Análise do efeito da duloxetina no crescimento de tumor de Ehrlich em camundongos. Estudo randomizado, encoberto

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Moura, Ed Carlos Rey [UNIFESP]
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNIFESP
Texto Completo: https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=5036396
http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/50352
Resumo: Justificativa e Objetivos: Os adjuvantes podem promover efeito analgésico e reduzir a quantidade de opioides necessários no tratamento da dor oncológica. O estudo teve como objetivo analisar se a duloxetina, usada no tratamento da dor do câncer, tem influência direta no direta no crescimento do tumor de Ehrlich inoculado em camundongos. Métodos: Foram utilizados 40 camundongos divididos em 4 grupos, sendo que 5 de cada grupo foram avaliados quanto a sobrevida. Os camundongos receberam 5 (grupo D5), 10 (D10), 30 mg/Kg (D30) de duloxetina ou solução salina (C). Foram avaliados: sobrevida; volume de ascite; circunferência abdominal; células tumorais vivas na ascite; hemograma; leucócitos na ascite, linfonodos, medula óssea; citocinas (interferon gama (IFN-γ), fator de necrose tumoral alfa (TNF-α), interleucinas (IL) 6, 10, 17; proteína quimiotática de monócito, MCP); nitrito e óxido nítrico (NO) na ascite e no baço; arginase, superóxido dismutase (SOD) na ascite, imunofenotipagem do baço. Resultados: Não houve diferença na sobrevida, peso, circunferência abdominal, volume de ascite, e número de células tumorais na ascite. Não houve diferença nos leucócitos do baço. O número de leucócitos em linfonodo mesentérico foi maior com duloxetina; na medula óssea foi maior com 10 e 30 mg/Kg. O número de GV foi menor em D5 e D10 e a hemoglonia foi menor em D5; GB não alteraram com duloxetina; a plaquetose foi menor com duloxetina 10 e 30mg/Kg. O TNF-α na ascite foi menor com 10mg/Kg; o IFN-γ no soro foi menor com 30mg/Kg; a IL6 no baço foi menor com 5mg/Kg; e a IL17 no baço foi maior com 30mg/Kg. O NO no baço foi maior com 30mg/Kg; na ascite foi menor com 10mg/Kg. A SOD na ascite foi maior com 5 e 10 mg/Kg. O anticorpo para CD3 foi menor com 5 e 10mg/kg; para CD4 foi menor com 5 e 30mg/kg; para CD8 foi menor com 5mg/Kg; para CD 28 foi menor com 5 e 30mg/kg. Conclusões: A duloxetina pode ter papel no crescimento tumoral, evidenciado através da anemia, pela diminuição de linfócitos T CD4+, T CD8+ e de sua ativação no baço, e pelo padrão de citocinas que caracterizam um padrão macrófago M2.
id UFSP_6990a81e8462a4866a66cd4d9d5939e8
oai_identifier_str oai:repositorio.unifesp.br:11600/50352
network_acronym_str UFSP
network_name_str Repositório Institucional da UNIFESP
repository_id_str 3465
spelling Moura, Ed Carlos Rey [UNIFESP]Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)http://lattes.cnpq.br/1952516967110832http://lattes.cnpq.br/9796401471904195http://lattes.cnpq.br/9073277157401960Sakata, Rioko Kimiko [UNIFESP]Nascimento, Flávia Raquel Fernandes do2019-06-19T14:57:47Z2019-06-19T14:57:47Z2017https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=5036396http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/50352Justificativa e Objetivos: Os adjuvantes podem promover efeito analgésico e reduzir a quantidade de opioides necessários no tratamento da dor oncológica. O estudo teve como objetivo analisar se a duloxetina, usada no tratamento da dor do câncer, tem influência direta no direta no crescimento do tumor de Ehrlich inoculado em camundongos. Métodos: Foram utilizados 40 camundongos divididos em 4 grupos, sendo que 5 de cada grupo foram avaliados quanto a sobrevida. Os camundongos receberam 5 (grupo D5), 10 (D10), 30 mg/Kg (D30) de duloxetina ou solução salina (C). Foram avaliados: sobrevida; volume de ascite; circunferência abdominal; células tumorais vivas na ascite; hemograma; leucócitos na ascite, linfonodos, medula óssea; citocinas (interferon gama (IFN-γ), fator de necrose tumoral alfa (TNF-α), interleucinas (IL) 6, 10, 17; proteína quimiotática de monócito, MCP); nitrito e óxido nítrico (NO) na ascite e no baço; arginase, superóxido dismutase (SOD) na ascite, imunofenotipagem do baço. Resultados: Não houve diferença na sobrevida, peso, circunferência abdominal, volume de ascite, e número de células tumorais na ascite. Não houve diferença nos leucócitos do baço. O número de leucócitos em linfonodo mesentérico foi maior com duloxetina; na medula óssea foi maior com 10 e 30 mg/Kg. O número de GV foi menor em D5 e D10 e a hemoglonia foi menor em D5; GB não alteraram com duloxetina; a plaquetose foi menor com duloxetina 10 e 30mg/Kg. O TNF-α na ascite foi menor com 10mg/Kg; o IFN-γ no soro foi menor com 30mg/Kg; a IL6 no baço foi menor com 5mg/Kg; e a IL17 no baço foi maior com 30mg/Kg. O NO no baço foi maior com 30mg/Kg; na ascite foi menor com 10mg/Kg. A SOD na ascite foi maior com 5 e 10 mg/Kg. O anticorpo para CD3 foi menor com 5 e 10mg/kg; para CD4 foi menor com 5 e 30mg/kg; para CD8 foi menor com 5mg/Kg; para CD 28 foi menor com 5 e 30mg/kg. Conclusões: A duloxetina pode ter papel no crescimento tumoral, evidenciado através da anemia, pela diminuição de linfócitos T CD4+, T CD8+ e de sua ativação no baço, e pelo padrão de citocinas que caracterizam um padrão macrófago M2.Background and Objectives: Adjuvants may promote analgesic effect and reduce the amount of opioids required in the treatment of cancer pain. The aim of the study was to analyze whether duloxetine, used in the treatment of cancer pain, has a direct influence on growth of the Ehrlich tumor inoculated in mice. Method: A total of 40 mice were divided into 4 groups, and 5 of each group were evaluated for survival. Mice received 5 (D5 group), 10 (D10), 30 mg / kg (D30) duloxetine or saline solution (C). The following were evaluated: survival; volume of ascites; abdominal circumference; living tumor cells in the ascites; hemogram; leukocytes in the ascites, lymph nodes, bone marrow; cytokines (interferon gamma (IFN-γ), tumor necrosis factor alpha (TNF-α), interleukins (IL) 6, 10, 17; monocyte chemotactic protein, (MCP); nitrite and nitric oxide (NO) in ascites and spleen; arginase, superoxide dismutase (SOD) in ascites, immunophenotyping of the spleen. Results: There was no difference in survival, weight, abdominal circumference, ascites volume, and number of tumor cells in ascites. There was no difference in leukocytes in the spleen. The number of leukocytes in mesenteric lymph node was higher with duloxetine; in the bone marrow was higher with 10 and 30 mg / kg. The number of GV was lower in D5 and D10 and hemoglonia was lower in D5; GB did not change with duloxetine; the platelet count was lower with duloxetine 10 and 30mg / kg. TNF-α in ascites was lower with 10mg / kg; serum IFN-γ was lower at 30mg / kg; IL6 in the spleen was lower at 5mg / kg; and IL17 in the spleen was greater at 30mg / kg. NO in the spleen was higher with 30mg / kg; in the ascites was lower with 10mg / kg. SOD in ascites was higher with 5 and 10 mg / kg. Antibody for CD3 was lower at 5 and 10mg / kg; for CD4 was lower with 5 and 30mg / kg; for CD8 was lower with 5mg / kg; or CD28 was lower with 5 and 30mg / kg. Conclusions: Duloxetine may play a role in tumor growth, as evidenced by anemia, by the reduction of CD4 + T cells, CD8 + T cells and their activation in the spleen, and by the pattern of cytokines that characterize an M2 macrophage pattern.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)Dados abertos - Sucupira - Teses e dissertações (2017)79 f.porUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP)DuloxetinaCrescimento tumoralCâncerDuloxetineTumor growthCancerAnálise do efeito da duloxetina no crescimento de tumor de Ehrlich em camundongos. Estudo randomizado, encobertoAnalysis of the effect of duloxetine in Ehrlich tumor growth in mice. Randomised, blind studyinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNIFESPinstname:Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)instacron:UNIFESPEscola Paulista de Medicina (EPM)Ciência cirúrgica interdisciplinarInovações diagnósticas e terapêuticasAvaliação de técnicas alternativas analgésicas e anestésicasORIGINALEd Carlos Rey Moura PDF A.pdfEd Carlos Rey Moura PDF A.pdfTese de doutoradoapplication/pdf1382447${dspace.ui.url}/bitstream/11600/50352/1/Ed%20Carlos%20Rey%20Moura%20PDF%20A.pdfd8d92cbc400d25a08fdaf429a2dee70cMD51open access11600/503522023-07-18 15:42:10.392open accessoai:repositorio.unifesp.br:11600/50352Repositório InstitucionalPUBhttp://www.repositorio.unifesp.br/oai/requestopendoar:34652023-07-18T18:42:10Repositório Institucional da UNIFESP - Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Análise do efeito da duloxetina no crescimento de tumor de Ehrlich em camundongos. Estudo randomizado, encoberto
dc.title.alternative.en.fl_str_mv Analysis of the effect of duloxetine in Ehrlich tumor growth in mice. Randomised, blind study
title Análise do efeito da duloxetina no crescimento de tumor de Ehrlich em camundongos. Estudo randomizado, encoberto
spellingShingle Análise do efeito da duloxetina no crescimento de tumor de Ehrlich em camundongos. Estudo randomizado, encoberto
Moura, Ed Carlos Rey [UNIFESP]
Duloxetina
Crescimento tumoral
Câncer
Duloxetine
Tumor growth
Cancer
title_short Análise do efeito da duloxetina no crescimento de tumor de Ehrlich em camundongos. Estudo randomizado, encoberto
title_full Análise do efeito da duloxetina no crescimento de tumor de Ehrlich em camundongos. Estudo randomizado, encoberto
title_fullStr Análise do efeito da duloxetina no crescimento de tumor de Ehrlich em camundongos. Estudo randomizado, encoberto
title_full_unstemmed Análise do efeito da duloxetina no crescimento de tumor de Ehrlich em camundongos. Estudo randomizado, encoberto
title_sort Análise do efeito da duloxetina no crescimento de tumor de Ehrlich em camundongos. Estudo randomizado, encoberto
author Moura, Ed Carlos Rey [UNIFESP]
author_facet Moura, Ed Carlos Rey [UNIFESP]
author_role author
dc.contributor.institution.pt_BR.fl_str_mv Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
dc.contributor.authorLattes.none.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/1952516967110832
dc.contributor.advisorLattes.none.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/9796401471904195
dc.contributor.advisor-coLattes.none.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/9073277157401960
dc.contributor.author.fl_str_mv Moura, Ed Carlos Rey [UNIFESP]
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Sakata, Rioko Kimiko [UNIFESP]
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv Nascimento, Flávia Raquel Fernandes do
contributor_str_mv Sakata, Rioko Kimiko [UNIFESP]
Nascimento, Flávia Raquel Fernandes do
dc.subject.por.fl_str_mv Duloxetina
Crescimento tumoral
Câncer
topic Duloxetina
Crescimento tumoral
Câncer
Duloxetine
Tumor growth
Cancer
dc.subject.eng.fl_str_mv Duloxetine
Tumor growth
Cancer
description Justificativa e Objetivos: Os adjuvantes podem promover efeito analgésico e reduzir a quantidade de opioides necessários no tratamento da dor oncológica. O estudo teve como objetivo analisar se a duloxetina, usada no tratamento da dor do câncer, tem influência direta no direta no crescimento do tumor de Ehrlich inoculado em camundongos. Métodos: Foram utilizados 40 camundongos divididos em 4 grupos, sendo que 5 de cada grupo foram avaliados quanto a sobrevida. Os camundongos receberam 5 (grupo D5), 10 (D10), 30 mg/Kg (D30) de duloxetina ou solução salina (C). Foram avaliados: sobrevida; volume de ascite; circunferência abdominal; células tumorais vivas na ascite; hemograma; leucócitos na ascite, linfonodos, medula óssea; citocinas (interferon gama (IFN-γ), fator de necrose tumoral alfa (TNF-α), interleucinas (IL) 6, 10, 17; proteína quimiotática de monócito, MCP); nitrito e óxido nítrico (NO) na ascite e no baço; arginase, superóxido dismutase (SOD) na ascite, imunofenotipagem do baço. Resultados: Não houve diferença na sobrevida, peso, circunferência abdominal, volume de ascite, e número de células tumorais na ascite. Não houve diferença nos leucócitos do baço. O número de leucócitos em linfonodo mesentérico foi maior com duloxetina; na medula óssea foi maior com 10 e 30 mg/Kg. O número de GV foi menor em D5 e D10 e a hemoglonia foi menor em D5; GB não alteraram com duloxetina; a plaquetose foi menor com duloxetina 10 e 30mg/Kg. O TNF-α na ascite foi menor com 10mg/Kg; o IFN-γ no soro foi menor com 30mg/Kg; a IL6 no baço foi menor com 5mg/Kg; e a IL17 no baço foi maior com 30mg/Kg. O NO no baço foi maior com 30mg/Kg; na ascite foi menor com 10mg/Kg. A SOD na ascite foi maior com 5 e 10 mg/Kg. O anticorpo para CD3 foi menor com 5 e 10mg/kg; para CD4 foi menor com 5 e 30mg/kg; para CD8 foi menor com 5mg/Kg; para CD 28 foi menor com 5 e 30mg/kg. Conclusões: A duloxetina pode ter papel no crescimento tumoral, evidenciado através da anemia, pela diminuição de linfócitos T CD4+, T CD8+ e de sua ativação no baço, e pelo padrão de citocinas que caracterizam um padrão macrófago M2.
publishDate 2017
dc.date.issued.fl_str_mv 2017
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2019-06-19T14:57:47Z
dc.date.available.fl_str_mv 2019-06-19T14:57:47Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
format doctoralThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.pt_BR.fl_str_mv https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=5036396
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/50352
url https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=5036396
http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/50352
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv 79 f.
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UNIFESP
instname:Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
instacron:UNIFESP
instname_str Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
instacron_str UNIFESP
institution UNIFESP
reponame_str Repositório Institucional da UNIFESP
collection Repositório Institucional da UNIFESP
bitstream.url.fl_str_mv ${dspace.ui.url}/bitstream/11600/50352/1/Ed%20Carlos%20Rey%20Moura%20PDF%20A.pdf
bitstream.checksum.fl_str_mv d8d92cbc400d25a08fdaf429a2dee70c
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UNIFESP - Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1802764180833435648