Controle de infecção em unidade de medicina diagnóstica extra-hospitalar: biópsia de próstata
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2021 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNIFESP |
Texto Completo: | https://hdl.handle.net/11600/65081 |
Resumo: | Introdução: O atendimento extra-hospitalar é caracterizado pelo procedimento realizado a pacientes que não se encontram em regime de internação em hospital. O risco de aquisição de infecção em serviços extra-hospitalares normalmente é baixo, existem estudos que demonstram a ocorrência e a dinâmica da transmissão de microrganismos, porém são dados escassos. A falta desses dados acaba gerando uma dificuldade em diagnosticar infecções relacionadas à assistência à saúde devido a curta permanência do paciente e pela dificuldade de diferenciar as infecções adquiridas na comunidade. Objetivo: Identificar, avaliar sistematicamente e sumarizar as melhores evidências científicas disponíveis sobre o evento adverso relacionados à infecção relacionado ao procedimento ambulatorial de biópsia de próstata, identificar os principais microrganismos, o perfil de resistência bacteriana dos pacientes submetidos a biópsia de próstata no ambiente ambulatorial na vigência de profilaxia antimicrobiana. Método: Revisão sistemática de Infecção Relacionada à Biopsia de Próstata e um estudo tipo coorte retrospectivo para avaliação da prevalência dos sintomas infecciosos relacionados ao procedimento de biópsia de próstata realizados no ambiente extra-hospitalar no período de 2016 a 2018, correlacionando os exames realizados (hemocultura e urocultura) e o perfil de resistência aos antimicrobianos. Resultados: Os resultados foram apresentados em forma de dois artigos. No artigo 1 foram incluidos 13 artigos na revisão, os aspectos avaliados foram a utilização de antibioticoprofilaxia, material coletado para análise microbiológica, microrganismo isolado e perfil de sensibilidade. Foi observado a importância de se realizar um protocolo institucional para a realização da profilaxia antimicrobiana nos pacientes submetidos ao exame biópsia de próstata. No artigo 2 foi estudado o período de janeiro de 2016 a dezembro de 2018, com a realização de 3570 exames de biópsia de próstata, os 491 pacientes incluídos no estudo foram os que apresentaram sinais e sintomas após a sua realização, os critérios utilizados foram os descritos pelo Centers Diseases Control (CDC). Dos 491 pacientes (11,7%) apresentaram critérios de infecção após o exame, destes 38 (9%) pacientes apresentaram critérios para internação hospitalar e os dados corroboram com as evidências encontradas na Revisão Sistemática. Conclusão: No artigo 1, Ressalta a importância da instituição de saúde possuir um protocolo para profilaxia antimicrobiana visando evitar a resistência microbiana e assim direcionar o tratamento em caso de sinais infecciosos após a realização do exame. No artigo 2, notamos as características dos pacientes submetidos ao exame de biópsia de próstata, os sinais e sintomas mais comuns e a importância do monitoramento do paciente após a realização do exame. Em ambos os artigos, destacamos a importância de se instrumentalizar a atividade do enfermeiro no controle de infecção nas unidades de medicina diagnóstica, bem como elaborar protocolos adaptados a esta realidade. |
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Controle de infecção em unidade de medicina diagnóstica extra-hospitalar: biópsia de próstataInfection control in an out-of-hospital diagnostic medicine unit: prostate biopsyControle de infecçãoServiços de diagnósticoBióspiaDoença prostáticaEnfermagemIntrodução: O atendimento extra-hospitalar é caracterizado pelo procedimento realizado a pacientes que não se encontram em regime de internação em hospital. O risco de aquisição de infecção em serviços extra-hospitalares normalmente é baixo, existem estudos que demonstram a ocorrência e a dinâmica da transmissão de microrganismos, porém são dados escassos. A falta desses dados acaba gerando uma dificuldade em diagnosticar infecções relacionadas à assistência à saúde devido a curta permanência do paciente e pela dificuldade de diferenciar as infecções adquiridas na comunidade. Objetivo: Identificar, avaliar sistematicamente e sumarizar as melhores evidências científicas disponíveis sobre o evento adverso relacionados à infecção relacionado ao procedimento ambulatorial de biópsia de próstata, identificar os principais microrganismos, o perfil de resistência bacteriana dos pacientes submetidos a biópsia de próstata no ambiente ambulatorial na vigência de profilaxia antimicrobiana. Método: Revisão sistemática de Infecção Relacionada à Biopsia de Próstata e um estudo tipo coorte retrospectivo para avaliação da prevalência dos sintomas infecciosos relacionados ao procedimento de biópsia de próstata realizados no ambiente extra-hospitalar no período de 2016 a 2018, correlacionando os exames realizados (hemocultura e urocultura) e o perfil de resistência aos antimicrobianos. Resultados: Os resultados foram apresentados em forma de dois artigos. No artigo 1 foram incluidos 13 artigos na revisão, os aspectos avaliados foram a utilização de antibioticoprofilaxia, material coletado para análise microbiológica, microrganismo isolado e perfil de sensibilidade. Foi observado a importância de se realizar um protocolo institucional para a realização da profilaxia antimicrobiana nos pacientes submetidos ao exame biópsia de próstata. No artigo 2 foi estudado o período de janeiro de 2016 a dezembro de 2018, com a realização de 3570 exames de biópsia de próstata, os 491 pacientes incluídos no estudo foram os que apresentaram sinais e sintomas após a sua realização, os critérios utilizados foram os descritos pelo Centers Diseases Control (CDC). Dos 491 pacientes (11,7%) apresentaram critérios de infecção após o exame, destes 38 (9%) pacientes apresentaram critérios para internação hospitalar e os dados corroboram com as evidências encontradas na Revisão Sistemática. Conclusão: No artigo 1, Ressalta a importância da instituição de saúde possuir um protocolo para profilaxia antimicrobiana visando evitar a resistência microbiana e assim direcionar o tratamento em caso de sinais infecciosos após a realização do exame. No artigo 2, notamos as características dos pacientes submetidos ao exame de biópsia de próstata, os sinais e sintomas mais comuns e a importância do monitoramento do paciente após a realização do exame. Em ambos os artigos, destacamos a importância de se instrumentalizar a atividade do enfermeiro no controle de infecção nas unidades de medicina diagnóstica, bem como elaborar protocolos adaptados a esta realidade.Universidade Federal de São PauloTaminato, Monica [UNIFESP]Guerra, Carla Moraleshttp://lattes.cnpq.br/9689298173722063http://lattes.cnpq.br/3626639720691828http://lattes.cnpq.br/8459838435381597Shimabukuro, Patrícia Mitsue Saruhashi [UNIFESP]2022-08-04T18:49:02Z2022-08-04T18:49:02Z2021-05-28info:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion52 f.application/pdfSHIMABUKURO, P.M.S. Controle de infecção em unidade de medicina diagnóstica extra-hospitalar: biópsia de próstata. São Paulo, 2021.52 f. Dissertação ( Mestrado em Enfermagem) - Escola Paulista de Enfermagem (EPE), Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). São Paulo, 2021.https://hdl.handle.net/11600/65081porSão Pauloinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNIFESPinstname:Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)instacron:UNIFESP2024-07-27T05:36:31Zoai:repositorio.unifesp.br/:11600/65081Repositório InstitucionalPUBhttp://www.repositorio.unifesp.br/oai/requestbiblioteca.csp@unifesp.bropendoar:34652024-07-27T05:36:31Repositório Institucional da UNIFESP - Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)false |
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