Qual o impacto do diabetes na função endotelial de pacientes renais crônicos? Um estudo caso-controle
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNIFESP |
Texto Completo: | https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=6635210 https://repositorio.unifesp.br/handle/11600/53170 |
Resumo: | Introdução e objetivo: Pacientes com doença renal crônica (DRC) e diabete mellito tipo 2 (DM) têm risco aumentado de disfunção endotelial, doenças cardiovasculares e mortalidade. Vários estudos analisaram separadamente a função endotelial nessas populações. No entanto, dados de pacientes com ambas as patologias, DRC e DM, são escassos. O objetivo deste estudo foi avaliar se a presença do DM teria efeito adicional sobre a disfunção endotelial de pacientes com DRC. Métodos: Célula progenitora endotelial (EPC), fator derivado estromal 1 alfa (SDF1α), óxido nítrico (NO) sérico e urinário, dilatação mediada por fluxo (FMD) e velocidade da onda de pulso (VOP), foram avaliados em pacientes com DRC, sendo 37 com DM (grupo DRCDM) e 37 sem DM (grupo DRC). Resultados: O grupo DRCDM apresentou maior prevalência de obesidade (p<0,01), infarto do miocárdio prévio (p=0,02), revascularização do miocárdio prévia (p=0,04) e maior tendência para doença arterial periférica (p=0,07). Além disso, esse grupo apresentou valores maiores da EPC (p=0,001) e VOP (p<0,001). As concentrações de SDF1 , NO sérico ou urinário e FMD foram semelhantes nos 2 grupos, sendo que concentrações elevadas de SDF1 e percentuais baixos de FMD foram observados em ambos os grupos, Conclusão: A disfunção endotelial é frequente em pacientes com DRC, nenhum efeito aditivo devido à presença de DM pode ser demonstrado, sugerindo o papel predominante da uremia nessa condição. |
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