Estudo retrospectivo do fenótipo histológico de episódios de rejeição aguda de acordo com o tempo de transplante renal

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Campos, Rebeca
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNIFESP
Texto Completo: https://repositorio.unifesp.br/handle/11600/61946
Resumo: Atualmente, o Brasil é o segundo país no mundo em número de transplantes renais, sendo o Hospital do Rim, em São Paulo, o maior centro, com 11.436 procedimentos já realizados. As taxas de sobrevida de pacientes transplantados renais e de seus respectivos enxertos após um ano têm sido promissoras graças ao aperfeiçoamento técnico, científico e farmacêutico que se desenvolveu ao longo dos anos. No entanto, em longo prazo, os transplantes não apresentam resultados semelhantes, havendo redução significativa nas taxas de sobrevida tanto dos pacientes quanto dos enxertos. As rejeições agudas são eventos mais frequentes nos primeiros meses de transplante, mas muitos casos de disfunção ou perda do enxerto apresentam histórico de um ou mais episódios de rejeição aguda, os quais podem ocorrer nos mais diversos períodos pós-transplante. O efeito negativo das rejeições agudas que ocorrem mais tardiamente parece ser maior do que o efeito das rejeições que ocorrem mais precocemente. Nesse sentido, faz-se necessário o mapeamento dos aspectos do fenótipo histológico das rejeições agudas em relação ao tempo pós-transplante em que ocorrem. Sendo assim, espera-se identificar os diferentes mecanismos de lesão predominantes no primeiro e no segundo semestres do primeiro ano pós-transplante, a fim de se entender os possíveis aspectos que levam ao pior prognóstico das rejeições tardias em relação às precoces.
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