Islã e fundamentalismo islâmico na revista Veja (2000-2001)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Pinto, Felipe Ramos de Carvalho [UNIFESP]
Data de Publicação: 2013
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNIFESP
Texto Completo: https://repositorio.unifesp.br/11600/67888
Resumo: O trabalho analisou as representações construídas em torno do Islã e do fundamentalismo islâmico por Veja , a maior revista noticiosa em circulação no país, em dois momentos: março de 2000, quando o Islã apareceu como capa da revista após a vitória dos moderados no parlamento iraniano, e setembro outubro de 2001, quando o ataque sofrido pelos Estados Unidos e o início da “Guerra ao Terror” deram ao mundo islâmico a maior visibilidade no noticiário internacional desde a Revolução Iraniana em 1979. Os problemas centrais que nortearam a pesquisa foram três: se essas representações podiam ser descritas como “orientalistas”, de acordo com a definição dada por Edward W. Said; se divergiam de maneira significativa das representações produzidas no restante do mundo ocidental; e se o 11 de setembro significou uma ruptura com o momento imediatamente anterior no plano do imaginário social. Verificou se que o que fora veiculado no Brasil não apenas na revista Veja, mas em toda a imprensa nacional --, pertence ao mesmo sistema de representações influenciado pelo orientalismo norte americano do pós Segunda Guerra Mundial, dentro do qual os atentados não ag iram no sentido de modificar essas imagens, mas de reforçá las. Para a revista, isso marcou uma ligeira mudança de atitude em relação ao mundo islâmico e ao fenômeno do fundamentalismo, sem, no entanto, modificar as representações em sua essência.
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