Prevalência e gravidade da sibilância no primeiro ano de vida

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Dela Bianca, Ana Caroline Cavalcanti [UNIFESP]
Data de Publicação: 2010
Outros Autores: Wandalsen, Gustavo Falbo [UNIFESP], Mallol, Javier, Solé, Dirceu [UNIFESP]
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNIFESP
Texto Completo: http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/5852
http://dx.doi.org/10.1590/S1806-37132010000400003
Resumo: OBJETIVO: Avaliar a prevalência e a gravidade da sibilância, bem como sua relação com o diagnóstico médico de asma, em lactentes no primeiro ano de vida, utilizando o protocolo padronizado do Estudio Internacional de Sibilancias en Lactantes (EISL, Estudo Internacional de Sibilâncias em Lactentes). MÉTODOS: Entre março de 2005 e agosto de 2006, os pais ou responsáveis de lactentes que procuraram unidades básicas de saúde na região centro-sul de São Paulo (SP) para procedimentos de rotina e imunização responderam ao questionário escrito do EISL. RESULTADOS: A amostra foi constituída por 1.014 lactentes (média de idade = 5,0 ± 3,0 meses), 467 (46,0%) dos quais apresentaram sibilância no primeiro ano de vida, sendo que 270 (26,6%) tiveram três ou mais episódios. Entre esses últimos, o uso de β2-agonista inalatório, corticosteroide inalatório e antileucotrieno, assim como a presença de sintomas noturnos, dificuldade para respirar, pneumonia, idas ao pronto socorro e internação por sibilância grave, foram significantemente mais frequentes (p < 0,05). Os pais de 35 (7,5%) dos 467 lactentes relataram o diagnóstico médico de asma, o qual foi associado ao uso de corticosteroide inalatório, percepção de falta de ar durante as crises e seis ou mais episódios de sibilância no primeiro ano de vida. Entretanto, menos de 40% desses lactentes recebiam corticosteroide inalatório ou antileucotrieno como tratamento. CONCLUSÕES: A prevalência da sibilância no primeiro ano de vida de lactentes no estudo foi alta e teve início precoce. A proporção de lactentes diagnosticados e tratados como asmáticos foi baixa.
id UFSP_81d02774105702a733b51ce710b0c853
oai_identifier_str oai:repositorio.unifesp.br:11600/5852
network_acronym_str UFSP
network_name_str Repositório Institucional da UNIFESP
repository_id_str 3465
spelling Dela Bianca, Ana Caroline Cavalcanti [UNIFESP]Wandalsen, Gustavo Falbo [UNIFESP]Mallol, JavierSolé, Dirceu [UNIFESP]Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Universidade de Santiago do Chile Departamento de Medicina Respiratória Infantil2015-06-14T13:41:48Z2015-06-14T13:41:48Z2010-08-01Jornal Brasileiro de Pneumologia. Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia, v. 36, n. 4, p. 402-409, 2010.1806-3713http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/5852http://dx.doi.org/10.1590/S1806-37132010000400003S1806-37132010000400003-en.pdfS1806-37132010000400003-pt.pdfS1806-3713201000040000310.1590/S1806-37132010000400003WOS:000281227400003OBJETIVO: Avaliar a prevalência e a gravidade da sibilância, bem como sua relação com o diagnóstico médico de asma, em lactentes no primeiro ano de vida, utilizando o protocolo padronizado do Estudio Internacional de Sibilancias en Lactantes (EISL, Estudo Internacional de Sibilâncias em Lactentes). MÉTODOS: Entre março de 2005 e agosto de 2006, os pais ou responsáveis de lactentes que procuraram unidades básicas de saúde na região centro-sul de São Paulo (SP) para procedimentos de rotina e imunização responderam ao questionário escrito do EISL. RESULTADOS: A amostra foi constituída por 1.014 lactentes (média de idade = 5,0 ± 3,0 meses), 467 (46,0%) dos quais apresentaram sibilância no primeiro ano de vida, sendo que 270 (26,6%) tiveram três ou mais episódios. Entre esses últimos, o uso de β2-agonista inalatório, corticosteroide inalatório e antileucotrieno, assim como a presença de sintomas noturnos, dificuldade para respirar, pneumonia, idas ao pronto socorro e internação por sibilância grave, foram significantemente mais frequentes (p < 0,05). Os pais de 35 (7,5%) dos 467 lactentes relataram o diagnóstico médico de asma, o qual foi associado ao uso de corticosteroide inalatório, percepção de falta de ar durante as crises e seis ou mais episódios de sibilância no primeiro ano de vida. Entretanto, menos de 40% desses lactentes recebiam corticosteroide inalatório ou antileucotrieno como tratamento. CONCLUSÕES: A prevalência da sibilância no primeiro ano de vida de lactentes no estudo foi alta e teve início precoce. A proporção de lactentes diagnosticados e tratados como asmáticos foi baixa.OBJECTIVE: To determine the prevalence and severity of wheezing in infants, using the standardized protocol devised for the Estudio Internacional de Sibilancias en Lactantes (EISL, International Study of Wheezing in Infants), as well as to determine the relationship between such wheezing and physician-diagnosed asthma, in the first year of life. METHODS: Between March of 2005 and August of 2006, the EISL questionnaire was administered to the parents or legal guardians of infants undergoing routine procedures or immunization at public primary health care clinics in the southern part of the city of São Paulo, Brazil. RESULTS: Our sample comprised 1,014 infants (mean age = 5.0 ± 3.0 months), 467 (46.0%) of whom had at least one wheezing episode, 270 (26.6%) having three or more such episodes, in their first year of life. The use of inhaled β2 agonists, inhaled corticosteroids, or antileukotrienes, as well as the occurrence of nocturnal symptoms, difficulty breathing, pneumonia, emergency room visits, and hospitalization due to severe wheezing, was significantly more common among those with recurrent wheezing (p < 0.05). Physician-diagnosed asthma was reported for 35 (7.5%) of the 467 wheezing infants and was found to be associated with the use of inhaled corticosteroids, difficulty breathing during the attacks, and six or more wheezing episodes in the first year of life. However, less than 40% of those infants were treated with inhaled corticosteroids or antileukotrienes. CONCLUSIONS: In this study, the prevalence of wheezing episodes among infants in their first year of life was high and had an early onset. The proportion of infants diagnosed with and treated for asthma was low.Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) Escola Paulista de Medicina Curso de Pós-Graduação em PediatriaUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP) Escola Paulista de Medicina Departamento de PediatriaUniversidade de Santiago do Chile Departamento de Medicina Respiratória InfantilUNIFESP, EPM, Curso de Pós-Graduação em PediatriaUNIFESP, EPM, Depto. de PediatriaSciELO402-409porSociedade Brasileira de Pneumologia e TisiologiaJornal Brasileiro de PneumologiaAsmaSons respiratóriosAsthmaRespiratory soundsPrevalência e gravidade da sibilância no primeiro ano de vidaPrevalence and severity of wheezing in the first year of lifeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNIFESPinstname:Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)instacron:UNIFESPORIGINALS1806-37132010000400003-en.pdfapplication/pdf192497${dspace.ui.url}/bitstream/11600/5852/1/S1806-37132010000400003-en.pdf6f6fa66db97af2445784a7252eeb31a8MD51open accessS1806-37132010000400003-pt.pdfS1806-37132010000400003-pt.pdfapplication/pdf174279${dspace.ui.url}/bitstream/11600/5852/3/S1806-37132010000400003-pt.pdf9cd89bb1c436296e40a24b6a234e3b8eMD53open accessTEXTS1806-37132010000400003.pdf.txtS1806-37132010000400003.pdf.txtExtracted texttext/plain38230${dspace.ui.url}/bitstream/11600/5852/2/S1806-37132010000400003.pdf.txt5c1a9ec8f0a00e4dfee2729c8aaa450bMD52open accessS1806-37132010000400003-en.pdf.txtS1806-37132010000400003-en.pdf.txtExtracted texttext/plain37968${dspace.ui.url}/bitstream/11600/5852/40/S1806-37132010000400003-en.pdf.txt606c9c2c170320e9f42feee80c9edf92MD540open accessS1806-37132010000400003-pt.pdf.txtS1806-37132010000400003-pt.pdf.txtExtracted texttext/plain38602${dspace.ui.url}/bitstream/11600/5852/43/S1806-37132010000400003-pt.pdf.txt56bf4f4a188806a74ca225f0d14750a2MD543open accessTHUMBNAILS1806-37132010000400003-en.pdf.jpgS1806-37132010000400003-en.pdf.jpgIM Thumbnailimage/jpeg6237${dspace.ui.url}/bitstream/11600/5852/42/S1806-37132010000400003-en.pdf.jpg3ce2fa0a0fb6f395271bc503f9a1b66cMD542open accessS1806-37132010000400003-pt.pdf.jpgS1806-37132010000400003-pt.pdf.jpgIM Thumbnailimage/jpeg6248${dspace.ui.url}/bitstream/11600/5852/45/S1806-37132010000400003-pt.pdf.jpg334ddd1c3a852f2d462fe08ba609bd27MD545open access11600/58522023-06-05 20:28:42.952open accessoai:repositorio.unifesp.br:11600/5852Repositório InstitucionalPUBhttp://www.repositorio.unifesp.br/oai/requestopendoar:34652023-06-05T23:28:42Repositório Institucional da UNIFESP - Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)false
dc.title.pt.fl_str_mv Prevalência e gravidade da sibilância no primeiro ano de vida
dc.title.alternative.en.fl_str_mv Prevalence and severity of wheezing in the first year of life
title Prevalência e gravidade da sibilância no primeiro ano de vida
spellingShingle Prevalência e gravidade da sibilância no primeiro ano de vida
Dela Bianca, Ana Caroline Cavalcanti [UNIFESP]
Asma
Sons respiratórios
Asthma
Respiratory sounds
title_short Prevalência e gravidade da sibilância no primeiro ano de vida
title_full Prevalência e gravidade da sibilância no primeiro ano de vida
title_fullStr Prevalência e gravidade da sibilância no primeiro ano de vida
title_full_unstemmed Prevalência e gravidade da sibilância no primeiro ano de vida
title_sort Prevalência e gravidade da sibilância no primeiro ano de vida
author Dela Bianca, Ana Caroline Cavalcanti [UNIFESP]
author_facet Dela Bianca, Ana Caroline Cavalcanti [UNIFESP]
Wandalsen, Gustavo Falbo [UNIFESP]
Mallol, Javier
Solé, Dirceu [UNIFESP]
author_role author
author2 Wandalsen, Gustavo Falbo [UNIFESP]
Mallol, Javier
Solé, Dirceu [UNIFESP]
author2_role author
author
author
dc.contributor.institution.none.fl_str_mv Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
Universidade de Santiago do Chile Departamento de Medicina Respiratória Infantil
dc.contributor.author.fl_str_mv Dela Bianca, Ana Caroline Cavalcanti [UNIFESP]
Wandalsen, Gustavo Falbo [UNIFESP]
Mallol, Javier
Solé, Dirceu [UNIFESP]
dc.subject.por.fl_str_mv Asma
Sons respiratórios
topic Asma
Sons respiratórios
Asthma
Respiratory sounds
dc.subject.eng.fl_str_mv Asthma
Respiratory sounds
description OBJETIVO: Avaliar a prevalência e a gravidade da sibilância, bem como sua relação com o diagnóstico médico de asma, em lactentes no primeiro ano de vida, utilizando o protocolo padronizado do Estudio Internacional de Sibilancias en Lactantes (EISL, Estudo Internacional de Sibilâncias em Lactentes). MÉTODOS: Entre março de 2005 e agosto de 2006, os pais ou responsáveis de lactentes que procuraram unidades básicas de saúde na região centro-sul de São Paulo (SP) para procedimentos de rotina e imunização responderam ao questionário escrito do EISL. RESULTADOS: A amostra foi constituída por 1.014 lactentes (média de idade = 5,0 ± 3,0 meses), 467 (46,0%) dos quais apresentaram sibilância no primeiro ano de vida, sendo que 270 (26,6%) tiveram três ou mais episódios. Entre esses últimos, o uso de β2-agonista inalatório, corticosteroide inalatório e antileucotrieno, assim como a presença de sintomas noturnos, dificuldade para respirar, pneumonia, idas ao pronto socorro e internação por sibilância grave, foram significantemente mais frequentes (p < 0,05). Os pais de 35 (7,5%) dos 467 lactentes relataram o diagnóstico médico de asma, o qual foi associado ao uso de corticosteroide inalatório, percepção de falta de ar durante as crises e seis ou mais episódios de sibilância no primeiro ano de vida. Entretanto, menos de 40% desses lactentes recebiam corticosteroide inalatório ou antileucotrieno como tratamento. CONCLUSÕES: A prevalência da sibilância no primeiro ano de vida de lactentes no estudo foi alta e teve início precoce. A proporção de lactentes diagnosticados e tratados como asmáticos foi baixa.
publishDate 2010
dc.date.issued.fl_str_mv 2010-08-01
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2015-06-14T13:41:48Z
dc.date.available.fl_str_mv 2015-06-14T13:41:48Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.citation.fl_str_mv Jornal Brasileiro de Pneumologia. Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia, v. 36, n. 4, p. 402-409, 2010.
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/5852
http://dx.doi.org/10.1590/S1806-37132010000400003
dc.identifier.issn.none.fl_str_mv 1806-3713
dc.identifier.file.none.fl_str_mv S1806-37132010000400003-en.pdf
S1806-37132010000400003-pt.pdf
dc.identifier.scielo.none.fl_str_mv S1806-37132010000400003
dc.identifier.doi.none.fl_str_mv 10.1590/S1806-37132010000400003
dc.identifier.wos.none.fl_str_mv WOS:000281227400003
identifier_str_mv Jornal Brasileiro de Pneumologia. Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia, v. 36, n. 4, p. 402-409, 2010.
1806-3713
S1806-37132010000400003-en.pdf
S1806-37132010000400003-pt.pdf
S1806-37132010000400003
10.1590/S1806-37132010000400003
WOS:000281227400003
url http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/5852
http://dx.doi.org/10.1590/S1806-37132010000400003
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.ispartof.none.fl_str_mv Jornal Brasileiro de Pneumologia
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv 402-409
dc.publisher.none.fl_str_mv Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia
publisher.none.fl_str_mv Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UNIFESP
instname:Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
instacron:UNIFESP
instname_str Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
instacron_str UNIFESP
institution UNIFESP
reponame_str Repositório Institucional da UNIFESP
collection Repositório Institucional da UNIFESP
bitstream.url.fl_str_mv ${dspace.ui.url}/bitstream/11600/5852/1/S1806-37132010000400003-en.pdf
${dspace.ui.url}/bitstream/11600/5852/3/S1806-37132010000400003-pt.pdf
${dspace.ui.url}/bitstream/11600/5852/2/S1806-37132010000400003.pdf.txt
${dspace.ui.url}/bitstream/11600/5852/40/S1806-37132010000400003-en.pdf.txt
${dspace.ui.url}/bitstream/11600/5852/43/S1806-37132010000400003-pt.pdf.txt
${dspace.ui.url}/bitstream/11600/5852/42/S1806-37132010000400003-en.pdf.jpg
${dspace.ui.url}/bitstream/11600/5852/45/S1806-37132010000400003-pt.pdf.jpg
bitstream.checksum.fl_str_mv 6f6fa66db97af2445784a7252eeb31a8
9cd89bb1c436296e40a24b6a234e3b8e
5c1a9ec8f0a00e4dfee2729c8aaa450b
606c9c2c170320e9f42feee80c9edf92
56bf4f4a188806a74ca225f0d14750a2
3ce2fa0a0fb6f395271bc503f9a1b66c
334ddd1c3a852f2d462fe08ba609bd27
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UNIFESP - Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1783460335420702720