Perfil vocal de regentes de coral do estado de São Paulo

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Rehder, Maria Inês Beltrati Cornacchioni [UNIFESP]
Data de Publicação: 2008
Outros Autores: Behlau, Mara [UNIFESP]
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNIFESP
Texto Completo: http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/4167
http://dx.doi.org/10.1590/S1516-18462008000200010
Resumo: OBJETIVO: traçar o perfil vocal de regentes de corais do Estado de São Paulo. MÉTODOS: participaram deste estudo 150 regentes de corais do Estado de São Paulo. A coleta foi feita individualmente pelo mesmo avaliador, nos locais de trabalho dos entrevistados, através de questionário fechado. RESULTADOS: os regentes tem em média 8,4 anos de exercício da profissão, regem 1 coral e já fizeram de 1 a 5 anos de aula de canto. Ensaiam os naipes em separado, cantam junto com os naipes, fazem aquecimento e não fazem desaquecimento vocal. Para a afinação do coral, usam piano e/ou a própria voz. A maior parte considera a voz falada igual a cantada e ambas eficientes, há concordância no que se refere ao dom e a técnica como componentes necessários a uma boa voz cantada. Com os anos de exercício de regência, a tessitura vocal está mais ampla, a qualidade mais estável, a passagem mais controlada e a intensidade no pianíssimo e no fortíssimo permaneceram inalteradas. As queixas vocais mais apontadas foram: pigarro, rouquidão, garganta seca, acúmulo de secreção na garganta, cansaço após fala, cansaço após canto e tensão na garganta. A maior parte dos regentes apresenta até 3 sintomas vocais, não fumam, não bebem, não costumam gritar, não pigarreiam, falam muito e comem tarde da noite. CONCLUSÃO: houve associação de sintomas vocais com piora e/ou restrição de diversos parâmetros específicos da voz cantada. O parâmetro que mais se alterou frente aos sintomas vocais foi a qualidade vocal.
id UFSP_7d0817f512805d58da4a4ebd081767a9
oai_identifier_str oai:repositorio.unifesp.br:11600/4167
network_acronym_str UFSP
network_name_str Repositório Institucional da UNIFESP
repository_id_str 3465
spelling Rehder, Maria Inês Beltrati Cornacchioni [UNIFESP]Behlau, Mara [UNIFESP]Clínica Parole de FonoaudiologiaUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Centro de Estudos da Voz2015-06-14T13:38:18Z2015-06-14T13:38:18Z2008-01-01Revista CEFAC. CEFAC Saúde e Educação, v. 10, n. 2, p. 206-217, 2008.1516-1846http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/4167http://dx.doi.org/10.1590/S1516-18462008000200010S1516-18462008000200010.pdfS1516-1846200800020001010.1590/S1516-18462008000200010OBJETIVO: traçar o perfil vocal de regentes de corais do Estado de São Paulo. MÉTODOS: participaram deste estudo 150 regentes de corais do Estado de São Paulo. A coleta foi feita individualmente pelo mesmo avaliador, nos locais de trabalho dos entrevistados, através de questionário fechado. RESULTADOS: os regentes tem em média 8,4 anos de exercício da profissão, regem 1 coral e já fizeram de 1 a 5 anos de aula de canto. Ensaiam os naipes em separado, cantam junto com os naipes, fazem aquecimento e não fazem desaquecimento vocal. Para a afinação do coral, usam piano e/ou a própria voz. A maior parte considera a voz falada igual a cantada e ambas eficientes, há concordância no que se refere ao dom e a técnica como componentes necessários a uma boa voz cantada. Com os anos de exercício de regência, a tessitura vocal está mais ampla, a qualidade mais estável, a passagem mais controlada e a intensidade no pianíssimo e no fortíssimo permaneceram inalteradas. As queixas vocais mais apontadas foram: pigarro, rouquidão, garganta seca, acúmulo de secreção na garganta, cansaço após fala, cansaço após canto e tensão na garganta. A maior parte dos regentes apresenta até 3 sintomas vocais, não fumam, não bebem, não costumam gritar, não pigarreiam, falam muito e comem tarde da noite. CONCLUSÃO: houve associação de sintomas vocais com piora e/ou restrição de diversos parâmetros específicos da voz cantada. O parâmetro que mais se alterou frente aos sintomas vocais foi a qualidade vocal.PURPOSE: to draw the vocal profile of choir conductors in the State of São Paulo. METHODS: one hundred fifty choirs conductors in the State of São Paulo took part in this study. Data collection was carried out by the same researcher, at the working places of the subjects by means of closed survey. RESULTS: the conductor s average performance of the activity is 8.4 years. They conduct different sections at different times, they sing together with the sections, do warming up but do not do cooling downs. For choir tune up they use the piano and/or their own voice. Most of them consider spoken voice similar to sung voices and both are efficient. There is agreement concerning talent and technique as necessary components for a good sung voice. After having been conductors for years, the vocal range is broader, the vocal quality is more stable and passage more controlled. The intensity at pianissimo and fortissimo remains unaltered. The vocal complains that are most observed were hawks, hoarseness, dry throat, excess of secretion in the throat, fatigue after singing and tension in the throat. Most conductors complained about up to three vocal symptoms, do not smoke, do not drink, do not usually scream, do not hawk, speak a lot and eat late at night. CONCLUSION: vocal symptoms were associated with worsening and/or restriction of several specific parameters of singing voice. The most altered parameter among the symptoms was the vocal quality.Clínica Parole de FonoaudiologiaUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Centro de Estudos da VozUNIFESP, EPM, São Paulo, BrazilSciELO206-217porCEFAC Saúde e EducaçãoRevista CEFACVozQualidade da VozTreinamento da VozMúsicaDistúrbios da VozVoiceVoice QualityVoice TrainingMusicVoice DisordersPerfil vocal de regentes de coral do estado de São PauloVocal profile of choir conductors in the State of São Pauloinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNIFESPinstname:Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)instacron:UNIFESPORIGINALS1516-18462008000200010.pdfapplication/pdf566589${dspace.ui.url}/bitstream/11600/4167/1/S1516-18462008000200010.pdfc58396fe199c31b9f6ff060d7b84a23cMD51open accessTEXTS1516-18462008000200010.pdf.txtS1516-18462008000200010.pdf.txtExtracted texttext/plain51232${dspace.ui.url}/bitstream/11600/4167/2/S1516-18462008000200010.pdf.txt2607d7cacfde0cc1b54b1de207a3083aMD52open access11600/41672023-02-14 13:42:50.558open accessoai:repositorio.unifesp.br:11600/4167Repositório InstitucionalPUBhttp://www.repositorio.unifesp.br/oai/requestopendoar:34652023-05-25T12:29:59.550876Repositório Institucional da UNIFESP - Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)false
dc.title.pt.fl_str_mv Perfil vocal de regentes de coral do estado de São Paulo
dc.title.alternative.en.fl_str_mv Vocal profile of choir conductors in the State of São Paulo
title Perfil vocal de regentes de coral do estado de São Paulo
spellingShingle Perfil vocal de regentes de coral do estado de São Paulo
Rehder, Maria Inês Beltrati Cornacchioni [UNIFESP]
Voz
Qualidade da Voz
Treinamento da Voz
Música
Distúrbios da Voz
Voice
Voice Quality
Voice Training
Music
Voice Disorders
title_short Perfil vocal de regentes de coral do estado de São Paulo
title_full Perfil vocal de regentes de coral do estado de São Paulo
title_fullStr Perfil vocal de regentes de coral do estado de São Paulo
title_full_unstemmed Perfil vocal de regentes de coral do estado de São Paulo
title_sort Perfil vocal de regentes de coral do estado de São Paulo
author Rehder, Maria Inês Beltrati Cornacchioni [UNIFESP]
author_facet Rehder, Maria Inês Beltrati Cornacchioni [UNIFESP]
Behlau, Mara [UNIFESP]
author_role author
author2 Behlau, Mara [UNIFESP]
author2_role author
dc.contributor.institution.none.fl_str_mv Clínica Parole de Fonoaudiologia
Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
Centro de Estudos da Voz
dc.contributor.author.fl_str_mv Rehder, Maria Inês Beltrati Cornacchioni [UNIFESP]
Behlau, Mara [UNIFESP]
dc.subject.por.fl_str_mv Voz
Qualidade da Voz
Treinamento da Voz
Música
Distúrbios da Voz
topic Voz
Qualidade da Voz
Treinamento da Voz
Música
Distúrbios da Voz
Voice
Voice Quality
Voice Training
Music
Voice Disorders
dc.subject.eng.fl_str_mv Voice
Voice Quality
Voice Training
Music
Voice Disorders
description OBJETIVO: traçar o perfil vocal de regentes de corais do Estado de São Paulo. MÉTODOS: participaram deste estudo 150 regentes de corais do Estado de São Paulo. A coleta foi feita individualmente pelo mesmo avaliador, nos locais de trabalho dos entrevistados, através de questionário fechado. RESULTADOS: os regentes tem em média 8,4 anos de exercício da profissão, regem 1 coral e já fizeram de 1 a 5 anos de aula de canto. Ensaiam os naipes em separado, cantam junto com os naipes, fazem aquecimento e não fazem desaquecimento vocal. Para a afinação do coral, usam piano e/ou a própria voz. A maior parte considera a voz falada igual a cantada e ambas eficientes, há concordância no que se refere ao dom e a técnica como componentes necessários a uma boa voz cantada. Com os anos de exercício de regência, a tessitura vocal está mais ampla, a qualidade mais estável, a passagem mais controlada e a intensidade no pianíssimo e no fortíssimo permaneceram inalteradas. As queixas vocais mais apontadas foram: pigarro, rouquidão, garganta seca, acúmulo de secreção na garganta, cansaço após fala, cansaço após canto e tensão na garganta. A maior parte dos regentes apresenta até 3 sintomas vocais, não fumam, não bebem, não costumam gritar, não pigarreiam, falam muito e comem tarde da noite. CONCLUSÃO: houve associação de sintomas vocais com piora e/ou restrição de diversos parâmetros específicos da voz cantada. O parâmetro que mais se alterou frente aos sintomas vocais foi a qualidade vocal.
publishDate 2008
dc.date.issued.fl_str_mv 2008-01-01
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2015-06-14T13:38:18Z
dc.date.available.fl_str_mv 2015-06-14T13:38:18Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.citation.fl_str_mv Revista CEFAC. CEFAC Saúde e Educação, v. 10, n. 2, p. 206-217, 2008.
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/4167
http://dx.doi.org/10.1590/S1516-18462008000200010
dc.identifier.issn.none.fl_str_mv 1516-1846
dc.identifier.file.none.fl_str_mv S1516-18462008000200010.pdf
dc.identifier.scielo.none.fl_str_mv S1516-18462008000200010
dc.identifier.doi.none.fl_str_mv 10.1590/S1516-18462008000200010
identifier_str_mv Revista CEFAC. CEFAC Saúde e Educação, v. 10, n. 2, p. 206-217, 2008.
1516-1846
S1516-18462008000200010.pdf
S1516-18462008000200010
10.1590/S1516-18462008000200010
url http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/4167
http://dx.doi.org/10.1590/S1516-18462008000200010
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.ispartof.none.fl_str_mv Revista CEFAC
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv 206-217
dc.publisher.none.fl_str_mv CEFAC Saúde e Educação
publisher.none.fl_str_mv CEFAC Saúde e Educação
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UNIFESP
instname:Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
instacron:UNIFESP
instname_str Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
instacron_str UNIFESP
institution UNIFESP
reponame_str Repositório Institucional da UNIFESP
collection Repositório Institucional da UNIFESP
bitstream.url.fl_str_mv ${dspace.ui.url}/bitstream/11600/4167/1/S1516-18462008000200010.pdf
${dspace.ui.url}/bitstream/11600/4167/2/S1516-18462008000200010.pdf.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv c58396fe199c31b9f6ff060d7b84a23c
2607d7cacfde0cc1b54b1de207a3083a
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UNIFESP - Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1783460299048747008