Associação entre a concentração sérica de ácido úrico e pressão arterial em crianças e adolescentes com excesso de peso

• Autor(a) principal: Carvalho, Natalia De [UNIFESP]
• Data de Publicação: 2019
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UNIFESP
• Texto Completo: https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=7967402; https://repositorio.unifesp.br/handle/11600/59922
• topic: Hipertensão Arterial; Ácido Úrico; Excesso De Peso; Crianças; Adolescentes; Hypertension; Uric Acid; Overweight; Children; Adolescents

Objetivos: testar a associação entre a concentração sérica de ácido úrico e a pressão arterial de crianças e adolescentes com excesso de peso. Métodos: estudo transversal, com 187 crianças e adolescentes entre 8 e 12 anos. Avaliamos peso, estatura, circunferência da cintura, estágio puberal de Tanner, pressão arterial e concentração sérica de ácido úrico. Para testar a associação da concentração sérica do ácido úrico (AU) com a pressão arterial (PA) foi realizada regressão linear univariada, na qual a PA foi a variável de desfecho. Além do AU, as seguintes covariáveis foram consideradas: a) o sexo, b) a idade na coleta, c) o escore Z de IMC, e d) a circunferência da cintura e a interação entre AU e cada uma das demais covariáveis. Finalmente, procedemos a análise de regressão linear multivariável. Resultados: não encontramos associação entre a concentração sérica de ácido úrico e a pressão arterial sistólica (p=0,410) e diastólica (p=0,806). Ao avaliar a interação do ácido úrico com as demais variáveis independentes, encontramos efeito significante da interação entre concentração sérica do ácido úrico e a idade sobre a pressão arterial sistólica (p=0,001) e diastólica (p=0,024). No entanto, esta associação não se manteve após análise da regressão linear multivariada. Conclusão: concluímos que a concentração sérica de ácido úrico não apresenta efeito sobre a pressão arterial na amostra de crianças e adolescentes estudados. No entanto, nossos dados sugerem que essa associação pode ser encontrada em crianças de mais idade.