Parasitoses intestinais se associam a menores índices de peso e estatura em escolares de baixo estrato socioeconômico
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Data de Publicação: | 2011 |
Outros Autores: | , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNIFESP |
Texto Completo: | http://dx.doi.org/10.1590/S0103-05822011000400009 http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/6700 |
Resumo: | OBJECTIVE: To evaluate the association between the prevalence of intestinal parasitosis with socioeconomic and environmental factors, as well as with weight, height and hemoglobin levels in two different socioeconomic groups of children in Osasco (SP), Brazil. METHODS: This cross-sectional study compared 84 children aged from six to ten years old from a slum area without proper sanitation and poor housing with 35 children attending private school with good socioeconomic level and housing conditions in the same city. Children with diarrhea for less than 30 days or severe illness were excluded. A standard questionnaire was applied for assessing social and environmental conditions. The nutritional assessment was done by Z scores for weight for age, height for age and body mass index. Capillary blood hemoglobin determination was done by HemoCue® method and intestinal parasitosis examination was performed by the Hoffman, Ritchie, Kinyoun and anal swab methods. RESULTS: Intestinal parasitosis occurred in 60.7% of children from the slum and in 5.9% of children from private schools (p<0.001; OR 24.7). The average Z scores of weight for age, height for age and body mass index were lower in infected children (-0.78±0.84; +0.50±0.90; -0.76±0.96) compared to non infected children (-0.18±1.18; +0.03±1.10; -0.28±1.16) with statistical differences (p<0.05). There was no difference in average hemoglobin levels between infected and non infected children by intestinal parasitosis in the slum group (12.6±1.1g/dL and 12.8±1.2g/dL); p=0.58. CONCLUSIONS: Intestinal parasitosis were more prevalent among children from the slum and were associated with lower weight and height. |
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Parasitoses intestinais se associam a menores índices de peso e estatura em escolares de baixo estrato socioeconômicoIntestinal parasitoses are associated with lower values of weight and height in school-aged children from low socioeconomic levelParasitosis intestinales se asocian con menores índices de peso y estatura en niños de bajo nivel económicoparasitic diseaseschild nutritionanemiadoenças parasitáriasnutrição da criançaanemiaOBJECTIVE: To evaluate the association between the prevalence of intestinal parasitosis with socioeconomic and environmental factors, as well as with weight, height and hemoglobin levels in two different socioeconomic groups of children in Osasco (SP), Brazil. METHODS: This cross-sectional study compared 84 children aged from six to ten years old from a slum area without proper sanitation and poor housing with 35 children attending private school with good socioeconomic level and housing conditions in the same city. Children with diarrhea for less than 30 days or severe illness were excluded. A standard questionnaire was applied for assessing social and environmental conditions. The nutritional assessment was done by Z scores for weight for age, height for age and body mass index. Capillary blood hemoglobin determination was done by HemoCue® method and intestinal parasitosis examination was performed by the Hoffman, Ritchie, Kinyoun and anal swab methods. RESULTS: Intestinal parasitosis occurred in 60.7% of children from the slum and in 5.9% of children from private schools (p<0.001; OR 24.7). The average Z scores of weight for age, height for age and body mass index were lower in infected children (-0.78±0.84; +0.50±0.90; -0.76±0.96) compared to non infected children (-0.18±1.18; +0.03±1.10; -0.28±1.16) with statistical differences (p<0.05). There was no difference in average hemoglobin levels between infected and non infected children by intestinal parasitosis in the slum group (12.6±1.1g/dL and 12.8±1.2g/dL); p=0.58. CONCLUSIONS: Intestinal parasitosis were more prevalent among children from the slum and were associated with lower weight and height.OBJETIVO: Evaluar la prevalencia de parasitosis intestinales correlacionándolas con los factores socioeconómicos y ambientales, peso, estatura y hemoglobina, en niños de dos niveles socioeconómicos en el municipio de Osasco, São Paulo (Brasil). MÉTODOS: Se realizó un estudio transversal, comparando 84 niños entre 6 y 10 años, residentes en área sin saneamiento ambiental y vivienda precaria, con 35 niños de escuela privada en el mismo municipio, que poseían buenas condiciones socioeconómicas y de vivienda. Se excluyeron aquellas con diarrea hace menos de 30 días o enfermedad grave. Se utilizó cuestionario estandarizado para evaluar las condiciones socioambientales. La evaluación nutricional fue realizada mediante escores Z de peso para la edad, estatura para la edad e índice de masa corporal. La determinación de la hemoglobina en muestra de sangre capilar fue realizada por el método Hemocueâ y la investigación de parasitas intestinales por los métodos de Hoffman, Ritchie, Kinyoun y Swab anal. RESULTADOS: Parasitosis intestinal ocurrió en 60,7% de los niños del suburbio y en 5,9% de los niños de la escuela privada (p<0,001; OR 24,7). El promedio de los escores Z de peso para la edad, estatura para la edad e índice de masa corporal fue menor en los niños parasitados (-0,78±0,84; +0,50±0,90; -0,76±0,96) respecto a aquellos no parasitados (-0,18±1,18; +0,03±1,10; -0,28±1,16), siendo las diferencias estadísticamente significantes (p<0,05). No hubo diferencia en los valores promedios de hemoglobina entre los niños parasitados y los no parasitados del grupo del suburbio (12,6±1,1g/dL y 12,8±1,2g/dL), (p=0,58). CONCLUSIONES: La parasitosis intestinal fue más prevalente en niños del suburbio y se asoció a menores índices de peso y estatura.OBJETIVO: Avaliar a prevalência de parasitoses intestinais, correlacionando-as com os fatores socioeconômicos e ambientais, peso, estatura e hemoglobina, em crianças de dois estratos socioeconômicos, no município de Osasco (SP). MÉTODOS: Estudo transversal, comparando 84 crianças de seis a dez anos, residentes em área sem saneamento básico e moradia precária, com 35 crianças de escola particular no mesmo município, que possuíam boas condições socioeconômicas e de moradia. Excluíram-se aquelas com diarreia há menos de 30 dias ou doença grave. Utilizou-se questionário padronizado para avaliar as condições socioambientais. A avaliação nutricional foi realizada mediante escores Z de peso para idade, estatura para idade e índice de massa corpórea. A determinação da hemoglobina em amostra de sangue capilar foi realizada pelo método Hemocue® e a pesquisa de parasitas intestinais, pelos métodos de Hoffman, Ritchie, Kinyoun e swab anal. RESULTADOS: Parasitose intestinal ocorreu em 60,7% das crianças da favela e em 5,9% das crianças da escola particular (p<0,001; OR 24,7). A média dos escores Z de peso para idade, estatura para idade e índice de massa corpórea foi menor nas crianças parasitadas (-0,78±0,84; +0,50±0,90; -0,76±0,96) em relação àquelas não parasitadas (-0,18±1,18; +0,03±1,10; -0,28±1,16), sendo as diferenças estatisticamente significantes (p<0,05). Não houve diferença nos valores médios de hemoglobina entre as crianças parasitadas e não parasitadas do grupo da favela (12,6±1,1g/dL e 12,8±1,2g/dL); p=0,58. CONCLUSÕES: A parasitose intestinal foi mais prevalente em crianças da favela e se associou a menores índices de peso e de estatura.Professor da UnifieoUNIFESPUNIFESPSciELOSociedade de Pediatria de São PauloProfessor da UnifieoUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Araujo Filho, Humberto B.Carmo-rodrigues, Miriam S.Mello, Carolina SantosMelli, Lígia Cristina F. LTahan, Soraia [UNIFESP]Morais, Mauro Batista de [UNIFESP]2015-06-14T13:43:21Z2015-06-14T13:43:21Z2011-12-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion521-528application/pdfhttp://dx.doi.org/10.1590/S0103-05822011000400009Revista Paulista de Pediatria. Sociedade de Pediatria de São Paulo, v. 29, n. 4, p. 521-528, 2011.10.1590/S0103-05822011000400009S0103-05822011000400009.pdf0103-0582S0103-05822011000400009http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/6700porRevista Paulista de Pediatriainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNIFESPinstname:Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)instacron:UNIFESP2024-07-29T20:44:06Zoai:repositorio.unifesp.br/:11600/6700Repositório InstitucionalPUBhttp://www.repositorio.unifesp.br/oai/requestbiblioteca.csp@unifesp.bropendoar:34652024-07-29T20:44:06Repositório Institucional da UNIFESP - Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)false |
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