Análise comparativa da refração automática objetiva e refração clínica

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Uras, Ricardo [UNIFESP]
Data de Publicação: 2001
Outros Autores: Belfort, Rubens Junior [UNIFESP], Hofling-Lima, Ana Luisa [UNIFESP], Martins, Elisabeth Nogueira [UNIFESP]
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNIFESP
Texto Completo: http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/1111
http://dx.doi.org/10.1590/S0004-27492001000100007
Resumo: Objetivo: Este estudo buscou verificar se a prescrição adequada de lentes corretoras pode ser realizada exclusivamente com os dados fornecidos pela refração automática objetiva. Métodos: Todos os pacientes foram submetidos a anamnese, exame oftalmológico. A refração clínica, por meio de recursos propedêuticos clássicos não - automatizados objetivos e subjetivos para prescrição de lentes corretoras (gold standard), seguido por exame no refrator automático TOPCON KR 3000. Resultados: Foram estudados 1001 olhos de 504 pacientes, dos quais 45,2%, do sexo masculino. A média de idade foi de 36,6 anos. O índice geral de concordância de diagnóstico entre refração clínica e refração automática objetiva foi de 66,7%. Considerando-se tolerância de -0,50 a +0,50 DE, o índice de concordância quanto ao componente esférico foi de cerca de 90%. Houve concordância em 27,60% dos astigmatismos hipermetrópicos e miópicos simples e de 97,7% nos astigmatismos compostos e no astigmatismo misto. A cicloplegia não alterou de maneira estatisticamente significante o índice de concordância de diagnóstico. O eixo das lentes cilíndricas indicado pela refração automática objetiva apresentou proximidade estatisticamente significante ao eixo da refração clínica. Conclusão: A refração automática objetiva fornece dados úteis para a prescrição de lentes corretoras, desde que se levem em consideração variáveis como uso prévio ou não de óculos, idade e cicloplegia. A prescrição de lentes corretoras não pode ser realizada exclusivamente com os dados fornecidos pela refração automática objetiva.
id UFSP_6ed9d49d8bb7733bdc84428d78f2d01a
oai_identifier_str oai:repositorio.unifesp.br:11600/1111
network_acronym_str UFSP
network_name_str Repositório Institucional da UNIFESP
repository_id_str 3465
spelling Uras, Ricardo [UNIFESP]Belfort, Rubens Junior [UNIFESP]Hofling-Lima, Ana Luisa [UNIFESP]Martins, Elisabeth Nogueira [UNIFESP]Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)2015-06-14T13:29:17Z2015-06-14T13:29:17Z2001-02-01Arquivos Brasileiros de Oftalmologia. Conselho Brasileiro de Oftalmologia, v. 64, n. 1, p. 33-38, 2001.0004-2749http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/1111http://dx.doi.org/10.1590/S0004-27492001000100007S0004-27492001000100007.pdfS0004-2749200100010000710.1590/S0004-27492001000100007Objetivo: Este estudo buscou verificar se a prescrição adequada de lentes corretoras pode ser realizada exclusivamente com os dados fornecidos pela refração automática objetiva. Métodos: Todos os pacientes foram submetidos a anamnese, exame oftalmológico. A refração clínica, por meio de recursos propedêuticos clássicos não - automatizados objetivos e subjetivos para prescrição de lentes corretoras (gold standard), seguido por exame no refrator automático TOPCON KR 3000. Resultados: Foram estudados 1001 olhos de 504 pacientes, dos quais 45,2%, do sexo masculino. A média de idade foi de 36,6 anos. O índice geral de concordância de diagnóstico entre refração clínica e refração automática objetiva foi de 66,7%. Considerando-se tolerância de -0,50 a +0,50 DE, o índice de concordância quanto ao componente esférico foi de cerca de 90%. Houve concordância em 27,60% dos astigmatismos hipermetrópicos e miópicos simples e de 97,7% nos astigmatismos compostos e no astigmatismo misto. A cicloplegia não alterou de maneira estatisticamente significante o índice de concordância de diagnóstico. O eixo das lentes cilíndricas indicado pela refração automática objetiva apresentou proximidade estatisticamente significante ao eixo da refração clínica. Conclusão: A refração automática objetiva fornece dados úteis para a prescrição de lentes corretoras, desde que se levem em consideração variáveis como uso prévio ou não de óculos, idade e cicloplegia. A prescrição de lentes corretoras não pode ser realizada exclusivamente com os dados fornecidos pela refração automática objetiva.Purpose: This study was designed to determine if lens prescription can be based solely on automated objective refraction. Methods: All patients were interviewed and underwent an ophthalmologic examination including clinical refraction with classical non-automated objective and subjective procedures (gold standard). Afterwards the automated objective refraction was performed using the automatic keratorefractor TOPCON 3000. Results: 1,001 eyes of 504 patients were studied. 45.2% were male patients and the mean age was 36.6 years. There was an overall concordance between clinical refraction and the automated objective refraction in 66.7% of the patients. The concordance of a spherical value, not considering variations of -0.50 to +0.50 SD was, approximately 90%. In simple hyperopic/myopic astigmatic eyes the concordance was 27.6%, in eyes with compound hyperopic/myopic astigmatism the concordance was 97.7%. Cycloplegia did not significantly affect this concordance. There was no significant difference regarding the axis of astigmatic eyes when using both techniques. Conclusion: Automated objective refraction is an useful tool in clinical refraction but clinical data should also be considered and the final lens prescription should never be based solely on the automated examination.Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) Departamento de OftalmologiaUNIFESP, Depto. de OftalmologiaSciELO33-38porConselho Brasileiro de OftalmologiaArquivos Brasileiros de OftalmologiaLentes de contatoErros de refraçãoRefração ocularRefratometriaContact lensesRefractive errorsOcular refractionRefractometryAnálise comparativa da refração automática objetiva e refração clínicaAutomatic objective refraction and clinical refraction - a comparative analysisinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNIFESPinstname:Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)instacron:UNIFESPORIGINALS0004-27492001000100007.pdfapplication/pdf144850${dspace.ui.url}/bitstream/11600/1111/1/S0004-27492001000100007.pdf743f804ce5b4b0f5dcdde129e559760fMD51open accessTEXTS0004-27492001000100007.pdf.txtS0004-27492001000100007.pdf.txtExtracted texttext/plain32479${dspace.ui.url}/bitstream/11600/1111/2/S0004-27492001000100007.pdf.txt728547f27b05807f9b116dab5a32c580MD52open access11600/11112022-02-07 21:51:35.452open accessoai:repositorio.unifesp.br:11600/1111Repositório InstitucionalPUBhttp://www.repositorio.unifesp.br/oai/requestopendoar:34652023-05-25T12:21:25.641719Repositório Institucional da UNIFESP - Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)false
dc.title.pt.fl_str_mv Análise comparativa da refração automática objetiva e refração clínica
dc.title.alternative.en.fl_str_mv Automatic objective refraction and clinical refraction - a comparative analysis
title Análise comparativa da refração automática objetiva e refração clínica
spellingShingle Análise comparativa da refração automática objetiva e refração clínica
Uras, Ricardo [UNIFESP]
Lentes de contato
Erros de refração
Refração ocular
Refratometria
Contact lenses
Refractive errors
Ocular refraction
Refractometry
title_short Análise comparativa da refração automática objetiva e refração clínica
title_full Análise comparativa da refração automática objetiva e refração clínica
title_fullStr Análise comparativa da refração automática objetiva e refração clínica
title_full_unstemmed Análise comparativa da refração automática objetiva e refração clínica
title_sort Análise comparativa da refração automática objetiva e refração clínica
author Uras, Ricardo [UNIFESP]
author_facet Uras, Ricardo [UNIFESP]
Belfort, Rubens Junior [UNIFESP]
Hofling-Lima, Ana Luisa [UNIFESP]
Martins, Elisabeth Nogueira [UNIFESP]
author_role author
author2 Belfort, Rubens Junior [UNIFESP]
Hofling-Lima, Ana Luisa [UNIFESP]
Martins, Elisabeth Nogueira [UNIFESP]
author2_role author
author
author
dc.contributor.institution.none.fl_str_mv Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
dc.contributor.author.fl_str_mv Uras, Ricardo [UNIFESP]
Belfort, Rubens Junior [UNIFESP]
Hofling-Lima, Ana Luisa [UNIFESP]
Martins, Elisabeth Nogueira [UNIFESP]
dc.subject.por.fl_str_mv Lentes de contato
Erros de refração
Refração ocular
Refratometria
topic Lentes de contato
Erros de refração
Refração ocular
Refratometria
Contact lenses
Refractive errors
Ocular refraction
Refractometry
dc.subject.eng.fl_str_mv Contact lenses
Refractive errors
Ocular refraction
Refractometry
description Objetivo: Este estudo buscou verificar se a prescrição adequada de lentes corretoras pode ser realizada exclusivamente com os dados fornecidos pela refração automática objetiva. Métodos: Todos os pacientes foram submetidos a anamnese, exame oftalmológico. A refração clínica, por meio de recursos propedêuticos clássicos não - automatizados objetivos e subjetivos para prescrição de lentes corretoras (gold standard), seguido por exame no refrator automático TOPCON KR 3000. Resultados: Foram estudados 1001 olhos de 504 pacientes, dos quais 45,2%, do sexo masculino. A média de idade foi de 36,6 anos. O índice geral de concordância de diagnóstico entre refração clínica e refração automática objetiva foi de 66,7%. Considerando-se tolerância de -0,50 a +0,50 DE, o índice de concordância quanto ao componente esférico foi de cerca de 90%. Houve concordância em 27,60% dos astigmatismos hipermetrópicos e miópicos simples e de 97,7% nos astigmatismos compostos e no astigmatismo misto. A cicloplegia não alterou de maneira estatisticamente significante o índice de concordância de diagnóstico. O eixo das lentes cilíndricas indicado pela refração automática objetiva apresentou proximidade estatisticamente significante ao eixo da refração clínica. Conclusão: A refração automática objetiva fornece dados úteis para a prescrição de lentes corretoras, desde que se levem em consideração variáveis como uso prévio ou não de óculos, idade e cicloplegia. A prescrição de lentes corretoras não pode ser realizada exclusivamente com os dados fornecidos pela refração automática objetiva.
publishDate 2001
dc.date.issued.fl_str_mv 2001-02-01
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2015-06-14T13:29:17Z
dc.date.available.fl_str_mv 2015-06-14T13:29:17Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.citation.fl_str_mv Arquivos Brasileiros de Oftalmologia. Conselho Brasileiro de Oftalmologia, v. 64, n. 1, p. 33-38, 2001.
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/1111
http://dx.doi.org/10.1590/S0004-27492001000100007
dc.identifier.issn.none.fl_str_mv 0004-2749
dc.identifier.file.none.fl_str_mv S0004-27492001000100007.pdf
dc.identifier.scielo.none.fl_str_mv S0004-27492001000100007
dc.identifier.doi.none.fl_str_mv 10.1590/S0004-27492001000100007
identifier_str_mv Arquivos Brasileiros de Oftalmologia. Conselho Brasileiro de Oftalmologia, v. 64, n. 1, p. 33-38, 2001.
0004-2749
S0004-27492001000100007.pdf
S0004-27492001000100007
10.1590/S0004-27492001000100007
url http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/1111
http://dx.doi.org/10.1590/S0004-27492001000100007
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.ispartof.none.fl_str_mv Arquivos Brasileiros de Oftalmologia
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv 33-38
dc.publisher.none.fl_str_mv Conselho Brasileiro de Oftalmologia
publisher.none.fl_str_mv Conselho Brasileiro de Oftalmologia
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UNIFESP
instname:Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
instacron:UNIFESP
instname_str Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
instacron_str UNIFESP
institution UNIFESP
reponame_str Repositório Institucional da UNIFESP
collection Repositório Institucional da UNIFESP
bitstream.url.fl_str_mv ${dspace.ui.url}/bitstream/11600/1111/1/S0004-27492001000100007.pdf
${dspace.ui.url}/bitstream/11600/1111/2/S0004-27492001000100007.pdf.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv 743f804ce5b4b0f5dcdde129e559760f
728547f27b05807f9b116dab5a32c580
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UNIFESP - Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1783460280604295168