Significado clínico do sinal de "sludge" do líquido amniótico no parto pré-termo

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Hatanaka, Alan Roberto [UNIFESP]
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNIFESP
Texto Completo: https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=5006794
http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/50188
Resumo: Objetivo: Avaliar a incidência e o significado clínico da presença do sinal do “sludge” do líquido amniótico. Método: Foi realizado estudo de maneira retrospectiva e prospectiva entre outubro de 2010 e janeiro de 2015 em 395 gestantes entre 16 e 26 semanas. Destas, 49 pacientes foram excluídas. Em 26 mulheres não foi possível a obtenção dos resultados perinatais, em 18 a gestação foi ultimada antes de 37 semanas por indicação médica, em quatro pacientes os fetos foram diagnosticados com malformação e uma gestante evoluiu com abortamento tardio espontâneo com 18 semanas e 4 dias. Em todas as pacientes foi realizada ultrassonografia transvaginal para avaliação morfológica e funcional do colo uterino de acordo com rotina da instituição. Os resultados perinatais foram obtidos em 346 gestantes e foram comparados com a presença do sinal do “sludge” do líquido amniótico, comprimento do colo < 25mm e alto risco para parto pré-termo. Resultados: O sinal do “sludge” do líquido amniótico incidiu em 24,9% (86/346) das gestantes. Foi realizada análise preliminar utilizando pacientes que foram atendidas entre outubro de 2010 a outubro de 2012, num total de 130 gestantes, das quais 22 apresentaram sinal do “sludge” do líquido amniótico. Gestantes com o sinal ultrassonográfico apresentaram maior risco de nascimento espontâneo com idade gestacional inferior a 35, 34, 32 e 28 semanas, demonstrando ainda, através da análise de regressão logística, tratar-se de fator de risco independente para nascimento espontâneo com idade gestacional inferior a 35 semanas, com odds ratio 4,950 (IC 95%, 1,110 – 22,222), 34 semanas com odds ratio de 11,905 (IC95%, 1,634 – 9,091) e 32 semanas 10,000 (IC 95%, 1,130 – 90,909). Frente a estes resultados, o Departamento de Obstetrícia da UNIFESP/EPM decidiu instituir antibioticoterapia para as pacientes com sinal do “sludge”. Considerando gestantes que utilizaram ou não antibióticos, a presença do “sludge” permaneceu elevando o número de nascimentos espontâneos com idade gestacional inferior a 35 semanas (14,0% (14/86) vs 5,8% (15/260), p=0,014), de 34 semanas (12,8% (11/86) vs 3,8% (10/260), p=0,03) e de 32 semanas (9,3% (8/86) vs 3,5% (9/260), p=0,029). A análise de regressão logística permaneceu demonstrando que o sinal do “sludge” Resumo xvi trata-se de fator de risco independente para nascimento espontâneo abaixo de 34 semanas com odds ratio de 2,611 (95% CI, 1.018 a 6,711). Foi realizada coorte histórica comparando as pacientes com “sludge” que não utilizaram antibióticos (n = 22) e as que utilizaram (n = 64). Nas pacientes com sinal do “sludge” do líquido amniótico que apresentavam concomitantemente colo com comprimento < 25mm ou antecedentes de alto risco para parto prematuro espontâneo, o uso de antibióticos reduziu em 75% a chance de nascimento espontâneo com idade gestacional inferior a 34 semanas com odds ratio 0,242 (CI 95%, 0,058 a 0,998). Conclusão: O sinal do “sludge” do líquido amniótico trata-se de fator de risco independente para o parto prematuro espontâneo com idade gestacional inferior a 35, 34 e 32 semanas. Após o uso de antibióticos, permanece como fator de risco independente para nascimento espontâneo antes de 34 semanas. Nas pacientes com sinal do “sludge” associado a comprimento do colo < 25mm ou alto risco para parto pré-termo, o uso de antibióticos reduz a chance de nascimento espontâneo antes de 34 semanas.
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Em 26 mulheres não foi possível a obtenção dos resultados perinatais, em 18 a gestação foi ultimada antes de 37 semanas por indicação médica, em quatro pacientes os fetos foram diagnosticados com malformação e uma gestante evoluiu com abortamento tardio espontâneo com 18 semanas e 4 dias. Em todas as pacientes foi realizada ultrassonografia transvaginal para avaliação morfológica e funcional do colo uterino de acordo com rotina da instituição. Os resultados perinatais foram obtidos em 346 gestantes e foram comparados com a presença do sinal do “sludge” do líquido amniótico, comprimento do colo < 25mm e alto risco para parto pré-termo. Resultados: O sinal do “sludge” do líquido amniótico incidiu em 24,9% (86/346) das gestantes. Foi realizada análise preliminar utilizando pacientes que foram atendidas entre outubro de 2010 a outubro de 2012, num total de 130 gestantes, das quais 22 apresentaram sinal do “sludge” do líquido amniótico. Gestantes com o sinal ultrassonográfico apresentaram maior risco de nascimento espontâneo com idade gestacional inferior a 35, 34, 32 e 28 semanas, demonstrando ainda, através da análise de regressão logística, tratar-se de fator de risco independente para nascimento espontâneo com idade gestacional inferior a 35 semanas, com odds ratio 4,950 (IC 95%, 1,110 – 22,222), 34 semanas com odds ratio de 11,905 (IC95%, 1,634 – 9,091) e 32 semanas 10,000 (IC 95%, 1,130 – 90,909). Frente a estes resultados, o Departamento de Obstetrícia da UNIFESP/EPM decidiu instituir antibioticoterapia para as pacientes com sinal do “sludge”. Considerando gestantes que utilizaram ou não antibióticos, a presença do “sludge” permaneceu elevando o número de nascimentos espontâneos com idade gestacional inferior a 35 semanas (14,0% (14/86) vs 5,8% (15/260), p=0,014), de 34 semanas (12,8% (11/86) vs 3,8% (10/260), p=0,03) e de 32 semanas (9,3% (8/86) vs 3,5% (9/260), p=0,029). A análise de regressão logística permaneceu demonstrando que o sinal do “sludge” Resumo xvi trata-se de fator de risco independente para nascimento espontâneo abaixo de 34 semanas com odds ratio de 2,611 (95% CI, 1.018 a 6,711). Foi realizada coorte histórica comparando as pacientes com “sludge” que não utilizaram antibióticos (n = 22) e as que utilizaram (n = 64). Nas pacientes com sinal do “sludge” do líquido amniótico que apresentavam concomitantemente colo com comprimento < 25mm ou antecedentes de alto risco para parto prematuro espontâneo, o uso de antibióticos reduziu em 75% a chance de nascimento espontâneo com idade gestacional inferior a 34 semanas com odds ratio 0,242 (CI 95%, 0,058 a 0,998). Conclusão: O sinal do “sludge” do líquido amniótico trata-se de fator de risco independente para o parto prematuro espontâneo com idade gestacional inferior a 35, 34 e 32 semanas. Após o uso de antibióticos, permanece como fator de risco independente para nascimento espontâneo antes de 34 semanas. Nas pacientes com sinal do “sludge” associado a comprimento do colo < 25mm ou alto risco para parto pré-termo, o uso de antibióticos reduz a chance de nascimento espontâneo antes de 34 semanas.Objective: To determine the incidence and the clinical significance of amniotic fluid ‘sludge’. Study Design: A retrospective and prospective study was conducted between October 2010 and January 2015 in 395 pregnant women between 16 and 26 weeks. Of these, 49 patients were excluded. In 26 women it was not possible to obtain the perinatal results, in 18 the gestation was terminated before 37 weeks by medical indication, in 4 patients the fetuses were diagnosed with malformation and one pregnancy resulted in spontaneous late abortion at 18 weeks and 4 days. In all patients, transvaginal ultrasonography was performed for morphological assessment of the cervix according to the routine of the institution. The perinatal results were obtained in 346 pregnant women and were compared with the presence of amniotic fluid ‘sludge’, cervical length < 25mm and high risk for spontaneous preterm delivery. Results: Amniotic fluid ‘sludge’ affected 24.9% (86/346) of the pregnancies. A preliminary analysis was performed considering patients who were attended between October 2010 and October 2012, in a total of 130 pregnant women, of whom 22 presented amniotic fluid ‘sludge’. Pregnant women with ‘sludge’ had a higher risk of spontaneous birth before 35, 34, 32 and 28 weeks and the logistic regression analysis demonstrated that ‘sludge’ is an independent risk factor for spontaneous birth before 35 weeks with an odds ratio of 4,950 (95% CI, 1,110 - 22,222), 34 weeks with an odds ratio of 11,905 (95% CI, 1,634 - 9,091) and 32 weeks with an odds ratio fof 10,000 (95% CI, 1,130 - 90,909). After these results, the Department of Obstetrics of Federal University of São Paulo decided to institute antibiotic therapy for patients with "sludge". Considering all patients included, having used antibiotics or not, the presence of ‘sludge’ continued to increase the number of spontaneous preterm births before 35 weeks (14.0% (14/86) vs 5.8% (15/260), p = 0.014) (9/8), before 34 weeks (12.8% (11/86) vs 3.8% (10/260), p = 0.03) and before 32 weeks (9.3% (8/86) vs 3.5% (9/260), p = 0.029). Logistic regression analysis still demonstrated that the amniotic fluid "sludge" is an independent risk factor for spontaneous birth below 34 Abstract xviii weeks with an odds ratio of 2,611 (95% CI, 1,018 to 6,711). An historical cohort was performed comparing patients with sludge who did not use antibiotics (n = 22) and those who used (n = 64). In patients with amniotic fluid "sludge" who had a concomitant cervical length < 25mm or a history of high risk for spontaneous preterm delivery, the use of antibiotics reduced the chance of preterm birth before 34 weeks with an odds ratio of 0.242 (CI 95%, 0.058 to 0.998). Conclusion: Amniotic fluid "sludge" is an independent risk factor for spontaneous preterm delivery before 35, 34 and 32 weeks. After antibiotic therapy, it remains an independent risk factor for spontaneous birth before 34 weeks. In patients with a "sludge" signal associated with neck length <25mm or high risk for preterm labor, the use of antibiotics reduces the chance of spontaneous birth before 34 weeks.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)Dados abertos - Sucupira - Teses e dissertações (2017)161 f.porUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Colo uterinoComprimento cervicalParto pré-termoLíquido amnióticoInfecçõesUterine cervixCervical lengthPreterm birthAmniotic fluidInfectionsSignificado clínico do sinal de "sludge" do líquido amniótico no parto pré-termoClinical significance of amniotic fluid "sludge" in preterm birthinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNIFESPinstname:Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)instacron:UNIFESPEscola Paulista de Medicina (EPM)Medicina (Obstetrícia)Patologia Obstétrica e TocurgiaAspectos Epidemiológicos, Clínicos e Terapêuticos de Condições Obstétricas e PerinataisORIGINALAlan Roberto Hatanaka PDF A.pdfAlan Roberto Hatanaka PDF A.pdfTese de doutoradoapplication/pdf15101443${dspace.ui.url}/bitstream/11600/50188/1/Alan%20Roberto%20Hatanaka%20PDF%20A.pdf3f161b8c20d2a478ab973b52dfa5c231MD51open access11600/501882023-08-01 15:46:10.436open accessoai:repositorio.unifesp.br:11600/50188Repositório InstitucionalPUBhttp://www.repositorio.unifesp.br/oai/requestopendoar:34652023-08-01T18:46:10Repositório Institucional da UNIFESP - Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)false
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