade da água do rio através do emprego da modelagem ambiental utilizando dados passados e atuais do corpo hídrico. A implementação dessa modelagem foi auxiliada pelo programa QUAL-UFMG. O estudo possibilitou simular o processo de autodepuração do rio no trecho estudado e levantou dados acerca da qualidade da água em diferentes cenários quando impactado por uma maior carga de poluentes industriais e também por uma maior vazão de captação de suas águas para abastecimento urbano. O rio mostrou-se sobrecarregado quanto a sua capacidade de autodepuração no cenário que simulou a expansão industrial em suas margens e o aumento da captação de água para abastecimento urbano, ultrapassando os valores de DBO e OD estabelecido pela Resolução CONAMA nº 357/2005, alcançando os valores de 6,7 mg/L e 4,97 mg/L respectivamente.
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