Estudo da cinética de liberação de rodamina B em partículas de pectina

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Birene, Hans Christian Silva [UNIFESP]
Data de Publicação: 2023
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNIFESP
Texto Completo: https://repositorio.unifesp.br/handle/11600/70147
Resumo: As nanopartículas são empregadas em diversas áreas de estudo, como a nanomedicina especificamente em estudos da farmacologia. Essas nanopartículas podem ser utilizadas como carreadores de fármacos devido o melhoramento de propriedades terapêuticas, permitindo a liberação controlada, melhorando o efeito colateral em pacientes e eficácia terapêutica. As nanopartículas podem ser obtidas a partir de biopolímeros como exemplo da pectina, material de relativo baixo custo e excelente biocompatibilidade. Esse estudo teve como objetivo a análise de nanopartículas de pectina caracterizando quanto seu diâmetro por meio de microscopia eletrônica de transmissão e espalhamento de luz dinâmico bem como a avaliar o perfil de liberação de composto encapsulado. A síntese da nanopartícula de pectina foi realizada previamente por meio da técnica de nanoemulsão água-­óleo, utilizando uma solução aquosa de pectina na concentração de 1.5% (m/m). O diâmetro médio das partículas foi determinado por microscopia eletrônica de transmissão (MET) e o diâmetro hidrodinâmico médio foi determinado pelo espalhamento de luz dinâmico (DLS). Por meio da microscopia eletrônica de transmissão observou-­se a formação de partículas esféricas e com dimensões nanométricas. Para caracterizar a liberação de moléculas de rodamina B a partir da nanoencapsulação das nanopartículas de pectina, foi utilizado a técnica de espectrometria de luz UV-­Vis. Portanto através dos estudos cinéticos de liberação pôde­se observar o comportamento da liberação de rodamina em função do tempo de incubação em banho maria a 37°C. Os modelos matemáticos para o processo de liberação aplicados foram o de ordem zero, de Higuchi e o de Krosmeyer-Peppas. Concluiu-­se que as partículas de pectina com rodamina libera quantidades significativas para todos os tempos estudados, e o modelo mais adequado para descrever essa liberação foi o de Krosmeyer-­Peppas.
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