Análise laboratorial de marcha na mielomeningocele de nível lombar baixo e instabilidade unilateral do quadril
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Data de Publicação: | 2004 |
Outros Autores: | , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNIFESP |
Texto Completo: | http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/2114 http://dx.doi.org/10.1590/S1413-78522004000200004 |
Resumo: | Este estudo examina a influência da instabilidade unilateral do quadril sobre a marcha de pacientes portadores de mielomeningocele, nível lombar baixo e instabilidade unilateral do quadril. Foram estudados através da análise laboratorial de marcha, 20 pacientes deambuladores comunitários utilizando goteiras e muletas, com luxação ou subluxação unilateral do quadril. , Os pacientes foram sub divididos em dois grupos. Grupo 1 (10 pacientes) , que não apresentavam contraturas do quadril (flexão e/ou adução) ou as apresentavam de forma simétrica entre os lados; e Grupo 2 (10 pacientes), que apresentavam contraturas assimétricas de quadril A cinemática do quadril e da pelve foi analisada no sentido de se avaliar a simetria entre o lado envolvido e o oposto. Sete pacientes do Grupo 1 e 2 do Grupo 2 apresentaram marcha simétrica. Marcha assimétrica foi encontrada em 3 pacientes do Grupo 1 e 7 pacientes do Grupo 2. A assimetria na marcha relacionou-se principalmente com a presença de contraturas de quadril unilaterais ou bilaterais mas assimétricas. Demonstrou-se que a assimetria da marcha não pode ser atribuída somente à instabilidade do quadril, mas parece estar mais relacionada com presença de contraturas unilaterais ou assimétricas e cujo tratamento deveria ser o objetivo em detrimento de reduções cirúrgicas do quadril. |
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Gabrieli, Ana Paula T.Vankoski, SteveDias, Luciano S.Milani, Carlo [UNIFESP]Lourenço, Alexandre [UNIFESP]Laredo Filho, José [UNIFESP]Universidade de Caxias do Sul Dept. Clínica CirúrgicaChildren's Memorial Hospital Laboratório de Análise de MarchaChildren's Memorial Hospital Laboratório de Análise de Marcha Depto. de OrtopediaUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP)2015-06-14T13:31:08Z2015-06-14T13:31:08Z2004-06-01Acta Ortopédica Brasileira. Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia, v. 12, n. 2, p. 91-98, 2004.1413-7852http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/2114http://dx.doi.org/10.1590/S1413-78522004000200004S1413-78522004000200004.pdfS1413-7852200400020000410.1590/S1413-78522004000200004Este estudo examina a influência da instabilidade unilateral do quadril sobre a marcha de pacientes portadores de mielomeningocele, nível lombar baixo e instabilidade unilateral do quadril. Foram estudados através da análise laboratorial de marcha, 20 pacientes deambuladores comunitários utilizando goteiras e muletas, com luxação ou subluxação unilateral do quadril. , Os pacientes foram sub divididos em dois grupos. Grupo 1 (10 pacientes) , que não apresentavam contraturas do quadril (flexão e/ou adução) ou as apresentavam de forma simétrica entre os lados; e Grupo 2 (10 pacientes), que apresentavam contraturas assimétricas de quadril A cinemática do quadril e da pelve foi analisada no sentido de se avaliar a simetria entre o lado envolvido e o oposto. Sete pacientes do Grupo 1 e 2 do Grupo 2 apresentaram marcha simétrica. Marcha assimétrica foi encontrada em 3 pacientes do Grupo 1 e 7 pacientes do Grupo 2. A assimetria na marcha relacionou-se principalmente com a presença de contraturas de quadril unilaterais ou bilaterais mas assimétricas. Demonstrou-se que a assimetria da marcha não pode ser atribuída somente à instabilidade do quadril, mas parece estar mais relacionada com presença de contraturas unilaterais ou assimétricas e cujo tratamento deveria ser o objetivo em detrimento de reduções cirúrgicas do quadril.This study examines the influence of unilateral hip dislocation or subluxation in the gait of 20 low-lumbar myelomeningocele patients, community ambulators with AFOs and crutches, utilizing gait analysis. The patients were divided in two groups, Group 1 - 10 patients: complete absence or presence of symmetrical hip contractures (flexion and/or adduction) and Group 2 -10 patients : presence of unilateral or asymmetrical hip contractures. Pelvic and hip kinematics were analyzed to assess the symmetry of them, between the involved and the non-involved side. Gait was considered symmetrical in 7 studies in Group 1 and in 2 studies in Group 2. Assymmetrical gait was found in 3 studies of Group 1 and in 8 studies in Group 2. Gait symmetry was correlated with the absence of hip contractures or bilateral symmetrical hip contractures (Group 1). The asymmetrical pattern was related mainly to the presence of unilateral or unequal hip contractures. This study shows that gait assymetry can not be attributed only to the hip instability but seems to be more related to unequal hip contractures, thus gait symmetry could probably be achieved with the correction of the contractures involved, either by soft tissue or bone procedures.Universidade de Caxias do Sul Dept. Clínica CirúrgicaChildren's Memorial Hospital Laboratório de Análise de MarchaChildren's Memorial Hospital Laboratório de Análise de Marcha Depto. de OrtopediaUNIFESP-EPM Departamento de Ortopedia e TraumatologiaUNIFESP, EPM, Depto. de Ortopedia e TraumatologiaSciELO91-98porSociedade Brasileira de Ortopedia e TraumatologiaActa Ortopédica BrasileiraMielomeningoceleLuxação do quadrilMarchaMyelomeningoceleHip dislocation gaitContracturesAnálise laboratorial de marcha na mielomeningocele de nível lombar baixo e instabilidade unilateral do quadrilLaboratorial analysis of the myelomeningocele gait of lower lumbar level and unilateral hip instabilityinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNIFESPinstname:Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)instacron:UNIFESPORIGINALS1413-78522004000200004.pdfapplication/pdf186321${dspace.ui.url}/bitstream/11600/2114/1/S1413-78522004000200004.pdf6858d0bf2033b2e9f9b2edc182fae990MD51open accessTEXTS1413-78522004000200004.pdf.txtS1413-78522004000200004.pdf.txtExtracted texttext/plain56350${dspace.ui.url}/bitstream/11600/2114/21/S1413-78522004000200004.pdf.txtc14dd833496932f146dc59973a51afafMD521open accessTHUMBNAILS1413-78522004000200004.pdf.jpgS1413-78522004000200004.pdf.jpgIM Thumbnailimage/jpeg6522${dspace.ui.url}/bitstream/11600/2114/23/S1413-78522004000200004.pdf.jpgbfcd24759cfa2ca1a93f81c54cd30432MD523open access11600/21142023-06-05 19:23:52.67open accessoai:repositorio.unifesp.br:11600/2114Repositório InstitucionalPUBhttp://www.repositorio.unifesp.br/oai/requestopendoar:34652023-06-05T22:23:52Repositório Institucional da UNIFESP - Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)false |
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Este estudo examina a influência da instabilidade unilateral do quadril sobre a marcha de pacientes portadores de mielomeningocele, nível lombar baixo e instabilidade unilateral do quadril. Foram estudados através da análise laboratorial de marcha, 20 pacientes deambuladores comunitários utilizando goteiras e muletas, com luxação ou subluxação unilateral do quadril. , Os pacientes foram sub divididos em dois grupos. Grupo 1 (10 pacientes) , que não apresentavam contraturas do quadril (flexão e/ou adução) ou as apresentavam de forma simétrica entre os lados; e Grupo 2 (10 pacientes), que apresentavam contraturas assimétricas de quadril A cinemática do quadril e da pelve foi analisada no sentido de se avaliar a simetria entre o lado envolvido e o oposto. Sete pacientes do Grupo 1 e 2 do Grupo 2 apresentaram marcha simétrica. Marcha assimétrica foi encontrada em 3 pacientes do Grupo 1 e 7 pacientes do Grupo 2. A assimetria na marcha relacionou-se principalmente com a presença de contraturas de quadril unilaterais ou bilaterais mas assimétricas. Demonstrou-se que a assimetria da marcha não pode ser atribuída somente à instabilidade do quadril, mas parece estar mais relacionada com presença de contraturas unilaterais ou assimétricas e cujo tratamento deveria ser o objetivo em detrimento de reduções cirúrgicas do quadril. |
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